Tal como indica o nome da Banda "O Cenáculo" que significa em qualquer dicionário vulgar, "reunião de pessoas com interesses comuns", este projecto tem como fundadores e compositores Vasco Arizmendi e Carlos Raposo, por ele já passaram músicos de estilos muito diversos, desde o jazz, à música tradicional, ao reggae, à música clássica.
Esta partilha de estilos, influências e experiências faz do Cenáculo um projecto em constante evolução o que faz com que se realize em pleno, o "conceito" que dá nome ao projecto.
Eu descobri-os pela net e foi amor à primeira audição e acredito que o mesmo aconteça com aqueles que os vão ouvir depois de lerem este artigo/entrevista.
Na altura em que lhes enviei umas perguntas para os conhecer melhor, ainda só estavam disponíveis duas canções no facebook da banda , agora já ouvi mais algumas e continuo a adorar. Agora só me falta satisfazer a curiosidade de os ver ao vivo. Pode ser que bons ventos os tragam cá a Aveiro ou a qualquer sitio onde eu os possa ir ver.
Aqui fica o resultado da nossa conversa à distância:
Como é que nasceu o grupo? Há quanto tempo?
O Cenáculo nasceu espontaneamente em 2008. Eu (Vasco Arizmendi) e o Carlos Raposo decidimos compor temas num quarto improvisado de estúdio, tendo a promessa que iríamos compor para nós e que jamais iríamos mostrar esses temas a alguém. Digamos que víamos o Cenáculo como um refúgio do nosso dia-a-dia. Entretanto, sem sabermos bem como, quando reparámos, estávamos em palco. E, agora, não nos vemos de outra forma!
O que os Inspira?
Em poucas palavras diria que o que nos inspira são as palavras e a música. Aliás, neste projecto, estes dois elementos são indissociáveis. Pensamos que o Cenáculo tem o seu imaginário próprio que se traduz numa multiplicidade de temas. No entanto, é impossível ao Cenáculo dissociar-se do seu tempo e da forma como as pessoas são tratadas numa lógica perversa onde tudo é inevitável.
O que pretendem fazer como banda? E que públicos pretendem alcançar?
Pretendemos dar concertos até que as vozes nos doam e que os dedos não possam mais. E pretendemos fazê-lo para todo o público, sem excepção.
Que músicas têm já prontas além das duas que já se podem ouvir na "Bandpage"?
Do EP fazem parte quatro temas: Vai na Sombra, O Zé, A Bailarina e Todo o Dia, que julgamos serem os mais adequados como forma de apresentação e promoção da banda, além destes temas de apresentação temos um alinhamento de cerca de 13 temas que esperamos poder divulgar em breve.
Já têm prevista alguma edição em disco e concertos?
Felizmente, concertos temos tido muitos. Poderão consultar na nossa página no Facebook (onde inclusive podem descarregar algumas das canções gratuitamente) ou Myspace. Relativamente à gravação de um disco ainda não temos previsão. Uma proposta será bem-vinda!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Quase Famosos - O Cenáculo
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O Cenáculo
The National no Coliseu do Porto
Quando um Grande Amigo meu me ofereceu os bilhetes como prenda de aniversário, eu já desconfiava que ia ver um dos concertos da minha vida.
Aquilo que eu já tinha visto em vídeos do youtube e na Tv, dava-me a certeza que os concertos dos The National são sempre fantásticos.
Era a primeira vez que a banda visitava o Porto e foi uma sala esgotada com um público conhecedor e admirador que os recebeu e a expectativa era enorme, eu já tinha a ideia que no Coliseu do Porto as bandas “indie” têm sempre uma recepção acima da média, mas todas as expectativas foram superadas.
Para aperitivo vieram os Dark Dark Dark que conseguiram aquecer um bocado as hostes ávidas de ouvir o som dos The National, talvez não tenham tido a melhor recepção, mas mostraram bastante maturidade e despertaram-me a vontade de os ouvir e conhecer melhor.
Depois de um pequeno intervalo, vieram os mais desejados da noite, abriram com “Runaway” que abriu em grande, logo a seguir já tocavam o belíssimo “Anyone’s Ghost” e com ele os primeiros "ameaços" de salto para o público do vocalista, Matt Berninger, no terceiro tema, “Secret Meeting”, já não resistiu e veio mesmo para o pé do povo, para alegria deste e dos fotógrafos que a seguir tinham de sair da frente de palco.
A partir daí, e se dúvidas houvesse, o público ficou completamente conquistado. Escusado será dizer que a partir daí mais de metade das cadeiras da plateia ficaram abandonadas, com os seus donos a colocarem-se na frente do palco para nunca mais saírem.
“Mistaken Strangers”, "Bloodbuzz Ohio” e “Slow Show” levaram o público a patamares de emoção ainda mais altos, eu sentia arrepio atrás de arrepio. Cada canção era sempre bem recebida, é o que dá ter uma carreira recheada de excelentes discos, cheios de belíssimas canções.
Mesmo as canções mais calmas não deixavam ninguém parado, era como se cada uma tivesse um significado muito forte para cada um dos presentes, parecia quase uma coisa “religiosa”.
A certa altura já os irmãos Dressner e as suas guitarras cheias de distorção faziam lembrar outros irmãos, roqueiros escoceses, que passaram a vida a encantar-nos com os sons mais duros das suas guitarras. De repente pus-me a pensar se o sucesso destes americanos se deve ao facto de a sua música ser parecida com muitas outras que já fazem parte da nossa vida há muitos anos, depois pensei “que se lixe, estes gajos estão é a dar um concerto do caraças, cheio de canções que eu adoro!”
O desfile continuava com “Squalor Victoria”, “Afraid of Everyone” e “Lemonworld” com a base rítmica dos outros dois irmãos, Devendorf no caso, que conseguem dar uma maior identidade ao grupo e por toda a gente a bater o pé ou a acompanhar com palmas.
Em vários temas acompanhados por um trompete e um trombone tocados por dois músicos que ajudaram a sua música a engrandecer.
“Abel”, “Converstion 16” e “Apartment Story” não faltaram. Depois ouviu-se a nova ”Think You Can Wait”, canção que faz parte da Banda Sonora do filme “Win, Win” realizado pelo amigo Thomas Macarthy, seguido do lindíssimo “England” e rematado pelo brilhante “Fake Empire” que deixou todos em êxtase.
Quando regressaram para o primeiro encore lá foram dizendo que foram uns “assholes” por só agora estarem a tocar no Porto, numa espécie de sublinhar de uma evidência, com a qual todos os presentes concordaram.
“Santa Clara” e o enérgico “Mr. November” antecederam “Terrible Love”, com este, mais uma vez, o Matt desceu até ao público, desta vez correndo por toda a plateia e deixando todos em delírio.
Claro que um segundo encore foi inevitável e com ele veio “About Today” e para fechar veio “Vanderlyle Crybaby Geeks” numa magnífica versão acústica que deixou todos satisfeitos e a desejar por um rápido regresso ao Norte dos The National.
Antes de cumprir a tradição e deixar aqui o alinhamento completo do concerto, quero agradecer ao meu amigo Carlos a oferta dos bilhetes e ao meu amigo Ivo da Imagem do Som a cedência das fotos.
Aqui fica uma foto do alinhamento que encontrei na net:
Um concerto simplesmente inesquecível!
