A 2 de Fevereiro, tive o prazer de ir até aos Paços da Cultura de São João da Madeira e ver, pela primeira vez, Miuda ao vivo.
Embora tenha sido numa versão mais intimista, pois só contava com o Pedro Puppe nas guitarras e a Mel do Monte nas vozes e alguma maquinaria, gostei bastante do que vi e ouvi.
O alinhamento foi baseado no EP que foi editado pela Optimus Discos em 2012 e foi tocado na íntegra, mas também já contou com três temas novos.
O concerto abriu com Vou Ser, a que se seguiu Onde Me Posso Esconder, à terceira já soava Com Quem Eu Quero que arrancou a primeira grande ovação, como já era de esperar.
Depois veio Meu Amor e um dos temas novos que se chama Nomes e que me agradou bastante.
Fluxo das Flores e a sua ”métrica” que me faz lembrar as canções de O i O Ai, ou não fosse o Pedro o mentor dessa banda, até arrepiou, Enquanto Andas Por Aí, foi o tema que antecedeu outro novo, de nome Chicote que tem uma estrutura com mais batida e em que a guitarra entra a “matar”, depois veio Eu Jogo Tenis, um tema que desperta amores e ódios na internet e que me pareceu bastante divertido - Talvez se fosse cantado em inglês, por um grupo estrangeiro da moda, não fosse tão polémico, mas a “saloiada” gosta de dizer mal daquilo que é nosso, é um desporto popular – além de ser divertido, criou grande interactividade com o público que aderiu à brincadeira, rapidamente.
Para rematar veio o Na Cidade e, inevitavelmente, um encore com o badaladíssimo single.
Ficou provado que há mais canções para além de Com Quem Eu Quero, pena que a maioria dos presentes aparentava só conhecer essa, mas acabaram por reagir bem a todas as outras que ouviram.
Por mim, bastava que tocassem o Fluxo de Flores como tocaram e eu já ficaria contente.
A voz da Mel é excelente e assim que perder alguma da timidez que apresenta, e que só se perde com mais concertos, e vai ficar “no ponto”.
Haja concertos com fartura para a evolução dela ser cada vez maior e vai valer cada vez mais a pena, ver os Miuda ao vivo!
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Miuda em São João da Madeira - report
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Agenda - Balla em Estarreja
Sábado é a vez de Balla vir apresentar o seu mais recente disco, de nome Canções, ao Cine Teatro de Estarreja.
O concerto está marcado para as 22h e os bilhetes custam 8€
Penso que com o curriculum que Armando Teixeira já tem, não é preciso fazer grandes apresentações.
Sei que vai valer a pena ir vê-lo ao vivo, quer pelas novas canções, quer por todas as outras que seguramente não vão ficar de fora deste concerto que muito promete.
Aqui fica o vídeo de Quebro, o seu mais recente single:
O concerto está marcado para as 22h e os bilhetes custam 8€
Penso que com o curriculum que Armando Teixeira já tem, não é preciso fazer grandes apresentações.
Sei que vai valer a pena ir vê-lo ao vivo, quer pelas novas canções, quer por todas as outras que seguramente não vão ficar de fora deste concerto que muito promete.
Aqui fica o vídeo de Quebro, o seu mais recente single:
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Agenda - :Papercutz em Estarreja
Foto de Susana Maia |
Os portuenses :Papercutz, vêm já esta sexta-feira, apresentar o seu mais recente disco "The Blur Between Us" no Bar do Cine Teatro de Estarreja.
O início do concerto está previsto para as 23h e os bilhetes custam 3€.
Para conhecerem melhor a banda podem ir à sua página de facebook - https://www.facebook.com/papercutz.music.
Deixo aqui também o vídeo de Rivers, o primeiro single deste novo disco:
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Silent Preacher no Mercado Negro
Foi no passado dia 26 de Janeiro que a Sala Castanha do Mercado Negro se encheu para assistir ao concerto de Silent Preacher.
