quarta-feira, 30 de novembro de 2011

É Pena!

Foto de Ricardo Vieira

"A todos os que têm vindo a alimentar e acompanhar a história do Luís, Manuel Fúria, Nuno Moura e Pedro da Rosa que juntos se chamam Os Golpes:
Decidimos suspender toda a actividade da banda. Apresentam-se novos caminhos nas nossas vidas, caminhos que queremos desbravar.
Conforta-nos saber que há um passado que nos faz dançar e para o qual podemos olhar com muito orgulho.
A todos com quem nos cruzámos ao longo da estrada, muito obrigado.
Até mais tarde e prazer em conhecer-vos!
Os Golpes"

É assim que Os Golpes, banda com uma actividade relativamente curta (2008-2011), mas que deixou belas marcas, anunciam a suspensão de actividade.
Tenho pena que assim seja, pois parece-me que eram uma banda que ainda tinha muito para dar, mas eles lá saberão.
Deixo aqui um video feito no concerto em que tive o prazer de os ver mais de perto:


Desejo as maiores felicidades a todos os elementos da banda e muito boa sorte para os seus projectos futuros.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Outono '71

Outono'71 é o nome do evento organizado pelo Núcleo de Aveiro da Associação José Afonso, que se vai realizar no próximo dia 30 de Novembro, pelas 21h30m, no Auditório do Mercado Negro.
Nele vamos ter uma audição comentada por Mário Correia, o homem que entre outras coisas organiza o Festival Intercéltico de Sendim, Viriato Teles, jornalista que entre outras coisas escreveu "As Voltas de um Andarilho" (biografia do Zeca) e Sérgio Godinho que não precisa de apresentações, de 5 álbuns marcantes da história da nossa música e todos editados no ano de 1971.
Nessa lista de álbuns temos "Gente de Aqui e de Agora" de Adriano Correia de Oliveira, "A Poesia dos Nossos Dias e de Sempre nº3" de Luis Cília, "Mudam-se os Tempos Mudam-se as Vontades" de José Mário Branco, "Os Sobreviventes" de Sérgio Godinho e "Cantigas de Maio" de José Afonso.
Depois, pelas 23h45m, será o Trio "Outros Tons" a vir animar a malta com a sua música.
Esta será sem dúvida uma véspera de feriado diferente à qual é impossível faltar. Vai valer a pena aprender mais alguma coisa sobre a história da nossa música!
Aqui fica um dos temas que seguramente vamos ouvir:

sábado, 26 de novembro de 2011

Trovante no Coliseu do Porto

 No passado dia 4 de Novembro, o público do norte, quase esgotou o Coliseu do Porto para comemorar os 35 Anos de existência dos Trovante.
No regresso aos palcos da Invicta, por vontade própria e usando como “desculpa” a comemoração de mais um aniversário de existência, os Trovante reuniram os oito elementos que ao longo dos anos fizeram parte da sua história.

Aos primeiros acordes de “Utopia” e o público já se agitava freneticamente nas cadeiras em ânsia por um pezinho de dança. “Fizeram os dias assim”, foi um dos velhos temas mais aplaudido. Melodia sempre actual e numa breve alusão aos tempos conturbados que vivemos, Luís Represas incentiva o publico jovem, presente em grande numero, a "não cruzar os braços e lutar por um ideal".

Houve também um agradecimento muito especial ao mestre Tavares que marcou presença entre a audiência, pela autoria e dedicação com que fez dos seus livros “Mundos da Canção” verdadeiros cancioneiros da música portuguesa.
 O momento alto da noite, sem dúvida, aconteceu quando Manuel Faria se senta ao piano e numa fusão mística com Luís Represas declama como só ele saber fazer “Perdidamente” de Florbela Espanca.
O grupo ainda foi chamado por mais duas vezes ao palco não esqueceram de tocar “Sete Saias”, “125 Azul” e “Prima da Chula” entre outros.
 Agradecendo de uma forma muito carinhosa a grande afluência dos fãs nortenhos a esta reunião, prometeram voltar um dia quem sabe, terminando de uma forma apoteótica, uma grande noite de música, entoando em uníssono “Timor”, tal como neste memorável concerto.
Texto e Fotos Gentilmente cedidas por Miguel Pereira

