A última vez que tinha visto Clã foi quando estavam a lançar o álbum Cintura, ainda nem andava nesta aventura de escrever sobre a música e os concertos de que gosto, faltava-me uma reportagem sobre eles e 20 de Julho, em Águeda, foi o dia.
Este dia também vai ser sempre recordado como o dia em que decidi continuar a dedicar-me a este blog, bastou para isso ver o empenho deles em palco, mesmo quando tocam alguns temas pela “enésima” vez, e a forma como deixam transparecer que gostam daquilo que estão a fazer.
Não há muitas bandas a conseguir dar concertos destes, também não são muitas a manterem-se criativamente activas e “quase” sempre a agradar a tanta gente, sem terem de se deixar vender ou fazer concessões.
Os Clã são uma banda aqueles que me agrada desde sempre e que raramente me desiludiu, ainda por cima têm uma longevidade que já não é muito normal nos dias de hoje, e nem um best of ainda editaram.
A atitude deles é palco é bem acima da média e conseguem ser uma das bandas que mais arrisca sem perder um milímetro da sua identidade. Este concerto de Águeda foi, como sempre fazem, um Excelente Concerto.
O público esteve à altura e acompanhou sempre, respondendo muito positivamente a todas as solicitações da banda.
As canções que tocaram, passaram por praticamente toda a discografia e ainda deu para lançarem dois temas novos de um futuro disco e uma versão de um tema dos seus amigos Pato Fu.
Cada vez mais, os Clã são uma banda a acompanhar quer ao vivo quer em disco e com a qualidade que sabem manter, vamos ter boa música por muitos e bons anos!
O Alinhamento completo foi:
Vamos Esta Noite
H2omem
Embeiçados
Impaciente
Sangue Frio
A Paz Não Te Cai Bem (nova)
Problema de Expressão
Conta-me Histórias
Também Sim (nova)
G.T.I.
Tira a Teima
Sopro do Coração
Asas Delta
Dançar na Corda Bamba
(encore)
Sexto Andar
Depois (Pato Fu)
(encore)
Fahrenheit
Na página de facebook deste blog encontram a reportagem fotográfica do Ensaio e d' O Concerto, espero que gostem.
sábado, 30 de novembro de 2013
Clã em Águeda - Report
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sábado, 16 de novembro de 2013
A Certeza da Música - Rádio (Sessão 002)
Depois de mais uma tarde de sábado cheia de árduo trabalho, sim porque escolher música para um podcast, nunca é uma tarefa fácil, aqui está a Sessão Experimental 002:
http://www.mixcloud.com/djjohnnyred/a-certeza-da-m%C3%BAsica-sess%C3%A3o-experimental-002/
A sessão de hoje abre com Anos de Bailado e Natação, o primeiro single de O Jogo do Mundo dos Mundo Cão. Desta banda ainda há a homenagem aos Um Zero Amarelo, com uma excelente versão de Canção de Amigo e a acabar o Podcast o tema que também remata o novo álbum - "A resposta é Sempre Não".
Em termos de novidades temos também Avesso, o single do novo disco dos Peixe:Avião, dos Aveirenses Moonshiners e do seu belíssimo EP de estreia que tem o nome da banda, escolhi o tema Repent, de Mazgani e do seu Common Ground, trago Wasteland e depois também há Tape Junk e Nicotine's Orchestra, ambos recentemente editados pela Optimus Discos.
Da categoria de "injustiçados - porque são excelentes músicos, a fazer excelente música e raramente alguém repara neles na música portuguesa", trago Diego Armés com dois temas de Canções para Senhoras, o seu álbum de 2011, TV Rural com um tema do seu Excelentíssimo! "A Balada do Coiote" de 2012 e uma canção dos Laia e do seu álbum "Sogra", também de 2012.
Depois ainda há A Jigsaw, Linda Martini, Paus e Sean Riley & The Slowriders.