Silent Preacher é o mais recente “personagem musical” de Victor Hugo, vocalista dos The Underdogs e dos The Moonshiners, que aqui se apresenta num registo mais intimista e totalmente virado para a música Folk. Sozinho em palco, acompanhado pelas suas guitarras e de vez em quando pela sua harmónica (gaita de beiços), ele foi apresentando as suas canções que encantaram todos os que ali estavam para descobrir a sua nova faceta.
O alinhamento contou com 8 temas dos quais apenas fazia parte uma versão, no caso o belíssimo Soul of a Man de “Blind” Willie Johnson, um bluesman que viveu no início do século XX e cujas canções eram inspiradas na sua religião.
Aqui fica o vídeo desse tema:
Também registado em vídeo ficou um dos originais de Silent Preacher - Where the Sinner Meets the Fire
O Alinhamento completo foi:
1 - BirdSong
2 - Shape of a Friend
3 - Soul of a Man (“blind” willie johnson / cover)
4 - Lonesome Tune
5 - Yesterday's Sun
6 - Where the Sinner Meets the Fire
7 - Golden Rain
8 - Devil's Prayer
Valeu bem a pena ter ido conhecer as canções de Silent Preacher, uma experiência que espero repetir muito mais vezes!
Silent Preacher é o mais recente “personagem musical” de Victor Hugo, vocalista dos The Underdogs e dos The Moonshiners, que aqui se apresenta num registo mais intimista e totalmente virado para a música Folk. Sozinho em palco, acompanhado pelas suas guitarras e de vez em quando pela sua harmónica (gaita de beiços), ele foi apresentando as suas canções que encantaram todos os que ali estavam para descobrir a sua nova faceta.
O alinhamento contou com 8 temas dos quais apenas fazia parte uma versão, no caso o belíssimo Soul of a Man de “Blind” Willie Johnson, um bluesman que viveu no início do século XX e cujas canções eram inspiradas na sua religião.
Aqui fica o vídeo desse tema:
Também registado em vídeo ficou um dos originais de Silent Preacher - Where the Sinner Meets the Fire
O Alinhamento completo foi:
1 - BirdSong
2 - Shape of a Friend
3 - Soul of a Man (“blind” willie johnson / cover)
4 - Lonesome Tune
5 - Yesterday's Sun
6 - Where the Sinner Meets the Fire
7 - Golden Rain
8 - Devil's Prayer
Valeu bem a pena ter ido conhecer as canções de Silent Preacher, uma experiência que espero repetir muito mais vezes!
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
OuTonalidades 2013 - Inscrições
Pois é, ainda estamos no Inverno e já "cheira" a OuTonalidades - Circuito Português de Música ao Vivo.
As inscrições estão abertas até ao dia 18 de Fevereiro e todos os grupos, de todos os géneros musicais, só têm de se inscrever no site da D'Orfeu:
http://www.dorfeu.pt/ outonalidades
Lá encontram toda a informação necessária para poderem vir a fazer parte deste grande circuito!
Aqui ficam a saber como correu o deste ano, pelo menos os concertos a que eu pude assistir, http://acertezadamusica.blogspot.pt/search/label/OuTonalidades
Candidatem-se que vale bem a pena!
As inscrições estão abertas até ao dia 18 de Fevereiro e todos os grupos, de todos os géneros musicais, só têm de se inscrever no site da D'Orfeu:
http://www.dorfeu.pt/
Lá encontram toda a informação necessária para poderem vir a fazer parte deste grande circuito!
Aqui ficam a saber como correu o deste ano, pelo menos os concertos a que eu pude assistir, http://acertezadamusica.blogspot.pt/search/label/OuTonalidades
Candidatem-se que vale bem a pena!
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António Zambujo em Torres Novas
No dia 26 de Janeiro, António Zambujo actuou,
perante uma sala esgotada de fãs entusiasmados, no Teatro
Virgínia.
O alinhamento, a espaços, do seu último álbum, Quinto, foi o fio condutor de todo o concerto. Voz, guitarras, clarinete e contrabaixo, tons de fados, a fugir para registos claros de bossa nova ou com evidentes elementos jazz.
