quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sérgio Godinho no Centro Cultural de Ílhavo

 Foi no sábado passado que Sérgio Godinho veio apresentar o seu novo trabalho, “Mútuo Consentimento”, a um esgotadíssimo Centro Cultural de Ílhavo.As expectativas eram grandes e de maneira alguma, foram defraudadas.
 O concerto começou, tal como começa o disco, ao som de “Mão na Música”, com o cantautor sentado a declamar uma bela descrição do que é a música. Depois, já de pé, veio um dos mais fortes temas deste novo disco, de nome “Bomba Relógio” uma bem ritmada e alegre descrição do que é sentir o amor de outra pessoa, “Vai Lá” foi outro dos novos temas que foi tocado e que já parecia um clássico SG.
Clássico mesmo foi o tema seguinte que continua com uma temática actualíssima, “Arranja-me Um Emprego", aqui com numa versão musical actualizada. Essa é também uma realidade nas canções de SG, é que as letras (algumas infelizmente) mantêm-se actuais e a as músicas foram reformuladas de tal maneira que parece que foram escritas ontem. “É Tão Bom” trouxe-nos à memória outras idades em que as preocupações do dia a dia eram bem mais simples. SG, introduzindo o tema seguinte, lá foi dizendo que “só neste País, é que se diz só neste País” que é o mote da canção do “Só Neste País” que pertence ao disco de 2006 “Ligação Directa”, nessa altura já eu estava a pensar nas saudades que tinha de ouvir novas canções deste grande músico.
O novo disco regressou com “Em Dias Consecutivos” uma valsa feita por Bernardo Sasseti que faz lembrar a música de filmes de terror e que conta o “Terror” de alguns quotidianos, logo seguido de “Mútuo Consentimento” uma música de curta duração, feita por Francisca Cortesão dos Minta & the Brook Trout e para a qual Sérgio fez uma letra lindíssima, a que se seguiu o forte “Eu Vou a Jogo” que fala de encontros e desencontros que muitos vão tendo ao longo da vida.
 O tema “Liberdade” levou-nos a um passado cada vez mais presente e claro sempre com os arranjos modernos do Nuno Rafael, apresentado já há alguns anos, como o director musical dos Assessores, o grupo de excelentes músicos que acompanha Sérgio Godinho e que é composto pelo Nuno que toca guitarra eléctrica, acústica e outras coisas, o Miguel Fevereiro na guitarra, o José Cardoso nas teclas, o Nuno Espírito Santo no baixo, o Sérgio Nascimento na bateria, que em Ílhavo foi substituído pelo José Vilão, a Sara Corte Real nas vozes e o João Cabrita no Saxofone.
O “Velho Samurai” deu para acalmar um pouco a nível de ritmos, por pouco tempo, pois logo a seguir veio “O Acesso Bloqueado” o single do novo disco que fala da dificuldade de adivinhar o presente, e “Linhagem Feminina”, também das novas, que parece uma espécie de “lenga-lenga arockalhada”.
Daqui para a frente vieram aquelas canções que já todos conhecem, mas que sabe sempre bem ouvir, até pela quantidade de renovações que foram sendo feitas à música.
Assim ouvimos “Espectáculo”, “Primeiro Dia”, após este tema os Assessores foram saindo do palco, ao mesmo tempo que viravam uns painéis que continham algumas das imagens que se podem ver no inlay do disco, para deixar o Mestre sozinho a cantar “Lisboa que Amanhece”.
 O “Elixir da Eterna Juventude” foi tocado já com todos de volta e foi logo seguido do festivo “Quatro Quadras Soltas” que encerrou o concerto.
Claro que exigir um encore era a obrigação do público que assim o fez e foi correspondido. Após uma pequena introdução musical de “Mão na Música” foi tocado o lindíssimo “Primeiro Gomo da Tangerina”, seguido do enérgico “Homem Fantasma” e rematou com “Democracia”.
 Rapidamente foi exigido um segundo encore de dois temas “Brilhozinho nos Olhos” e “Noite Passada” que remataram mais uma noite inesquecível proporcionada por Sérgio Godinho e os seus Assessores.
 Após o concerto ainda tivemos direito a contactar pessoalmente com o cantautor que “enfrentou” a enorme fila para autógrafos com grande simpatia.
Esta noite não me soube a pouco e espero ainda vir a ter muitas mais destas!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mão Morta - Pelux in Motion

Foi anunciada a nova Tour dos Mão Morta, chama-se Pelux in Motion e conta com oito datas, aqui ficam as datas e os locais:

01 Outubro - Lisboa - Sala TMN ao vivo
06 Outubro - Coimbra – Teatro Académico Gil Vicente
15 Outubro - Castelo Branco - Cine Teatro Avenida
20 Outubro - Faro - Teatro das Figuras
21 Outubro - Portalegre - CAE
29 Outubro - Famalicão - Casa das Artes
31 Outubro - Viana do Castelo - Teatro Sá de Miranda
04 Novembro - Ílhavo - Centro Cultural