Aquilo que eu já tinha visto em vídeos do youtube e na Tv, dava-me a certeza que os concertos dos The National são sempre fantásticos.
Era a primeira vez que a banda visitava o Porto e foi uma sala esgotada com um público conhecedor e admirador que os recebeu e a expectativa era enorme, eu já tinha a ideia que no Coliseu do Porto as bandas “indie” têm sempre uma recepção acima da média, mas todas as expectativas foram superadas.
Para aperitivo vieram os Dark Dark Dark que conseguiram aquecer um bocado as hostes ávidas de ouvir o som dos The National, talvez não tenham tido a melhor recepção, mas mostraram bastante maturidade e despertaram-me a vontade de os ouvir e conhecer melhor.
Depois de um pequeno intervalo, vieram os mais desejados da noite, abriram com “Runaway” que abriu em grande, logo a seguir já tocavam o belíssimo “Anyone’s Ghost” e com ele os primeiros "ameaços" de salto para o público do vocalista, Matt Berninger, no terceiro tema, “Secret Meeting”, já não resistiu e veio mesmo para o pé do povo, para alegria deste e dos fotógrafos que a seguir tinham de sair da frente de palco.
A partir daí, e se dúvidas houvesse, o público ficou completamente conquistado. Escusado será dizer que a partir daí mais de metade das cadeiras da plateia ficaram abandonadas, com os seus donos a colocarem-se na frente do palco para nunca mais saírem.
“Mistaken Strangers”, "Bloodbuzz Ohio” e “Slow Show” levaram o público a patamares de emoção ainda mais altos, eu sentia arrepio atrás de arrepio. Cada canção era sempre bem recebida, é o que dá ter uma carreira recheada de excelentes discos, cheios de belíssimas canções.
Mesmo as canções mais calmas não deixavam ninguém parado, era como se cada uma tivesse um significado muito forte para cada um dos presentes, parecia quase uma coisa “religiosa”.
A certa altura já os irmãos Dressner e as suas guitarras cheias de distorção faziam lembrar outros irmãos, roqueiros escoceses, que passaram a vida a encantar-nos com os sons mais duros das suas guitarras. De repente pus-me a pensar se o sucesso destes americanos se deve ao facto de a sua música ser parecida com muitas outras que já fazem parte da nossa vida há muitos anos, depois pensei “que se lixe, estes gajos estão é a dar um concerto do caraças, cheio de canções que eu adoro!”
O desfile continuava com “Squalor Victoria”, “Afraid of Everyone” e “Lemonworld” com a base rítmica dos outros dois irmãos, Devendorf no caso, que conseguem dar uma maior identidade ao grupo e por toda a gente a bater o pé ou a acompanhar com palmas.
Em vários temas acompanhados por um trompete e um trombone tocados por dois músicos que ajudaram a sua música a engrandecer.
“Abel”, “Converstion 16” e “Apartment Story” não faltaram. Depois ouviu-se a nova ”Think You Can Wait”, canção que faz parte da Banda Sonora do filme “Win, Win” realizado pelo amigo Thomas Macarthy, seguido do lindíssimo “England” e rematado pelo brilhante “Fake Empire” que deixou todos em êxtase.
Quando regressaram para o primeiro encore lá foram dizendo que foram uns “assholes” por só agora estarem a tocar no Porto, numa espécie de sublinhar de uma evidência, com a qual todos os presentes concordaram.
“Santa Clara” e o enérgico “Mr. November” antecederam “Terrible Love”, com este, mais uma vez, o Matt desceu até ao público, desta vez correndo por toda a plateia e deixando todos em delírio.
Claro que um segundo encore foi inevitável e com ele veio “About Today” e para fechar veio “Vanderlyle Crybaby Geeks” numa magnífica versão acústica que deixou todos satisfeitos e a desejar por um rápido regresso ao Norte dos The National.
Antes de cumprir a tradição e deixar aqui o alinhamento completo do concerto, quero agradecer ao meu amigo Carlos a oferta dos bilhetes e ao meu amigo Ivo da Imagem do Som a cedência das fotos.
Aqui fica uma foto do alinhamento que encontrei na net:
Um concerto simplesmente inesquecível!
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segunda-feira, 30 de maio de 2011
Os Tornados - Dinamite
Os Tornados tocam o mais puro rock’n’roll sem vergonha.
Rock’n’roll inspirado nos sessenta, sem artifícios, ora mais próximo do surf, ora piscando o olho aos rhythm’n’blues, desta vez com a bateria mais à frente e com um bocadinho de fuzz.
Em 2011 dão asas à sua criatividade, e aparecem com “Dinamite!”, o EP que marca a estreia do seu próprio selo “Bronca! Discos!”.
É uma edição de autor que contém três novas canções, "Dinamite", "Baby Baby" que tive o prazer de ouvir no concerto das Noites Ritual, "Balada do Pecador" e ainda o instrumental "Angola 67".
A partir de dia 6 de Junho poderão descarregar gratuitamente todos os temas e também vai dar para adquirir um EP em vinil, numa edição numerada.
Por agora podem ouvir esta pequena maravilha aqui.
Rock’n’roll inspirado nos sessenta, sem artifícios, ora mais próximo do surf, ora piscando o olho aos rhythm’n’blues, desta vez com a bateria mais à frente e com um bocadinho de fuzz.
Em 2011 dão asas à sua criatividade, e aparecem com “Dinamite!”, o EP que marca a estreia do seu próprio selo “Bronca! Discos!”.
É uma edição de autor que contém três novas canções, "Dinamite", "Baby Baby" que tive o prazer de ouvir no concerto das Noites Ritual, "Balada do Pecador" e ainda o instrumental "Angola 67".
A partir de dia 6 de Junho poderão descarregar gratuitamente todos os temas e também vai dar para adquirir um EP em vinil, numa edição numerada.
Por agora podem ouvir esta pequena maravilha aqui.
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sexta-feira, 27 de maio de 2011
Sérgio Godinho no Cine Teatro Estarreja
“Pode Alguém Ser Quem Não É?” No caso de Sérgio Godinho (SG) não! Sendo um dos maiores cantautores nacionais, nunca a vulgaridade poderá ser associada à sua pessoa. Pelo que qualquer oportunidade que temos para assistir a um espectáculo de SG, será a garantia de que partilharemos momentos mágicos. E o da noite do passado sábado, iniciou-se precisamente com SG só, em palco, acompanhado, apenas pela sua guitarra a cantar este tema.
O público, que aderiu massivamente, quase esgotando, uma vez mais, a sala do Cine Teatro de Estarreja (CTE) no passado sábado, também se fez logo notar, acolhendo SG, condignamente, com uma primeira e efusiva aclamação.
Para o segundo tema, “O Primeiro Gomo da Tangerina”, SG passou a contar com a colaboração da banda (mais pequena do que o habitual), constituída apenas por três dos “Assessores”, Nuno Rafael, Miguel Fevereiro e Nuno Espírito Santo, o que tornou, desde logo evidente, o cariz mais intimista que o concerto seguiria. Curioso, continua a ser o recurso à máquina de escrever como instrumento de percussão, o qual resulta muito bem neste e noutros temas.