Deixo aqui o alinhamento completo e devidamente ordenado para que possam acompanhar a audição:
Mundo Cão - Anos de Bailado e Natação
Mundo Cão - Canção de Amigo (versão de original de Um Zero Amarelo)
Sean Riley & The Slowriders - State Trooper (versão de original de Bruce Springsteen)
Moonshiners - Repent
Tape Junk - No Romance Without Finance
Nicotine's Orchestra - Must Be Me
A Jigsaw - Lovely Vessel (com a Tracy Vandal)
Mazgani - Wasteland
Diego Armés - Tanto Faz
Diego Armés - Entre Dentes
TV Rural - Quem me Chamou
Laia - Arraial Montado
Peixe:Avião - Avesso
Linda Martini - Mulher a Dias
Linda Martini - Cem Metros Sereia
Paus - Muito Mais Gente
Mundo Cão - A Resposta é Sempre Não
Para a semana há mais!
http://www.mixcloud.com/djjohnnyred/a-certeza-da-m%C3%BAsica-sess%C3%A3o-experimental-002/
A sessão de hoje abre com Anos de Bailado e Natação, o primeiro single de O Jogo do Mundo dos Mundo Cão. Desta banda ainda há a homenagem aos Um Zero Amarelo, com uma excelente versão de Canção de Amigo e a acabar o Podcast o tema que também remata o novo álbum - "A resposta é Sempre Não".
Em termos de novidades temos também Avesso, o single do novo disco dos Peixe:Avião, dos Aveirenses Moonshiners e do seu belíssimo EP de estreia que tem o nome da banda, escolhi o tema Repent, de Mazgani e do seu Common Ground, trago Wasteland e depois também há Tape Junk e Nicotine's Orchestra, ambos recentemente editados pela Optimus Discos.
Da categoria de "injustiçados - porque são excelentes músicos, a fazer excelente música e raramente alguém repara neles na música portuguesa", trago Diego Armés com dois temas de Canções para Senhoras, o seu álbum de 2011, TV Rural com um tema do seu Excelentíssimo! "A Balada do Coiote" de 2012 e uma canção dos Laia e do seu álbum "Sogra", também de 2012.
Depois ainda há A Jigsaw, Linda Martini, Paus e Sean Riley & The Slowriders.
Deixo aqui o alinhamento completo e devidamente ordenado para que possam acompanhar a audição:
Mundo Cão - Anos de Bailado e Natação
Mundo Cão - Canção de Amigo (versão de original de Um Zero Amarelo)
Sean Riley & The Slowriders - State Trooper (versão de original de Bruce Springsteen)
Moonshiners - Repent
Tape Junk - No Romance Without Finance
Nicotine's Orchestra - Must Be Me
A Jigsaw - Lovely Vessel (com a Tracy Vandal)
Mazgani - Wasteland
Diego Armés - Tanto Faz
Diego Armés - Entre Dentes
TV Rural - Quem me Chamou
Laia - Arraial Montado
Peixe:Avião - Avesso
Linda Martini - Mulher a Dias
Linda Martini - Cem Metros Sereia
Paus - Muito Mais Gente
Mundo Cão - A Resposta é Sempre Não
Para a semana há mais!