Eu conto ir pelo menos ao concerto de Ílhavo.
Deixo também o mais recente video para o novo single de "Pesadelo em Peluche" - "Teoria da Conspitação"

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Concerto Triplo no Mercado Negro

 Um serão com três concertos era a proposta do Mercado Negro para a noite do passado dia 23 de Setembro. Uma tournée em terras lusas da equipa formada pelos espanhóis Diminuto Cielo, os portugueses Peltzer e a terminar os espanhóis Minimarket.
 A abrir as hostes veio o Victor Herrera, o jovem das ilhas Canárias que se apresenta como Diminuto Cielo. Podemos considerar que o ritmo frenético tomou logo conta da sala, e manteve a batida até ao último segundo que esteve em palco. Influenciado pelos movimentos indie-pop e pós-punk das ilhas Canárias o som eclético transpira um conjunto de sensações de amor e ódio visíveis no set de imagens que vão sendo projectadas ao longo do concerto.
 Após um curto intervalo subiram ao palco os Peltzer, banda portuguesa formada inicialmente por Rui Gaio com o VJ Pedro Gonçalves, deixando de ser uma one-man-band para se tornar num trio quando se juntaram Cato Calado e Paulo Barreto. Numa base essencialmente electrónica o projecto lançou em 2010 o primeiro ep intitulado “Outdated”. O auditório do Mercado presenciou um momento volátil, denso na essência da uniformidade criada pelos músicos a juntar a forte componente visual que se manteve do primeiro ao último minuto do concerto. Despojado de más intenções, todo o movimento estava síncrono, deixando transparecer um clima de festa, criada pela batida continuada e constante.
 Uma electrónica subtil e brilhante para quem esteve neste momento triplo.
O Mercado continua de parabéns por criar verdadeiras noites de fusão de estilos, possíveis pelo fabuloso ambiente que se vem sentindo.

 Texto e Fotos Gentilmente Cedidas por Miguel Estima

Don’t Shoot At The Saxophe Player no Performas

 O jovem músico Aveirense Henrique Portovedo fundiu-se com o encenador Filipe Pereira, a fim de produzirem uma performance. Da mistura destes artistas seria de esperar algo soberbo e foi o caso do “Don’t Shoot At The Saxophe Player” apresentado no Estúdio Performas nos passados fins-de-semana de Setembro.
Com uma possante presença em palco o musico contracena com Miguel Rosas criando uma dinâmica de espaço, substancialmente preenchida com um jogo de luz e cor gerado pela excelente equipa técnica e enriquecido pelos vídeos de Daniela Vidal Ferreira.
 Não me abstenho que estava à espera de uma performance onde a componente musical teria uma dominante forte, e foi o caso. Surpreendi-me com a mistura entre o lado mais dançável de todo o espectáculo misturado com os vários instrumentos de sopro que o Henrique ia executando a contracenar com o actor criando uma mistura funcional do espaço cénico, este despojado de grandes artefactos, o que ajudava a ter uma percepção maior de todo o universo físico. A completar, o visualismo experimental onde a mistura de footage ao estilo vintage, com referencias a movimentos pop-art e film noir, intensamente marcados por uma dominante contrastada da imagem. O parco público presente, manteve uma entusiasmada e contagiante presença, impulsionada pela batida constante, resultando por vezes complicado ficar sentado na cadeira.
 Poderia quase afirmar que a qualidade da performance é inversamente proporcional à assistência presente. Infelizmente este trabalho de uma qualidade técnica notável ainda não é facilmente absorvido pelo público. “Ouvido duro e vista curta”, diria eu, ou menos receptivos a novas tendências estéticas, a afirmação deste tipo de espectáculos é ainda um desafio para uma equipa que mantém uma fasquia alternativa.

Texto e Fotos Gentilmente Cedidas por Miguel Estima

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Coelho Radioactivo+Plutónios no Teatro Aveirense

Quinta-Feira dia 29 de Setembro, o Teatro Aveirense, antecipa um fim de semana recheado de boa música.
É que nesse dia vai actuar o Coelho Radioactivo com Os Plutónios e ainda vão contar com a colaboração do Cão da Morte.
Vai ser com certeza, uma maneira de acabar a semana de uma forma musicalmente bem animada.
Aqui fica um pequeno exemplo:

Noiserv no Cine Teatro de Estarreja

Este sábado dia 1 de Outubro, marca o regresso de David Santos, mais conhecido por Noiserv, ao Cine Teatro de Estarreja.
Desta vez o espectáculo vai decorrer no Auditório e vai contar, além da magia da música do David, com a Diana Mascarenhas na ilustração digital.
Os bilhetes custa 7,5€ e na minha opinião são muito bem aplicados.
Aqui fica uma pequena amostra do que vai ser o concerto:

Como podem ver é uma excelente sugestão para passar o sábado com boa música, bem perto de Aveiro.

