Levei uma naifada 07/04/2012
"Podias era aproveitar e fazer reportagem para o Blog A Certeza da Música. Que tal? Boa Ideia, não?"
Esta "naifada" aparece-me escrita num mail do amigo João Nuno em resposta à minha sugestão para um concerto no Centro Cultural de Ílhavo que na impossibilidade de me acompanhar não hesita e espeta-me sem piedade.
Com o devido respeito pela Áurea os meus caminhos nesse dia estavam definitivamente enviesados para A Naifa.
Fiquei sem resposta, não conhecia quase nada da banda a não ser o que a minha própria intuição musical me sugeria acerca da sua sonoridade e que viria a comprovar-me mais uma vez não me trair gratuitamente.
Como seria possível escrever sobre um concerto duma banda a qual não conhecia, apesar de o desejar, e que nem sequer conseguiria identificar em tempo real qualquer tema?
O "medo" levou-me a responder algo que pudesse desviar-me dessa responsabilidade mas não terei sido convincente e poucos minutos depois tinha novo mail habilmente a insistir de forma tal que não tive como recusar. "Estou feito".
Cheguei, como habitualmente, 15 minutos antes da hora e o número de lugares disponíveis no parque de estacionamento levou-me a temer o pior.
As poucas pessoas dentro do CCI confirmaram as primeiras suspeitas, fui sozinho e andava por ali de mãos nos bolsos a fazer tempo, a olhar para o tecto e para os posters nas paredes da minha sala de concertos favorita.
Um sorriso estampado na cara duma pessoa é mesmo para mim, não há nada como reencontrar um amigo dos trilhos da música para o desconforto desaparecer, felizmente a sala acabou por ficar digna mas ainda assim diria que com apenas 20% de ocupação, a banda merecia muito mais.
A Naifa arranca o concerto sem uma única palavra para o público até ao quarto tema, um simples “obrigado”, mas ofereceu toda a essência, toda a alma e uma intensa honestidade sonora que convenceu a plateia presente, não havia lugar para lugares comuns da popular atitude de palco tão apreciada pelos portugueses.
Eu confesso que prefiro assim mas nós em geral temos qualquer coisa de patológico-bailarico que concerto sem palminhas e "como é que é Ílhavo?" é mau concerto.
Não houve nada disto, praticamente só poemas cantados e trechos instrumentais ousados que resultam em pleno e que produzem um resultado único.
Luís Varatojo assume neste projecto a guitarra portuguesa desprendido de preconceitos e hesitações de não ser a sua escola, a personalidade vincada deste instrumento é tal que qualquer crítico não conseguirá deixar de colar a palavra Fado às etiquetas que catalogam a banda e provavelmente seria muito fácil bater no ex-Peste & Sida, ex-Despe & Siga, ex-Linha da Frente pela ousadia.
Varatojo utiliza uma guitarra portuguesa devidamente artilhada de efeitos que habitualmente são usados em guitarras eléctricas mas sem a descaracterizar uma única vez. Esta seria a minha primeira grande curiosidade, como seria a prestação de um homem do punk com o sagrado instrumento nacional?
A segunda curiosidade e não inferior à primeira seria o baixo, Sandra Baptista assumiu-o nesta nova vida d'A Naifa, a ex-Sitiados, a única acordeonista verdadeiramente bonita sem verrugas no nariz que conheci, responde de forma competente desfrutando cada minuto do concerto, ora de pé, ora sentada na ponta do palco da bateria de Samuel Palitos, em momento algum lhe senti desconforto ou hesitação (e estive atento).
Mais uma inegável algema de rótulos é a voz de Maria Antónia Mendes, Mitó, o seu timbre acusa Alfama do fado vadio. Sensual, vivida, sofrida, doce, melancólica, forte e frágil que me deixou rendido e de nó na garganta ao pressentir lágrimas e confirmada voz trémula quando pela primeira e única vez neste concerto o luto é objectivado nas palavras dedicadas no final de Gosto da Cidade/Mariana e Chamily, a sétima canção do alinhamento, à memória do mentor João Aguardela falecido em Janeiro de 2009 aos 39 anos. Conheci-o pessoalmente em 1996 num concerto em Coimbra em que os Icon Vadis abriram para os Sitiados e Xutos & Pontapés, foi dos ilustres músicos que conheci o que mais gostei como ser humano. Até eu fiz o meu "luto" neste concerto.
Um'A Naifa vale pela homogeneidade mas Samuel Palitos é para mim o mais dotado tecnicamente, bateria e programações estiveram simplesmente brilhantes. O ex-Censurados, ex-Sitiados foi sempre sensível às dinâmicas e silêncios, sempre subtil na intensidade da sua prestação nada a despropósito num instrumento onde é muito fácil manchar pelo exagero. Esteve muito bem e não consegui evitar dizer-lho.
Concerto marcado profundamente pelo novo disco "não se deitam comigo corações obedientes" (grande título) mas não abdicando de canções de trabalhos anteriores como Monotone, Dona de Muitas Casas ou Esta Depressão que me Anima.