Uma performance onde não faltou a sentida homenagem ao Cante Alentejano, com Fui Colher Uma Romã, que Zambujo cantou e tocou, sozinho em palco, perante uma plateia emocionada.
E foi assim, entre silêncios, ovações e aclamações de pé, entre canções a pedido e solos de guitarra, entre companhia e uso exclusivo do palco que António Zambujo e os seus músicos encantaram as gentes torrejanas e deixaram vontade de um regresso breve.
Podem encontrar mais fotos deste concerto aqui.
Texto "Sacado" a Margarida Teodoro
Fotos Gentilmente Cedidas por David Sineiro Fotografia
O alinhamento, a espaços, do seu último álbum, Quinto, foi o fio condutor de todo o concerto. Voz, guitarras, clarinete e contrabaixo, tons de fados, a fugir para registos claros de bossa nova ou com evidentes elementos jazz.
Uma performance onde não faltou a sentida homenagem ao Cante Alentejano, com Fui Colher Uma Romã, que Zambujo cantou e tocou, sozinho em palco, perante uma plateia emocionada.
E foi assim, entre silêncios, ovações e aclamações de pé, entre canções a pedido e solos de guitarra, entre companhia e uso exclusivo do palco que António Zambujo e os seus músicos encantaram as gentes torrejanas e deixaram vontade de um regresso breve.
Podem encontrar mais fotos deste concerto aqui.
Texto "Sacado" a Margarida Teodoro
Fotos Gentilmente Cedidas por David Sineiro Fotografia
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Mi Casa Es tu Casa - 22 Dez 2012
“Mi casa es tu casa”, uma iniciativa de Fernando Alvim, que após o sucesso da 1ª edição realizada a 28 de Janeiro, voltou a acontecer no passado dia 22 de Dezembro, inserida nas “48 horas de Guimarães 2012”, encerramento da Capital Europeia da Cultura. Muitas foram as bandas e projectos que se deslocaram até Guimarães, para oferecer música, teatro, poesia, …a todos os que estavam disponíveis a andar de casa em casa e tentar a sua sorte!
Chegada a Guimarães já perto das 15h00, hora marcada para o inicio de alguns dos concertos, precisava encontrar a casa mais próxima do local onde havia estacionado. Após andar um bocadinho perdida, acabei por encontrar e foi mesmo sorte que tive, pois ao chegar à porta, disseram-me para entrar rápido, que o concerto estava mesmo a começar. Subi as escadas, recebi as boas vindas por parte do anfitrião e fui convidada a entrar na sala que já estava cheia e mais ficou, quando os que se encontravam na varanda também entraram para que se fechassem as portas e começasse o concerto de Noiserv (www.noiserv.net/)
Num cantinho da sala de estar e com menos instrumentos que o habitual, começou um desfilar de músicas já bem conhecidas por mim, mas a que nunca tinha assistido num ambiente assim simples, descontraído e intimista; era o público que pedia para aumentar ou baixar alguma coisa nos instrumentos e /ou da voz e até o facto do dono da casa fazer anos naquele dia, assemelhava ainda mais o concerto a uma reunião/ celebração de amigos.
Os comentários elogiosos eram mais que muitos e no final foi bastante requisitado para autografar alguns dos seus trabalhos ali adquiridos. O início tinha sido em grande, agora era procurar outra casa que me recebesse. Passei por uma já esgotada, era Minta que estava lá dentro: cheguei tarde.
Segui para nova casa e já na fila fomos informados que o concerto estava atrasado. Quando percebi quem iria actuar ali e como não era do meu agrado, sai e fui bater a outra porta. A fila já continha o número de pessoas previstas para a lotação da casa, mas havia a possibilidade de o dono permitir a entrada a mais. Abriu-se a porta e lá fiquei eu, a aguardar a esperada autorização para entrar, autorização que não tardou em chegar.
