Começa a ser cada vez menos secreto, o disco dos ÓQueStrada - Tasca Beat já está à venda e eu não podia deixar de publicar o video oficial do primeiro single. Ah, e quero também dizer que eles vão estar nas festas da minha cidade natal, Abrantes, e eu conto ir ver.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
O Segredo Mais Bem Guardado II
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Alegria, Alegria, Alegria!!!
Raramente sinto uma alegria tão grande, principalmente em dias cinzentos como este, mas não há nada como uma mensagem cheia de boas notícias. Há cerca de três anos atrás assinei uma petição, levada a cabo por uns amigos e amigas galegas, com o objectivo de dar o nome de Zeca Afonso a uma Rua ou Praça da cidade de Santiago de Compostela, o que escrevi foi :
"Apesar de não ser galego de sangue, sou-o de coracão. Não sei se posso assinar esta peticão pois sou português. Mas teria muito orgulho em quando vou de visita a Santiago ver uma rua Zeca Afonso, tão bem tratado na Galiza e tão mal tratado nalgumas cidades portuguesas. "
O que eu queria dizer era que não sabia se a minha assinatura tinha validade por ser estrangeiro.
O que é certo é que com muita ou pouca influência desta petição, a rua vai ser inaugurada no próximo dia 10 de Maio, em Santiago de Compostela, podem ler aqui e aqui.
"Apesar de não ser galego de sangue, sou-o de coracão. Não sei se posso assinar esta peticão pois sou português. Mas teria muito orgulho em quando vou de visita a Santiago ver uma rua Zeca Afonso, tão bem tratado na Galiza e tão mal tratado nalgumas cidades portuguesas. "
O que eu queria dizer era que não sabia se a minha assinatura tinha validade por ser estrangeiro.
O que é certo é que com muita ou pouca influência desta petição, a rua vai ser inaugurada no próximo dia 10 de Maio, em Santiago de Compostela, podem ler aqui e aqui.
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Zeca Afonso
Quem tem Amigos Tem Tudo
Andava um pouco distraído mas um amigo e leitor deste blog falou-me recentemente de Andrew Bird, músico e assobiador, já com uma longa carreira e que, confesso, me andava a passar ao lado. Descobri que até tenho um tema dele numa daquelas colectâneas que aparecem em revistas estrangeiras de música, a questão é que por vezes ouvimos tanta coisa que acabamos por não dar a devida atenção a tudo. Aconselho desde já a quem puder que vá ver este homem ao vivo em Braga, no Teatro Circo a 26 de Maio ou a Lisboa, no Cinema S.Jorge, no dia anterior, tenho a certeza que vai valer a pena. Eu com muita pena minha não vou poder ir, mas garanto que agora este músico já não sai do meu radar, além do mais parece-me ser música que sabe bem ouvir nestes dias cinzentos e meio chuvosos. (Foto de Cameron Witting)
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Andrew Bird
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Talvez Vá Ver
Como ainda estou divido em relação a B Fachada, ainda não sei se vou ver, o que quero ver de certeza é Peixe Avião. Valham-nos estas quartas de música fora de horas para nos desafiarem o cérebro, é que as da semana do enterro, enfim...
B Fachada - folclore from Tiago Pereira on Vimeo.
peixe : avião - a espera é um arame from peixe : avião on Vimeo.
B Fachada - folclore from Tiago Pereira on Vimeo.
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terça-feira, 28 de abril de 2009
Vou ver
Na vida deparamo-nos muitas vezes com aqueles compromissos a que não podemos mesmo faltar. Ir ver os meus amigos Luar Na Lubre é um deles, nem que "chovam canivetes", ainda por cima a apresentarem o seu novo disco "Ao Vivo" que comemora os 24 anos da Banda.
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Luar Na Lubre
Que Voz
Há coisas boas que nos chegam atravéz de amigos, é o caso desta Fionna Apple que me foi dada a conhecer por um amigo. Desde que ouvi esta voz nunca mais fui o mesmo!
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Fionna Apple
Amália Hoje
Com metade dos The Gift, parte dos Moonspell e com o Paulo Praça este colectivo só poderia fazer algo de bom. O projecto Amália Hoje, encomendado pela editora Valentim de Carvalho, só podia resultar bem.
Aqui fica o video do primeiro single.
Aqui fica o video do primeiro single.
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segunda-feira, 27 de abril de 2009
Até Um Dia ?
Fui hoje ver a votação do melhor disco português nos últimos quinze anos da revista Blitz e deparei com os Ornatos Violeta e o seu "O Monstro Precisa de Amigos" em primeiro lugar. Parece-me justo, já não os ouvia há algum tempo e recordo sempre este grande grupo com alguma saudade. Ainda os consegui ver em concerto em Aveiro na Semana do Enterro de 1999 e que grande concerto deram, mal sabia eu que não iria ter mais oportunidades de os ver ao vivo. Depois de terem dito frase: "Até um dia!", no final do que foi o seu último concerto, no Hard Club em 2002, ainda pensei que voltariam. Mas nada, os bons projectos que foram surgindo daquela equipa, tais como o Nuno Prata a solo, ou o Manel Cruz a solo com o seu FogeFogeBandido (e com a ajuda de ex-membros da banda também), ou os Pluto (este já não me agradou tanto), não chegam mesmo assim, para fazer esquecer o como eram como banda. Os Ornatos ainda fazem falta. Creio que haveria muita gente a gostar de um regresso deles.
Ficam aqui dois videos do OMPA, para matar saudades:
Eu e mais alguns admiradores cá ficaremos à espera desse dia...
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domingo, 26 de abril de 2009
Quem Não Tem Dinheiro Não Tem Vícios!