N'A Verdade Apanha-se Com Enganos, Mitó convidou a sala a cantar esta simples frase por 2 breves ocasiões e naturalmente a prestação do público na segunda foi mais confiante como que grato.
Quem esteve presente gostou obrigando ruidosamente a banda a 2 encores, De Cara a La Pared, que foi o primeiro tema do primeiro encore, surpreendeu-me pelo efeito utilizado por Varatojo que no backstage me explicaria que essencialmente trata-se de um Delay invertido que fez com que a guitarra portuguesa soasse a acordeão.
O já clássico Señoritas terminou um excelente concerto de um projecto que de facto é muito mais para ser tocado ao vivo do que escutado em CD para que o brilhantismo nos renda por completo. A sala agradeceu de pé.
Portugal está em dívida para com esta banda e depois do concerto não consegui evitar um certo mal-estar de arrependimento por não ter forçado ou provocado conhecer este projecto mais cedo… mais vale tarde que nunca.
Ainda a pedido do João Nuno fiquei para uma tentativa com sucesso de ida ao backstage para que o CD comprado fosse assinado pelos músicos.
Em jeito de despedida deixo aqui o link do que me ocorreu escrever em Janeiro de 2009 quando em trágico espanto li no rodapé da minha TV o anúncio da morte do João Aguardela.
Texto de João Paulo Santos
sexta-feira, 27 de abril de 2012
A Naifa no Centro Cultural de Ílhavo
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quinta-feira, 26 de abril de 2012
Zeca Medeiros no Mercado Negro
Este Núcleo que tem estado sempre bastante activo na nossa cidade e tem feito um trabalho que é de realçar, tinha um programa que culminava com um concerto de Zeca Medeiros.
Com ele vieram Jorge A. Silva, Gil Alves e Rogério Cardoso Pires, tal como anunciado, depois ainda veio o Manuel Rocha da Brigada Victor Jara e ainda tivemos direito à participação especial do Paulo Bandeira nas percussões.
O Auditório do Mercado Negro, como era de esperar, esgotou a lotação com gente ávida de ouvir a beleza da música deste homem e não só.
Com um lote de músicos assim é evidente que acabámos por ter uma noite cheia de momentos únicos que vão ficar gravados para sempre na memória de todos, para mim ficou o tema "Gosto tanto de ti que até me prejudico" adorei ouvi-lo e ver as reacções de alegria de todos os que ouviram, para não falar das canções de Zeca Afonso que não podiam faltar. Foi de ouvir e querer que não acabasse nunca.
O Núcleo de Aveiro da Associação José Afonso está de parabéns por mais este evento que em muito dignifica a memória do músico e daquilo que ele defendia.
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segunda-feira, 23 de abril de 2012
WrayGunn - Teatros Tour 2012
A Tour de WrayGunn já começou a 13 de Abril, e este Sábado vai estar no Centro Cultural de Ílhavo às 21h30m.
O disco "L'art Brut" já roda cá em casa, posso dizer por agora que está muito bom e recomenda-se, mais tarde farei uma "crítica", por agora vou ouvindo de ponta a ponta e adorando.
Fica aqui o single "Don't You Wanna Dance":
e um video ao vivo, captado pela MegaMaryJohn no concerto de apresentação do disco no Hard Club a 23 de Março, só para abrir o apetite:
O disco "L'art Brut" já roda cá em casa, posso dizer por agora que está muito bom e recomenda-se, mais tarde farei uma "crítica", por agora vou ouvindo de ponta a ponta e adorando.
Fica aqui o single "Don't You Wanna Dance":
e um video ao vivo, captado pela MegaMaryJohn no concerto de apresentação do disco no Hard Club a 23 de Março, só para abrir o apetite:
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sexta-feira, 20 de abril de 2012
Marcelo Johnson o Concerto no Performas
Foi no passado dia 31 de Março que Marcelo Johnson veio "brindar" os seus fãs com um concerto de "até logo" ao Auditório do Performas. Concerto de até logo porque se tratou de uma espécie de despedida de "Qualquer Poesia", o seu primeiro trabalho editado, e a presentação de alguns temas que vão fazer parte do seu novo registo que ia começar a ser gravado nos dias seguintes ao concerto.
Desde os primeiros momentos deu para sentir a energia positiva na sala e a alegria que isso dava a toda a banda, excelente banda diga-se de passagem. Nota-se que por aqui já passaram muitos "Km de estrada", tudo muito bem tocado, ao ponto de roçar a perfeição.
Houve momentos de sinergia da música com a dança que surpreenderam e agradaram a plateia,
que no fim aplaudiu de pé e mostrou o seu agrado e satisfação pelo show competentíssimo que Marcelo e a sua Banda souberam dar.
Aqui fica o "menu" completo desta noite. Aguardamos agora pelos novos temas que vão ter um lado mais rock e poderão vir a surpreender e a criar novos fãs.