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Filho da Mãe - Cabeça
Estou a ouvir e ao mesmo tempo a tentar encontrar palavras para descrever o novo disco de Filho da Mãe - Cabeça e ainda não encontrei melhor que o texto que vem assinado por Afonso Cruz (escritor, músico e produtor de cerveja). Como tal, nada melhor que transcrever para aqui as suas exactas palavras:
“Lembro-me de, em miúdo, olhar para o meu tio-avô a tocar guitarra. As unhas encurvadas e amarelas dos cigarros, o cabelo branco e liso, colado à cabeça. Não havia muitas perguntas, o mundo era simples. Na verdade, aquilo que eu via não era um homem encanecido, dobrado sobre si mesmo, a dedilhar, era, isso sim, algo mais evidente, como haveria de perceber mais tarde: a guitarra e o guitarrista eram a mesma música. Mas o nosso crescimento passa pelo arrefecimento do mundo, pela necessidade de o dissecar, de o enfiar no microscópio e em equações de terceiro grau. O mundo começa a ganhar linhas rectas, torna-se geométrico, onde até as lágrimas são uma espécie de matemática. Pitágoras dizia, e os seus seguidores, como aquele de Crotona, repetiam, que a música e a matemática são exactamente a mesma coisa. Uma oitava corresponde precisamente a 1/2 da corda da viola; a terceira nota natural é 1/3 da corda; e a quinta natural é 3/4. E isto é apenas um pequeno exemplo de como as músicas que ouvimos são feitas de matemática, tal como as pedras são feitas de música e os nossos sentimentos são rigorosamente geométricos. É assim que se compreende a música utilizando a razão. Mas, lamentavelmente, não se ouve nada, não se sente nada. Para isso é preciso fazê-lo com o corpo, que, sendo uma espécie de tabuada, não deixa de ser feito de terra e de entender essa linguagem que se escreve com uma pá. Por vezes é preciso um filho da mãe capaz de nos colocar outra vez naquele lugar da infância, naquele espaço antigo, onde a guitarra e o guitarrista eram a mesma música. Melancólico, o filho da mãe, consegue conjugar memórias, partindo de uma base que se repete e que se vai tornando cada vez mais complexa, como os pássaros fazem quando cantam. Os ritmos cruzam-se, para cima e para baixo, como barcos a vencer tempestades, fazendo com que tudo se confunda, os ossos com a pele, o interior com o exterior, a sede com o vinho. Não é só tocar, é escavar os sons e trazê-los para fora da guitarra. E a música, com o seu poder catártico, faz-nos acordar. Não há arte nenhuma capaz de nos fazer mover, mexer e dançar como faz a música. Para que, no dia do Juízo, os mortos se levantem, serão necessárias trombetas. Ou, sendo menos ortodoxo, guitarras. Um quadro do Rembrandt não atinge os ossos, chega a muitos lugares, mas não faz dançar, não faz bater o pé. Se há alguma coisa capaz de nos fazer levantar, dançar, exultar, de um momento para o outro, é a música. Abre caminho pelas nossas veias, pelos músculos, é feita de carne e fala essa linguagem. Todo o universo se move por causa da música das esferas, por causa dos acordes que Deus tocou no Início, dobrado sobre si mesmo, a dedilhar uma guitarra. Tudo se move por causa de um filho da mãe.
Afonso Cruz
Eu sou mais dado às canções, normalmente preciso de uma letra acompanhada por música, mas no caso de Filho da Mãe, chego à conclusão que uma letra não faz falta quando a música consegue emocionar-me desta forma, é caso para dizer "Não te Mexas" (um dos temas do disco) e deixa-te ficar a ouvir.
O concerto de lançamento é já amanhã no Teatro do Bairro em Lisboa e a compra do CD toma a forma de bilhete.
Depois, outros concertos estão já agendados, a saber:
22 de Novembro em Castro Verde
23 no Festival Ecos do Sado
24 em Paris com Glenn Jones
28 no “Le Guess Who” em Utrecht, Holanda
29 no Centro Gallego em Barcelona
30 em Zaragoza
1 de Dezembro em Vic
Resta-me apenas lembrar que o disco é uma edição de autor, logo, tem mesmo de se comprar!
Mas, para aqueles que não podem comprar tudo o que gostam, podem sempre ouvi-lo em:
http://filhodamae.bandcamp.com/
Também podem ficar a saber mais sobre Filho da Mãe na sua página de facebook:
https://www.facebook.com/umfilhodamae
Deixo aqui um video que mostra um pouco da gravação feita quase totalmente em Montemor-o-Novo no Espaço do Tempo, o outro local onde foi gravado foi em Terra Feita (que acabou por dar nome ao tema que abre o disco) no Gerês.
A minha classificação para este disco é de Muito Bom!