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Meio Metro de Pedra no Mercado Negro

É já na próxima quinta-feira que podemos assistir ao Rockumentário - Meio Metro de Pedra - no Auditório do Mercado Negro pelas 22h30m. A mostra conta com a presença do Realizador, as entradas são limitadas e custam 2€.
Neste filme vamos poder ver que há muitos Pais do Rock Português que nasceram antes daquele que assim foi baptizado pela imprensa generalista.
Aqui fica o trailer de apresentação para vos abrir o apetite

Caso não sejam de Aveiro, podem visualizar o filme nos seguintes locais:
Estas são oportunidades imperdíveis de ficar a saber um pouco mais sobre a história da nossa música.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dead Combo & Royal Orquestra das Caveiras no Theatro Circo

 O Theatro Circo de Braga, foi construído em 1915 para entrar para a história, por ter a sala de espectáculos mais glamourosa de Portugal e pela qualidade excepcional de sua programação; passados longos anos foi minuciosamente reformado e reabriu em 2006.
 No passado dia 22 de Outubro, em fim-de-semana que antecedia a comemoração do 5º aniversário de reabertura do mesmo, este uma vez mais, recebe uma grande banda e proporciona uma noite fantástica.
 Tó Trips (Guitarras), Pedro Gonçalves (Contra Baixo, Guitarras, Melódica e Theremin): apenas dois homens e vários instrumentos em palco, pouca luz e a mistura de vários elementos peculiares, desde flores, malas, rádios e Tv’s antigas, onde o theremin se confunde com as antenas de um dos rádios, tudo isto, juntamente com a sua indumentária, criam um cenário único e capaz de levar o nosso imaginário a ambientes um pouco distintos.
Esta dupla que forma os Dead Combo comunica através da música e pouco usa as palavras.

Tó Trips fala essencialmente na apresentação dos temas e desta vez Pedro Gonçalves, para além de agradecer ao público, também tomou a palavra no mínimo por três vezes, para apresentar os músicos que a eles se juntaram em vários temas durante o concerto: Ana Araújo, Alexandre Frazão, João Marques, João Cabrita e Jorge Ribeiro (um piano, um saxofone, um trompete, um trombone e uma bateria), são eles a Royal Orquestra das Caveiras, que os acompanhou por diversas vezes desde 2009.
Este concerto como que misturou o encerramento do ciclo de “Lusitânia Playboys” (álbum de 2008), com a apresentação do seu 4º álbum recém-editado: “Lisboa Mulata”.
Este álbum conta com as colaborações de: Sérgio Godinho (escreveu uma letra), Camané que diz essa mesma letra e Marc Ribot com a participação em quatro temas.
O nome do álbum, surgiu aliado ao facto de fazerem questão de referir que são de Lisboa sempre que tocam no exterior e pela coincidência da existência de uma guitarra acústica mais pequena que o normal e que pertencia à mãe do Pedro,
Guitarra essa usada na maioria dos temas e que descobriram que foi fabricada em 1969, por Duarte Costa, senhor este, que teve uma escola de guitarra clássica, em Lisboa e Coimbra, entre os anos 50 e 60, e criou este modelo chamado: Mulata (guitarras acústicas, mas mais pequenas por serem para os miúdos).
Em Lisboa Mulata, os Dead Combo regressam às "raízes da banda": composições com poucos arranjos e melodias simples, numa mescla de fado, música de westerns, blues e world music, para partir em busca de uma "Lisboa africana". (…) a dupla troca a melancolia pela sensualidade, quais cowboys no encalço de uma Lisboa com rosto e corpo de mulher mulata.
 E foi assim que a belíssima sala do Theatro Circo, com a plateia praticamente lotada, se “transformou” numa Lisboa Mulata, recheada de beleza de ritmos e sensações.