Desde os primeiros momentos deu para sentir a energia positiva na sala e a alegria que isso dava a toda a banda, excelente banda diga-se de passagem. Nota-se que por aqui já passaram muitos "Km de estrada", tudo muito bem tocado, ao ponto de roçar a perfeição.
Houve momentos de sinergia da música com a dança que surpreenderam e agradaram a plateia,
que no fim aplaudiu de pé e mostrou o seu agrado e satisfação pelo show competentíssimo que Marcelo e a sua Banda souberam dar.
Aqui fica o "menu" completo desta noite. Aguardamos agora pelos novos temas que vão ter um lado mais rock e poderão vir a surpreender e a criar novos fãs.
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quinta-feira, 19 de abril de 2012
Diabo na Cruz - Roque Popular (Digressão+Entrevista)
Roque Popular é o nome do segundo álbum dos Diabo na Cruz que tem data oficial de lançamento marcada para dia 23 de Abril.
As primeiras datas de apresentação estão no cartaz aqui em cima e, como podem constatar, vai passar aqui bem perto de Aveiro.
Sobre o disco e sobre as mudanças que se deram na banda fala o Jorge Cruz aqui no site da MBARI e como é normal, não foge a nenhuma das perguntas!
Deixo aqui o excelente video de "Canção -Bomba" uma das canções que faz parte do disco e, tal como fiz no face gostava de destacar um pedaço da letra que me faz lembrar, não este Triste País, mas este País que às vezes (ultimamente muitas) me faz sentir Triste.
Aqui vai: "Eram moços de ovelhas, deram belos presidentes com queda para presidiários " - pena que parte da letra nunca se cumpre, mas gosto da alegoria.
Finalmente o video:
Sobre o disco e sobre as mudanças que se deram na banda fala o Jorge Cruz aqui no site da MBARI e como é normal, não foge a nenhuma das perguntas!
Deixo aqui o excelente video de "Canção -Bomba" uma das canções que faz parte do disco e, tal como fiz no face gostava de destacar um pedaço da letra que me faz lembrar, não este Triste País, mas este País que às vezes (ultimamente muitas) me faz sentir Triste.
Aqui vai: "Eram moços de ovelhas, deram belos presidentes com queda para presidiários " - pena que parte da letra nunca se cumpre, mas gosto da alegoria.
Finalmente o video:
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Laia no Passos Manuel
Os Laia, para quem não conhece – mas devia! –, são uma banda que cruza as raízes da música tradicional portuguesa com um (pós) Rock cheio de garra, criando ambientes que enchem de brio o mais acanhado do portuga que já se esqueceu dos séculos magnânimes de História que precedem os dias tristes que vivemos.
Alheios ao fado que se vive “lá” fora, Alexandre Bernardo e Pedro Trigueiro delinearam a sua rota, que começou na (bela) amostra que foi “Viva Jesus e mais alguém” e que, superiormente engrandeceram neste segundo capítulo que se intitula “Sogra”. Rodearam-se de 3 magníficos executantes (Luis Custódio na guitarra portuguesa, adufe e vozes, Cipriano Mesquita na guitarra portuguesa, tambor e vozes e o Fred Ferreira na bateria) e, qual trupe numa arruada, saíram do “Quarto ao Lado” para nos relembrar qual o sangue que corre na nossas veias.
E como partem das tradições e da ancestralidade para chegar aos dias de hoje, começaram o concerto da passada sexta-feira 30 de Março, no Auditório Passos Manuel, no Porto, com a brilhante adaptação da “Encomendação das Almas” que pediram emprestada ao Grupo de Cantares Tradicionais de S. Miguel D’Acha e que é, também, a música que nos introduz a “Sogra”. E tal como a tradição, em que durante a Quaresma, já noite cerrada, à luz de velas ou lanternas de azeite, grupos de homens encapotados e mulheres com os seus xailes pretos tradicionais pela cabeça, se reuniam no adro (e em locais específicos) da aldeia para entoar, em coro, com tom dolente e triste e cheio de angústia, cânticos em memória das benditas almas do Purgatório, os Laia envolvem-nos numa aura de alienação e misticismo tão densos que se prolongam pela noite dentro, mantendo-se bem presentes enquanto adormecia umas horas depois.
De seguida, tocaram a sublime “Bola”, a primeira de uma tríade de temas instrumentais (“Lodo” e “Chão” foram as outras) em que Alexandre Bernardo demonstra toda a sua mestria no uso dos delays e distorções, sendo exemplarmente secundado pela secção rítmica, cujo groove ecoou de forma muito consistente por todo o Auditório. As guitarras portuguesas dão uma dimensão enorme às músicas, fazendo perfeitamente a ponte entre as partes verdadeiramente pesadas e os ambientes sonoros que os Laia procuram (e conseguem) criar.
Claro que faz toda a diferença que se ouçam bem todos os instrumentos, algo que foi muito melhor na noite do Porto do que na anterior em Lisboa, segundo o Marcelo Camelo – que, por ser amigo dos elementos da banda, se juntou a eles neste périplo pelo Norte –, já que a minúcia com que estes temas foram desenvolvidos merece que todos os ouçam convenientemente.