Festival Frenesi Garage & Stage

É já no sábado dia 1 de Outubro que se vai realizar, no Palco Exterior do espaço Breyner 85, o 1º Festival Frenesi Garage & Stage.
A animação tem o seguinte alinhamento:
Set Frenesi
15h00 - The Afternoon
15h45 - Tea Time Mother Juice
16h30 - Nagoya
17h25 - Lazy Faithful
Set Acústico
18h30 - Francisco Rua
19h15 - O Cão da Morte
Set Garage & Stage
20h30 - Touro
22h00 - Feromona

Depois ainda há after party no bar interior do Breyner 85.

Os Bilhetes custam 8€ em venda antecipada e 10€ se forem comprados no dia.
Aqui está uma excelente desculpa para ir até ao Porto.

Eu só por estes rapazes já ia:

We Trust na Bienal de Cerveira

A noite caiu em Cerveira e com ela veio da banda “nova sensação” das rádios portuguesas, os We Trust. André Tentugal, reconhecido no como realizador de videoclipes de bandas como - Azeitonas – Em boa companhia eu vou, Sizo – First, X-Wife “On The Radio", juntou os amigos criados ao longo de anos de trabalho com algumas destas bandas entre eles Rui Maia e Nuno Sarafa (X-Wife), Gil Amado (Long Way to Alaska), João André (Bandemónio) e Sérgio Freitas (Zany Dislexic Band).
Deram um concerto soberbo, que deixou a grande maioria dos presentes prestes a sair da cadeira, transmitindo uma energia renovada na forma de fazer música indie-pop.
Não serão certamente uma banda a ficar derretida no verão, e a confirmar isso mesmo é o movimento de fans que aguardam pelo lançamento do primeiro registo de originais que verá a luz do dia em finais de Outubro.
O concerto teve a sua apoteose com o single “Time (better not stop” contudo a mais de hora de actuação teve os seus momentos altos com “Gone” ou já no final com “Surrender”, confirmando que o multifacetado artista está para durar, marcando de forma indelével a cena musical portuguesa.

Texto e Fotos Gentilmente cedidos por Miguel Estima

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sérgio Godinho em Ílhavo

É já amanhã que Sérgio Godinho vem até ao Centro Cultural de Ílhavo para apresentar o seu mais recente disco "Mútuo Consentimento".
Escusado será dizer que o concerto é Imperdível.
Fica aqui o video do primeiro single - O Acesso Bloqueado - só para abrir o apetite.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

At Freddy's House no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré

 Foi no passado dia 10 de Setembro que At Freddy’s House, acompanhado de três grandes músicos, veio até ao Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, para nos encantar e mostrar o seu excelente álbum de estreia, “The Lock Full Version” e também o seu sucessor, de nome “09 Roads” que está já na calha. Deu ainda para várias surpresas que mais pareciam homenagens a alguns dos seus/nossos heróis musicais.
A plateia era de quantidade inferior ao que merecia, mas não impediu a banda de mostrar aquilo que vale, deixando todos conquistados com a sua música.
Tudo começou com “Box With Dancing Dolls”, tema que faz parte do primeiro álbum, a que se seguiu “How to Remember”, tema do álbum sucessor, “Just a Mile Ahead” foi o tema que se seguiu. “Road to Rebellion” e “The Knot” aqui apresentado em roupagens diferentes do que vem no disco, como o músico gosta de fazer, trouxeram-nos de novo a “The Lock”.
Entre os temas, Fred ia falando dos músicos e das canções que ia tocar, mostrando ser um grande Mestre-de-cerimónias, a primeira homenagem da noite veio com “Disarm” tema dos Smashing Pumpkins, banda que marcou o músico e, a ver pelas reacções, também muitos dos presentes.
My Falling House” e “A Gunman’s Bullet” foram os temas que se seguiram, depois vieram os novos “Evil Ways” e “Windows and Curtains” single de apresentação do futuro disco.
Tempest Girl” antecedeu “Dancing in the Dark”, canção do “Boss” Bruce Springsteen, que foi tocada numa lindíssima versão em piano.

Foi com um bluesy “Handmade Shoes”, engatado em “Personal Jesus”, canção original dos Depeche Mode, aqui tocada ao jeito da versão do mítico Johnny Cash, que Fred se despediu do público.
Rapidamente voltaram ao palco, respeitando a vontade e os pedidos do público, para tocarem “On Sacred Ground” (em chão sagrado), dizendo, com algum humor, que “não tinha nada a ver com Braga!”, cidade donde os músicos são provenientes.
 Foi com uma excelente versão de “Rock in the Free World”, um original do grande Neil Young, que acabou em grande, uma grande noite de música que satisfez e me deixou a desejar voltar a ver este grupo, o mais breve possível.
No fim ainda houve tempo para ver Fred a espalhar simpatia, deixando-se fotografar, conversando e dando autógrafos a todos os que os solicitaram.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ora Porra!