Esta é a vista do palco da Semana do Enterro de Aveiro, eu adorava ir lá hoje ver o David Fonseca e particularmente ouvir este tema que muito me agrada.
E claro, não me importava nada de rever a Rita Red Shoes, aqui com o video mais recente:
Só espero que seja um grande concerto e que a chuva não estrague tudo. Tenho pena de não ir, mas amanhã tenho de ir trabalhar de manhã e, ao que sei os concertos andam a durar até às três da manhã, depois dos festejos intensos do 25 do A, já não aguentaria uma terceira noitada. Além disso doze euros vezes dois ???? sim que isto não é concerto para ver sózinho! Quem não tem dinheiro não tem vícios! Pode ser que os consiga ver ainda este ano, a melhores preços e a horas mais decentes para quem tem de acordar cedo noutro dia.
E claro, não me importava nada de rever a Rita Red Shoes, aqui com o video mais recente:
Só espero que seja um grande concerto e que a chuva não estrague tudo. Tenho pena de não ir, mas amanhã tenho de ir trabalhar de manhã e, ao que sei os concertos andam a durar até às três da manhã, depois dos festejos intensos do 25 do A, já não aguentaria uma terceira noitada. Além disso doze euros vezes dois ???? sim que isto não é concerto para ver sózinho! Quem não tem dinheiro não tem vícios! Pode ser que os consiga ver ainda este ano, a melhores preços e a horas mais decentes para quem tem de acordar cedo noutro dia.
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O Punk é Mem' Bom
Há uns anitos atrás, talvez à conta da força dos Xutos, o movimento Punk em Portugal teve alguma promoção e conseguiu chegar "às massas".Foi na altura em que os Peste & Sida e também os Censurados, tocaram praticamente em todo lado e o sucesso, pelo menos na minha faixa etária foi enorme. Ouvia também muito de Ramones e The Clash, que chegavam a passar na discoteca da minha terra, antes ou depois dos slows e que muito animavam a malta.
Com o passar do tempo fui acompanhando outros géneros musicais e ouvindo coisas diferentes, com isso, deixei de acompanhar da mesma maneira a música Punk.
Recentemente atravez da revista Blitz, li uma reportagem sobre uma série de bandas que continuam a lutar e a fazer o seu som de rebelião.
De repente deparei com três grupos que estão a lançar novos discos que me parecem estar bastante bons, a mim parece-me que está na hora de dar mais tempo de antena a estes grupos. Já andava com saudades de ouvir música em portugês e com alguma mensagem.
Assim temos os Gazua com o "Música Pirata"
Lótus Bar
E os Revolta com o "Ninguém Manda Em Ti"
Não deixem de ouvi também os Peste & Sida, que ainda aí estão para "as curvas" e claro os Tara Perdida.
Com o passar do tempo fui acompanhando outros géneros musicais e ouvindo coisas diferentes, com isso, deixei de acompanhar da mesma maneira a música Punk.
Recentemente atravez da revista Blitz, li uma reportagem sobre uma série de bandas que continuam a lutar e a fazer o seu som de rebelião.
De repente deparei com três grupos que estão a lançar novos discos que me parecem estar bastante bons, a mim parece-me que está na hora de dar mais tempo de antena a estes grupos. Já andava com saudades de ouvir música em portugês e com alguma mensagem.
Assim temos os Gazua com o "Música Pirata"
Os K2o3 como o "Fio da Navalha"
Lótus Bar
E os Revolta com o "Ninguém Manda Em Ti"
Não deixem de ouvi também os Peste & Sida, que ainda aí estão para "as curvas" e claro os Tara Perdida.
São estes então alguns exemplos que mostram a vitalidade do Punk em Portugal, existem de certeza muitos mais e, conforme os for encontrando, aqui os divulgarei.
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sexta-feira, 24 de abril de 2009
Fugir
Nunca uma estrada foi tão cantada, o romantismo de poder seguir até a estrada acabar, nunca foi tão bem descrito. Às vezes dá vontade de seguir estrada fora e fugir de tudo! Enquanto não sai o novo disco "Femina", que eu espero ansiosamente e que tem edição prevista para Maio, vamos ouvindo o Legendary Tiger Man com o tema Route 66. Assim vamos sonhando com viagens que nunca acabam.
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quinta-feira, 23 de abril de 2009
Injustiça
Na música, tal como na vida, a injustiça está sempre presente. Falar em injustiça talvez seja pouco quando falamos deste "Apontamento" de Margarida Pinto, vocalista da banda Coldfinger, que aqui se apresentou a cantar e bem em português. Não tenho dados sobre as vendas deste disco mas, dado ainda não ter surgido outro, não deve ter tido grandes vendas, mas devia. A mim "chateia-me à brava" quando vejo discos desta qualidade não terem o devido reconhecimento. Eu pela minha parte, nas minhas noites de DJ ou MD (Mete Discos), vou tendo sempre o cuidado de passar um ou outro tema deste disco, normalmente o "apontamento", com letra de Fernando Pessoa, e consigo ver sempre alguns pézinho a bater ao ritmo da música. Além do tema título temos um dueto com o Pacman dos Da Weasel, no tema "aviso-te" aqui encarnado como Puto P, temos o Sax do Gui dos Xutos, no tema "eu queria ser um músico...", temos Álvaro de Campos, e o que temos mesmo é um disco daqueles que fica para toda a vida e que se pode ouvir sempre e em qualquer altura. É simplesmente um grande disco do qual eu gostava que existisse uma continuação...