Com “Arruada” fizeram a primeira incursão ao primeiro álbum (e aos adufes), uma música que termina de forma apoteótica e que abre caminho para o single de apresentação do segundo álbum, “Arraial Montado”, que, a título de curiosidade, tem um videoclip bastante sugestivo e que ocupa, aquando da escrita, o 2º lugar do top do Sapo Música.
Com o clima de festa instalado, é com a brilhante “Abater” (a música que abre “Viva Jesus…” e que foi incluída na colectânea Novos Talentos FNAC 2009) que prossegue a viagem entre discos, com “Benjamim e Tu” e “Docente” a prolongar a travessia.
Depois, vem a homenagem a um dos grandes mestres da música portuguesa, do qual consigo imaginar a felicidade quando a banda lhe pediu permissão e lhe mostrou o que tinha em mãos. Em “Lembra-me um sonho lindo”, de Fausto Bordalo Dias, os Laia quase levam o público ao esgotamento, tal a intensidade e emotividade com que envolvem as dinâmicas da música, em que alternam uma descida que vai praticamente ao silêncio com uma cavalgada sonora que termina num crescendo tremendo e libertador, qual missão acabada de cumprir. Podes dormir descansado, Fausto!
Para o fim, a poética e eloquente viagem pela História do nosso País, em “Sacuda-se que a manga deixa” antecede o “Sol que nunca se põe”, que mais poderia ser “O final que nunca deixa de se ouvir”, pois, ainda hoje, ao olhar para a setlist dou por mim a cantarolar o Oh-Ooooooooh-Ooh com que termina a festa. O público aclama de pé e só pára quando os cinco voltam ao palco para agradecer a calorosa ovação. Encores não é com eles e nós respeitamo-los!
Resumindo: estão (muito) bem e recomendam-se, não só por serem únicos naquilo que fazem, mas principalmente por o fazerem tão bem. Venha o próximo, que eu vou estar lá!
Texto e Fotos de Afonso Alberty
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Agenda - Contracorrente em Águeda
Dia 20 de Abril marca a apresentação do projecto Contracorrente no Cine Teatro de S. Pedro em Águeda.
Eu já tinha ouvido um "sururu", mas não sabia bem do que se tratava, só sabia que envolvia Sara Vidal, a dona da belíssima voz que fez parte dos Luar na Lubre durante uns tempos.
Agora já vamos ter oportunidade de "ouver" este projecto em toda a sua plenitude.
Assim, como consta no site oficial da D'Orfeu, Contracorrente pretende fazer uma "Homenagem à música de intervenção, resgatando da memória e reivindicando para a actualidade as músicas e as vozes de resistência que marcaram a História do século vinte, como o chileno Victor Jara, o argelino Idir ou o brasileiro Chico Buarque, entre outros."
Para nos acordar para toda esta actualidade , além da capacidade de encanto que tem a voz de Sara, vamos contar com um excelente "naipe" de músicos, a saber:
André Cardoso guitarra acústica
David Leão flauta transversal, harmónica, clarinete
Manuel Maio violino, bandolim
Pedro Oliveira percussão
Rui Ferreira baixo eléctrico, teclado
Ora assim, restam poucas desculpas para não ir a Águeda.
Bilhetes: 3€ cartão d'Orfeu | 5€ (venda antecipada) | 7€ (próprio dia)
Locais de venda: Espaço d'Orfeu, Cine-Teatro São Pedro, Posto de Turismo e transferência bancária.
Mais informações: 234 603 164 | dorfeu@dorfeu.pt
Eu já tinha ouvido um "sururu", mas não sabia bem do que se tratava, só sabia que envolvia Sara Vidal, a dona da belíssima voz que fez parte dos Luar na Lubre durante uns tempos.
Agora já vamos ter oportunidade de "ouver" este projecto em toda a sua plenitude.
Assim, como consta no site oficial da D'Orfeu, Contracorrente pretende fazer uma "Homenagem à música de intervenção, resgatando da memória e reivindicando para a actualidade as músicas e as vozes de resistência que marcaram a História do século vinte, como o chileno Victor Jara, o argelino Idir ou o brasileiro Chico Buarque, entre outros."
Para nos acordar para toda esta actualidade , além da capacidade de encanto que tem a voz de Sara, vamos contar com um excelente "naipe" de músicos, a saber:
André Cardoso guitarra acústica
David Leão flauta transversal, harmónica, clarinete
Manuel Maio violino, bandolim
Pedro Oliveira percussão
Rui Ferreira baixo eléctrico, teclado
Ora assim, restam poucas desculpas para não ir a Águeda.
Bilhetes: 3€ cartão d'Orfeu | 5€ (venda antecipada) | 7€ (próprio dia)
Locais de venda: Espaço d'Orfeu, Cine-Teatro São Pedro, Posto de Turismo e transferência bancária.
Mais informações: 234 603 164 | dorfeu@dorfeu.pt
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Agenda - Trio Pagú na Tertúlia Castelense
O Trio Pagú vai apresentar o seu álbum "Escangalhado" à Tertúlia Castelense nesta 6ª Feira.