"To our Fans and Friends: As R.E.M., and as lifelong friends and co-conspirators, we have decided to call it a day as a band. We walk away with a great sense of gratitude, of finality, and of astonishment at all we have accomplished. To anyone who ever felt touched by our music, our deepest thanks for listening." R.E.M.
Foi assim que os americanos de Athens, como eram referidos pelos homens da rádio, anunciaram o seu fim.
Eu sou um dos fãs que desde sempre se sentiu tocado pela sua música, como eles referem, e fiquei danado e ao mesmo tempo triste depois de ouvir a notícia, no final de um dia de trabalho.
Conheço-os mais ou menos desde o ano de 87 do século passado e gostei de praticamente tudo o que eles fizeram musicalmente até hoje.
Ao fim e ao cabo quase toda a minha vida adulta foi acompanhada pela sua música.
Tenho muita pena que esta banda acabe.
Seja como for, para mim nunca vão acabar, pois tenho muitos dos seus discos e as memórias que me assaltam, cada vez que oiço uma canção deles.
Aqui deixo o video da primeira canção que ouvi deles, depois de ouvir "The One I Love", fiquei fã para toda a vida!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Tiguana Bibles "In Loving Memory Of" - Tour

Começou já ontem, na Fnac do Chiado, a Tour de apresentação do primeiro álbum - "In Loving Memory Of" - dos Tiguana Bibles.
Eis aqui as datas e os locais onde os poderão ver:

23.09 – COIMBRA – FNAC – 22H00
24.09 – LOULÉ – BAFO DE BACO – 23H00
25.09 – ALGARVE SHOPPING- FNAC – 17H00
28.09 – LISBOA – CLUBE FERROVIÁRIO – 22H00
29.09 – COIMBRA – STATES CLUB – 22H00
30.09 – PORTO – HARD CLUB – 22H30

01.10 – GUIMARÃES – FNAC – 17H00
01.10 – BRAGA – CENTRO CULTURAL VILA BRAGA – 22H00
02.10 – BRAGA – FNAC – 16H00
21.10 – VILA DAS AVES – CENTRO CULTURAL – 22H00
22.10 – ARCOS DE VALDEVEZ – CASA DAS ARTES – 22H00
28.10 – GUIMARÃES – CCVF – CAFÉ CONCERTO – 23H59


Para os Concertos dos dias 28, 29 e 30 de Setembro, têm a opção de comprar CD+Bilhete por 12,99€, basta que indiquem qual a escolha ao balcão das lojas Fnac.

Quero desejar a maior sorte do mundo à banda poisé o que eles merecem!
Entretanto deixo aqui, em jeito de aperitivo, o excelente video de "Surrender"o primeiro single a ser extraído do disco:

Outonalidades 2011

E já desde dia 23 de Setembro até 17 de Dezembro que vai decorrer a 15ª Edição do “OuTonalidades - circuito português de música ao vivo”.
Na matriz deste Festival está o intercâmbio musical entre Portugal e a Galiza, através de uma vasta rede de espaços que acolhe e promove a música que se faz dos dois lados da fronteira.
Durante 12 fins-de-semana, o programa apresenta 57 concertos de 19 grupos em 21 espaços de música ao vivo, com uma eclética programação de géneros musicais que vão do jazz ao tradicional, do rock ao tango, do cabaret ao blues, do experimental às músicas do mundo.
Nesta edição, o OuTonalidades marca presença em 13 espaços de música ao vivo por todo o território português, literalmente de norte a sul do país. Este é também o quarto ano da cooperação entre o OuTonalidades e a Rede Galega de Música ao Vivo, circuitos congéneres dos dois lados da fronteira, proporcionando a presença de 5 grupos portugueses na Galiza e 8 grupos galegos em Portugal, num total de 38 concertos em regime de intercâmbio luso-galaico.
OS 19 GRUPOS PORTUGUESES
Laia
Couple Coffee Duo
Uxu Kalhus
Xícara
O Experimentar Na M'Incomoda
King Mokadi
Sofia Ribeiro & Bartolomeo Barenghi Duo
Mu
César Cardoso 5tet
João Gentil & Luís Formiga
Quinteto Nuno Costa
GALEGOS
De Outra Margem
Carlos Childe
Szabo-Silvera Tango
The Crass
La Comandancia
cabRaret
Aló Django
Quempallou