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quarta-feira, 22 de abril de 2009
Finalmente
Já andava para falar deste belíssimo disco desde que o comprei, mas como o único tema que tinha saído em vídeo era também o que mais detesto do disco, decidi esperar e valeu a pena pois finalmente, temos outros vídeos. Temos no disco um Rui Reinhinho no seu melhor, muito bem acompanhado por um excelente lote de músicos de qualidade e com um produtor de excepção, o Armando Teixeira dos Balla. O tema que eu mais gosto é o "Túrbina & Moça" que nos traz aqueles trocadilhos, já habituais nas letras do Rui e em que usa aquele termo tão nortenho, e ao qual eu acho um piadão, das "meninas da night". Todo o disco faz lembrar aqueles principios dos GNR, mas em versão actualizada, é Pop e do bom. Por mim vale a pena ouvir de ponta a ponta, só dispensava o "Bem Bom" porque me irrita solenemente. Nos dias de hoje já começa a ser raro que só não se goste de um tema de um disco, ultimamente o que temos é um dois singles e o resto parece "encher chouriços", se calhar por isso e também pelo preço dos referidos discos que ao contrário do que anda para aí a dizer o "Paladino das Editoras" ,por coincidência o tema que eu não gosto é também escrito por ele, as pessoas vão pirateando.
Quero apenas dizer que este disco até vale a pena comprar, mas para dar dinheiro ao artista mais vale ir aos concertos, fica aqui o video de outro tema desta "Companhia das Índias".
Dr. Optimista
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K2o3- Novo Single- "Abismo"
Há histórias assim, uma banda que já existe desde 1994, chega ao seu terceiro álbum, após quinze anos a resistir. Descobri recentemente que já os conheço há muito tempo pois tenho o cd Ritual Rock II de 1995 e onde eles participaram com o tema "Veneno". Os K2O3, iniciaram as gravações em 2007 e já têm no seu myspace, para audição de todos, o single "Abismo" que vai fazer parte do álbum "No Fio da Navalha" a ser editado brevemente. Quero desde já dar os parabéns a estes lutadores que não desistem de "remar contra as marés".
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terça-feira, 21 de abril de 2009
Galiza II / Paredes de Coura I
Para aproveitar o dia santo a equipa composta por mim, pelo Nuno, a Irmã, o Daniel, o Zé e a Vero juntou-se para ir de visita ao Minho, adivinhavam-se três dias em grande e sem grandes planos, apenas diversão. Chegámos a Caminha ainda de manhã e dedicámos o dia a montar tendas e a explorar a cidade, como era feriado, o posto de turismo estava fechado, o que não deixa de ter a sua lógica preocupante. Decidimos então cruzar o rio de ferry e ir a pé até (L)A Guad(i)a, achei logo piada às placas identificadoras da cidade com os “eles” e “is” pintados de negro para que ficassem escritas em Galego, foi esta a primeira vez que pisei solo galego. A noite de dia treze foi passada a frequentar a noite de Caminha, jantar como os ricos (pagar muito e comer pouco!) e noitada de Guinness de lata no bar do “Távito” que já me tinha sido referenciado pelo amigo Bandos, ainda acabámos numa discoteca quase vazia perto do parque de campismo. Nessa noite não fomos a Paredes de Coura e não vimos os One Minute of Silence, americanos meio metaleiros, os Blasted Mechanism, quando usavam a argila cinzenta como roupa principal de palco, os Querosene Jacaré e os Blue Orange Juice.
Sábado ia de certeza ser um dia em cheio, manhã de praia, almoço de petisco e lanche na terra do Vilarinho. O que dizer de um lanche de empanada e outros salgadinhos acompanhado por um Alvarinho caseiro e por histórias de fronteira e contrabando, ah e como aperitivo um banho de rio Minho em que nadávamos até à Galiza, para que o dia atingisse os cem por cento só faltava a música, finalmente ia, pela primeira vez ao já famoso Festival de Paredes de Coura, Edição 5 de 1997. À entrada no recinto ficámos logo conquistados, quase que não era preciso ouvir grupo nenhum para gostar logo daquele anfiteatro natural, perdemos os Turbo Junkie, mas deu para ver os Três Tristes Tigres, com um espectáculo multimédia muito bom e com direito a umas pequenas birras com o som da vocalista Ana Deus. Os Cool Hipnoise com o grande Melo D a mestre-de-cerimónias deram um muito grande concerto, que ainda hoje trago na memória e que serviu para animar toda a plateia, num ambiente claramente de festa.
Por fim, os Smoke City que tinham ficado conhecidos com o tema “Underwater Love usado num anúncio das Levi´s, e que contavam com a cantora Nina Miranda, que além de linda tinha uma voz de Sereia e conseguia animar todo o recinto com a sua música dançável. Depois de tanta e tão bem regada animação o difícil foi chegar ao parque de campismo, mas conseguimos.
No Domingo após nos despedirmos do Zé e da Vero, decidimos ir dar um passeio novamente pela Galiza e, por um engano na entrada de Vigo, fomos parar a Pontevedra. Sorte a nossa pois nesse dia havia uma Feira do Livro, numa praça e noutra uma Feira do Mel, conclusão, lanche grátis e ainda comprei o primeiro número da revista Bravú com oferta de cd e que me pôs em contacto com alguma da nova música desse País. De noite e após alguma discussão, decidimos ir novamente a Coura e a noite prometia, mais uma vez perdemos a primeira banda da noite, neste caso os Monster Piece, mas deu para ver Zen, que eu já conhecia do Festival dos Mourões em Abrantes e mais uma vez foram fenomenais, seguiu-se a poderosa Rollins Band com o seu atlético vocalista, Henry Rollins, a liderar tudo como um maestro meio louco. A acabar tivemos, claramente a jogar em casa, os Mão Morta, dava mesmo a ideia que a banda anterior, mais ou menos conhecida em todo o mundo, estava apenas a preparar a audiência para os embaixadores do Rock Bracarense, foi um final em apoteose. Para ilustra fica aqui o vídeo da referida banda, no mesmo palco mas dez anos depois.