Conforme fez questão de realçar SG, a sua carreira está a completar agora quarenta anos, e, sabemo-lo nós, está repleta de obras de arte. Umas mais próximas do período inicial, e, também, mais reconhecidas e aclamadas pelo público, outras mais recentes, e não menos apreciadas do que as primeiras. Mas a forma de celebrar connosco estas quatro décadas de canções foi a melhor, pois deu-nos a conhecer um dos novos temas a incluir no seu próximo trabalho, que, segundo nos confidenciou no final, já nos camarins, sairá no Outono. O tema é, todavia, já nosso conhecido, pois trata-se de “Bomba Relógio”, escrito por SG para Cristina Branco, a que SG dá uma nova roupagem com a introdução de um ritmo marcado pela máquina de escrever.
Quanto àquelas canções que fazem já parte de todos nós, tivemos a história da “Etelvina”, um problema bastante actual com “Arranja-me um Emprego”, ou ainda “Com um Brilhozinho nos Olhos”, “O Charlatão”, “É Terça-Feira”, “Liberdade”, palavra que SG fez questão de realçar classificando como “o toque de uma vida”.
Com “Espectáculo” fez uma pequena homenagem à região e, em particular ao CTE, por toda uma dinâmica cultural que por aqui se tem vivido. Aproveitamos aqui para manifestar a nossa concordância com as palavras de SG, realçando todavia que para que a homenagem seja válida é necessário pensar que os eventos passados apenas servem para ser recordados e que é com o futuro que devemos contar. Por isso, esperamos que o nível de qualidade a que o CTE nos habituou ao longo dos últimos anos se mantenha, apesar de todas as dificuldades pelas quais, todos nós hoje passamos.
O fim aproximou-se num ápice e, à primeira saída de palco, o público reagiu ruidosamente, manifestando a sua disposição em partilhar mais tempo com este artista, por todos admirado. SG, de imediato regressou para reviver dois temas dos finais da década de 70: “O Primeiro Dia”, acompanhado, em coro, por todos os presentes, e “Quatro Quadras Soltas”, tema com o qual Sérgio Godinho pretendia despedir-se. No entanto, a despedida foi adiada uma vez mais, tendo regressado com um dos seus mais belos poemas, envolto numa música imortal, “A Noite Passada”.
E, como foi bem passada esta noite!
Texto e Fotos de Angelo Fernandes
O público, que aderiu massivamente, quase esgotando, uma vez mais, a sala do Cine Teatro de Estarreja (CTE) no passado sábado, também se fez logo notar, acolhendo SG, condignamente, com uma primeira e efusiva aclamação.
Para o segundo tema, “O Primeiro Gomo da Tangerina”, SG passou a contar com a colaboração da banda (mais pequena do que o habitual), constituída apenas por três dos “Assessores”, Nuno Rafael, Miguel Fevereiro e Nuno Espírito Santo, o que tornou, desde logo evidente, o cariz mais intimista que o concerto seguiria. Curioso, continua a ser o recurso à máquina de escrever como instrumento de percussão, o qual resulta muito bem neste e noutros temas.
Conforme fez questão de realçar SG, a sua carreira está a completar agora quarenta anos, e, sabemo-lo nós, está repleta de obras de arte. Umas mais próximas do período inicial, e, também, mais reconhecidas e aclamadas pelo público, outras mais recentes, e não menos apreciadas do que as primeiras. Mas a forma de celebrar connosco estas quatro décadas de canções foi a melhor, pois deu-nos a conhecer um dos novos temas a incluir no seu próximo trabalho, que, segundo nos confidenciou no final, já nos camarins, sairá no Outono. O tema é, todavia, já nosso conhecido, pois trata-se de “Bomba Relógio”, escrito por SG para Cristina Branco, a que SG dá uma nova roupagem com a introdução de um ritmo marcado pela máquina de escrever.
Quanto àquelas canções que fazem já parte de todos nós, tivemos a história da “Etelvina”, um problema bastante actual com “Arranja-me um Emprego”, ou ainda “Com um Brilhozinho nos Olhos”, “O Charlatão”, “É Terça-Feira”, “Liberdade”, palavra que SG fez questão de realçar classificando como “o toque de uma vida”.
Com “Espectáculo” fez uma pequena homenagem à região e, em particular ao CTE, por toda uma dinâmica cultural que por aqui se tem vivido. Aproveitamos aqui para manifestar a nossa concordância com as palavras de SG, realçando todavia que para que a homenagem seja válida é necessário pensar que os eventos passados apenas servem para ser recordados e que é com o futuro que devemos contar. Por isso, esperamos que o nível de qualidade a que o CTE nos habituou ao longo dos últimos anos se mantenha, apesar de todas as dificuldades pelas quais, todos nós hoje passamos.
O fim aproximou-se num ápice e, à primeira saída de palco, o público reagiu ruidosamente, manifestando a sua disposição em partilhar mais tempo com este artista, por todos admirado. SG, de imediato regressou para reviver dois temas dos finais da década de 70: “O Primeiro Dia”, acompanhado, em coro, por todos os presentes, e “Quatro Quadras Soltas”, tema com o qual Sérgio Godinho pretendia despedir-se. No entanto, a despedida foi adiada uma vez mais, tendo regressado com um dos seus mais belos poemas, envolto numa música imortal, “A Noite Passada”.
E, como foi bem passada esta noite!
Texto e Fotos de Angelo Fernandes
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quinta-feira, 26 de maio de 2011
Agenda 27/28 de Junho
Para este fim de semana as sugestões musicais são excelentes sugestões.
Começando pelo bar Guest-House, onde vai estar o Rui Pedro acompanhado do Quiné nas bateria e João Martins no Sax.
Quase à mesma hora no Performas há o Rock "Puro e Duro " dos Born a Lion a animar a noite.
Para sábado a boa música não para com Os Golpes acompanhados por Rui Pregal da Cunha, no Centro Cultural de Ílhavo.
Também há Lufa-Lufa que vêm apresentar os seus sons de fole, no auditório do Mercado Negro a partir das 23 horas.
Variedade e Qualidade Musical é coisa que não falta este fim-de-semana em Aveiro.
O difícil vai ser escolher!
Começando pelo bar Guest-House, onde vai estar o Rui Pedro acompanhado do Quiné nas bateria e João Martins no Sax.
Quase à mesma hora no Performas há o Rock "Puro e Duro " dos Born a Lion a animar a noite.
Para sábado a boa música não para com Os Golpes acompanhados por Rui Pregal da Cunha, no Centro Cultural de Ílhavo.
foto de Marina Guerreiro |
Variedade e Qualidade Musical é coisa que não falta este fim-de-semana em Aveiro.
O difícil vai ser escolher!
terça-feira, 24 de maio de 2011
At Freddy’s House na Casa das Artes de V.N. Famalicão
“Fred iniciou o seu projecto de autor “At Freddy’s House” em 2006.
Nesse mesmo ano, coincidindo com as gravações do seu primeiro trabalho de originais, as músicas “Rubber Nose” e “Drunken Boat” foram escolhidas para fazer parte do “Acorda!” primeira compilação de nova música portuguesa em mp3. Em 2009 o projecto foi representado nas colectâneas “Novos Talentos FNAC” com o tema “My Falling House” e no “3 Pistas Vol.2” com “Tempest Girl” e um cover da “Dancing in the Dark” de Bruce Springsteen com a qual “At Freddy’s House” se apresentou ao público na gala comemorativa dos 15 anos da Antena3 na Aula Magna. Também em 2009 é editado “Lock”, o primeiro EP, que tem a sua versão completa “Lock Full Version” desde Maio de 2010. Neste primeiro álbum, Fred (Voz, Guitarras, Piano, Hammond) conta com a participação de Amir (Baixo e Contrabaixo), Miguel Pedro (Bateria), João Covita (Acordeão). Todas as letras têm a assinatura de Susana de Noronha.”
