sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Auxiliares de Memória XX

Onze anos e seis dias depois é bom recordar o concerto de que vi da Ressurection Tour dos Bauhaus. A primeira coisa que vos pode despertar a atenção é: "por que raio o gajo foi a Lisboa e não ao Porto????". Ao que eu, facilmente, respondo: "porque os bilhetes já estava esgotados!". Da vossa parte pode sugir outra pergunta: "A saberes que uma das tuas bandas preferidas vinha cá, porque é que não compraste o bilhete ao mesmo tempo que todos os teus amigos de Aveiro compraram?". Ao que eu, já a custo, respondo: "porque o "pulha" para quem eu estava a trabalhar na altura só me pagou num dos dias anteriores ao concerto de Lisboa".
Todos os meus amigos iam ao Coliseu do Porto e eu não ia a lado nenhum, tinha sido o meu pensamento desde o início do mês. Na manhã de sábado acordei com uma vontade ainda maior de os ver, foi quando decidi ligar ao amigo "lisboeta" JT, para saber se ele ia. Como a resposta foi positiva imediatamente decidi ver se podia comprar o bilhete por multibanco. Só sairia de Aveiro com o bilhete garantido, assim foi, um dos melhores inventos do século, permitiu-me comprar o tão desejado bilhete para aquele que ia ser um fantástico concerto.
Cheguei a Lisboa cerca das cinco da tarde, a viagem de intercidades foi agradável, ainda por cima encontrei um amigo (ex-vocalista de uma banda que fez furor no "Aveiro Universitário" - os saudosos "Atira-te à Ria") que não via há alguns anos, acabámos por fazer toda a viagem no bar do comboio a recordar velhos tempos e a tomar café (sim porque o "guito" estava praticamente à conta!).
Depois de sair em Santa Apolónia só deu tempo de ir a uma "Portugália" comer um bife acompanhado de algumas imperiais. Àquela hora havia Happy Hour o que dava duas ao preço de uma, o que deu um excelente aperitivo para o aguardado concerto.
Conseguimos chegar com a antecedência devida, para levantar o bilhete préviamente comprado e entrar para o Atlântico antes de tudo começar. Os meus companheiros vinham "atracados" e acabaram por ir para as bancadas com as respectivas, eu acabei sózinho "no relvado" do Pavilhão, mas muito bem acompanhado por alguns milhares de fãs que estavam lá, como eu, a cumprir um sonho que se pensava ser impossível de realizar...
O alinhamento do concerto pode ser consultado neste blog.
O tema que abriu as "hostilidades" foi "Double Dare":

3 comentários:

dj duck disse...

Aquela televisão abrir o concerto!Aqui no Porto o Kevin Haskins fez um ligeiro ferimento numa perna.

dj duck disse...

Por causa desse ferimento não tivemos direito ao Third Uncle.O Coliseu estava à pinha.O que me surpreendeu é que da 2ªvez que eles passaram pelo Coliseu ele voltou a encher e tive a sorte de conhecer o Nuno Calado!E à chuva de Paredes de Coura aquele som encheu-me a alma!São para mim aquela banda...

zick disse...

Nunca me passaria ir ver Bauhaus uns anos atrás .
Esta Resurrection tour fez um sonho realidade.
Só falta mesmo Joy Division.
abraço
e ainda bem que gostas-te do acolhimento e na altura os bifes da portugália sabiam a seitan.
abraço "A certeza da musica"