Sábado ia de certeza ser um dia em cheio, manhã de praia, almoço de petisco e lanche na terra do Vilarinho. O que dizer de um lanche de empanada e outros salgadinhos acompanhado por um Alvarinho caseiro e por histórias de fronteira e contrabando, ah e como aperitivo um banho de rio Minho em que nadávamos até à Galiza, para que o dia atingisse os cem por cento só faltava a música, finalmente ia, pela primeira vez ao já famoso Festival de Paredes de Coura, Edição 5 de 1997. À entrada no recinto ficámos logo conquistados, quase que não era preciso ouvir grupo nenhum para gostar logo daquele anfiteatro natural, perdemos os Turbo Junkie, mas deu para ver os Três Tristes Tigres, com um espectáculo multimédia muito bom e com direito a umas pequenas birras com o som da vocalista Ana Deus. Os Cool Hipnoise com o grande Melo D a mestre-de-cerimónias deram um muito grande concerto, que ainda hoje trago na memória e que serviu para animar toda a plateia, num ambiente claramente de festa.
Por fim, os Smoke City que tinham ficado conhecidos com o tema “Underwater Love usado num anúncio das Levi´s, e que contavam com a cantora Nina Miranda, que além de linda tinha uma voz de Sereia e conseguia animar todo o recinto com a sua música dançável. Depois de tanta e tão bem regada animação o difícil foi chegar ao parque de campismo, mas conseguimos.
No Domingo após nos despedirmos do Zé e da Vero, decidimos ir dar um passeio novamente pela Galiza e, por um engano na entrada de Vigo, fomos parar a Pontevedra. Sorte a nossa pois nesse dia havia uma Feira do Livro, numa praça e noutra uma Feira do Mel, conclusão, lanche grátis e ainda comprei o primeiro número da revista Bravú com oferta de cd e que me pôs em contacto com alguma da nova música desse País. De noite e após alguma discussão, decidimos ir novamente a Coura e a noite prometia, mais uma vez perdemos a primeira banda da noite, neste caso os Monster Piece, mas deu para ver Zen, que eu já conhecia do Festival dos Mourões em Abrantes e mais uma vez foram fenomenais, seguiu-se a poderosa Rollins Band com o seu atlético vocalista, Henry Rollins, a liderar tudo como um maestro meio louco. A acabar tivemos, claramente a jogar em casa, os Mão Morta, dava mesmo a ideia que a banda anterior, mais ou menos conhecida em todo o mundo, estava apenas a preparar a audiência para os embaixadores do Rock Bracarense, foi um final em apoteose. Para ilustra fica aqui o vídeo da referida banda, no mesmo palco mas dez anos depois.
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segunda-feira, 20 de abril de 2009
O Segredo Mais Bem Guardado
É como o segredo mais bem guardado de Portugal que são apresentados os ÓQueStrada, grupo que já tem uns anitos, que finalmente chegam aos discos (nas lojas a partir de dia 27 de Abril) e que "mão amiga" me deu a conhecer, sim porque eu não conheço tudo, mas tento. Este grupo por acaso estava a passar-me ao lado, mas é sempre bom conhecer estes projectos frescos, novos e divertidos!
Aqui fica um video que mostra um pouco do que é este grupo que vale a pena descobrir.
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domingo, 19 de abril de 2009
Mundo Cão -"A Geração da Matilha"
Amanhã na antena 3 , vai ser dia de Mundo Cão, ainda só ouvi dois temas e um deles já tem o video neste blog. Palpita-me que vou ter de entrar em despesas, mas primeiro vou passar o dia a concorrer para ver se me calha algum disco em sorte. É que aos preços que eles andam vale a pena tentar uma borla!
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Mundo Cão
Uma Mulher e Um Homem Passaram
Ela é Polly Jean Harvey, ele é John Parish, passaram e fizeram este disco, aqui está o primeiro single. O que me parece é que ela está de regresso aos grandes discos. A ouvir com muita atenção!
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sexta-feira, 17 de abril de 2009
Mísia - Ruas
Dia 27 deste mês vai sair para as lojas o novo disco da Mísia de nome Ruas. Eu vou ser sincero, tal como à maioria dos portugueses, a Mísia tem-me passado um bocadinho ao lado. Vou lendo algumas coisas sobre ela, vou sabendo sobre o sucesso que vai tendo no estrangeiro, principalmente em França, é que a Mísia é mais um daqueles fenómenos que são mais conhecidos fora que dentro do nosso País, a última coisa que li é que o próximo disco vai ser duplo e que um deles vai ter um tema de Nine Inch Nails e outro de Joy Division. Até já estou a imaginar a Mísia a passar regularmente na Antena 3 e palpita-me que vão ser os filhos a surpreender os pais ao estarem a ouvir um disco de uma fadista portuguesa.
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Mísia
Auxiliares de Memória VII
Como diz o Sérgio Godinho "Isto está tudo ligado" e o dueto anterior fez-me lembrar este, que não fica nada atrás, que tem como denominador comum o vocalista dos R.E.M., aqui com a grande Patti Smith.
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Patti Smith,
R.E.M.
Auxiliares de Memória VI
Hoje um amigo do Facebook fez-me lembrar este grande disco, o primeiro a solo da Kristin Hersh, onde consta um dueto, com o Michael Stipe dos R.E.M. , que é simplesmente fabuloso.