“Lembro-me de, em miúdo, olhar para o meu tio-avô a tocar guitarra. As unhas encurvadas e amarelas dos cigarros, o cabelo branco e liso, colado à cabeça. Não havia muitas perguntas, o mundo era simples. Na verdade, aquilo que eu via não era um homem encanecido, dobrado sobre si mesmo, a dedilhar, era, isso sim, algo mais evidente, como haveria de perceber mais tarde: a guitarra e o guitarrista eram a mesma música. Mas o nosso crescimento passa pelo arrefecimento do mundo, pela necessidade de o dissecar, de o enfiar no microscópio e em equações de terceiro grau. O mundo começa a ganhar linhas rectas, torna-se geométrico, onde até as lágrimas são uma espécie de matemática. Pitágoras dizia, e os seus seguidores, como aquele de Crotona, repetiam, que a música e a matemática são exactamente a mesma coisa. Uma oitava corresponde precisamente a 1/2 da corda da viola; a terceira nota natural é 1/3 da corda; e a quinta natural é 3/4. E isto é apenas um pequeno exemplo de como as músicas que ouvimos são feitas de matemática, tal como as pedras são feitas de música e os nossos sentimentos são rigorosamente geométricos. É assim que se compreende a música utilizando a razão. Mas, lamentavelmente, não se ouve nada, não se sente nada. Para isso é preciso fazê-lo com o corpo, que, sendo uma espécie de tabuada, não deixa de ser feito de terra e de entender essa linguagem que se escreve com uma pá. Por vezes é preciso um filho da mãe capaz de nos colocar outra vez naquele lugar da infância, naquele espaço antigo, onde a guitarra e o guitarrista eram a mesma música. Melancólico, o filho da mãe, consegue conjugar memórias, partindo de uma base que se repete e que se vai tornando cada vez mais complexa, como os pássaros fazem quando cantam. Os ritmos cruzam-se, para cima e para baixo, como barcos a vencer tempestades, fazendo com que tudo se confunda, os ossos com a pele, o interior com o exterior, a sede com o vinho. Não é só tocar, é escavar os sons e trazê-los para fora da guitarra. E a música, com o seu poder catártico, faz-nos acordar. Não há arte nenhuma capaz de nos fazer mover, mexer e dançar como faz a música. Para que, no dia do Juízo, os mortos se levantem, serão necessárias trombetas. Ou, sendo menos ortodoxo, guitarras. Um quadro do Rembrandt não atinge os ossos, chega a muitos lugares, mas não faz dançar, não faz bater o pé. Se há alguma coisa capaz de nos fazer levantar, dançar, exultar, de um momento para o outro, é a música. Abre caminho pelas nossas veias, pelos músculos, é feita de carne e fala essa linguagem. Todo o universo se move por causa da música das esferas, por causa dos acordes que Deus tocou no Início, dobrado sobre si mesmo, a dedilhar uma guitarra. Tudo se move por causa de um filho da mãe.
Afonso Cruz
Eu sou mais dado às canções, normalmente preciso de uma letra acompanhada por música, mas no caso de Filho da Mãe, chego à conclusão que uma letra não faz falta quando a música consegue emocionar-me desta forma, é caso para dizer "Não te Mexas" (um dos temas do disco) e deixa-te ficar a ouvir.
O concerto de lançamento é já amanhã no Teatro do Bairro em Lisboa e a compra do CD toma a forma de bilhete.
Depois, outros concertos estão já agendados, a saber:
22 de Novembro em Castro Verde
23 no Festival Ecos do Sado
24 em Paris com Glenn Jones
28 no “Le Guess Who” em Utrecht, Holanda
29 no Centro Gallego em Barcelona
30 em Zaragoza
1 de Dezembro em Vic
Resta-me apenas lembrar que o disco é uma edição de autor, logo, tem mesmo de se comprar!