No passado dia 13, o concerto inserido na Tour “09 Roads”, foi no grande auditório da Casa das artes de V.N. de Famalicão onde pudemos ouvir alguns dos temas que fazem parte do seu 2º álbum intitulado: “09 Roads”, a ser editado ainda este ano.
Uma sala um pouco grande para a quantidade de publico presente, não sei se pelo facto de ser 13 de Maio, se por ser 6ª feira treze, ou se por ali ao lado, em Braga os Xutos e Pontapés estarem a actuar no Enterro da Gata, mas o certo é que tal não foi impedimento para um belíssimo concerto.
Fred e o seu humor habitual, julgo que um pouco mais apurado nessa noite, brincou com a lotação da sala, com a sua formação académica (que passou por V.N. de Famalicão), com a situação politica do nosso país, um pouco com a historia da sua vida na musica, enfim, deu-nos a possibilidade de conhecermos um pouco melhor o seu mundo, ou talvez não.
Umas vezes sozinho ao piano ou na guitarra e dono de um poder vocal incrível (que de cada vez que o vejo interrogo-me, de onde vem aquilo tudo!), outras na companhia de 3 grandes músicos: Budda (Budda Power Blus, Trio Pagú, Balão de Ferro, Monstro Mau, …) na Guitarra, Melódica, Xilofone, …, Miguel Pedro (Mão Morta, Mundo Cão, …) na Bateria e Amir ("Spank the Monkey") no Contrabaixo, enchiam aquele grande palco.
Todo o cenário criado com o jogo de imagem e luz estava perfeito para aquele momento. Para mim foi um concerto bastante calmo, a maioria dos temas não convidavam propriamente a dançar. Desta vez soube-me bem, estar sentada.
Algures numa entrevista Fred disse: «Sempre senti essa necessidade. Há uma paz quase interior quando resolves tocar ou compor. Há um sentimento de libertação. Sempre senti isso e tenho essa necessidade, quase de ressaca, de ter de trabalhar, de pôr as mãos num piano, numa guitarra», afirmou o músico, um confesso «viciado em trabalho» e é mesmo isso que ele transmite em palco.
Não importa, se durante os concertos, ou noutra qualquer ocasião ao ouvirmos as suas músicas pensamos nos nossos sonhos e desejos, ou nos nossos medos e fragilidades; o importante é que transmitem sentimento e sobretudo fazem sentir.
Com este concerto conseguiu como que passar em revista, ou pelo menos localizar-nos no seu percurso. Tocou temas desde o “My Falling House” ao “Windows and Curtains” single de apresentação do “09 Roads” (e outros de que ainda não sei o nome). Não deixou de lado as covers e desta vez, à “Disarm” dos Smashing Pumpkins, que já ouvira em concertos anteriores, acrescentou “Evil Ways” de Carlos Santana e para finalizar o concerto e “num dia dedicado a Nossa Senhora de Fátima”, ofereceu-nos o “Personal Jesus” original dos Depeche Mode e também tocado pelo lendário Johnny Cash.
Foi sem duvida um momento especial, uma noite bem passada e espero que muitos mais vão aos concertos de At Freddy’s House, pois sabe bem parar, escutar e sentir!
Reportagem e Fotos de Maria João de Sousa
Conteúdos de Fenther.net
Nesse mesmo ano, coincidindo com as gravações do seu primeiro trabalho de originais, as músicas “Rubber Nose” e “Drunken Boat” foram escolhidas para fazer parte do “Acorda!” primeira compilação de nova música portuguesa em mp3. Em 2009 o projecto foi representado nas colectâneas “Novos Talentos FNAC” com o tema “My Falling House” e no “3 Pistas Vol.2” com “Tempest Girl” e um cover da “Dancing in the Dark” de Bruce Springsteen com a qual “At Freddy’s House” se apresentou ao público na gala comemorativa dos 15 anos da Antena3 na Aula Magna. Também em 2009 é editado “Lock”, o primeiro EP, que tem a sua versão completa “Lock Full Version” desde Maio de 2010. Neste primeiro álbum, Fred (Voz, Guitarras, Piano, Hammond) conta com a participação de Amir (Baixo e Contrabaixo), Miguel Pedro (Bateria), João Covita (Acordeão). Todas as letras têm a assinatura de Susana de Noronha.”
No passado dia 13, o concerto inserido na Tour “09 Roads”, foi no grande auditório da Casa das artes de V.N. de Famalicão onde pudemos ouvir alguns dos temas que fazem parte do seu 2º álbum intitulado: “09 Roads”, a ser editado ainda este ano.
Uma sala um pouco grande para a quantidade de publico presente, não sei se pelo facto de ser 13 de Maio, se por ser 6ª feira treze, ou se por ali ao lado, em Braga os Xutos e Pontapés estarem a actuar no Enterro da Gata, mas o certo é que tal não foi impedimento para um belíssimo concerto.
Fred e o seu humor habitual, julgo que um pouco mais apurado nessa noite, brincou com a lotação da sala, com a sua formação académica (que passou por V.N. de Famalicão), com a situação politica do nosso país, um pouco com a historia da sua vida na musica, enfim, deu-nos a possibilidade de conhecermos um pouco melhor o seu mundo, ou talvez não.
Umas vezes sozinho ao piano ou na guitarra e dono de um poder vocal incrível (que de cada vez que o vejo interrogo-me, de onde vem aquilo tudo!), outras na companhia de 3 grandes músicos: Budda (Budda Power Blus, Trio Pagú, Balão de Ferro, Monstro Mau, …) na Guitarra, Melódica, Xilofone, …, Miguel Pedro (Mão Morta, Mundo Cão, …) na Bateria e Amir ("Spank the Monkey") no Contrabaixo, enchiam aquele grande palco.
Todo o cenário criado com o jogo de imagem e luz estava perfeito para aquele momento. Para mim foi um concerto bastante calmo, a maioria dos temas não convidavam propriamente a dançar. Desta vez soube-me bem, estar sentada.
Algures numa entrevista Fred disse: «Sempre senti essa necessidade. Há uma paz quase interior quando resolves tocar ou compor. Há um sentimento de libertação. Sempre senti isso e tenho essa necessidade, quase de ressaca, de ter de trabalhar, de pôr as mãos num piano, numa guitarra», afirmou o músico, um confesso «viciado em trabalho» e é mesmo isso que ele transmite em palco.
Não importa, se durante os concertos, ou noutra qualquer ocasião ao ouvirmos as suas músicas pensamos nos nossos sonhos e desejos, ou nos nossos medos e fragilidades; o importante é que transmitem sentimento e sobretudo fazem sentir.