Mais uma vez vez a música faz de máquina do tempo e traz-me à memória o programa de rádio Salsaparrilha, pois quem me apresentou este disco foi o Victor, ex-funcionário a tempo inteiro da R.I.A. (Rádio Independente de Aveiro), e eu fiquei tão fascinado com este tema que foi o primeiro e quase único tema que não era feito por portugueses que passou no programa.
Como parece que há um problema de licenças para publicar o video, vejam assim o video do "Your Ghost" .
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R.E.M.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Semana do Enterro 2009
Aqui está o cartaz para a Semana do Enterro 2009.
A semana de "folia" (acho piada a este termo) está quase a começar, vários concertos à escolha do "freguês", muitos bares para satisfazer as sequiosas gargantas e festa até às tantas. O problema é quando se olham os preços, eu já cheguei a organizar várias semanas académicas e não me lembro de ver preços tão desfazados da realidade, para não falar de um orçamento de 433 mil euros, anúnciados no Diário de Aveiro , isto dias antes de vir em quase todos os jornais a notícia de as Universidades estarem sem dinheiro para salários.
Podemos ver que, mesmo para os estudantes, o bilhete para todas as noites fica a 48 euros, mais de dez por cento do ordenado mínimo, as noites duram horas intermináveis, logo é preciso beber e comer. Vamos por um mínimo de 5 euros por noite e logo temos mais trinta e cinco euros para toda a semana, ou seja de grosso modo, quase cem euros para uma semana, já não é para qualquer um.
Falando dos não estudantes, doze euros por noite????? Como se diz no Sul, Vai lá Vai!
O programa em si até é atractivo, apesar de, só à laia de exemplo, no meu primeiro ano de universidade também pude ver GNR e Rui Veloso nas semanas do Caloiro e do Enterro. O problema é que eu entrei em Setembro de 1990 o que me faz pensar que ou não apareceram grupos novos nos últimos dezanove anos, coisa que eu não acredito, ou este é um programa um "bocadinho" conservador, coisa que diz muito e me assusta em relação à cultura musical dos estudantes de hoje, salva-se o facto de ao menos não se term lembrado de trazer o Quim Barreiros
A semana de "folia" (acho piada a este termo) está quase a começar, vários concertos à escolha do "freguês", muitos bares para satisfazer as sequiosas gargantas e festa até às tantas. O problema é quando se olham os preços, eu já cheguei a organizar várias semanas académicas e não me lembro de ver preços tão desfazados da realidade, para não falar de um orçamento de 433 mil euros, anúnciados no Diário de Aveiro , isto dias antes de vir em quase todos os jornais a notícia de as Universidades estarem sem dinheiro para salários.
Podemos ver que, mesmo para os estudantes, o bilhete para todas as noites fica a 48 euros, mais de dez por cento do ordenado mínimo, as noites duram horas intermináveis, logo é preciso beber e comer. Vamos por um mínimo de 5 euros por noite e logo temos mais trinta e cinco euros para toda a semana, ou seja de grosso modo, quase cem euros para uma semana, já não é para qualquer um.
Falando dos não estudantes, doze euros por noite????? Como se diz no Sul, Vai lá Vai!
O programa em si até é atractivo, apesar de, só à laia de exemplo, no meu primeiro ano de universidade também pude ver GNR e Rui Veloso nas semanas do Caloiro e do Enterro. O problema é que eu entrei em Setembro de 1990 o que me faz pensar que ou não apareceram grupos novos nos últimos dezanove anos, coisa que eu não acredito, ou este é um programa um "bocadinho" conservador, coisa que diz muito e me assusta em relação à cultura musical dos estudantes de hoje, salva-se o facto de ao menos não se term lembrado de trazer o Quim Barreiros
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Festival de Música Aveirense
Nos próximos dias 24 e 25 de Abril vamos ter, no Teatro Aveirense, o Festival de Música Aveirense.
Um bom cartaz que serve de montra para vários grupos da cidade, com os mais variados estilos musicais.
Até aqui tudo bem, é até de saudar o evento, ao qual eu espero poder ir, o preço dos bilhetes é bastante aceitável, a escolha é muita,variada e bastante interessante.
A mim só me surge uma questão, porque é que, de tantos fins de semana para fazer este festival, vão logo escolher um em que temos mais dois eventos na mesma cidade?
Dá para dizer que não há fome que não dê em fartura, o pior é que os períodos de "fome" são enormes. O que vale é que durante o resto do ano temos as organizações do Cine Teatro de Estarreja e as da D'Orfeu em Àgueda, para ir matando essa "Fome".
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A Doninha de Noite
Aqui ficam as fotos da noite do concerto a que eu não pude assistir pois fui a Estarreja ver a RRS e o Slimmy. O espectáculo foi ao nível que a Doninha já nos habituou, ou seja foi muito bom.
Podem também carregar no link para ver outros trabalhos do fotógrafo Da Maia Nogueira, a quem eu agradeço a cedência das fotos.
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Da Weasel
A Doninha de Dia
Já foi no passado dia 28 de Março que os Da Weasel vieram tocar a Aveiro ao recinto das feiras, parecia que o verão estava a chegar por esses dias, ao contrário desta invernia que agora temos e que me irrita solenemente.
As fotos são do meu amigo com o nome "de guerra" Da Maia Nogueira e foram feitas durante o sound check da tarde.
As fotos são do meu amigo com o nome "de guerra" Da Maia Nogueira e foram feitas durante o sound check da tarde.