Mas, para aqueles que não podem comprar tudo o que gostam, podem sempre ouvi-lo em:
http://filhodamae.bandcamp.com/
Também podem ficar a saber mais sobre Filho da Mãe na sua página de facebook:
https://www.facebook.com/umfilhodamae
Deixo aqui um video que mostra um pouco da gravação feita quase totalmente em Montemor-o-Novo no Espaço do Tempo, o outro local onde foi gravado foi em Terra Feita (que acabou por dar nome ao tema que abre o disco) no Gerês.
A minha classificação para este disco é de Muito Bom!
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Filho da Mãe
As Canções d'A Naifa - Disco
Uma versão musical bem conseguida é, a meu ver, aquela que de repente deixa de pertencer ao seu autor original e passa a ser de quem o está a homenagear.
Foi exactamente isso que A Naifa conseguiu fazer neste disco.
As Canções da Naifa, são nove canções de outros, escolhidas pelos próprios que ao serem reinterpretadas passam a ser mesmo isso, canções d’A Naifa.
Há por aqui uma homenagem e ao mesmo tempo, um apropriar das canções que, tocadas por eles, passam a pertencer ao universo d’A Naifa.
Eu já conhecia alguns temas dos concertos ao vivo, tais como A tourada, Desfolhada Portuguesa, Libertação e Subida aos Céus – Eternelle, também recentemente tinha visto o tema Inquietação em vídeo, qualquer um deles encantou-me à primeira audição.
Agora que já tive o prazer de ouvir os restantes na sua totalidade, mais encantado fiquei, temos aqui um grande disco!
Os temas que me estão a agradar mais de momento são o Sentidos Pêsames que para os mais distraídos “era” dos GNR, o Subida aos Céus - Eternelle que “era” dos/as Três Tristes Tigres e Imenso que "era"de Paulo Bragança.
Mas o que é certo é, que cada uma destas nove canções estão todas na classificação de “Para Além de Bom!”
Este disco entra imediatamente para a lista dos Imperdíveis!!!
Aqui fica o alinhamento das Canções da Naifa:
Sentidos Pêsames - GNR
Subida aos Céus – Eternelle – Três Tristes Tigres
Bolero do Coronel Sensível que faz amor em Monsanto - Vitorino
Alfama – Mler Ife Dada
A tourada – Fernando Tordo
Libertação - Amália
Imenso – Paulo Bragança
Desfolhada Portuguesa - Simone de Oliveira
Inquietação – José Mário Branco
Deixo aqui também o excelente video feito para A tourada que sublinha o lado interventivo dos elementos desta banda:
A Naifa - A Tourada from A NAIFA on Vimeo.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Agenda - Little Friend no CTE
Depois de já o ter visto duas vezes ao vivo, só posso dizer que é um concerto a não perder!
Em jeito de aperitivo, deixo-vos o belíssimo video feito, por André Tentúgal, para o segundo single - One Day - que saiu recentemente.
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Nunca Mais - 11 Anos
Cumprem-se 11 anos desde que aconteceu uma das maiores desgraças ecológicas da Costa Galega.
Por ironia do destino, hoje foi anunciada a sentença e claro, não houve culpados...
Talvez porque os verdadeiros culpados, nunca se sentaram no banco dos réus, digo eu!
Como acho que nunca se deve esquecer como a incúria de alguns, pode prejudicar a vida de muitos, deixo aqui um tema dos Luar Na Lubre que lembra o que se passou.
Não nos esqueceremos, Nunca Mais!
Por ironia do destino, hoje foi anunciada a sentença e claro, não houve culpados...
Talvez porque os verdadeiros culpados, nunca se sentaram no banco dos réus, digo eu!
Como acho que nunca se deve esquecer como a incúria de alguns, pode prejudicar a vida de muitos, deixo aqui um tema dos Luar Na Lubre que lembra o que se passou.
Não nos esqueceremos, Nunca Mais!