Texto e Fotos gentilmente cedidas por Maria João de Sousa, conteúdo de http://www.fenther.net/

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Tiguana Bibles no C.C. de Vila das Aves

A segunda edição do Ciclo de Música Moderna de Vila das Aves, apoiada pela Câmara Municipal de Santo Tirso e com produção da 1bigo – Artistas e Eventos, contou com os Tiguana Bibles no passado dia 21 de Outubro.
 A banda de Victor Torpedo, Tracy Vandal, Carlos "KALO" Mendes, Pedro Serra e Augusto Cardoso, veio apresentar o novo álbum "In loving memory of...", editado em Setembro de 2011 pela Rastilho Records e cujo título serve de tributo ao desaparecido guitarrista Paul Hofner.

O concerto dos Tiguana Bibles foi como um encontro de amigos á volta de uma mesa cheia de líquidos glamorosos imaginários, em que se relembraram momentos passados nunca vividos. Com canções carregadas de nostalgia e melancolia, apresentaram um som cinematográfico digno de um filme Tarantino.

Bem alinhados e com uma elaborada composição instrumental, criaram um ambiente cheio de recordações de saudades eternas que contagiaram os presentes. As canções novas são uma agradável descoberta que vale a pena fazer, vendo-os ao vivo ou ouvindo-os em casa. Vale a pena conhecer este grupo.

Texto e Fotos gentilmente cedidas por Miguel Pereira

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

D'Bandada - Bandas Por Todo O Lado - Reportagem

 Se a baixa do Porto já e bastante frequentada ao fim de semana, na noite de 15 de Outubro, foi como que tomada de assalto!
O programa prometia: 30 concertos, 20 Bandas, 13 locais
“O objectivo é permitir ao público em geral poder, numa só noite, conhecer ao vivo projectos nacionais com música original que apenas está disponível através da edição da Optimus Discos, explicou à agência Lusa Hugo Figueiredo, director de marketing central da Optimus, acrescentando que o mote da "noite especial é "D`Bandada Optimus Discos – Bandas por todo o lado".
Humanamente impossível assistir a tudo (excepto para quem estava identificado como “press”, mas mesmo assim, só tinham a “facilidade” de entrar e dizer que lá estiveram, pois para ir a todos os espaços não assistiam a nada); havia concertos a decorrer em simultâneo e a lotação dos espaços era super reduzida, mesmo os maiores se tornavam pequenos tal era a afluência.
Quem tal como eu, traçou o seu próprio roteiro, também não viu a sua vida facilitada.
Nas minhas opções pesaram: bandas que gosto muito, locais que desconhecia e bandas que ainda não tinha visto!.
Eliminar o que não gostava foi fácil, mas mesmo assim, ficavam muitas opções para tomar.
1ª Escolha: Livraria Lello, uma das livrarias mais emblemáticas do país e que vergonhosamente ainda não tinha visitado:
 Oportunidade de finalmente ver Osso Vaidoso e obviamente não resisti a ouvir a música de Noiserv naquele espaço.
Fila enorme, muita gente cá fora, mas eu cheguei relativamente cedo e garanti o meu lugar bem lá em cima foi sem duvida uma excelente opção.

2ª Escolha: Loja Vida Portuguesa, mais um local que desconhecia, mas conhecia perfeitamente a qualidade de Frankie Chavez.
Já na fila, ainda ouvi a ultima música d’A Miúda (um dos Novos Talentos Fnac 2011, alias, foi mesmo o tema presente nessa colectânea que ouvi: “Com quem eu quero”).
A fila era imensa e do concerto de Frankie Chavez, só ouvi o último tema no interior do espaço.
Já ele estava a dar os 1os autógrafos e informam-no que pode haver mais um tema e para minha felicidade, eu já estava coladinha ao palco.
3ª Escolha: Galeria de Paris, novo espaço desconhecido e You Can’t Win Charlie Brown que há muito queria ver.
 Mais uma espera super prolongada, mas ainda assisti a 4 ou 5 temas no interior. Ver o que se passava no palco, também estava difícil e suportar os que atrás de mim insistiam em falar, pior ainda.
Este foi o último concerto da noite, as ruas estavam cheias de gente e eu rumei para o Mosteiro de S. Bento da Vitória, onde havia a festa de encerramento. Decoração espectacular, imensa gente e DJ Ride aos comandos.
 Não sei até que hora durou a festa, pois não fiquei para o final.
Muitos compararam esta noite, a uma noite de São João tamanha era a quantidade de gente na baixa, mas na minha modesta opinião, além de ter gostado e felicitar a iniciativa, lamento que tenham sido tantas bandas no mesmo dia e nos espaços que eram, perdeu-se muita coisa interessante e criou-se grande confusão e stress nas filas.
Texto e Fotos Gentilmente Cedidas pela Maria João de Sousa