O conceito de "Escangalhado" é revisitar grandes clássicos da Bossa Nova e da MPB, retirando-os do seu contexto habitual.
Os músicos do Trio Pagú são:
Alex Liberalli (Monstro Mau, Big Fat Mamma))
Budda (At Freddy's House, Mundo Cão, Budda Power Blues, Monstro Mau, Elephants e Big Fat Mamma)
Nico (Monstro Mau, Budda Power Blues e Big Fat Mamma)
A estes músicos vão juntar-se Uriel Varallo no Fender Rhodes e Pedro Ferreiro no baixo.
As entradas custam cinco euros.
Aqui fica uma amostra do que poderão ouvir nesta noite:
O conceito de "Escangalhado" é revisitar grandes clássicos da Bossa Nova e da MPB, retirando-os do seu contexto habitual.
Os músicos do Trio Pagú são:
Alex Liberalli (Monstro Mau, Big Fat Mamma))
Budda (At Freddy's House, Mundo Cão, Budda Power Blues, Monstro Mau, Elephants e Big Fat Mamma)
Nico (Monstro Mau, Budda Power Blues e Big Fat Mamma)
A estes músicos vão juntar-se Uriel Varallo no Fender Rhodes e Pedro Ferreiro no baixo.
As entradas custam cinco euros.
Aqui fica uma amostra do que poderão ouvir nesta noite:
sábado, 14 de abril de 2012
A Certeza da Música Rádio - 7ª Edição c/ Download
Foto de Adriano Miranda |
Claro que as minhas gargalhadas e as palavras por cima da algumas músicas não vão faltar, ao ponto de por vezes não se perceber o que digo, mas isso é a "magia da rádio amadora" e é uma técnica que tem vindo a ser aperfeiçoada.
Garanto que nos programas actuais, quando quero falar por cima das músicas já me lembro de baixar o volume das ditas, de forma a que se perceba o que digo.
Espero que gostem tanto de ouvir como eu gosto de fazer estes programas.
1ª HORA
Especial Sétima Legião
Partida – A Um Deus Desconhecido
Além Tejo – Mar d’Outubro
Glória – A Um Deus Desconhecido
Sete Mares – Mar d’Outubro
Noutro Lugar – Mar d’Outubro
Tango do Exílio – De Um Tempo Ausente
A Voz do Deserto – O Fogo (Ao Vivo)
Por Quem Não Esqueci – De Um Tempo Ausente
Com Estas Mãos – Sexto Sentido
Longa Se Torna a Espera – XX Anos XX Bandas
Segue-me à Capela – Macelada
Os Cantautores – O Barnabé
Feromona – Conversa de Cama
Link para download - http://www.mediafire.com/?h9d2gxz95duw2re
2ª HORA
Feromona – Bisturi
Feromona – Psicologia
Da Weasel – Problema Habitual
Peixe: Avião – No Jogo da Quimera
Xana – Manual de Sobrevivência
Sérgio Godinho – Não Respire
Despe & Siga – Família Virtual
GNR – Nova Gente
GNR – Sete Naves
Mler Ife Dada – Sinto Em Mim
Mler Ife Dada – Choro do Vento e das Nuvens
Pop Dell’Arte – Sonhos POP
Fausto – Eis Aqui o Agiota
Link para download - http://www.mediafire.com/?e5ac0t17cz37jsg
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Downloads Gratuitos,
Rádio Ás
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Missin Dog Head no Mercado Negro
Os Missing Dog Head estiveram a 30 de Março a dar o seu concerto na Sala Vermelha do Mercado Negro. Aqui fica a Foto-Reportagem do Miguel Estima.
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quinta-feira, 12 de abril de 2012
Agenda - Cine Teatro de Estarreja
Com tanta boa sugestão para este fim-de-semana, onde eu vou estar já esta sexta, sem qualquer margem para dúvidas é no Bar do Cine Teatro de Estarreja.
É que eu nunca me iria perdoar se não fosse ver o concerto dos Osso Vaidoso a passarem aqui tão perto da minha casa.
O disco está fantástico, como eu costumo dizer, as letras são do "melhorio" e das guitarras nem se fala.
As entradas custam apenas 2€, o concerto está marcado para as 23h e digo-vos vale mesmo a pena ir até Estarreja!
Aqui fica um video para tentar convencer os mais indecisos.
No sábado estará Kaki King, mais uma das princesas do som indie,eu não estarei lá, mas parece-me que A Certeza da Música sim.
Os bilhetes custam 10€ para a 1ª plateia e 8€ para a 2ª e o concerto começa às 22h.
Aqui fica um video para abrir o apetite.
É que eu nunca me iria perdoar se não fosse ver o concerto dos Osso Vaidoso a passarem aqui tão perto da minha casa.
O disco está fantástico, como eu costumo dizer, as letras são do "melhorio" e das guitarras nem se fala.
As entradas custam apenas 2€, o concerto está marcado para as 23h e digo-vos vale mesmo a pena ir até Estarreja!