OS 21 ESPAÇOS
EM PORTUGAL
Antiga Junta dos Vinhos (Águeda)
Bar do Cine-Teatro de Estarreja
Bar do Novo Ciclo ACERT (Tondela)
Lugar do Capitão (Viseu)
Café-Concerto do Teatro Municipal da Guarda
Casa da Cultura de Famalicão da Serra
Centro Cultural de Chaves
Espaço São Joanico (Vimioso)
Arte&Manha (Lisboa)
Bem Vinda a Liberdade (Faralhão - Setúbal)
Espaço Celeiros (Évora)
Oficinas de Formação e Animação Cultural (Aljustrel)
Casa do Povo de Santo Estêvão (Tavira)
NA GALIZA
Clavicémbalo (Lugo)
Pub Gatos (Melide)
Sala Aturuxo (Bueu)
Ultramarinos (Santiago de Compostela)
Auriense Café Cultural (Ourense)
Salason (Cangas)
A Casa de Arriba (Vigo)
Baranda (O Barco de Valdeorras)

O programa completo está disponível em:  http://www.dorfeu.pt/outonalidades

O circuito é coordenado pela d’Orfeu Associação Cultural, tendo por parceiro estratégico a AGADIC – Axencia Galega das Industrias Culturais, além de inúmeros parceiros, em Portugal e na Galiza (municípios, teatros, associações), na consolidação de uma enorme rede de programação, que é já uma referência nos circuitos de música ao vivo de pequeno formato no ocidente ibérico.
A festa do OuTonalidades 2011 está servida!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Aniversário da Cakes & Tapes no Mercado Negro

Na passada sexta-feira, dia 9 de Setembro, o Mercado Negro em Aveiro acolheu a festa do primeiro aniversário da editora aveirense Cakes & Tapes. Uma das poucas editoras nacionais, que promove artistas numa rota que se diferencia do mercado normal, pela edição numerada de cassetes, feitas em pequena escala e de forma quase artesanal para além de uma sólida e bem construida pagina na internet onde grande parte do catálogo está disponível para download gratuito.
 A festa contava com uma exposição do “artwork” criado ao longo deste primeiro ano de existência da editora, dois dj’s sets, um a cargo dos TaperWares e outro do Renatto e ainda um showcase dos A Jigsaw.
A galeria do Mercado tinha presente o trabalho gráfico criado ao longo do primeiro ano da editora. Na exposição estavam presentes capas do primeiros registos The Shilohs - The Shilohs EP e Yuni In Taxco - Yuni In Taxco, assim como do ultimo lançamento da editora Tiny Island Teeth, dos norte-americanos Lizzard Kisses este em versão especial com cinco capas diferentes numa simpática forma de edição especial de aniversário.
 O som da sala vermelha estava a cargo da dupla Taperwares. Com uma sonoridade indie a dupla animou com sons menos convencionais, revisitando grande parte dos artistas representados pela editora, o publico presente, que na sua maioria, aguardava pelo inicio do concerto.
 Na zona do bar, Renatto já “mexia” o vinyl com sons mais dançáveis acompanhado com projecções diversas que compuseram o ambiente frenético que compõe esta área da associação cultural.
Já quase o relógio estava a marcar a meia-noite quando os Conimbricenses A Jigsaw entraram em cena no auditório do Mercado Negro.
 À sua espera estava uma plateia uniforme e compacta, demonstrando o interesse que a banda conquista no mercado aveirense. Vieram marcar a noite de uma forma impar. Não são uns meros meninos novos a tentar dedilhar uns sons e receber umas palmas pela música que fazem.
 Já contam com vários anos de estrada, e isso leva a uma conquista instantânea desde o primeiro acorde. A voz de João Rui, que também toca guitarra, harmónica e banjo, imprime o andamento do concerto juntamente com Jorri nas percussões e Susana Ribeiro no Violino, castanholas e xilofone.
Um verdadeiro brigadeiro a sonoridade desta banda, que nos levou a saborear de uma forma diferente a musica. Considerado excelente por alguns e verdadeira delicia para outros, recomenda-se a quem estiver por Aveiro a 17 de Dezembro marcar presença no concerto de promoção do terceiro registo de originais da banda.
Mais informações sobre a festa e da editora em http://cakesandtapes.com ou na página do facebook em http://www.facebook.com/cakesandtapes.
Resta-me desejar continuação do excelente trabalho que vêm desenvolvendo, esperando que dure por muito mais anos…

Texto e Fotos Gentilmente Cedidas por Miguel Estima

domingo, 18 de setembro de 2011

João Aguardela - Esta Vida de Marinheiro

Estou a acabar de ler a biografia de João Aguardela - "João Aguardela - Esta Vida de Marinheiro" , escrita pelo jornalista e amigo do músico, Ricardo Alexandre, e editado pela Quetzal - e quero aconselhar vivamente a sua leitura.
De início estava com receio que o livro fosse uma espécie de "beatificação" do músico, mas não é nada disso.
O que vem lá escrito é a verdade, não há ali nada escondido, penso que isso é o melhor que se pode dizer de uma biografia.
Os meus parabéns ao autor.
Aproveito e deixo um video de uma das canções que mais gosto dos Sitiados:

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Flea Market - Oporto Fest

A edição de dia 17 Setembro do Flea Market do Porto tem como novidade a primeira edição do Oporto Fest
O evento começa à 15h00, com mercado FleaMarket, no espaço exterior do Palacete e ao mesmo tempo, no interior do edifício misturam-se artes como pintura, fotografia - com a exposição "Fé nos Burros" do fotógrafo João Pedro Marnoto, serigrafia e até workshops, reservadas a projectos criativos portuenses, assim como algumas performances realizadas por alunos da ESMAE, ESAD, Get Set Art Festival e vários DJs.
À noite, a partir das 20h00 sobem ao palco os Best Youth, John is Gone, Slimmy e X-Wife. A partir das 00h30 todas as actividades passarão para o interior do edifício com actuação de vários Djs, distribuídos por 2 pisos.

Dispersões Coloidais


É nos dias 22 e 23 de Setembro que o Festival Dispersões Coloidais vai decorrer em Lisboa, mais concretamente na Calçadado Lavra, nos Restauradores.
Este Festival "é organizado por um grupo ligado a algumas bandas mas que tem como principal objectivo a divulgação da musica nacional". Com uma apresentação destas, é evidente que eu só tinha que o apoiar.
As bandas que vão participar são as seguintes:
Dia 22 - Quinta Feira temos Lucas Bora Bora, Salto, Mendes & João Só e Os Pontos Negros
Dia 23 - Sexta Feira há Asterisco Cardinal Bomba Caveira, Samuel Úria, Os Velhos e O Rapaz do Sul do Céu
Os bilhetes custam 5€ para um dia e 8€ para os dois, portanto, não é por causa do preço que os meus amigos Lisboetas têm desculpa para não ir.
Um naipe de músicos assim tão interessante, merece a atenção de todos aqueles que gostam de música portuguesa.
Não Faltem!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Noites Ritual 2011 - Dia 2

 Como é tradição nas Noites Ritual, o segundo dia, tal como o primeiro, começou à hora certa no PR com um concerto dos Thee Chargershttp://www.myspace.com/theechargers - banda composta por por Nuno Gomes (The Mean Devils, 49 Special) na bateria, Filipe Leite (Clash City Rockers) na guitarra, Óscar Gomes (The Mean Devils, Capitão Fantasma) na guitarra e contaram com a participação do Nuno Silva d’Os Tornados no baixo. 
Ao abrigo do anonimato oferecido por máscaras de Wrestling Mexicano, esta banda serviu-nos um excelente Garage/Surf Rock que serviu para animar todos aqueles que iam chegando e se iam chegando, ao ouvirem e reconhecerem alguns dos temas, maioritariamente instrumentais, que iam desfilando.
 “Girls on the Road” foi o primeiro de nove temas que me deixaram com vontade conhecer mais coisas desta banda, seguiu-se “Take it Off”, inspirado no tema “Peter Gunn” e “Istambul”. Depois veio uma versão do clássico “O Vento Mudou” seguido de “Rough Diamond” e do também já clássico “Sheena is a Punk Rocker” dos Ramones que muito me agradou por fim tocaram “The Rise and Fall of Flingel Bunt” e para acabar o set “Tijuana Boots” e “Ants in My Pants”.
Fiquei com vontade de ver um concerto maior e me divertir ao som deste grupo.
Pouco depois e já com muito mais gente a chegar, começava o concerto dos Terrakota no P1. Esta era sem dúvida a noite de sons mais diversificados das Noites Ritual.
 A abertura veio logo com “É Verdade”, um daqueles temas deste grupo que põe logo as pessoas a pensar e ao mesmo tempo a dançar, isto sempre com um permanente apelo às coisas positivas.
O tema seguinte foi “Bolomakoté” e com ele uma passagem pelo Reggae, depois veio o tema que dá nome ao seu mais recente álbum “World Massala” que traz os sons da Índia e em que a cítara tem uma forte predominância. Para acabar foram tocados os temas “Métisses” que fala desta mestiçagem da qual todos fazemos parte, e “Kay Kay” fechou o concerto com um ritmo agradável e imparável.
 Foi um concerto curto mas intenso, onde o apelo à dança foi irresistível, esta banda, principalmente pela alegria e energia positiva que transmite, ficou na minha lista de grupos a rever mais vezes.