Com este concerto conseguiu como que passar em revista, ou pelo menos localizar-nos no seu percurso. Tocou temas desde o “My Falling House” ao “Windows and Curtains” single de apresentação do “09 Roads” (e outros de que ainda não sei o nome). Não deixou de lado as covers e desta vez, à “Disarm” dos Smashing Pumpkins, que já ouvira em concertos anteriores, acrescentou “Evil Ways” de Carlos Santana e para finalizar o concerto e “num dia dedicado a Nossa Senhora de Fátima”, ofereceu-nos o “Personal Jesus” original dos Depeche Mode e também tocado pelo lendário Johnny Cash.
Foi sem duvida um momento especial, uma noite bem passada e espero que muitos mais vão aos concertos de At Freddy’s House, pois sabe bem parar, escutar e sentir!
Reportagem e Fotos de Maria João de Sousa
Conteúdos de Fenther.net
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domingo, 22 de maio de 2011
Dazkarieh em Coimbra
Foi no passado dia 29 de Abril que os Dazkarieh foram até à fnac de Coimbra, apresentar o seu mais recente álbum “Ruído do Silêncio”.
Como ainda não consigo estar em dois locais ao mesmo tempo, não pude ir até lá. Mas como “quem tem amigos não morre na prisão”, consegui ter imagens da actuação, gentilmente cedidas pela Adriana Boiça Silva do blog Cores ao Vivo. Outro amigo, o Nuno Passarinho, também esteve lá, adorou o que viu e ouviu, conseguiu-me a foto do alinhamento do que foi tocado nessa noite.
A 14 de Abril os Dazkarieh estiveram no Teatro Gil Vicente em Coimbra e a Joana Negrão serviu de porta-voz nesta reportagem da Esec TV.
Dessa reportagem gostaria de citar esta frase: “ (…) Fazemos parte de uma nova vaga de pessoas que estão a descobrir a Cultura Portuguesa e não têm medo de assumir. Não têm medo de dizer que são portugueses e que cantam em português (…)”
Como ainda não consigo estar em dois locais ao mesmo tempo, não pude ir até lá. Mas como “quem tem amigos não morre na prisão”, consegui ter imagens da actuação, gentilmente cedidas pela Adriana Boiça Silva do blog Cores ao Vivo. Outro amigo, o Nuno Passarinho, também esteve lá, adorou o que viu e ouviu, conseguiu-me a foto do alinhamento do que foi tocado nessa noite.
A 14 de Abril os Dazkarieh estiveram no Teatro Gil Vicente em Coimbra e a Joana Negrão serviu de porta-voz nesta reportagem da Esec TV.
Dessa reportagem gostaria de citar esta frase: “ (…) Fazemos parte de uma nova vaga de pessoas que estão a descobrir a Cultura Portuguesa e não têm medo de assumir. Não têm medo de dizer que são portugueses e que cantam em português (…)”
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Lembrete
É só para lembrar que no próximo sábado, no Cine Teatro de Estarreja vai estar o Grande Sérgio Godinho.
Eu não vou poder ir, mas aceito de bom grado a colaboração de alguém que vá e queira fazer uma reportagem do concerto.Aqui terão espaço para contar como foi, é só mandarem o texto para o mail que está aqui ao lado.
Entretanto aqui ficam "Quatro Quadras Soltas" só para tentar animar as hostes
Eu não vou poder ir, mas aceito de bom grado a colaboração de alguém que vá e queira fazer uma reportagem do concerto.Aqui terão espaço para contar como foi, é só mandarem o texto para o mail que está aqui ao lado.
Entretanto aqui ficam "Quatro Quadras Soltas" só para tentar animar as hostes
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quarta-feira, 18 de maio de 2011
18 de Maio
Hoje é dia de lembrar Ian Kevin Curtis que já desapareceu há 31 anos, mas cuja obra feita em conjunto com a sua banda, os Joy Division, continua viva e a inspirar ainda muitos dos projectos musicais que vão aparecendo pelo Mundo.
Aqui fica o video de Transmission.
Aqui fica o video de Transmission.
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terça-feira, 17 de maio de 2011
Dia das Letras Galegas
Esta bandeira que se vê na imagem foi desenhada por por Castelao, um dos grandes escritores da Galiza, Pais que hoje comemora o Dia das Letras Galegas, é o dia em que se celebra uma língua, uma escrita e uma cultura que continua a resistir e a mostrar que existe.
Em homenagem a todos os Galegos, deixo aqui uma canção de Luar na Lubre, uma das bandas que mais tem mostrado a cultura deste País por todo o Mundo.
Em homenagem a todos os Galegos, deixo aqui uma canção de Luar na Lubre, uma das bandas que mais tem mostrado a cultura deste País por todo o Mundo.
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segunda-feira, 16 de maio de 2011
Kwantta na Queima de Coimbra II
Os Kwantta foram de Abrantes a Coimbra para cumprirem três noites de sonho na Queima das Fitas de Coimbra de 2011.
A primeira decorreu a 10 de Maio na tenda Licor Beirão, a segunda a 12 no palco Super Interessante e a terceira, foi no palco principal a 13 de Maio e pode-se considerar uma autêntica “aparição”.
A energia característica da banda contagiou o público que dançou efusivamente ao som do seu “Rock Filarmónico”.
Eis aqui algumas das imagens dessa noite que vai ficar sempre marcada na memória desta banda e de quem assistiu ao seu concerto.
A noite que decorreu no palco principal teve este alinhamento:
Deixo aqui os meus votos de um futuro cada vez melhor para esta banda que vai aumentando o seu número de fãs em cada actuação.
A primeira decorreu a 10 de Maio na tenda Licor Beirão, a segunda a 12 no palco Super Interessante e a terceira, foi no palco principal a 13 de Maio e pode-se considerar uma autêntica “aparição”.
A energia característica da banda contagiou o público que dançou efusivamente ao som do seu “Rock Filarmónico”.
Eis aqui algumas das imagens dessa noite que vai ficar sempre marcada na memória desta banda e de quem assistiu ao seu concerto.
A noite que decorreu no palco principal teve este alinhamento:
Deixo aqui os meus votos de um futuro cada vez melhor para esta banda que vai aumentando o seu número de fãs em cada actuação.
Tejo Beat
No ano da Expo 98, Exposição Mundial que tinha como tema os Oceanos, e com o apoio financeiro de quem a organizou, a partir de uma ideia de Henrique Amaro, nasceu o Tejo Beat, um disco cujo nome era inspirado no Mangue Beat, movimento musical brasileiro liderado por Chico Science & Nação Zumbi, e que pretendia mostrar um pouco do melhor que havia na nova música portuguesa.
Cada banda convidada entrava com uma canção original que iria ser gravada no estúdio de Mário Barreiros e depois produzida por Mário Caldato Jr. (produtor brasileiro conhecido por ter trabalhado com os Beastie Boys).
O disco abria com o som de um comboio a chegar a uma estação, tal como o início de “Mudam-se os Tempos Mudam-se as Vontades” de Zé Mário Branco, só que desta vez, em vez da Gare de Austerlitz, era a Gare do Oriente, estação que se inaugurava na altura.