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domingo, 10 de novembro de 2013
A Certeza da Música - Rádio (Sem Voz)
Depois de uma tarde gasta a meter vozes naquele que seria o segundo programa de rádio experimental, com o “selo” d'A Certeza da Música, a desilusão foi enorme. Voz demasiado baixa, ruídos e estalidos por todo o lado, enfim, estava impublicável. Não dá para fazer omeletes sem ovos.
Como tal, e enquanto não tiver material de som em condições para fazer um programa minimamente aceitável, vou fazer a coisa à antiga.
Tempos houve em que fazia cassetes para oferecer aos amigos/as, com a minha selecção musical. Servia para mostrar os meus gostos e cativar mais gente a gostar do que eu gostava.
O princípio agora é o mesmo, só que com um nome mais “fino”, creio que agora lhe chamam podcast.
Este primeiro podcast começa então com uma canção dos Sitiados do João Aguardela. É a melhor forma de começar a escolha pois, foi por “culpa” dele que comecei com este blog. O tema seguinte é do Sérgio Godinho e foi aqui que fui buscar inspiração para o nome do blog. Depois há uma pequena “viagem no tempo” até à Anamar, que agora está de regresso, mas como não tenho ainda o disco novo, optei por um tema lindíssimo de 1987.
Como o que pretendo do programa é mostrar tudo aquilo que gosto, dentro do que existe na nossa música, coloquei também temas mais recentes de grupos que me foram aparecendo e conquistando.
Assim o passeio musical de hoje tem de tudo um pouco do que conheço e adoro, tem At Freddy’s House, atenção que em breve vai ter novo disco, que é um grande homem que, ainda por cima, é um grande músico. A juventude “clássica” dos Ciclo Preparatório, o Rock de Coimbra, feito por bandas que existem (d3ö a lançar Love Blinder o novo álbum) e outras que estão “congeladas”.
A lembrança dos, para tristeza minha, desaparecidos Os Golpes.
Miuda num tema que não “aquele”, mas sim o lindíssimo Fluxo das Flores.
Para além do Grandessíssimo Víctor Torpedo e a sua aventura a solo que começa com o “experimental” Meet My Tribe.
Fica aqui o meu convite para pertencerem à minha “Tribo” e conhecerem um pouco mais da nossa música que vai muito para lá daquilo que chega apenas aos grandes meios de comunicação.
Para edições futuras podem enviar-me coisas que gostariam de ver divulgadas, se passaram no meu “filtro”, garanto que farão parte de futuros podcast’s e/ou programas de rádio sem voz.
Eis o alinhamento completo desta Sessão Experimental 001:
Sitiados – Os Dias Sem Ti
Sérgio Godinho – Ser ou Não Ser
Anamar – Amar Por Amar
Trêsporcento – Quero que Sejas Minha
Ciclo Preparatório – Lena Del Rey
Miuda – Fluxo das Flores
At Freddy’s House – The Knot
At Freddy’s House – Road to Rebelion
Frankie Chavez – Dreams of a Rebel
Bunnyranch – Where Am I, Where Are You
d3ö – Whanna Hold You
d3ö – Too Late
Capitão Capitão – O Lugar
Os Golpes – Tenho Barco, Tenho Remos
Os Velhos – Deixa-me Dançar
Victor Torpedo – Meet My Tribe
Aqui fica o Link, espero que gostem:
http://www.mixcloud.com/djjohnnyred/a-certeza-da-m%C3%BAsica-sess%C3%A3o-experimental-001/
Para a semana há mais!
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A Certeza da Rádio,
Rádio
sábado, 9 de novembro de 2013
Parabéns ao/à Blitz!
No passado dia 6 cumpriu-se o 29º Aniversário do Jornal Blitz. Decorria o ano de 1984 quando vejo um amigo da escola secundária, a mostrar orgulhosamente aquela capa que, mudou a minha vida e durante uns tempos, passou a ajudar-me nas minhas escolhas musicais.
É que, a partir desse dia, passou a haver uma forma de “ler música” em Portugal, sem ser por pautas de notas musicais
Foi uma verdadeira “lufada de ar fresco”, nos tempos em que não havia o acesso à informação que há hoje. Conseguíamos saber o que se passava “lá fora” e passávamos a saber muito sobre o que ia acontecendo por cá.