Os The Underdogs que se seguiram no PR, rapidamente mostraram a mais valia do seu belíssimo E.P, de estreia – “Silence” – tocando cinco temas do disco,“It is Not Plain to See”, “The Misty Line”, o single “She is La”, o esgalhado e meu preferido, “Stonewalkers” e “Ode for Queens”.
 Por fim e sem mostrarem qualquer tipo de intimidação por estarem a tocar num dos melhores festivais de bandas portuguesas, arrancaram uma excelente versão de “Lust for Life”, tema do grande Iggy Pop que foi tocado com mestria. Vou gostar de continuar a assistir à evolução desta banda que ainda vai dar muito mais boa música, nos anos que aí vêm.
Foto de Miguel Pereira
Mais uma subida da rampa em direcção ao P1, desta vez para o ritmo hip hop dos Mind Da Gap numa formação alargada com o Baterista André Hollanda, o Teclista Sérgio Freitas e o DJ Slimcutz, que se juntam à “tríade nuclear”.
Actualmente com 5 álbuns e 2 Eps editados, este concerto teve como base o álbum “A Essência”, mas que não deixou de fora clássicos como “Não Stresses”, “Dedicatória” e “Todos Gordos”, tema com que encerraram o concerto e temas esses que eram acompanhados em uníssono pela maioria dos presentes, numa noite de autêntica celebração.
 Os D3ö que fechavam as actuações no PR, provaram que não são um novo talento, mas sim uma confirmação. Já existem há alguns anos, fazem Rock a sério e preparam-se para lançar em breve mais um álbum, do qual apresentaram alguns temas neste concerto, mas claro que, como são mais conhecidos, foi com “Wanna Hold You” e "Couldn't Care At All"que o público “explodiu”.
Continuo a admirar esta banda que cada vez que toca ao vivo deixa tudo em palco e mostra como se deve agarrar um público de Rock.
Foto de Miguel Pereira
Os Orelha Negra tiveram a honra de encerrar os concerto das Noites Ritual no P1. Uma enorme plateia, igual à dos outros anos, ficou para ouvir os sons da bateria, teclas, baixo e guitarra que passam por vários estilos musicais como o Jazz, o Soul, o Funk, o Groove e o Hip-Hop, isto tudo cruzado com excertos de temas de bandas como os Chemical Brothers, Beyonce, MC Hammer e Beastie Boys, entre outros, contagiam todos para a dança como se de uma enorme discoteca se tratasse e, à semelhança do que já tinha no concerto do Alive, o espírito de festa impôs-se e não deixou ninguém parar.
Foi mais um grande concerto desta banda que está cada vez melhor ao vivo.
Fico à espera de mais coisas novas para o futuro.

Assim terminou em grande, mais uma edição das Noites Ritual, só foi pena que a parte de luzes não tivesse conseguido acompanhar o profissionalismo da restante organização. É que não me lembro de estar num local a ver e a tentar fotografar um concerto, com a sensação de estar às escuras.
Espero que em futuras edições se faça Luz, se não for em palco, que seja ao menos nalgumas “cabeças pensadoras”!

Agora que venha a 21ª Edição das Noites Ritual!

Texto escrito com a colaboração de Maria João de Sousa
Fotos de Mind da Gap e Orelha Negra gentilmente cedidas por Miguel Pereira

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Guta Naki - Blues

"Blues" é o segundo single extraído do primeiro álbum dos Guta Naki, a canção é lindíssima e o vídeo está muito giro.
Como tal, eu não podia deixar de o divulgar aqui.