Desta vez era Márcia - www.myspace.com/fraiseavantgarde - que nos aguardava com a sua guitarra. Após um pequeno “contratempo” por falta de um travessão (transpositor), que foi resolvido graças à presença de um engenheiro entre o público, começou a música e foi mais um momento intenso da tarde, tal era a proximidade entre artista e público, a música ganhava ainda mais força.
A emoção era bem visível no rosto de Márcia e a ocasião tornou-se mais especial, quando se lhe juntou Samuel Úria. É incrível o poder da amizade, a força que esta transmite e a emoção que faz transparecer nos temas. Estava mesmo a sentir-me em casa.
Na porta ao lado o início estava marcado para as 18h30, como ainda não eram 18h00 avancei mais uma e lá encontrei nova fila já com o número de publico atingido. Novamente teria que aguardar à porta por autorização para entrar. Chegada a mais uma sala, encontrei Celina da Piedade com o seu acordeão www.celinadapiedade.com/.
Além da sua colaboração habitual com Rodrigo Leão, apenas conhecia um tema do seu recente trabalho a solo! Ao acordeão juntava-se uma belíssima voz e interpretava temas populares de outros e alguns originais. Dona de uma enorme simpatia que partilhava a cada olhar, a cada sorriso, conseguiu que grande parte dos presentes cantasse (um pouco a medo) um dos temas. A ela também se juntou Samuel Úria, para o tema que este lhe escreveu “Rua da Amargura”. Pouco faltava para as 19h00 e terminava o 3º concerto, estava a ser muito bom, mas era certo que pouco mais conseguiria ver.
Nova partida e desta vez para uma das casas mais retiradas do centro. À entrada encontro Samuel Úria (www.myspace.com/samueluria), era a 3ª vez que nos encontrávamos, mas agora não era como “convidado”, mas como o protagonista!
A entrada acontece em tom descontraído e como o próprio disse sentia-se como que a invadir uma ceia de Natal em ambiente familiar. Era mais uma sala cheia e com público de diferentes faixas etárias, com expressões que demonstravam satisfação (pelos menos, nos rostos que conseguia ver, era assim). À incrível voz e guitarra, Samuel Úria juntava algumas histórias/ piadas, incluindo a si próprio. Celina da Piedade e Alex …também se lhe juntaram, foi uma tarde de “intercâmbio” musical entre eles.
Já era noite e os próximos eram às 20h e 20h30. Desci até à rua Rainha, a lotação era elevada e quando cheguei verifiquei que tinha lugar garantido e fiquei para o quinto e último concerto a que conseguia assistir neste dia.
Era a vez dos The Macaques (www.facebook.com/THEMACAQUES), algo completamente desconhecido para mim. Logo ao entrar esqueci a música e pensei “era esta casa que eu queria para mim”, gosto imenso de Guimarães e do centro histórico, e aquela casa correspondia na perfeição aos meus gostos.
Devaneios à parte, a entrada era feita já com a banda a dar-nos música e mesmo com o rosto “pintado”, parecia-me reconhecer um dos elementos, suspeita que aumentou quando o ouvi falar. No final do concerto ele negava, mas tal como eu, outros reconheceram nele o “Bruno Aleixo”. Um quarteto, com guitarras, voz, percussão e alguma “electrónica”; apresentam-se como “os mais alternativos” e fazem “rock ciclónico”. Letras super reduzidas e repetitivas, uma maneira de cantar com entoação “à Bruno Aleixo” e pinturas faciais/corporais associadas a algum ritmo indígena, não nos deixam ficar indiferentes.
Era impossível não sorrir / rir, a animação era geral; foi um momento de pura descontracção / animação!
A noite estava muito agradável e resolvi ficar para o espectáculo de La Fura dels Baus na praça do Toural, praça cheia onde assisti a um belo espectáculo de música, projecção de imagem, fogo e algumas performances suspensas, incluindo a declamação de um belo poema de Jorge de Sena.
