O Jorge Palma deu uma entrevista muito interessante ao i, os mais distraidos podem lê-la aqui.
Também podem ver o video que está lá colocado, mas eu prefiro ler...
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Jorge Palma - Entrevista
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Jorge Palma
domingo, 30 de agosto de 2009
Dez Anos
Comemoram-se hoje dez anos desde que foi realizado o referendo em que o povo de Timor decidiu que queria a independência da Indonésia. O povo português na altura esteve sempre como o povo de Timor,as manisfestações foram muitas, chegámos a ter as janelas todas decoradas de bandeiras brancas a mostrar essa afinidade com uma luta justa.
Na música esse apoio foi verbalizado pelos Trovante com o tema Timor e pelo grupo Resistência com um tema com o mesmo nome.
Este era um tema obrigatório no, já mencionado noutros artigos, programa Salsaparrilha.
Aqui fica a canção em memória dessa luta que fez (Re)Nascer um País.
Na música esse apoio foi verbalizado pelos Trovante com o tema Timor e pelo grupo Resistência com um tema com o mesmo nome.
Este era um tema obrigatório no, já mencionado noutros artigos, programa Salsaparrilha.
Aqui fica a canção em memória dessa luta que fez (Re)Nascer um País.
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Resistência,
Trovante
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Só Neste País!
Eu já andava a ficar preocupado, tenho um video do Sérgio Godinho (inspirador do nome deste blog e ao qual ainda não tinha feito nenhuma referência, mea culpa!) para colocar à mais de um mês, e hoje é que reparei nesta notícia do dia 23, que me dá uma desculpa terrível para o poder colocar.
Era bom não ter de divulgar notícias destas mas realmente, "Só Neste País"...
Era bom não ter de divulgar notícias destas mas realmente, "Só Neste País"...
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Sérgio Godinho
O Fotógrafo Sou Eu V
Estávamos no ano de 1992, o primeiro álbum dos Sitiados tinha saído em Fevereiro, eu já o tinha comprado na loja "Estudio 1" e já conhecia de cor todas as canções. Já não era a primeira vez que via o grupo, mas foi a primeira vez que os vi a tocar numa "matiné".
Aveiro tem destas particularidades, o recinto era o exterior dos antigos Pavilhões das Feiras onde, por ocasião da Feira de Março, foi possível assistir a este concerto.
Claro que houve "mochada", mas de dia não é a mesma coisa, ainda por cima com gente pouco habituada a estas coisas a ver uns "tolinhos" a dançar porrada.
Mas lá que foi divertido, foi, ainda por cima, graças ao programa de rádio do Vasco, acabámos no Backstage a entrevistar a banda, a recordar os concertos do Tramagal e a "conviver etílicamente".
Enfim uma excelente matiné para mais tarde recordar...
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Música Com Causas II
Os Tibetan Freedom Concerts já existem há alguns anos, como poderão conferir aqui.
Do concerto de 1998 quero deixar o video do tema "Lucky" que junta os Radiohead a Michael Stipe e quero dedicá-lo especialmente a um amigo (João Miguel) que já abraçou esta causa do Tibete há bastante tempo.
Free Tibet! Libertem o Tibete!
Do concerto de 1998 quero deixar o video do tema "Lucky" que junta os Radiohead a Michael Stipe e quero dedicá-lo especialmente a um amigo (João Miguel) que já abraçou esta causa do Tibete há bastante tempo.
Free Tibet! Libertem o Tibete!
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Música e Cinema VII
Este é um filme que ainda hoje mexe comigo. Tanto que ainda não o revi, as histórias cruzadas são excelentes, todo o filme é acima da média. A música também ajuda, neste filme descobri a Aimee Mann, com a sua bela voz e as suas belas canções, a ela voltarei mais tarde, noutro artigo.
Num dia em que recebo uma triste notícia, deixo esta canção triste, mas que sabe bem ouvir.
Num dia em que recebo uma triste notícia, deixo esta canção triste, mas que sabe bem ouvir.
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Filmes
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Palpites
Palpita-me que os "The xx" vão ser muito queridos aqui pelo nosso país. O seu disco de estreia já levou 4 em 5 na Mojo e na Uncut de Setembro. Eu já os ouvi aqui e acho que a votação é merecida.
Já há algum tempo que não em entusiasmava com um projecto novo vindo do estrangeiro, mas estes jovens a fazerem música antiga, despertaram-me a atenção.