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quarta-feira, 15 de abril de 2009
Galiza I
Devíamos andar pelo ano de 1987 ou 1988 quando tive o primeiro contacto com a música Galega, claro que, como todo o mundo, já tinha ouvido o “No me hables” do Juan Pardo, mas esse eu nem sabia que era Galego, o primeiro tema galego que ouvi mesmo, em plena Discoteca Jet Bee em Abrantes, foi o “Fai Un Sol De Carallo” do grupos “Os Resentidos”. Aquilo tinha algo de interessante e novo, a gaita dava-lhe um toque rústico. Além disso, poder berrar “Fai un sol de caralho!” em plenos pulmões, no meio de uma pista de dança, no mínimo era divertido, não percebia muito da letra mas lá que era “radical “, era.
Agora, ao observar o vídeo, vejo a crítica social que este tema trazia, principalmente na Galiza daquela altura. Este tema, por vezes, parece ainda alguma actualidade, ainda por cima depois de ter sido feita uma versão de dança, há cerca de dois anos atrás, que a mim já não me agradou tanto, prefiro o original que me deu a conhecer sonoridades diferentes e que me mostrou a existência da Galiza pela primeira vez.
Por causa deste post e da pesquisa que fiz de videos, acabo de descobrir este video, também muito interessante, e que mostra uma faceta ainda mais interventiva deste grupo e que eu não conhecia. Fica também o tema "Rockin' Chair", que ouvi hoje pela primeira vez, e que mostra um pouco mais deste grupo que afinal não tinha só um single.
Agora, ao observar o vídeo, vejo a crítica social que este tema trazia, principalmente na Galiza daquela altura. Este tema, por vezes, parece ainda alguma actualidade, ainda por cima depois de ter sido feita uma versão de dança, há cerca de dois anos atrás, que a mim já não me agradou tanto, prefiro o original que me deu a conhecer sonoridades diferentes e que me mostrou a existência da Galiza pela primeira vez.
Por causa deste post e da pesquisa que fiz de videos, acabo de descobrir este video, também muito interessante, e que mostra uma faceta ainda mais interventiva deste grupo e que eu não conhecia. Fica também o tema "Rockin' Chair", que ouvi hoje pela primeira vez, e que mostra um pouco mais deste grupo que afinal não tinha só um single.
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Os Resentidos
terça-feira, 14 de abril de 2009
"Eu Tenho Dois Amores"
A idéia dos dois amores para título deste post, vem do facto de ter sido obrigado a ouvir, mesmo que de relance, este tema do Marco Paulo, pois estou a trabalhar na Feira de Março e não pude fugir a ouvir parte do concerto de hoje (ontem) à tarde.
Os meus dois amores do título são a Marta Hugon, que lançou recentemente este disco "Story Teller", e a Dave Matthews Band, que vai lançar em breve um novo álbum, e que vêm aqui retratados nesta bela versão do "Crash Into Me", aqui muito bem cantada pela Marta.
Os meus dois amores do título são a Marta Hugon, que lançou recentemente este disco "Story Teller", e a Dave Matthews Band, que vai lançar em breve um novo álbum, e que vêm aqui retratados nesta bela versão do "Crash Into Me", aqui muito bem cantada pela Marta.
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Ben Harper e os Relentless 7
Já fui grande fã do Ben harper e cheguei a vê-lo ao vivo com os Innocent Criminals, num concerto memorável, no Coliseu do Porto a 14 de Março de 2000, ainda antes da sobreexposição que o disco ao vivo lhe deu. Ultimamente andava um bocado desligado da sua música, até que dei de caras com este video "Shimmer and Shine" que o traz de volta ao Rock'n'Roll, acompanhado destes novos comparsas.
Falta saber se é só um grande single ou se vem aí um grande disco.
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Relentless7
Louise Attaque
Conheci este grupo atravéz de um amigo que comprou, o álbum "Comme on a dit", numa viagem a França. O disco é produzido pelo Gordon Gano dos "Violent Femmes" e eu, apesar de não perceber muito de francês, fiquei a adorar esta banda, ficam aqui dois temas deste disco para "analisarem".
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Louise Attaque
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Em Português IV
Uma vez num debate efectuado num bar em Aveiro, ao conversar com o Henrique Amaro, da antena 3, diziamos que qualquer dia para ouvir cantar em português, tinhamos de recorrer aos grupos brasileiros, já que os portugueses andavam todos a cantar em "Anglo-Saxão".
Um exemplo de um brasileiro que escreve, e bem, em português, é o Caetano Veloso. Pode gostar-se ou não do artista, eu por acaso sou daqueles que só gosta de algumas coisas, mas lá que ele escreve muito bem escreve.
Aqui ficam os videos de dois temas que eu gosto muito e que mostram um grande jogo de palavras a cantar o (des)Amor.
Odeio, do álbum mal-amado "Cê":
E "Não Enche", do álbum "Livro"
Um exemplo de um brasileiro que escreve, e bem, em português, é o Caetano Veloso. Pode gostar-se ou não do artista, eu por acaso sou daqueles que só gosta de algumas coisas, mas lá que ele escreve muito bem escreve.
Aqui ficam os videos de dois temas que eu gosto muito e que mostram um grande jogo de palavras a cantar o (des)Amor.
Odeio, do álbum mal-amado "Cê":
E "Não Enche", do álbum "Livro"
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Caetano Veloso
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Feromona - Psicologia
Num dos meus primeiros post está o link para sacar gratuitamente o disco destes grandes Feromona. É provavelmente dos discos em português que mais me tem cativado, podemos ouvir do inicio até ao fim, como se deve ouvir um álbum, e descobrir sempre algo novo.
Aqui podem ver o video do tema "Psicologia":
Aqui podem ver o video do tema "Psicologia":
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Feromona
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Há Dias Assim
Acordas de manhã, vais à net, lês os mails, navegas um bocado e...