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quase Famosos - C de Croché

C de Croché e os Naperãos são uma banda de Roque Português, a constitui-la temos C de Crochê (Adriano Fernandes) na guitarra e voz, Filipe da Graça na guitarra e coros, Didi no baixo e coros e Nuno Pontes na bateria. Estão a lançar agora a lançar os seu novo EP que conta com 5 temas, "Roque Quadrado" uma roqueira apresentação musical de todos os elementos da banda e da sua música, "Motim com Bounty" uma declaração de amor pouco convencional, "Hasta Lo Verano, Siempre!" uma canção que ajuda a matar saudades do Verão, "Centímetros Cúbicos" uma bela balada com vocabulário bastante automobilístico e "Leões no Brasil" com ritmos a puxar para o africano, depois, se deixarem este último tema rodar ainda encontram uma engraçada surpresa a que eu decidi chamar "Canção sem Refrão" que conta com o coro Unidos da Graça (Diego Armés, Maçã de prata, Samuel Úria e Márcio Cunha).
Ouvir este disco deixou-me bem disposto, fiquei fã deste muito interessante e divertido Roque com jeito de "lufada de ar fresco".
Aqui deixo o texto de apresentação da banda escrito pelos próprios:
"Nem menino nem borracho, eis C de Croché. De onde vem, avista-se o Pacífico, declara-se morte aos maçons, fornica-se com a mentira mas dorme-se com a verdade, viaja-se de carro à noite, olhos fechados, vidros e ouvidos bem abertos... Propôs um EP de estreia, "Sempre a Ver a Luz", um punhado de canções solarengas e desenraizadas, pope como deve ser: com néones, espadas-laser e amigos de ferro, folclore ligeiro com bossa-nova de cabeleireiro. Mas aborreceu-se de enfrentar o palco sozinho e faltava-lhe electricidade na vida. E assim nasceram Os Naperãos: Filipe da Graça a escavacar os guitarra-heróis da História do roque, Didi a congeminar melodias na sua viola-baixo precisa e Nuno Pontes a convocar chefes índios nos seus tambores ribombantes. Dos concertos e ensaios à gravação de um disco foi um passo tão natural quanto estas canções que deles brotaram e que agora apresentam. Reconhece-se a mesma vontade de sempre de congregar, os olhos postos no lado de lá do Atlântico, o coração amarrado à Doca de Santa Apolónia, mas isto é outra coisa. As harmonias vocais e as estruturas adocicantes ganham asas e voam mais alto nas gargantas e dedos d’Os Naperãos. Isto já não é pope como deve ser. É roque. E do quadrado. Exactamente como o roque deve ser.
O EP já tem apresentação marcada para dia 19 na Casa dos Amigos do Minho
Apareçam e comprem o disco, pois vale a pena. Eu Recomendo!
Para saberem mais sobre a banda visitem o seu facebook ou passem por aqui para ouvir outras coisas que eles fizeram.