Noites Ritual 2011 - Dia 1

No passado dia 26 de Agosto iniciou-se a vigésima edição das Noites Ritual, estas noites costumam encerrar o verão musical mostrando alguns dos melhores nomes da música portuguesa da actualidade.
Quem teve a honra de abrir a primeira noite no Palco Ritual (PR), foi Dan Riverman, músico de Santo Tirso, dono de uma voz grave e profunda que acompanhando de uma competentíssima banda, vai debitando sons ora melancólicos ora um pouco mais mexidos.
Este som classificado como indie, foi encantando quem o ouviu e nesta noite foram muitos os que ouvindo, como eu, pela primeira vez, foram sendo cativados, na meia hora de concerto, pelo imaginário das suas canções.
Logo de seguida, já com uma plateia bem maior, foram os Linda Martini que abriram o Palco 1 (P1) e que abertura.
 Grande quantidade de fãs, quase em êxtase, cantaram em conjunto com a banda alguns temas como “Dá-me a Tua Melhor Faca”, “Amor Combate”, “Belarmino VS” e “Cem Metros Sereia” que assim cantados por tantos, já se parecem mais com hinos que com “simples” canções.
Electricidade foi coisa que não faltou nesta muito agradável actuação da banda que fez quase o pleno dos maiores festivais do País e vai aumentando cada vez mais o seu “exército” de seguidores.
 Cumprindo religiosamente o horário era no PR que esperava a “nova sensação” de Air Play das rádios, são os We Trust, uma quase super banda, liderada por André Tentúgal e que conta nas suas fileiras, entre outros, com um membro dos Long Way to Alaska, com Rui Maia e Nuno Sarafa dos X-Wife que iriam tocar logo a seguir e João André (ex- Bandemónio e actual Varuna).
O concerto foi um pouco morno e deu-me a sensação que as pessoas do público estavam todas à espera do single “Time (better not stop)”, mas talvez se os voltar a ver mais uma vez eu perca a sensação de estar perante uma One Hit Wonder.
Quase a correr para o P1 (tal como o Rui Maia e o Nuno Sarafa), foram todos aqueles que não queriam perder a actuação dos X-Wife, banda que estava nitidamente a “jogar em casa” e tinha um álbum novo, “Infectious Affectional” para mostrar.
 Foi uma actuação maioritariamente baseada neste disco de onde vieram temas como “I Live Abroad”, “Long Distance”, “Little Love” ou “Keep on Dancing”, mas cujos temas anteriores que os tornaram conhecidos, não foram esquecidos, tais como “Ping Pong”, “On the Radio” ou “Fireworks”. Os ritmados sons eléctricos deixaram a plateia a dançar e a pedir por mais.
Tal não era possível pois no PR iam começar os Guta Naki, banda composta por Dinis Pires, Cátia Sá Pereira e Nuno Palma.
 Eu já tinha escrito sobre eles aqui no blog, mas faltava vê-los ao vivo para saber se passavam no “Exame”, o certo é que passaram e com distinção.
Os temas que cantaram foram “Novo Mundo”, o primeiro single de Guta Naki e belíssimo álbum de estreia da banda, “Clark Nova/Metal House”, “Cantiga de Amigo”, “Margarida”, “Morna” tema novo e “Loseyland” a encerrar.
O encanto que senti com o som da banda foi imediato e a voz da Catia deixa qualquer um de “cara à banda”. Este foi sem dúvida o melhor concerto desta noite no PR, foi tão bom que soube a pouco.
Gostei tanto que entretanto já comprei o disco e ando a ouvi-lo regularmente, espero em breve voltar a vê-los, mas a tocar um concerto completo e de preferência perto de Aveiro (se não for pedir muito).
Foi já com a “Alma Cheia” que fui até ao P1 para ver os Zen, era o regresso desta banda aos grandes palcos e eu não podia perder.
 A banda conta agora com o vocalista original Rui Gon, com o Miguel Barros no baixo, Marco Nunes na guitarra e André Hollanda na bateria. O que eles juntos conseguem fazer é mostrar que passados cerca de dez anos os Zen continuam com as suas músicas actuais e com a mesma força que tinham nos primeiros tempos da banda.
A banda ao vivo dá-nos a sensação de estar no meio de um “furacão” de Funk-Blues e Rock, o vocalista é um autêntico show man que encarna este espírito na perfeição e a banda é de alto nível, poucas são as coisas que falham nesta máquina de fazer boa música.
 “True Funk” abriu as hostilidades, logo seguido do enérgico “Redog”, depois vieram “Greensquare”, “Trouble Man” o mosh em rente ao palco já era generalizado, pena que haja malta que não saiba que o mosh é uma maneira de dançar e não de agredir as pessoas à volta.
O entusiasmo do público era evidente e correspondido pela banda, particularmente pelo vocalista que ia apresentando as músicas e puxando por todos.
 “Relativland”, “Downtown” e “Mutant” um dos primeiros temas do grupo, foram os temas que se seguiram. 
Foi mais ou menos por esta altura que o vocalista saltou para o meio do público para um “stage dive” épico, a coisa podia era ter corrido mal, pois ao voltar para o palco o homem foi atirado para o chão e caiu com as costas de chapa no piso empedrado, ficando assim prostrado no chão a tentar respirar, cheguei a temer que o concerto acabava ali, mas ele depressa se recompôs e veio novamente para cima do palco continuar a festa.
 “Air” tema escrito para o disco da Expo 98 “Tejo Beat” não faltou, seguiram-se “Price of a Better Life”, “Power is Evil”, “Porno Love”, “Mass”, “Golden Fools” e “Time Cross Flow” mantiveram os índices de energia em alta.
Mas foi com “Step On” que começou um pico “infernal” que nos ia levar até ao fim do concerto, não sem antes haver mais um stage dive do Rui Gon que desta vez correu bem melhor, “Not Gonna Give Up” e claro “UNLO” que contou com todos a cantar o “Lailalala” a acompanhar a banda, por fim foi “11 a.m.” que encerrou “em grande” este fantástico e inesquecível concerto.
 Dá para dizer que os Zen estão vivos e recomendam-se ou como dizia o vocalista “Zen somos todos nós!