Notam-se várias boas influências de grupos que ouviamos nos finais de oitenta, principios de noventa, mas estes não parecem uma colagem comercial, dá-me a ideia que conseguiram beber as influências e fazer algo deles.
Oxalá não se estraguem, para já têm um excelente primeiro disco.
Já há algum tempo que não em entusiasmava com um projecto novo vindo do estrangeiro, mas estes jovens a fazerem música antiga, despertaram-me a atenção.
Notam-se várias boas influências de grupos que ouviamos nos finais de oitenta, principios de noventa, mas estes não parecem uma colagem comercial, dá-me a ideia que conseguiram beber as influências e fazer algo deles.
Oxalá não se estraguem, para já têm um excelente primeiro disco.
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The xx
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Dia Mundial da Fotografia
Como já devem ter reparado, além da música, outra coisa que gosto muito, é de fotografia. Hoje que se comemora o seu Dia Mundial, decidi deixar a foto que eu mais gosto de sempre, feita por Robert Doisneau. Se clicarem aqui, têm acesso ao Blog de uma amiga, onde se encontram fotos do meu fotógrafo preferido de sempre, o Robert Capa .
Para acompanhar musicalmente a foto que escolhi, deixo este tema que me parece ir muito bem com a imagem, é uma versão, cantada por Daho, de uma canção de Edit Piaf.
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Etienne Daho
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Música e Televisão II
Estando nós a passar pela famosa estação tola, para outros silly season, e eis que a RTP se "passa dos carretos"(mas em bom!) e desata a passar uma série de boas Séries, passe a redundância. Estou farto de puxar pela cabeça e não me lembro de uma televisão tão boa em Agosto, nem dá vontade de sair à noite. É o "Rockefeller 30" e esta fantástica "Californication", com episódios novos, mais a reposição do "Conta-me Como Foi", que eu espero que seja uma preparação para a próxima série, mais o "Dexter" na Fox e o que vai passando no AXN. Enfim, nada como boa televisão para fazer companhia e subsituir os amigos ausentes de "vacances".
Hoje trago aqui o tema que abre os episódios da "Californication", que faz com que eu não vá dormir antes da uma da manhã. Tem uma grande "malha" de guitarra, saída das mãos de Tree Adams & Tyler Bates e que dá o sinal de partida para, mais ou menos, quarenta minutos de grande diversão, muito politicamente incorrecta. Como eu e muitos outros gostamos...
Hoje trago aqui o tema que abre os episódios da "Californication", que faz com que eu não vá dormir antes da uma da manhã. Tem uma grande "malha" de guitarra, saída das mãos de Tree Adams & Tyler Bates e que dá o sinal de partida para, mais ou menos, quarenta minutos de grande diversão, muito politicamente incorrecta. Como eu e muitos outros gostamos...
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Tree Adams e Tyler Bates
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Música e Cinema VI
Os filmes de Pedro Almodóvar são sempre recheados de vários tipos de Mulheres, vários tipos de Homens e um cruzamento entre as duas coisas, tudo isto, claro, bem acompanhado de amores sofridos, depressões e drogas quanto baste. Com ele até a morte mais sanguinária tem sempre a sua piada.
Nos seus filmes algo que é muito forte, além das cores, é a música por ele escolhida para acompanhar as suas sempre belas imagens.
Deste "Tacones Lejanos - Saltos Altos" destaco a fabulosa canção de Luz Casal-"Piensa en Mi".
Nos seus filmes algo que é muito forte, além das cores, é a música por ele escolhida para acompanhar as suas sempre belas imagens.
Deste "Tacones Lejanos - Saltos Altos" destaco a fabulosa canção de Luz Casal-"Piensa en Mi".
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Pedro Almodóvar
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
A Liga Vai Começar
É hoje que começa a primeira jornada da Liga Sagres que eu espero que me venha a trazer muitas alegrias. Para lembrar um dos muitos cruzamentos entre música e futebol (muitos no mundo, poucos em Portugal), deixo o video de uma das melhores músicas de bandas portuguesas sobre futebol. É dos Despe e Siga, chama-se "Astro da Bola" é passa aqui na versão galega que passava no programa infantil da TVG, "Xabarin Club", que chegou a editar vários discos de nome "A Cantar Con Xabarin" e para os quais foram convidados alguns grupos portugueses, entre eles, além dos Despe, também participaram o Julio Pereira e os GNR.