Descobres que um dos discos que mais gostas e ainda ouves, ainda por cima ainda achas super actual, acaba de fazer vinte anos!
É a vida, eu ainda penso em mim como tendo vinte anos e depois vêm estas efemérides para deitar o "ego" de uma pessoa abaixo.
Há dias assim...
Seja como for, este grande disco começava assim:
Descobres que um dos discos que mais gostas e ainda ouves, ainda por cima ainda achas super actual, acaba de fazer vinte anos!
É a vida, eu ainda penso em mim como tendo vinte anos e depois vêm estas efemérides para deitar o "ego" de uma pessoa abaixo.
Há dias assim...
Seja como for, este grande disco começava assim:
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The Stone Roses
O Concerto Mais Rápido (ou Mais Curto) Da Minha Vida
Assisti ao concerto mais rápido ou mais curto da minha vida por volta de Janeiro/Fevereiro de 1993, foi no antigo Pavilhão das Feiras em Aveiro, era Gilberto Madaíl governador civil de Aveiro e tinha plenos poderes sobre os horários de todos os eventos da região. Nessa altura, a bem dos “bons costumes”, tinha sido decidido que os concertos tinham de acabar, no máximo, à meia-noite, devia ser à hora a que as “pessoas de bem” iam para casa. Isto foi também na época das lutas estudantis contra as Propinas e em qualquer ajuntamento não se livrava de umas perguntinhas pela Polícia da cidade.
Ora eu, o Pedro e a Susana decidimos ir ver os Ex-Votos, a tocar num concerto de beneficência para ajudar os Bombeiros, ainda encontrámos o Vasco e o público devia ter mais cinco ou seis pessoas e uma dúzia de elementos da organização. O concerto estava marcado para uma sexta feira às dez da noite, nós chegamos a horas mas a banda, devido ao trânsito que se fazia à saída de Lisboa, não conseguiu, o último elemento da banda deve ter chegado por volta das onze e meia.
A banda tinha sido informada da hora a que devia terminar, aquilo foi afinar minimamente os instrumentos, ligar cabos e começar a tocar, coisa punk, começaram praticamente à hora a que deviam terminar, então, já com polícia à porta diz o Zé Leonel:”pessoal só temos dez minutos para tocar, o que é que vocês querem ouvir?”, a malta pediu e eles lá tocaram cerca de quatro temas de rajada. Foi provavelmente o concerto mais rápido e mais intenso a que assisti até hoje. O melhor foi ainda o final em que acabámos todos sentados numa rodinha a falar com o Zé e a Maria João, enquanto o resto do pessoal desmontava o material de palco, nessa conversa deu para confirmar histórias que vinham no livro dos Xutos (“Conta-me Histórias” da Assírio e Alvim), falámos do famoso concerto do Tramagal, que eu tinha assistido e do qual ele ainda se lembrava e ainda lhe perguntei porque é que não editavam pela El Tatu do Tim, já que eles tinham material suficiente para fazer um álbum e a editora do Tim estava a começar, ao que ele respondeu que só lançaria o disco pela editora do amigo, se tivesse a certeza que não o faria perder dinheiro.
O que é certo é que o disco acabou por sair um ano depois pela El Tatu e creio que ainda teve algum sucesso, principalmente com o tema “Subtilezas Porno Populares”.
Ora eu, o Pedro e a Susana decidimos ir ver os Ex-Votos, a tocar num concerto de beneficência para ajudar os Bombeiros, ainda encontrámos o Vasco e o público devia ter mais cinco ou seis pessoas e uma dúzia de elementos da organização. O concerto estava marcado para uma sexta feira às dez da noite, nós chegamos a horas mas a banda, devido ao trânsito que se fazia à saída de Lisboa, não conseguiu, o último elemento da banda deve ter chegado por volta das onze e meia.
A banda tinha sido informada da hora a que devia terminar, aquilo foi afinar minimamente os instrumentos, ligar cabos e começar a tocar, coisa punk, começaram praticamente à hora a que deviam terminar, então, já com polícia à porta diz o Zé Leonel:”pessoal só temos dez minutos para tocar, o que é que vocês querem ouvir?”, a malta pediu e eles lá tocaram cerca de quatro temas de rajada. Foi provavelmente o concerto mais rápido e mais intenso a que assisti até hoje. O melhor foi ainda o final em que acabámos todos sentados numa rodinha a falar com o Zé e a Maria João, enquanto o resto do pessoal desmontava o material de palco, nessa conversa deu para confirmar histórias que vinham no livro dos Xutos (“Conta-me Histórias” da Assírio e Alvim), falámos do famoso concerto do Tramagal, que eu tinha assistido e do qual ele ainda se lembrava e ainda lhe perguntei porque é que não editavam pela El Tatu do Tim, já que eles tinham material suficiente para fazer um álbum e a editora do Tim estava a começar, ao que ele respondeu que só lançaria o disco pela editora do amigo, se tivesse a certeza que não o faria perder dinheiro.
O que é certo é que o disco acabou por sair um ano depois pela El Tatu e creio que ainda teve algum sucesso, principalmente com o tema “Subtilezas Porno Populares”.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Festival S.I.R.E.N.E.S. VI
Com, infelizmente, bastante menos gente que na semana passada a segunda parte do S.I.R.E.N.E.S. contou com a participação de João Coração, Mazgani, Old Jerusalem e os Bunnyranch.
