Os Blowzabella deram o deram o seu último concerto do Festim a 8 de Julho no Largo 1º de Maio em Águeda. O local, a noite de clima agradável, a quantidade de aficionados da dança que se deslocaram de propósito a Águeda para ver este grupo que já existe deste 1978 e influenciou enormemente todos os movimentos actuais de danças tradicionais europeias, foram a fórmula ideal para uma noite de boa música, muita alegria e muita dança.
O repertório do grupo - constituído por Andy Cutting no acordeão diatónico, Jo Freya no clarinete saxofones, Paul James nas gaitas de foles e saxofones, Gregory Jolivet, na sanfona electro acústica (ou como me disse o meu amigo Osga, o “Rolls Royce” das sanfonas), Dave Shepherd no violino, Barn Stradling no baixo e Jon Swayne, membro fundador do grupo, nas gaitas e saxofones - assenta em Jigs, Valsas, Mazurkas, Schottische e ainda um ou outro estilo que não sei o nome.
O que sei é que a dança se generalizou, e durante quase todo o concerto ficou uma enorme roda de alegria “montada” em frente ao palco.
Deu para ver que estávamos perante músicos bastante virtuosos e incansáveis, ao terceiro dia seguido de concertos, tocaram durante quase duas horas, mantendo sempre um sorriso e uma alta qualidade de execução.
Para o final do concerto tiveram ainda a colaboração de um convidado especial que já tinha tocado com eles na noite anterior em Sever do Vouga e tinha vindo para os ver em Estarreja, tratou-se de Carlos Beceiro, músico da grande banda espanhola La Musgaña que veio enriquecer o espectáculo com o seu bouzouki.
Mais uma vez, graças ao Festim, fiquei a conhecer mais um grande grupo musical que de outra forma muito dificilmente viria a conhecer, é mais uma razão para gostar deste Festival, dá para aprender sempre mais e isso faz muito bem aos neurónios.
Sem comentários:
Enviar um comentário