Tenho pena de não ter encontrado uma versão portuguesa, mas enfim "santos da casa não fazem milagres".
Tenho pena de não ter encontrado uma versão portuguesa, mas enfim "santos da casa não fazem milagres".
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Despe e Siga,
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quinta-feira, 13 de agosto de 2009
A Propósito dos Delfins
A primeira vez que vi os Delfins foi, como provavelmente a maioria das pessoas, no festival da canção em 1985, as camisas de surfista à lá Beach Boys deu a ideia que eles iam lá a brincar, o júri castigou-os com o último lugar, mas eu não deixei de achar piada à actuação. Em 1987 saiu o primeiro álbum – Libertação, munido do seu primeiro single: “Canção do Engate”, na pista de dança este tema era sempre um sucesso.
A primeira vez que os vi ao vivo foi em 1988 quando saiu o álbum “U Outro Lado Existe”. Tive o prazer de os ver a actuar para cerca de quarenta pessoas no Convento de São domingos em Abrantes, era a tour ribatejana – esta não vem referida na Wiki- de lançamento do disco. Penso que alguns dos concertos que compunham essa digressão foram cancelados.
Mas o que interessa é que os poucos mas bons que viram o concerto de Abrantes, puderam vibrar com a apresentação de temas como a “Bandeira” que tocou duas vezes e que nos dava inspiração para a luta contra o S.M.O. (Serviço Militar Obrigatório, para aqueles que não sabem o que significa, e ainda bem) ou o “1Lugar ao sol” e o “1 Só Céu”, dava para ver que estávamos a assistir ao nascimento de um grande grupo que sabia tocar Pop com mensagem, deu ainda para ver o baixista Fadigas a quase incendiar o próprio cabelo. Foi simplesmente um grande concerto.
A carreira deles desenvolve-se em força a partir daí, eles lançam o “Desalinhados” e a sua notoriedade aumenta. Em 1992 o Pedro Ayres de Magalhães substitui temporariamente o Rui Fadigas no baixo e foi nessa época que os vejo novamente em Abrantes, mas desta vez a tocar para uma plateia superior a duas mil pessoas no Castelo da cidade.
No ano de 93 tive a oportunidade de os ver ao vivo em Aveiro e de entrevistar o Miguel Ângelo, para o programa “Salsaparrilha” (já referido num artigo mais antigo), deu para ver a excelente pessoa que ele é e descobri inclusive que além das cantorias ele era também arquitecto, coisa que muito nos surpreendeu (a mim e ao Suíças, companheiro que comigo fazia o programa), pois para nós estudantes, conciliar saídas com os estudos já era uma tarefa hercúlea e ali tínhamos um “gajo” que vivia da música e que até tinha arranjado tempo para acabar o curso.
Eles não pararam de subir em vendas de discos e em reconhecimento do público, ocorreu também nessa época o fenómeno “Resistência” que aproveitou bem o tema “nasce Selvagem” que tanto uso teve nas nossas Manifestações contra as propinas.
Depois tiveram em 95 um “Best of” que vendeu carradas.
Ainda acompanhei a banda até ao disco “Saber Amar” e partir daí desliguei-me do grupo um pouco desiludido.
Os Delfins estão agora a comemorar 25 Anos de carreira andam a fazer a sua anunciada tour de encerramento.
O que me levou a escrever sobre eles hoje foi um comentário que li na newsletter, que recebo regularmente, da revista Blitz e onde um qualquer “pascácio” decidiu escrever “quando é que o pesadelo acaba”. Criou-se para entre alguns piadistas uma moda estúpida em que, cada vez que ficavam sem ideias sobre o que escrever, largavam uma laracha sobre os Delfins. A coisa tomou uma proporção tal que agora qualquer mentecapto que ouviu meia dúzia de discos impingidos por uma destas rádios de playlists ainda mais mentecaptas, manda assim um comentário “parvalhóide” sobre uma banda que já existe e tem uma carreira de 25 anos.