Depois de momentos como este, estava à espera de um final em grande, mas achei que terminou de forma algo estranha. Houve como que um compasso de espera que fazia antever algo mais, mas apenas surgiu uma voz a anunciar que a festa continuaria na Praça da Oliveira…
Segui para a praça que aos poucos se enchia e a festa recomeçou pouco depois com Fernando Alvim a meter discos, foi uma verdadeira viagem no tempo levada pela música.
A animação prometia festa noite dentro tanto ali, como noutros pontos, mas para mim terminava ali o meu sábado (já inicio de domingo).
Encontram mais fotos aqui.
Texto e Fotos de Maria João de Sousa
Chegada a Guimarães já perto das 15h00, hora marcada para o inicio de alguns dos concertos, precisava encontrar a casa mais próxima do local onde havia estacionado. Após andar um bocadinho perdida, acabei por encontrar e foi mesmo sorte que tive, pois ao chegar à porta, disseram-me para entrar rápido, que o concerto estava mesmo a começar. Subi as escadas, recebi as boas vindas por parte do anfitrião e fui convidada a entrar na sala que já estava cheia e mais ficou, quando os que se encontravam na varanda também entraram para que se fechassem as portas e começasse o concerto de Noiserv (www.noiserv.net/)
Num cantinho da sala de estar e com menos instrumentos que o habitual, começou um desfilar de músicas já bem conhecidas por mim, mas a que nunca tinha assistido num ambiente assim simples, descontraído e intimista; era o público que pedia para aumentar ou baixar alguma coisa nos instrumentos e /ou da voz e até o facto do dono da casa fazer anos naquele dia, assemelhava ainda mais o concerto a uma reunião/ celebração de amigos.
Os comentários elogiosos eram mais que muitos e no final foi bastante requisitado para autografar alguns dos seus trabalhos ali adquiridos. O início tinha sido em grande, agora era procurar outra casa que me recebesse. Passei por uma já esgotada, era Minta que estava lá dentro: cheguei tarde.
Segui para nova casa e já na fila fomos informados que o concerto estava atrasado. Quando percebi quem iria actuar ali e como não era do meu agrado, sai e fui bater a outra porta. A fila já continha o número de pessoas previstas para a lotação da casa, mas havia a possibilidade de o dono permitir a entrada a mais. Abriu-se a porta e lá fiquei eu, a aguardar a esperada autorização para entrar, autorização que não tardou em chegar.
Desta vez era Márcia - www.myspace.com/fraiseavantgarde - que nos aguardava com a sua guitarra. Após um pequeno “contratempo” por falta de um travessão (transpositor), que foi resolvido graças à presença de um engenheiro entre o público, começou a música e foi mais um momento intenso da tarde, tal era a proximidade entre artista e público, a música ganhava ainda mais força.
A emoção era bem visível no rosto de Márcia e a ocasião tornou-se mais especial, quando se lhe juntou Samuel Úria. É incrível o poder da amizade, a força que esta transmite e a emoção que faz transparecer nos temas. Estava mesmo a sentir-me em casa.
Na porta ao lado o início estava marcado para as 18h30, como ainda não eram 18h00 avancei mais uma e lá encontrei nova fila já com o número de publico atingido. Novamente teria que aguardar à porta por autorização para entrar. Chegada a mais uma sala, encontrei Celina da Piedade com o seu acordeão www.celinadapiedade.com/.
Além da sua colaboração habitual com Rodrigo Leão, apenas conhecia um tema do seu recente trabalho a solo! Ao acordeão juntava-se uma belíssima voz e interpretava temas populares de outros e alguns originais. Dona de uma enorme simpatia que partilhava a cada olhar, a cada sorriso, conseguiu que grande parte dos presentes cantasse (um pouco a medo) um dos temas. A ela também se juntou Samuel Úria, para o tema que este lhe escreveu “Rua da Amargura”. Pouco faltava para as 19h00 e terminava o 3º concerto, estava a ser muito bom, mas era certo que pouco mais conseguiria ver.