Aqui fica um video para tentar convencer os mais indecisos.
No sábado estará Kaki King, mais uma das princesas do som indie,eu não estarei lá, mas parece-me que A Certeza da Música sim.
Os bilhetes custam 10€ para a 1ª plateia e 8€ para a 2ª e o concerto começa às 22h.
Aqui fica um video para abrir o apetite.
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Agenda - Dias de Murmúrio
A "parceria" Biscoito/Mercado Negro traz até nós os Birds are Indie e o Gobi Bear.
Os primeiros tocam no espaço Biscoito, na 6ª, a partir das 22h e 30m, as entradas custam 3€ e estão limitadas a 40 pessoas. O Biscoito está situado na Rua D. Jorge Lencastre, 7, eu também não sabia onde era, para aqueles que não usam GPS a referência é "fica perto da Igreja da Vera Cruz".
O som dos Birds are Indie é algo assim:
Já no sábado podem ver Gobi Bear gratuitamente na Sala Vermelha do Mercado Negro, por volta das 18h e 30m.
Aqui fica uma amostra:
Gobi Bear - Lebanon from andreabrantes on Vimeo.
Os primeiros tocam no espaço Biscoito, na 6ª, a partir das 22h e 30m, as entradas custam 3€ e estão limitadas a 40 pessoas. O Biscoito está situado na Rua D. Jorge Lencastre, 7, eu também não sabia onde era, para aqueles que não usam GPS a referência é "fica perto da Igreja da Vera Cruz".
O som dos Birds are Indie é algo assim:
Já no sábado podem ver Gobi Bear gratuitamente na Sala Vermelha do Mercado Negro, por volta das 18h e 30m.
Aqui fica uma amostra:
Gobi Bear - Lebanon from andreabrantes on Vimeo.
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Agenda - Festival Santos da Casa
Santos da Casa é o nome do programa da Rádio Universidade de Coimbra (RUC) que eleva bem alto a Música Portuguesa, os grandes responsáveis por isso são o Nuno Ávila e o Fausto da Silva.
Esta vai ser a 13ª edição do Festival e vai começar já na 6ª feira 13. Aqui fica toda a programação:
Não Percam!
Esta vai ser a 13ª edição do Festival e vai começar já na 6ª feira 13. Aqui fica toda a programação:
Não Percam!
terça-feira, 10 de abril de 2012
Wraygunn Apresentaram L'Art Brut no Hard Club
Cinco anos passaram desde a saída de «Shangri-La» até “L’Art Brut”, o super recente trabalho dos Wraygunn.
Embora entre concertos a que assisti, não tivessem passado tantos anos, o último já datava de Agosto de 2009, o que era muito tempo.
Em Janeiro de 2011, fui brindada com a presença dos Wraygunn, quando no final do concerto de Tigerman no Coliseu do Porto a restante banda se junta ao Paulo Furtado e além do tema “She’s a go go dancer” apresentaram também um novo tema” Kerosene Honey” que faria parte deste álbum e que funcionou como que uma boa garantia de que o regresso de Wraygunn já se avistava e a qualidade também não faltaria.
Depois deste tema seguiu-se o single “Don't you wanna dance?” e, antes que o envelope da Fnac com o magnifico cd chegasse à minha caixa do correio, ainda ouvi na Portugália o tema “That cigarette keeps burning” e numa entrevista também na Antena 3, ouvi o tema “Track you down” tocado ao vivo e pensei: “isto tá tudo no mesmo álbum!? Venha mesmo o concerto, pois tenho que ver/ouvir isto!”
A sala 1 do Hard Club, pelas 22h00 do passado dia 24, hora anunciada para o início do concerto, estava assustadoramente vazia. Será que ia permanecer assim!? Havia uma data de coisas a acontecer nos arredores, incluindo o “Festival para Gente Sentada”em Sta Mª da Feira, mas o tempo o diria….
O público foi chegando, a sala começou a ficar agradavelmente composta e cerca das 22h45 aquando do início do concerto, a “coisa” já estava bonita.
O inicio dá-se com o tema “Tales of love”, com batidas constantes na bateria e por entre as palavras semi cantadas por Paulo Furtado ouviam-se as guitarras/ baixo e lentamente entra o coro primeiro as Sras vozes de Selma Uamusse e de Raquel Ralha e depois “explodem” as dos restantes membros da banda juntamente com um movimento de luzes e aumento de intensidade na parte instrumental e podia considerar que o aquecimento estava feito.
O desfile dos temas de “L’Art Brut” prossegue e creio que pela ordem em que se encontram no Cd, mas isto ao vivo é muito melhor.
Incrível a vida que temas e banda ganham em palco, é delicioso apreciar cada bocadinho!