Todo este negativismo em cima de uma banda que, com os seus altos e baixos, conseguiu resistir tanto tempo, irrita-me. Não quero com isso armar-me em ditador e dizer que não deviam fazer piadas, a mim o que me irrita é o excesso delas. É claro que os últimos discos dos Delfins podem ter dado alguma inspiração para tal, mas fazer deles os bombos da festa é que me chateia. Posso até dizer que nem sequer ouvi o último álbum deles porque detesto a capa. O que é certo é que ouvi hoje com mais atenção o tema “Há Uma Razão” e até estou a gostar bastante, se calhar este último álbum até é um grande disco, eu não sei porque ainda não o ouvi, mas de certeza que todos estes ataques acabam por condicionar as pessoas a não gostarem da banda. Por isso o que me apetece dizer é - “caguem” para as críticas, oiçam primeiro, julguem depois e então se não gostarem digam mal. Não se deixem é levar na “carneirada”
A primeira vez que os vi ao vivo foi em 1988 quando saiu o álbum “U Outro Lado Existe”. Tive o prazer de os ver a actuar para cerca de quarenta pessoas no Convento de São domingos em Abrantes, era a tour ribatejana – esta não vem referida na Wiki- de lançamento do disco. Penso que alguns dos concertos que compunham essa digressão foram cancelados.
Mas o que interessa é que os poucos mas bons que viram o concerto de Abrantes, puderam vibrar com a apresentação de temas como a “Bandeira” que tocou duas vezes e que nos dava inspiração para a luta contra o S.M.O. (Serviço Militar Obrigatório, para aqueles que não sabem o que significa, e ainda bem) ou o “1Lugar ao sol” e o “1 Só Céu”, dava para ver que estávamos a assistir ao nascimento de um grande grupo que sabia tocar Pop com mensagem, deu ainda para ver o baixista Fadigas a quase incendiar o próprio cabelo. Foi simplesmente um grande concerto.
A carreira deles desenvolve-se em força a partir daí, eles lançam o “Desalinhados” e a sua notoriedade aumenta. Em 1992 o Pedro Ayres de Magalhães substitui temporariamente o Rui Fadigas no baixo e foi nessa época que os vejo novamente em Abrantes, mas desta vez a tocar para uma plateia superior a duas mil pessoas no Castelo da cidade.
No ano de 93 tive a oportunidade de os ver ao vivo em Aveiro e de entrevistar o Miguel Ângelo, para o programa “Salsaparrilha” (já referido num artigo mais antigo), deu para ver a excelente pessoa que ele é e descobri inclusive que além das cantorias ele era também arquitecto, coisa que muito nos surpreendeu (a mim e ao Suíças, companheiro que comigo fazia o programa), pois para nós estudantes, conciliar saídas com os estudos já era uma tarefa hercúlea e ali tínhamos um “gajo” que vivia da música e que até tinha arranjado tempo para acabar o curso.
Eles não pararam de subir em vendas de discos e em reconhecimento do público, ocorreu também nessa época o fenómeno “Resistência” que aproveitou bem o tema “nasce Selvagem” que tanto uso teve nas nossas Manifestações contra as propinas.
Depois tiveram em 95 um “Best of” que vendeu carradas.
Ainda acompanhei a banda até ao disco “Saber Amar” e partir daí desliguei-me do grupo um pouco desiludido.
Os Delfins estão agora a comemorar 25 Anos de carreira andam a fazer a sua anunciada tour de encerramento.
O que me levou a escrever sobre eles hoje foi um comentário que li na newsletter, que recebo regularmente, da revista Blitz e onde um qualquer “pascácio” decidiu escrever “quando é que o pesadelo acaba”. Criou-se para entre alguns piadistas uma moda estúpida em que, cada vez que ficavam sem ideias sobre o que escrever, largavam uma laracha sobre os Delfins. A coisa tomou uma proporção tal que agora qualquer mentecapto que ouviu meia dúzia de discos impingidos por uma destas rádios de playlists ainda mais mentecaptas, manda assim um comentário “parvalhóide” sobre uma banda que já existe e tem uma carreira de 25 anos.
Todo este negativismo em cima de uma banda que, com os seus altos e baixos, conseguiu resistir tanto tempo, irrita-me. Não quero com isso armar-me em ditador e dizer que não deviam fazer piadas, a mim o que me irrita é o excesso delas. É claro que os últimos discos dos Delfins podem ter dado alguma inspiração para tal, mas fazer deles os bombos da festa é que me chateia. Posso até dizer que nem sequer ouvi o último álbum deles porque detesto a capa. O que é certo é que ouvi hoje com mais atenção o tema “Há Uma Razão” e até estou a gostar bastante, se calhar este último álbum até é um grande disco, eu não sei porque ainda não o ouvi, mas de certeza que todos estes ataques acabam por condicionar as pessoas a não gostarem da banda. Por isso o que me apetece dizer é - “caguem” para as críticas, oiçam primeiro, julguem depois e então se não gostarem digam mal. Não se deixem é levar na “carneirada”
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Delfins
Filhos do Tédio
Se há banda que eu tenho pena de não ter visto ao vivo, essa banda é Tédio Boys, ainda por cima eles estiveram em Aveiro e deram um grande concerto no antigo Bar da Associação e eu, nem me lembro bem porquê, não pude ir ver.