Nova partida e desta vez para uma das casas mais retiradas do centro. À entrada encontro Samuel Úria (www.myspace.com/samueluria), era a 3ª vez que nos encontrávamos, mas agora não era como “convidado”, mas como o protagonista!
A entrada acontece em tom descontraído e como o próprio disse sentia-se como que a invadir uma ceia de Natal em ambiente familiar. Era mais uma sala cheia e com público de diferentes faixas etárias, com expressões que demonstravam satisfação (pelos menos, nos rostos que conseguia ver, era assim). À incrível voz e guitarra, Samuel Úria juntava algumas histórias/ piadas, incluindo a si próprio. Celina da Piedade e Alex …também se lhe juntaram, foi uma tarde de “intercâmbio” musical entre eles.
Já era noite e os próximos eram às 20h e 20h30. Desci até à rua Rainha, a lotação era elevada e quando cheguei verifiquei que tinha lugar garantido e fiquei para o quinto e último concerto a que conseguia assistir neste dia.
Era a vez dos The Macaques (www.facebook.com/THEMACAQUES), algo completamente desconhecido para mim. Logo ao entrar esqueci a música e pensei “era esta casa que eu queria para mim”, gosto imenso de Guimarães e do centro histórico, e aquela casa correspondia na perfeição aos meus gostos.
Devaneios à parte, a entrada era feita já com a banda a dar-nos música e mesmo com o rosto “pintado”, parecia-me reconhecer um dos elementos, suspeita que aumentou quando o ouvi falar. No final do concerto ele negava, mas tal como eu, outros reconheceram nele o “Bruno Aleixo”. Um quarteto, com guitarras, voz, percussão e alguma “electrónica”; apresentam-se como “os mais alternativos” e fazem “rock ciclónico”. Letras super reduzidas e repetitivas, uma maneira de cantar com entoação “à Bruno Aleixo” e pinturas faciais/corporais associadas a algum ritmo indígena, não nos deixam ficar indiferentes.
Era impossível não sorrir / rir, a animação era geral; foi um momento de pura descontracção / animação!
A noite estava muito agradável e resolvi ficar para o espectáculo de La Fura dels Baus na praça do Toural, praça cheia onde assisti a um belo espectáculo de música, projecção de imagem, fogo e algumas performances suspensas, incluindo a declamação de um belo poema de Jorge de Sena.
Depois de momentos como este, estava à espera de um final em grande, mas achei que terminou de forma algo estranha. Houve como que um compasso de espera que fazia antever algo mais, mas apenas surgiu uma voz a anunciar que a festa continuaria na Praça da Oliveira…
Segui para a praça que aos poucos se enchia e a festa recomeçou pouco depois com Fernando Alvim a meter discos, foi uma verdadeira viagem no tempo levada pela música.
A animação prometia festa noite dentro tanto ali, como noutros pontos, mas para mim terminava ali o meu sábado (já inicio de domingo).
Encontram mais fotos aqui.
Texto e Fotos de Maria João de Sousa
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The Hipshakers no Oporto Sound - 21 Dez 2012
"The Hipshakers são um power trio de Gondomar que pratica um Rock insolente, nascido na garagem entre três amigos. Fazem um diálogo natural que cruza sonoridades Blues com descargas de Reverb e laivos de Rock 'n Roll.
Sem pretensões, procuram apenas alimentar a sede de um palco vivo, em festa. São uma banda de Garagem, adaptável a qualquer ambiente, interpretando originais com nomes como “Hipshaker”, “Suck me", "I'm Hard” ou “My love wears black”, invocando gigantes como The Gun Club, The Cramps ou mesmo The Doors. Temas simples, melodias poderosas e uma energia desmesurada do tamanho de todos os palcos, é assim este trio"
Os The Hipshakers (http://thehipshakers.wix.com/thehipshakers), uma banda formada em 2012, são:
João Castro, Rodrigo IV e Dário Gandra e no passado dia 21 de Dezembro deram o último concerto do ano (2012), no Oporto Sound.