A Banda formada por Paulo Furtado (voz e guitarras), Raquel Ralha e Selma Uamusse (voz/ teclas e outros pequenos instrumentos de percussão), Sérgio Cardoso (baixo), Pedro Vidal (guitarras, pedal steel e coros), Pedro Pinto (bateria, percussão e coros) e João Doce (bateria, percussão e coros), tem uma energia e uma cumplicidade que são dignas de ser admiradas e partilhadas. Os ritmos são incríveis, fazem-nos oscilar entre movimentos suaves e lentos, passar por “tangos”, pelo romantismo de musica francesa, voltar ao rock e sentir o blues e a soul, ritmos quentes quase que tribais, … enfim é uma longa e agradável viagem em termos musicais, pois uma hora tinha passado num ápice e o concerto tinha chegado ao fim.
O público não saciado, pede mais e a banda regressa ao som do discurso de Martin Luther King; discograficamente recuávamos 8 anos, era a "Soul City" do "Eclesiastes 1.11". Bem, se o público estava rendido agora ficava extasiado, ouviu-se alguém que gritou: “É o fim do mundo!”.
Cantou-se ainda: “Ain't Gonna Break My Soul”, a “Drunk or Stoned” e a “All Night Long”; foi um reviver momentos de outros concertos e um confirmar (se é que havia algo para confirmar), que os concertos de Wraygunn são momentos muito especiais e dignos de serem revividos e felizmente este publico também correspondeu muito bem, embora nem sempre afinadinhos no inicio da “Drunk or Stoned” ao tentarmos imitar a Raquel Ralha (tarefa um tanto ou quanto difícil), ou então na parte do “love that Woman” na “All Night Long”.
Neste ultimo tema o regresso de Paulo Furtado ao meio do publico aconteceu como em outros tempos, desta vez não havia ponte, nem quem lhe quisesse ficar com o micro, mas havia o balcão do bar ao fundo da sala, até onde o cabo do micro não foi suficiente, mas ele subiu para o balcão e utilizou o candeeiro como “substituto”.
Se conhecem Wraygunn, sabem do que eu estive a falar, se não conhecem, recomendo que vão a um concerto, pois momentos destes devem ser vividos e de preferência muitas vezes.
Sejam bem muito bem vindos Wraygunn!
Texto de Maria João de Sousa
Fotos de Gonçalo de Sousa
Embora entre concertos a que assisti, não tivessem passado tantos anos, o último já datava de Agosto de 2009, o que era muito tempo.
Em Janeiro de 2011, fui brindada com a presença dos Wraygunn, quando no final do concerto de Tigerman no Coliseu do Porto a restante banda se junta ao Paulo Furtado e além do tema “She’s a go go dancer” apresentaram também um novo tema” Kerosene Honey” que faria parte deste álbum e que funcionou como que uma boa garantia de que o regresso de Wraygunn já se avistava e a qualidade também não faltaria.
Depois deste tema seguiu-se o single “Don't you wanna dance?” e, antes que o envelope da Fnac com o magnifico cd chegasse à minha caixa do correio, ainda ouvi na Portugália o tema “That cigarette keeps burning” e numa entrevista também na Antena 3, ouvi o tema “Track you down” tocado ao vivo e pensei: “isto tá tudo no mesmo álbum!? Venha mesmo o concerto, pois tenho que ver/ouvir isto!”
A sala 1 do Hard Club, pelas 22h00 do passado dia 24, hora anunciada para o início do concerto, estava assustadoramente vazia. Será que ia permanecer assim!? Havia uma data de coisas a acontecer nos arredores, incluindo o “Festival para Gente Sentada”em Sta Mª da Feira, mas o tempo o diria….
O público foi chegando, a sala começou a ficar agradavelmente composta e cerca das 22h45 aquando do início do concerto, a “coisa” já estava bonita.
O inicio dá-se com o tema “Tales of love”, com batidas constantes na bateria e por entre as palavras semi cantadas por Paulo Furtado ouviam-se as guitarras/ baixo e lentamente entra o coro primeiro as Sras vozes de Selma Uamusse e de Raquel Ralha e depois “explodem” as dos restantes membros da banda juntamente com um movimento de luzes e aumento de intensidade na parte instrumental e podia considerar que o aquecimento estava feito.
O desfile dos temas de “L’Art Brut” prossegue e creio que pela ordem em que se encontram no Cd, mas isto ao vivo é muito melhor.
Incrível a vida que temas e banda ganham em palco, é delicioso apreciar cada bocadinho!
A Banda formada por Paulo Furtado (voz e guitarras), Raquel Ralha e Selma Uamusse (voz/ teclas e outros pequenos instrumentos de percussão), Sérgio Cardoso (baixo), Pedro Vidal (guitarras, pedal steel e coros), Pedro Pinto (bateria, percussão e coros) e João Doce (bateria, percussão e coros), tem uma energia e uma cumplicidade que são dignas de ser admiradas e partilhadas. Os ritmos são incríveis, fazem-nos oscilar entre movimentos suaves e lentos, passar por “tangos”, pelo romantismo de musica francesa, voltar ao rock e sentir o blues e a soul, ritmos quentes quase que tribais, … enfim é uma longa e agradável viagem em termos musicais, pois uma hora tinha passado num ápice e o concerto tinha chegado ao fim.
