Guimarães Jazz 2018 por Miguel Estima
O Holland e o Avishai deram dois concertos que certamente
irão ficar na memória de muitos por longo tempo. E as Big Bands deram aquele
toque que todos os anos procuramos no Guimarães Jazz.
Mas Guimarães vive o jazz cada vez mais intensamente. E se
em anos anteriores já existiam animações pelos bares e restaurantes este ano “a
coisa” ficou muito mais certa com uma prévia divulgação e comunicação ao
público de onde iriam acontecer estas animações. São momentos curtos de trinta
a quarenta minutos, num espirito muito informal, que nos dão uma inspiração do
que estes jovens andam por aí a fazer durante os dias que passam em Guimarães.
O Guimarães Jazz vive também muito das Jam’s. Este ano a
cargo de Matt Ullery’s que veio com uma formação em quinteto também este a
explorar um novo projecto, que teve a oportunidade de o apresentar parcialmente
e mais informalmente nas jam’s e depois em concerto próprio no último dia do
festival.
São estas jam’s os verdadeiros momentos de comunhão entre os
melómanos, estudantes, músicos mais ou menos consagrados visam quebrar
barreiras entre os celebrantes e a divindade através de um estado de exaltação
mística e satisfazer muita gente que procura de uma forma livre e espontânea
viver o verdadeiro espirito de partilha. Onde “quase” não existe a quarta
parede. Tudo parece mais fácil, mas delicado e ao mesmo tempo mais tosco e mais
simples.
Viver o Guimarães é isso. Partilho para além destas parcas
palavras algumas imagens de momentos, esses momentos mais informais que estão
na génese daquele que é considerado por muitos o melhor festival de jazz que
temos em Portugal.
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