Após ter assistido a um showcase deles na Fnac, gostei muito de os rever num espaço mais amplo e bastante agradável. Funcionou mais como um café/concerto e talvez não seja ainda o local mais favorável, para mostrarem a sua verdadeira garra em palco dada a limitação do espaço pela existência de mesas, mas mesmo assim, tal não foi impedimento para que João Castro e Rodrigo IV se expandissem.
Foi sem dúvida um bom concerto!
Em 2013, eles pretendem gravar o seu primeiro trabalho onde todos podemos fazer parte:
http://ppl.com.pt/pt/hipshakers
Texto e Fotos de Maria João de Sousa
Sem pretensões, procuram apenas alimentar a sede de um palco vivo, em festa. São uma banda de Garagem, adaptável a qualquer ambiente, interpretando originais com nomes como “Hipshaker”, “Suck me", "I'm Hard” ou “My love wears black”, invocando gigantes como The Gun Club, The Cramps ou mesmo The Doors. Temas simples, melodias poderosas e uma energia desmesurada do tamanho de todos os palcos, é assim este trio"
Os The Hipshakers (http://thehipshakers.wix.com/thehipshakers), uma banda formada em 2012, são:
João Castro, Rodrigo IV e Dário Gandra e no passado dia 21 de Dezembro deram o último concerto do ano (2012), no Oporto Sound.
Após ter assistido a um showcase deles na Fnac, gostei muito de os rever num espaço mais amplo e bastante agradável. Funcionou mais como um café/concerto e talvez não seja ainda o local mais favorável, para mostrarem a sua verdadeira garra em palco dada a limitação do espaço pela existência de mesas, mas mesmo assim, tal não foi impedimento para que João Castro e Rodrigo IV se expandissem.
Foi sem dúvida um bom concerto!
Em 2013, eles pretendem gravar o seu primeiro trabalho onde todos podemos fazer parte:
http://ppl.com.pt/pt/hipshakers
Texto e Fotos de Maria João de Sousa
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
The Clash City Rockers no Armazém do Chá - 22 Dez 2012
Em Dezembro, por altura do aniversário da morte de Joe Strummer (22 Dez.’02) vocalista e guitarrista da banda The Clash ; Xinas (Thee Chargers, Fat Freddy,…), Pedro Vidal (Vidal & The RoadRunners, Wraygunn, ex Blind Zero,…), Marco Nunes (Pedro Abrunhosa, Zen e ex Blind Zero), Zé Pedro (Xutos & Pontapés) e André (Bilan) reúnem-se como The Clash City Rockers (http://www.myspace.com/clash.city.rockers), para uma pequena série de concertos de tributo aos The Clash!
Desta feita fui à “reunião” no Armazém do Chá, no passado dia 20 de Dezembro’12, foi o terceiro ano que os vi!
A noite de quinta-feira algo fria e chuvosa e não impediu que a casa ficasse muito bem composta, o concerto começou já passava da uma da manhã e durou mais de uma hora, com muito punk rock e algum reggae à mistura.
Abriu com “London’s Burning” e fechou com “Brand New Cadillac”, eis aqui o alinhamento completo:
Foi uma verdadeira homenagem em que desfilaram vários temas bem conhecidos de todos os presentes, temas cuja audição, continua a dar muito prazer.
Podem encontrar mais fotos aqui.
Texto e Fotos de Maria João de Sousa
Desta feita fui à “reunião” no Armazém do Chá, no passado dia 20 de Dezembro’12, foi o terceiro ano que os vi!
A noite de quinta-feira algo fria e chuvosa e não impediu que a casa ficasse muito bem composta, o concerto começou já passava da uma da manhã e durou mais de uma hora, com muito punk rock e algum reggae à mistura.
Abriu com “London’s Burning” e fechou com “Brand New Cadillac”, eis aqui o alinhamento completo:
Foi uma verdadeira homenagem em que desfilaram vários temas bem conhecidos de todos os presentes, temas cuja audição, continua a dar muito prazer.
Podem encontrar mais fotos aqui.
Texto e Fotos de Maria João de Sousa
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