Depois havia os famosos pregões e declarações que se tornavam autênticos fóruns de discussão e/ou de insulto que também serviam de chamariz para a compra do jornal. Ter um pregão publicado dava logo um aumento de popularidade e ao mesmo tempo inveja, no grupo de amigos do “autor” publicado.
Nos dias de hoje o semanal jornal Blitz passou a ser a mensal revista Blitz que complementada com o site, quando não perde tempo a divulgar fait-divers do comércio musical, vai mantendo a função de “serviço público” e informando sobre o que se vai passando cá e lá, embora com menos destaques, sobre o que é nosso, do que aqueles que eu desejaria e os nossos músicos mereciam.
Seja como for, mantenho-me como assinante da revista pois, tirando uma ou outra notícia e/ ou capa desnecessária, tem uma redacção que vai honrando aqueles que os antecederam.
Espero que continuem por muitos mais anos e que se continuem a reinventar constantemente.
Deixo um tema da autoria da senhora que fez a capa do nº1 do jornal, e jeito de homenagem à própria e à publicação.
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Siouxsie and the Banshees
sábado, 2 de novembro de 2013
A Certeza da Música - Rádio
Numa luta extrema contra o anhanço de sábado à tarde, e com a ajuda do meu grande amigo Tobé, finalmente consegui dar o primeiro passo para um projecto que andava a madurar já há algum tempo. Fazer o meu próprio programa de rádio de casa para o mundo.
Esta coisa da rádio é um "bicho" que entra em nós e depois nunca mais sai e a melhor maneira de o alimentar é não lhe resistir.
Como tal, aqui fica o link para esta sessão experimental que em breve irá passar a ser semanal.
Peço-vos que oiçam e que me mandem a vossa opinião:
http://www.mixcloud.com/djjohnnyred/a-certeza-da-m%C3%BAsica-000-sess%C3%A3o-experimental/
O alinhamento completo é:
Alex D'Alva Teixeira - 3 tempos
Manuel Fúria e Os Náufragos - Que Haja Festa Não Sei Onde
José Camilo - Deus é Um Grande Cinéfilo
Pedro Puppe - Chama e Ouve
Samuel Úria - Armelim de Jesus
O Experimentar Na M'incomoda - Braços
Noiserv - Today is the same has yesterday, but yesterday is not today
Camané & Dead Combo - Inquietação
Feromona - Sábado à Tarde
Feromona - 1991
Os Tornados - Balada do Pecador
Cenáculo - O Zé
Xungaria no Céu - Chamando Toda a Xungaria
Wungaria no Céu - Tou Pronto
Se tudo correr bem, para a semana há mais
Esta coisa da rádio é um "bicho" que entra em nós e depois nunca mais sai e a melhor maneira de o alimentar é não lhe resistir.
Como tal, aqui fica o link para esta sessão experimental que em breve irá passar a ser semanal.
Peço-vos que oiçam e que me mandem a vossa opinião:
http://www.mixcloud.com/djjohnnyred/a-certeza-da-m%C3%BAsica-000-sess%C3%A3o-experimental/
O alinhamento completo é:
Alex D'Alva Teixeira - 3 tempos
Manuel Fúria e Os Náufragos - Que Haja Festa Não Sei Onde
José Camilo - Deus é Um Grande Cinéfilo
Pedro Puppe - Chama e Ouve
Samuel Úria - Armelim de Jesus
O Experimentar Na M'incomoda - Braços
Noiserv - Today is the same has yesterday, but yesterday is not today
Camané & Dead Combo - Inquietação
Feromona - Sábado à Tarde
Feromona - 1991
Os Tornados - Balada do Pecador
Cenáculo - O Zé
Xungaria no Céu - Chamando Toda a Xungaria
Wungaria no Céu - Tou Pronto
Se tudo correr bem, para a semana há mais
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