O público não saciado, pede mais e a banda regressa ao som do discurso de Martin Luther King; discograficamente recuávamos 8 anos, era a "Soul City" do "Eclesiastes 1.11". Bem, se o público estava rendido agora ficava extasiado, ouviu-se alguém que gritou: “É o fim do mundo!”.
Cantou-se ainda: “Ain't Gonna Break My Soul”, a “Drunk or Stoned” e a “All Night Long”; foi um reviver momentos de outros concertos e um confirmar (se é que havia algo para confirmar), que os concertos de Wraygunn são momentos muito especiais e dignos de serem revividos e felizmente este publico também correspondeu muito bem, embora nem sempre afinadinhos no inicio da “Drunk or Stoned” ao tentarmos imitar a Raquel Ralha (tarefa um tanto ou quanto difícil), ou então na parte do “love that Woman” na “All Night Long”.
Neste ultimo tema o regresso de Paulo Furtado ao meio do publico aconteceu como em outros tempos, desta vez não havia ponte, nem quem lhe quisesse ficar com o micro, mas havia o balcão do bar ao fundo da sala, até onde o cabo do micro não foi suficiente, mas ele subiu para o balcão e utilizou o candeeiro como “substituto”.
Se conhecem Wraygunn, sabem do que eu estive a falar, se não conhecem, recomendo que vão a um concerto, pois momentos destes devem ser vividos e de preferência muitas vezes.
Sejam bem muito bem vindos Wraygunn!
Texto de Maria João de Sousa
Fotos de Gonçalo de Sousa
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Members of Morphine e Jeremy Lions em Tui
O Play Doc é um Festival que transforma Tui, no epicentro do melhor do Cinema Documental Internacional.
Nele se incluía a apresentação do documentário "Cure for Pain: A História de Mark Sandman", de Robert G. Bralver e David Ferino, em que se narra a historia do músico que fundou os Morphine e veio a falecer durante um concerto em Itália no ano de 1999, curiosamente dois dias depois de ter estado a actuar em Portugal, pais onde deixou um enorme culto.
O programa contava também a 24 de Março, com o concerto de uma banda composta por dois membros da formação original dos Morphine, Dana Colley, saxofonista e Jerome Deupree na bateria, a quem se juntou o musico Jeremy Lyons na voz, guitarras e baixo para apresentarem um mágico momento durante a noite do passado sábado na discoteca Metropol em Tui.
Foram momentos de nostalgia, num misto de relembrar músicas que pertencem a um passado mais ou menos longínquo, mas foi sem sombra de duvida uma bela experiência, vivenciar esta banda que faz parte de uma forma indelével na história do movimento mais alternativo americano, sendo considerada por muitos um marco na discografia básica do rock americano.
Texto e Fotos de Miguel Estima
Nele se incluía a apresentação do documentário "Cure for Pain: A História de Mark Sandman", de Robert G. Bralver e David Ferino, em que se narra a historia do músico que fundou os Morphine e veio a falecer durante um concerto em Itália no ano de 1999, curiosamente dois dias depois de ter estado a actuar em Portugal, pais onde deixou um enorme culto.
O programa contava também a 24 de Março, com o concerto de uma banda composta por dois membros da formação original dos Morphine, Dana Colley, saxofonista e Jerome Deupree na bateria, a quem se juntou o musico Jeremy Lyons na voz, guitarras e baixo para apresentarem um mágico momento durante a noite do passado sábado na discoteca Metropol em Tui.
Foram momentos de nostalgia, num misto de relembrar músicas que pertencem a um passado mais ou menos longínquo, mas foi sem sombra de duvida uma bela experiência, vivenciar esta banda que faz parte de uma forma indelével na história do movimento mais alternativo americano, sendo considerada por muitos um marco na discografia básica do rock americano.
Texto e Fotos de Miguel Estima
quinta-feira, 5 de abril de 2012
A Naifa - Digressão 2012
Foto de Nuno Carvalho |
Assim, só agora estou a anunciar a 2ª metade da Digressão desta banda que apresenta o seu 4ºálbum que tem o belíssimo nome de "Não se deitam comigo corações obedientes".
Já no sábado-dia7 eles vão estar no Centro Cultural de Ílhavo, por isso não percam a oportunidade.
Eu desta vez não vou poder lá estar, mas convidei um amigo para escrever sobre o concerto e creio que vai ser uma bela surpresa, até porque ele também é músico e escreve canções o que deve dar um resultado muito interessante.
As restantes datas são:
12 Porto - Casa da Música
14 Loulé - Cineteatro Louletano
21 Almada - Teatro Municipal
MAIO
4 Praia Vitória - Aud. Ramo Grande
5 Horta - Teatro Faialense
5 Horta - Teatro Faialense
Depois, claro está ,espera-se que mais datas apareçam, a qualidade da banda merece muitos mais concertos.
Por agora deixo o video que é uma espécie de "teaser" de todo o disco e deixarei o video do single para quando eu próprio escrever aqui sobre o disco que será depois de o ter na minha mão e o ouvir muitas e muitas vezes.
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