sábado, 12 de novembro de 2011

Sean Riley & The Slowriders em Braga

Foi inserido no programa do Festival de Outono’11, com actividades a decorrer em Braga e Guimarães e com a comemoração do 22º aniversário da RUM - Rádio Universitária do Minho, que no Salão Medieval da Universidade do Minho, no passado dia 08 de Outubro podemos assistir, a mais um belíssimo concerto de Sean Riley & The Slowriders que teve especial incidência nos temas do seu mais recente álbum “It's Been a Long Night”.
 Concerto era de entrada livre, mas limitada a convidados e aos felizes contemplados com bilhete atribuído por concurso nas emissões da RUM, aos restantes, cabia a sorte de conseguir entrar, ou então não.
A afluência foi muita, a sala criou sem dúvida alguma, um belo cenário e o concerto num formato um pouco mais acústico foi excelente!
Os aplausos foram sempre fortes e creio que sentidos, do inicio ao fim do concerto, no fim ainda tivemos direito a encore.
A noite não foi perfeita, talvez porque a perfeição não exista, ou então porque os lugares eram sentados e todos ao mesmo nível, o que fazia com que, para a maioria a visibilidade para o palco fosse praticamente nula, o calor na sala era imenso e a organização das entradas não foi de todo a melhor, nem a mais adequada. Deixaram que se juntasse imensa gente e só depois da hora marcada, começaram a tentar organizar as entradas, mas felizmente tudo isto fica ao lado da qualidade do concerto.
Parabéns para a RUM pelo aniversário e pela boa escolha musical e aos Sean Riley & The Slowriders dou também os meus parabéns por saberem tocar, cantar, cativar e encantar!

O texto foi gentilmente cedido por Maria João de Sousa tal como as Fotos do Gonçalo de Sousa e da Maria João de Sousa

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Meu Gesto Orelhudo II

O segundo dia em que tive o prazer de ir ao Gesto Orelhudo, foi o dia do encerramento.
Mais uma casa cheia e com direito à estreia de um novo projecto da D’Orfeu, os Mal-Empregados, e ao concerto dos Quempallou uma banda de música tradicional Galega que já faz 11 anos de carreira e que marcava também o início do Outonalidades, outra produção desta grande Associação Cultural.
Na estreia dos Mal-Empregados a minha expectativa era grande e não saiu defraudada, o público também me pareceu bastante agradado com o que viu.
 O Ricardo Falcão e o Luís Fernandes, sem dizer uma única palavra, conseguiram dar o tal espectáculo “pseudo-sério, pseudo-cómico, absurdo qb e tendencialmente minimal” que vinha prometido no folheto de apresentação.
 Depois de um intervalo com a animação musical do DJ Osga e do DJ Alexandre Pires, começou então o concerto dos Quempallou banda cujo nome que significa algo parecido com “Quem é que está no meio da Palha”.
 Dos Quempallou fazem actualmente parte Roi Maceda no Acordeão, Guillerme Ignacio nas Gaitas, Flautas e voz, Isaac Millán no Bouzouki e Guitarra Acústica, Roi Adrio no Tamboril e Percussões e Xosé Maceda no Bombo e Percussões.
 A música deles é fortemente inspirada nos sons tradicionais do seu País a Galiza, mas sempre com um toque de modernidade que também é comum à temática das suas letras que vão falando de coisas bem reais que vão acontecendo na sociedade que os rodeia, claro que sem nunca esquecer temas de festa, emigração e trabalho.
 Mas gostava de destacar o tema que fechou o concerto que chama “Rosiña na Quinta” e fala da história de uma costureira (que representa muitas) que passou de costureira a operária fabril da Inditex, e acaba desgastada, explorada e muito mal paga
Umas vezes com temas que falam de assuntos tristes, outras com assuntos mais alegres, o que é certo é que este grupo dá muito bons concertos e só é pena que ainda não sejam melhor conhecidos aqui pelas nossas bandas.
 Só espero que os Quempallou durem pelo menos mais onze anos e que eu os possa ainda ver muito mais vezes ao vivo, no lado de cá ou de lá da fronteira, tanto faz.
Para encerramento do Gesto Orelhudo ficou a excelente dupla de DJ’s que animou a festa até às tantas.

Parabéns à D’Orfeu por mais esta produção e que venha a Décima Primeira!