Fui sempre acompanhando a banda e algumas das suas histórias, quer pela imprensa (Blitz, principalmente), que por amigos comuns (Granada principalmente), sempre achei piada à atitude e maneira de estar da banda. Queria apenas deixar a nota, pois entretanto já fui conhecendo alguns deles, que grandes pessoas fazem sempre grandes bandas.
Hoje em dia acompanho e compro praticamente todos os discos que vão saindo dos projectos de antigos membros do grupo, creio que só me escaparam os Parkinsons, mas D3o, Bunnyranch, Wray Gunn, Legendary Tiger Man e ultimamente os Tiguana Bibles, já fazem todos parte da minha colecção de discos.
Agora já existe uma maneira de perceber ainda melhor o que é que os Tedio Boys foram e aquilo que representaram para muita malta que gosta de música feita por portugueses que agora andam aí pelos seus trinta e algo anos. Essa maneira é ver o documentário, já estreado em 2006, "Filhos do Tédio" realizado por Rodrigo Fernandes e Rita Alcaire, que inclusivé integrou a selecção oficial de vários festivais incluindo o Indielisboa, o Fivimus e o Mostralingua onde foi galardoado com uma menção honrosa do júri e o prémio do público. Podem saber tudo sobre o documentário aqui.
Eu fiquei de tal forma interessado que até já fiz uma pré encomenda do DVD que ainda nem sequer está editado. Creio que lá mais para Setembro, vai haver uma exibição do documentário no grande ecrán, eu quando souber darei aqui notícias do mesmo.
Se entretanto se ligarem aos Filho do Tédio via facebook, têm ainda direito a ver em exclusivo, um trecho do uma entrevista ao Kaló, em que ele conta como foi o primeiro dia de chegada à América para a Tourné da banda.
Esse video fez-me lembrar uma frase que ouvi ao Bruno Nogueira sobre o Raul Solnado,mas que se aplica perfeitamente a este caso, que era algo do género: "Só quem vive ou viveu uma boa vida é que sabe contar boas histórias".
Filhos do Tédio - trailer
Fui sempre acompanhando a banda e algumas das suas histórias, quer pela imprensa (Blitz, principalmente), que por amigos comuns (Granada principalmente), sempre achei piada à atitude e maneira de estar da banda. Queria apenas deixar a nota, pois entretanto já fui conhecendo alguns deles, que grandes pessoas fazem sempre grandes bandas.
Hoje em dia acompanho e compro praticamente todos os discos que vão saindo dos projectos de antigos membros do grupo, creio que só me escaparam os Parkinsons, mas D3o, Bunnyranch, Wray Gunn, Legendary Tiger Man e ultimamente os Tiguana Bibles, já fazem todos parte da minha colecção de discos.
Agora já existe uma maneira de perceber ainda melhor o que é que os Tedio Boys foram e aquilo que representaram para muita malta que gosta de música feita por portugueses que agora andam aí pelos seus trinta e algo anos. Essa maneira é ver o documentário, já estreado em 2006, "Filhos do Tédio" realizado por Rodrigo Fernandes e Rita Alcaire, que inclusivé integrou a selecção oficial de vários festivais incluindo o Indielisboa, o Fivimus e o Mostralingua onde foi galardoado com uma menção honrosa do júri e o prémio do público. Podem saber tudo sobre o documentário aqui.
Eu fiquei de tal forma interessado que até já fiz uma pré encomenda do DVD que ainda nem sequer está editado. Creio que lá mais para Setembro, vai haver uma exibição do documentário no grande ecrán, eu quando souber darei aqui notícias do mesmo.
Se entretanto se ligarem aos Filho do Tédio via facebook, têm ainda direito a ver em exclusivo, um trecho do uma entrevista ao Kaló, em que ele conta como foi o primeiro dia de chegada à América para a Tourné da banda.