O primeiro tema falava dessa mesma mudança e era um original dos Cool Hipnoise com “change”, depois havia Da Weasel que iam no seu segundo álbum e contribuíam com o seu “produto habitual”, os Primitive Reason, banda composta por elementos de vários países e que na altura era uma das “coqueluches” da música portuguesa, trazia “quando uno pisa un caracol”, Ithaka, projecto do californiano Darin Pappas que na época vivia em Portugal, com Arkham Hi*Fi, traziam “the day was hot”, Boss AC trazia o seu hip-hop com “it’s all right”, os Flood, banda que eu adorava, tocavam “viaje universal”, os Blasted Mechanism a darem os seus primeiros passos discográficos tinham "thick tongue", os Zen que tinham acabado de editar “The Privilege of Making the Wrong Choice”, entravam com “air”, os Blind Zero já tinham dois ábuns bem sucedidos e traziam”the wire” e os Ornatos Violeta contribuíam com “tempo de nascer” um ano antes do sucesso estrondoso de “O Monstro Precisa de Amigos”.
Já passaram 13 anos desde o lançamento deste disco, mas posso garantir que ainda sabe muito bem ouvi-lo de uma ponta à outra.
Para o provar deixo aqui um vídeo, que descobri recentemente, com os Zen a cantar o seu tema “air” a 15 e Setembro de 1998 no palco 6 da Expo – aquele palco onde tocaram quase todos os projectos portugueses da altura e com o que o Henrique Amaro (e muitos daqueles que como nós, gostam de música portuguesa) sonhou um dia ter “em cada uma das nossas capitais de distrito”.
Aproveito para lembrar que esta banda de culto vai dar um concerto que se prevê grande no Hard Club dia 4 de Junho, vejam toda a informação aqui.
Cada banda convidada entrava com uma canção original que iria ser gravada no estúdio de Mário Barreiros e depois produzida por Mário Caldato Jr. (produtor brasileiro conhecido por ter trabalhado com os Beastie Boys).
O disco abria com o som de um comboio a chegar a uma estação, tal como o início de “Mudam-se os Tempos Mudam-se as Vontades” de Zé Mário Branco, só que desta vez, em vez da Gare de Austerlitz, era a Gare do Oriente, estação que se inaugurava na altura.
O primeiro tema falava dessa mesma mudança e era um original dos Cool Hipnoise com “change”, depois havia Da Weasel que iam no seu segundo álbum e contribuíam com o seu “produto habitual”, os Primitive Reason, banda composta por elementos de vários países e que na altura era uma das “coqueluches” da música portuguesa, trazia “quando uno pisa un caracol”, Ithaka, projecto do californiano Darin Pappas que na época vivia em Portugal, com Arkham Hi*Fi, traziam “the day was hot”, Boss AC trazia o seu hip-hop com “it’s all right”, os Flood, banda que eu adorava, tocavam “viaje universal”, os Blasted Mechanism a darem os seus primeiros passos discográficos tinham "thick tongue", os Zen que tinham acabado de editar “The Privilege of Making the Wrong Choice”, entravam com “air”, os Blind Zero já tinham dois ábuns bem sucedidos e traziam”the wire” e os Ornatos Violeta contribuíam com “tempo de nascer” um ano antes do sucesso estrondoso de “O Monstro Precisa de Amigos”.
Já passaram 13 anos desde o lançamento deste disco, mas posso garantir que ainda sabe muito bem ouvi-lo de uma ponta à outra.
Para o provar deixo aqui um vídeo, que descobri recentemente, com os Zen a cantar o seu tema “air” a 15 e Setembro de 1998 no palco 6 da Expo – aquele palco onde tocaram quase todos os projectos portugueses da altura e com o que o Henrique Amaro (e muitos daqueles que como nós, gostam de música portuguesa) sonhou um dia ter “em cada uma das nossas capitais de distrito”.
Aproveito para lembrar que esta banda de culto vai dar um concerto que se prevê grande no Hard Club dia 4 de Junho, vejam toda a informação aqui.
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quarta-feira, 11 de maio de 2011
Bob Marley - 30 Anos
Passam hoje 30 anos desde que faleceu Bob Marley. Faleceu, mas nunca deixou de estar entre nós, a sua mensagem de paz e positivismo não desapareceu.
Uma das suas muitas frases que ficaram eternas é:
"Não podes simplesmente viver de um modo negativo.
Abre caminho para o dia positivo"
O seu legado musical é enorme e serviu de influência a muita da música que se vai ouvindo hoje em dia, por todo o Mundo.
Eu para marcar o dia deixo aqui aquela que é a minha canção preferida:
Uma das suas muitas frases que ficaram eternas é:
"Não podes simplesmente viver de um modo negativo.
Abre caminho para o dia positivo"
O seu legado musical é enorme e serviu de influência a muita da música que se vai ouvindo hoje em dia, por todo o Mundo.
Eu para marcar o dia deixo aqui aquela que é a minha canção preferida:
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Tudo Ligado II
Em tempos, no segundo álbum da sua banda anterior, os Ornatos Violeta, já se via uma certa ligação com os Violent Femmes. Neste segundo álbum a solo, "Deve Haver" o Nuno Prata não esqueceu esta banda tão importante para muitos de nós e fez "Isso Foi Antes", uma canção inspiradíssima em "Used to Be", original daquela banda.
Curiosamente também, sem ser muito importante para o caso, o primeiro CD que comprei na minha vida foi o primeiro álbum dos americanos.
Tudo isto vem a propósito de ter visto, no site da revista Blitz, que já existe um video, muito bom por sinal, para este tema de ritmo alegre, mas com uma temática um pouco triste. Digo isto porque não gosto muito de saudosismos e frases do género: "ai dantes é que era...". É claro que às vezes tenho saudades da adolescência e particularmente dos tempos da Universidade, mas não deixo de procurar sempre a felicidade no presente e para o futuro.
Aqui fica então o video de "Isso Foi Antes":
Nuno Prata - Isso Foi Antes from Pedro Gonçalves on Vimeo.
Deixo também a canção "Used to Be" que inspirou a anterior:
Deixem-me que vos diga que adorei o "aportuguesamento" desta canção, o resultado final foi excelente!
Curiosamente também, sem ser muito importante para o caso, o primeiro CD que comprei na minha vida foi o primeiro álbum dos americanos.
Tudo isto vem a propósito de ter visto, no site da revista Blitz, que já existe um video, muito bom por sinal, para este tema de ritmo alegre, mas com uma temática um pouco triste. Digo isto porque não gosto muito de saudosismos e frases do género: "ai dantes é que era...". É claro que às vezes tenho saudades da adolescência e particularmente dos tempos da Universidade, mas não deixo de procurar sempre a felicidade no presente e para o futuro.
Aqui fica então o video de "Isso Foi Antes":
Nuno Prata - Isso Foi Antes from Pedro Gonçalves on Vimeo.
Deixo também a canção "Used to Be" que inspirou a anterior:
Deixem-me que vos diga que adorei o "aportuguesamento" desta canção, o resultado final foi excelente!
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segunda-feira, 9 de maio de 2011
The Gift - RGB
"RGB", nome do segundo single de "Explode" dos The Gift, "é uma canção que fala de amor e da ausência dele. Fala de estrelas e ambição mas também de frustrações ou aquilo que vulgarmente chamamos "ter os pés no chão"".É também "Uma história de amor, uma fuga, um modo de vida, uma vida de sonho sem barreiras nem fronteiras. Dois personagens, um futuro incerto. Uma vida a cores. Uma vida a dois ou não. O respeito à individualidade de cada ser humano".