A abertura foi feita com a actuação do João Coração, com uma barba mais republicana, onde pudemos ouvir já alguns temas do próximo disco. Esta actuação surpreendeu e a princípio estranha-se mas depois entranha-se. Começou com o João sozinho onde, entre outras cantou sobre um amor impossível pela Sofia Coppola, nos dois últimos temas, já com a preciosa ajuda do Coelho Radioactivo e do Cão da Morte, fomos brindados com uma excelente versão de “Road to nowhere” dos Talking Heads, aqui sobre a forma de “vou a caminho do nada, venham comigo”, um bom final para um concerto que merecia um pouco de mais tempo, espero ver mais actuações deste projecto que me divertiu e de que gostei bastante.
Seguiu-se Mazgani primeiro a solo, tal como tinha já visto no Teatro Aveirense, a tocar “duas canções tristes” e depois já com a participação de Pedro Gonçalves, baixista dos Dead Combo e produtor e músico do próximo disco de Mazgani. Foram então apresentados cerca de três temas novos, que mostram o caminho para o novo disco, a sair em breve, e que pela amostra parece muito prometedor. A actuação foi muito bem disposta e muito “à vontade” em género de ensaio com público, formato que me agradou bastante e que permite desanuviar da “invernosa” temática das canções. Depois desta amostra parece-me que vou ter de comprar o novo disco também.
Já o Old Jerusalem aborreceu-me bastante e fez-me sair após quatro temas. Era para ter sido um concerto em formato de banda, mas devido a um problema com o baterista, isso não foi possível, ficando assim apenas o cantor e o seu baixista a apresentar os temas do novo disco que sai amanhã. Eu não gostei nada, mas acredito que haja quem ainda ache piada ao grupo.
Por fim veio a festa, com o Kaló como mestre-de-cerimónias, chegou a actuação transpirada e enérgica dos Bunnyranch. Apesar de a banda não gostar de estar com o público sentado e distante, a actuação foi muito boa e conseguiu puxar pelos presentes, Rock’N’Roll do bom e um ritmo quase imparável, é uma banda que quero ver mais vezes e em palcos mais “roqueiros”, “Can’t Stop The Ranch!!!”.
O festival fechou com uma animação de DJ’s no Bar do Teatro, onde foi possível algum convívio com os artistas que tinham estado a actuar.
Em resumo, a organização está de parabéns, espero que venham mais edições e que estas tragam mais Bandas a cantar em português. Da minha parte aconselho para edições futuras os “Mundo Cão”, os “Peixe Avião”, os “Doismileoito” e até os “Feromona”, projectos que gostaria de ver ao vivo neste Teatro. Não deixa de ser curioso que no total do festival só ouvimos falar português no intervalo dos temas e na actuação do João Coração que, também curiosamente, acaba a tocar um tema de um grupo americano, totalmente dobrado para português, ironias…
As fotos são do Hugo Maia, a quem eu quero agradecer a ajuda.
A abertura foi feita com a actuação do João Coração, com uma barba mais republicana, onde pudemos ouvir já alguns temas do próximo disco. Esta actuação surpreendeu e a princípio estranha-se mas depois entranha-se. Começou com o João sozinho onde, entre outras cantou sobre um amor impossível pela Sofia Coppola, nos dois últimos temas, já com a preciosa ajuda do Coelho Radioactivo e do Cão da Morte, fomos brindados com uma excelente versão de “Road to nowhere” dos Talking Heads, aqui sobre a forma de “vou a caminho do nada, venham comigo”, um bom final para um concerto que merecia um pouco de mais tempo, espero ver mais actuações deste projecto que me divertiu e de que gostei bastante.
Seguiu-se Mazgani primeiro a solo, tal como tinha já visto no Teatro Aveirense, a tocar “duas canções tristes” e depois já com a participação de Pedro Gonçalves, baixista dos Dead Combo e produtor e músico do próximo disco de Mazgani. Foram então apresentados cerca de três temas novos, que mostram o caminho para o novo disco, a sair em breve, e que pela amostra parece muito prometedor. A actuação foi muito bem disposta e muito “à vontade” em género de ensaio com público, formato que me agradou bastante e que permite desanuviar da “invernosa” temática das canções. Depois desta amostra parece-me que vou ter de comprar o novo disco também.
Já o Old Jerusalem aborreceu-me bastante e fez-me sair após quatro temas. Era para ter sido um concerto em formato de banda, mas devido a um problema com o baterista, isso não foi possível, ficando assim apenas o cantor e o seu baixista a apresentar os temas do novo disco que sai amanhã. Eu não gostei nada, mas acredito que haja quem ainda ache piada ao grupo.
Por fim veio a festa, com o Kaló como mestre-de-cerimónias, chegou a actuação transpirada e enérgica dos Bunnyranch. Apesar de a banda não gostar de estar com o público sentado e distante, a actuação foi muito boa e conseguiu puxar pelos presentes, Rock’N’Roll do bom e um ritmo quase imparável, é uma banda que quero ver mais vezes e em palcos mais “roqueiros”, “Can’t Stop The Ranch!!!”.
O festival fechou com uma animação de DJ’s no Bar do Teatro, onde foi possível algum convívio com os artistas que tinham estado a actuar.
Em resumo, a organização está de parabéns, espero que venham mais edições e que estas tragam mais Bandas a cantar em português. Da minha parte aconselho para edições futuras os “Mundo Cão”, os “Peixe Avião”, os “Doismileoito” e até os “Feromona”, projectos que gostaria de ver ao vivo neste Teatro. Não deixa de ser curioso que no total do festival só ouvimos falar português no intervalo dos temas e na actuação do João Coração que, também curiosamente, acaba a tocar um tema de um grupo americano, totalmente dobrado para português, ironias…
As fotos são do Hugo Maia, a quem eu quero agradecer a ajuda.
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S.I.R.E.N.E.S.
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