O video é praticamente uma curta-metragem que nos mostra isso tudo e é também uma história de uma espécie de Bonnie and Clyde dos tempos modernos e está tão bem "esgalhado" que vale mesmo a pena ver.
Por isso faço aqui o meu destaque, a música dos The Gift funciona bem por si, mas quando acompanhada por imagens assim fica ainda melhor.
O video é praticamente uma curta-metragem que nos mostra isso tudo e é também uma história de uma espécie de Bonnie and Clyde dos tempos modernos e está tão bem "esgalhado" que vale mesmo a pena ver.
Por isso faço aqui o meu destaque, a música dos The Gift funciona bem por si, mas quando acompanhada por imagens assim fica ainda melhor.
domingo, 8 de maio de 2011
The Kaviar no Performas
Foi na passada sexta-feira, 29 de Abril que os The Kaviar vieram até Aveiro, ao espaço Performas, apresentar o seu primeiro álbum “Beluga”.
O temporal que se fez sentir na zona centro e sul do país quase estragava a “festa”, pois a garagem onde todo o material da banda está guardado ficou quase toda inundada, mas como diz o vocalista "O Rock é um Milagre!” e nem a muita água impediu que o concerto se realizasse.
“Big Jack” abriu as hostilidades, um pouco depois da hora marcada, para a festa que foi acompanhada por uma plateia cheia de alguns curiosos e muitos já conhecedores da música dos The Kaviar, seguiram-se “Ego” e “My Way” ainda com alguma timidez e a resolver os últimos problemas como som de retorno que teimava não sair nas melhores condições. De repente com “Flight of Love” o rock contagiante tomou conta da noite e a festa instalou-se para nunca mais desaparecer.
“Million Miles” fez a sua aparição e provou a sua notoriedade, lembro que este tema entrou esta semana para o nº24 do Índice A3-30, o top de preferências da Rádio Antena 3, cheguei a ouvir alguém do público perguntar se o tema era “original deles ou uma versão”, o que mostra que ainda há muito “terreno para desbravar” no caminho da banda e isso só se consegue fazendo o que eles já fizeram até agora – Tocar Muito ao Vivo e Bem!
Todos os temas do álbum foram tocados e foi “Hollow Head” que antecedeu o exigido encore que trouxe três temas, a que se seguiu um raríssimo segundo encore, com “Come” que fechou com chave d’ouro, uma noite cheia de Rock que vai ficar para sempre na memória da banda e de todos os que estiveram no café-concerto do Performas.
O que me agrada mais nos concertos desta banda é a sua capacidade de tocarem com a mesma integridade, quer seja para milhares, como foi em Abrantes na primeira parte dos Xutos, quer seja para pouco mais de uma dezena de pessoas como aconteceu no Rockart Bairrada. Essa integridade e humildade vai fazer com que eles cheguem longe e eu só quero acompanhá-los sempre e poder assistir a isso.
Aqui fica o alinhamento do concerto e o meu desejo de ver novamente e em breve os The Kaviar em Aveiro.
O temporal que se fez sentir na zona centro e sul do país quase estragava a “festa”, pois a garagem onde todo o material da banda está guardado ficou quase toda inundada, mas como diz o vocalista "O Rock é um Milagre!” e nem a muita água impediu que o concerto se realizasse.
“Big Jack” abriu as hostilidades, um pouco depois da hora marcada, para a festa que foi acompanhada por uma plateia cheia de alguns curiosos e muitos já conhecedores da música dos The Kaviar, seguiram-se “Ego” e “My Way” ainda com alguma timidez e a resolver os últimos problemas como som de retorno que teimava não sair nas melhores condições. De repente com “Flight of Love” o rock contagiante tomou conta da noite e a festa instalou-se para nunca mais desaparecer.
“Million Miles” fez a sua aparição e provou a sua notoriedade, lembro que este tema entrou esta semana para o nº24 do Índice A3-30, o top de preferências da Rádio Antena 3, cheguei a ouvir alguém do público perguntar se o tema era “original deles ou uma versão”, o que mostra que ainda há muito “terreno para desbravar” no caminho da banda e isso só se consegue fazendo o que eles já fizeram até agora – Tocar Muito ao Vivo e Bem!
Todos os temas do álbum foram tocados e foi “Hollow Head” que antecedeu o exigido encore que trouxe três temas, a que se seguiu um raríssimo segundo encore, com “Come” que fechou com chave d’ouro, uma noite cheia de Rock que vai ficar para sempre na memória da banda e de todos os que estiveram no café-concerto do Performas.
O que me agrada mais nos concertos desta banda é a sua capacidade de tocarem com a mesma integridade, quer seja para milhares, como foi em Abrantes na primeira parte dos Xutos, quer seja para pouco mais de uma dezena de pessoas como aconteceu no Rockart Bairrada. Essa integridade e humildade vai fazer com que eles cheguem longe e eu só quero acompanhá-los sempre e poder assistir a isso.
Aqui fica o alinhamento do concerto e o meu desejo de ver novamente e em breve os The Kaviar em Aveiro.
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sexta-feira, 6 de maio de 2011
Roque Beat Série 2
Começou ontem a serie 2 do Roque Beat que desta vez vai contar com a participação da Márcia, já bem conhecida pelos leitores deste blog e de Norberto Lobo, um virtuoso da guitarra acústica, já com dois álbuns editados.
Aqui fica uma amostra da música do Norberto:
e da Márcia, neste video a tocar para A Música Portuguesa a Gostar
Dela Própria do Tiago Pereira:
Márcia - "Misturas" from Tiago Pereira on Vimeo.
Os locais por onde vai passar este "beat" são:
Dia 05 | Teatro José Lúcio da Silva, Leiria | 21h30
Dia 13| Teatro Virgínia, Torres Novas |21h30
Dia 25| Teatro Aveirense | Aveiro | 21h45
Dia 26 Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra | 21h30
Dia 28 | Teatro-Cine, Torres Vedras | 21h30
Eu vou estar no Teatro Aveirense e não deixarei de vir aqui contar como foi.
Aqui fica uma amostra da música do Norberto:
e da Márcia, neste video a tocar para A Música Portuguesa a Gostar
Dela Própria do Tiago Pereira:
Márcia - "Misturas" from Tiago Pereira on Vimeo.
Os locais por onde vai passar este "beat" são:
Dia 05 | Teatro José Lúcio da Silva, Leiria | 21h30
Dia 13| Teatro Virgínia, Torres Novas |21h30
Dia 25| Teatro Aveirense | Aveiro | 21h45
Dia 26 Teatro Académico Gil Vicente, Coimbra | 21h30
Dia 28 | Teatro-Cine, Torres Vedras | 21h30
Eu vou estar no Teatro Aveirense e não deixarei de vir aqui contar como foi.
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quinta-feira, 5 de maio de 2011
One Man Hand naTertúlia Castelense
Steve Rego França, nasceu em Toronto, Canadá, mas cedo veio para Portugal. Deu os primeiros passos na música em 1995, passou por diversos projectos musicais, mas foi em 2005 que nasceu o projecto “One Man Hand”.
“Depois de algumas sessões de estúdio, em Março de 2007, o tema ‘So Alone’ é editado numa compilação Internacional de One Man Bands, "Attack of the One Man Bands", da editora independente do Texas “Rock N Roll Purgatory Records”, que, decididamente lançou One Man Hand nos espectáculos ao vivo, levando-o a inúmeros concertos por Portugal, Espanha, França e Luxemburgo onde partilhou o palco com D66 (ENG), Urban Junior (CH), O Lendário Chucrobillyman (BRA), Bunnyranch (PT), JP Simões (PT), Bass Off (PT), Dj Ride (PT), Olive Tree Dance (PT), Los Santos (SP), D3O (PT), Linda Martini (PT) e Blind Zero (PT), entre outros. Encerra ainda o 3º Festival Internacional Primavera Blues de Badajoz, onde actuaram Velma Powell (USA), Inlavables (SP) e Andres Bartol (GER) e actuou nos festivais ST Culterra (Santo Tirso) e Noites Ritual (Porto).”
Em 31 de Março de 2011 edita o seu disco de estreia:”Mafia Trip”; trata-se de uma edição de autor à venda ao público em exclusivo pela CDGO/Jo-Jó’s Music e nos próprios locais dos concertos. Foi gravado, misturado e produzido por Pedro Vidal (Blind Zero, Jorge Palma, WrayGunn…), nos estúdios Happy Road – Porto, contou com a colaboração do conceituado músico e produtor: Mário Barreiros, nas misturas finais e masterização e ainda com as participações do próprio Pedro Vidal, Tracy Vandal (Tiguana Bibles), Kaló (Bunnyranch e Tiguana Bibles) e Xinas (Clash City Rockers) em alguns temas.
As sessões de gravação deste disco decorreram durante o ano de 2010, ano em que One Man Hand foi convidado a integrar a compilação Novos Talentos FNAC 2010, com o tema ‘Red Light House’, tema com este videoclip:
Na passada sexta feira dia 22 de Abril, One Man Hand subiu ao palco do Tertúlia Castelense para apresentar o seu “Mafia Trip”.
Local extraordinário e por si só capaz de criar um ambiente especial, a todos os que por lá passam e desta vez não foi excepção.
Na maior parte do concerto e como habitual, apenas acompanhado pelas suas guitarras, kazzo, harmónica, bombo, tarola e pratos de choque, fez desfilar temas recheados de rock e blues durante cerca de uma hora. A música encheu e animou os presentes, mas desta vez ainda contou com a colaboração dos convidados: Xinas (Clash City Rockers) e Pedro Vidal (Blind Zero, Jorge Palma, WrayGunn, …) nos temas: “One Reason (Honey)”,”Cocaine(smell it)” e “On a Way To”.
Durante a sua actuação e devido a um contratempo com um amplificador, ficamos a saber que Steve não possui talento para anedotas, mas isso também não será relevante, uma vez que tocou mais um tema enquanto tal se resolvia e para a música sim, uma vez mais provou que tem talento.
Felizmente esta não foi a 1ª vez que o vi e voltei a ficar com vontade de repetir a experiência.
One Man Hand anda pela estrada com a sua Mafia Trip Tour e recomenda-se!
Texto e Fotos de Maria João de Sousa
Conteúdo de Fenther.Net
Eis as próximas datas:
05 MAIO | PORTO_CASA DO LIVRO – 22H30
06 MAIO | LISBOA_MUSIC BOX – 23h00 + MESSER CHUPS
09 MAIO | MIRANDELA_SEMANA ACADÉMICA – 23H30
20 MAIO | CALDAS DAS TAIPAS_N101 BAR – 23H30
28 MAIO | ARRUDA DOS VINHOS_MARTY BOX – 23H30
13 JUNHO | GONDEZENDE_FESTAS DE GONDEZENDE – 22H00
“Depois de algumas sessões de estúdio, em Março de 2007, o tema ‘So Alone’ é editado numa compilação Internacional de One Man Bands, "Attack of the One Man Bands", da editora independente do Texas “Rock N Roll Purgatory Records”, que, decididamente lançou One Man Hand nos espectáculos ao vivo, levando-o a inúmeros concertos por Portugal, Espanha, França e Luxemburgo onde partilhou o palco com D66 (ENG), Urban Junior (CH), O Lendário Chucrobillyman (BRA), Bunnyranch (PT), JP Simões (PT), Bass Off (PT), Dj Ride (PT), Olive Tree Dance (PT), Los Santos (SP), D3O (PT), Linda Martini (PT) e Blind Zero (PT), entre outros. Encerra ainda o 3º Festival Internacional Primavera Blues de Badajoz, onde actuaram Velma Powell (USA), Inlavables (SP) e Andres Bartol (GER) e actuou nos festivais ST Culterra (Santo Tirso) e Noites Ritual (Porto).”
Em 31 de Março de 2011 edita o seu disco de estreia:”Mafia Trip”; trata-se de uma edição de autor à venda ao público em exclusivo pela CDGO/Jo-Jó’s Music e nos próprios locais dos concertos. Foi gravado, misturado e produzido por Pedro Vidal (Blind Zero, Jorge Palma, WrayGunn…), nos estúdios Happy Road – Porto, contou com a colaboração do conceituado músico e produtor: Mário Barreiros, nas misturas finais e masterização e ainda com as participações do próprio Pedro Vidal, Tracy Vandal (Tiguana Bibles), Kaló (Bunnyranch e Tiguana Bibles) e Xinas (Clash City Rockers) em alguns temas.
As sessões de gravação deste disco decorreram durante o ano de 2010, ano em que One Man Hand foi convidado a integrar a compilação Novos Talentos FNAC 2010, com o tema ‘Red Light House’, tema com este videoclip:
Na passada sexta feira dia 22 de Abril, One Man Hand subiu ao palco do Tertúlia Castelense para apresentar o seu “Mafia Trip”.
Local extraordinário e por si só capaz de criar um ambiente especial, a todos os que por lá passam e desta vez não foi excepção.
Na maior parte do concerto e como habitual, apenas acompanhado pelas suas guitarras, kazzo, harmónica, bombo, tarola e pratos de choque, fez desfilar temas recheados de rock e blues durante cerca de uma hora. A música encheu e animou os presentes, mas desta vez ainda contou com a colaboração dos convidados: Xinas (Clash City Rockers) e Pedro Vidal (Blind Zero, Jorge Palma, WrayGunn, …) nos temas: “One Reason (Honey)”,”Cocaine(smell it)” e “On a Way To”.
Durante a sua actuação e devido a um contratempo com um amplificador, ficamos a saber que Steve não possui talento para anedotas, mas isso também não será relevante, uma vez que tocou mais um tema enquanto tal se resolvia e para a música sim, uma vez mais provou que tem talento.
Felizmente esta não foi a 1ª vez que o vi e voltei a ficar com vontade de repetir a experiência.
One Man Hand anda pela estrada com a sua Mafia Trip Tour e recomenda-se!
Texto e Fotos de Maria João de Sousa
Conteúdo de Fenther.Net
Eis as próximas datas:
05 MAIO | PORTO_CASA DO LIVRO – 22H30
06 MAIO | LISBOA_MUSIC BOX – 23h00 + MESSER CHUPS
09 MAIO | MIRANDELA_SEMANA ACADÉMICA – 23H30
20 MAIO | CALDAS DAS TAIPAS_N101 BAR – 23H30
28 MAIO | ARRUDA DOS VINHOS_MARTY BOX – 23H30
13 JUNHO | GONDEZENDE_FESTAS DE GONDEZENDE – 22H00
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