Esse video fez-me lembrar uma frase que ouvi ao Bruno Nogueira sobre o Raul Solnado,mas que se aplica perfeitamente a este caso, que era algo do género: "Só quem vive ou viveu uma boa vida é que sabe contar boas histórias".
Filhos do Tédio - trailer
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David Fonseca - Novo Single
Como já devem saber, o David fonseca está a gravar o futuro álbum, ainda sem nome, que deverá sair em Outubro deste ano. O primeiro avanço desse esperado disco é o tema "A Cry 4 Love", tema esse que pode ser "sacado" aqui. Espero que gostem, eu gostei bastante, se o álbum vier ao mesmo nível já não é mau.
Entretanto fica aqui o video.
Entretanto fica aqui o video.
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David Fonseca
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Primitive Reason desde 1993
Quando os Primitive Reason surgiram (a banda já existia desde 1993) com o seu álbum de 1996- Alternative Prison, a surpresa e o impacto foram enormes . Este foi o single que os lançou:
Confesso que gosto mais deste lado quase Pop da banda e menos da onda mais pesada, deve ser da idade...
A banda foi tendo trocas constantes de formação, talvez afectada em parte pelo sucesso inicial. O o único membro que se mantém desde a sua fundação, é o Guillermo de Llera. Quinze anos depois a banda continua a editar e a tocar ao vivo. Não sou um fã incondicional da banda, mas já os vi várias vezes em concerto, mais até aos finais dos anos noventa. Agora acompanho mais o que vai passando na rádio (infelizmente passa muito pouco) e gostei particularmente deste "El Caballero (de la Triste Figura)" do seu álbum "Pictures in the Wall" de 2005.
Confesso que gosto mais deste lado quase Pop da banda e menos da onda mais pesada, deve ser da idade...
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Primitive Reason
domingo, 9 de agosto de 2009
Música e Cinema V
Do filme não me lembro grande coisa, creio que era uma história de amor entre teenagers, o produtor foi o recentemente falecido John Hughes. Já a banda sonora contava, entre outras bandas, com os Smiths e com os inesquecíveis Psichedelic Furs e o seu "Pretty in Pink" que já existia antes do filme e foi posteriormente remisturado para este.
Fica aqui a lembrança.
Pretty In Pink
Fica aqui a lembrança.
Pretty In Pink
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Psichedelic Furs
Mais Saudades da Galiza
Há várias coisas que me fazem ter saudades da Galiza. As paisagens, a música, os bares e principalmente as pessoas, as que conheço desde as primeiras visita e as que fui conhecendo posteriormente através destas. Tudo começou com a minha lua-de-mel em Outubro de 2001 e, desde aí, o meu amor pela Galiza, particularmente pela Corunha, não parou de aumentar.
Os bares com visita obrigatória são a Cova Céltica bar mais virado para a música tradicional, do qual falarei noutro artigo, e o Àrea Crítica, bar mais da linha do Rock, ambos situados na Rua de Órzan.
Os bares com visita obrigatória são a Cova Céltica bar mais virado para a música tradicional, do qual falarei noutro artigo, e o Àrea Crítica, bar mais da linha do Rock, ambos situados na Rua de Órzan.
No Àrea Crítica conheci o Manolo, propietário, a quem eu carinhosamente acuso de ser "Agente da Secreta". O fundamente desse baptismo é simples, a partir de certa hora a porta do Bar fecha e só é aberta a porta após uma primeira espreitadela do próprio Manolo por uma fresta da portada. Se estiveres demasiado alcoolizado ou com cara de quem vai arranjar problemas, a porta nem sequer se abre. Se as tuas intenções forem boas, és atendido com o maior dos sorrisos e com sorte ainda podes ter uma boa conversada como o Manolo. Foi o que aconteceu comigo, além do mais temos amigos comuns coisa que facilitou a nossa interacção. Assim, só como exemplo, andavam vários amigos meus galegos "enfadados" uns com os outros há cerca de três anos atrás, quando eu em jeito de desabafo digo ao "Lolo" que não penso voltar tão cedo à Corunha. Passado um bocado depois de nos servir mais umas Estrellas o bom do Lolo vai para a cabine de som e põe a tocar um cd de Xutos, ao que eu tive de responder: "Lolo" assim vou ter de voltar aqui, nem que seja só para te visitar!
Durante os vários anos que levo a visitar o bar, o "Lolo" passava sempre um video dos The Pogues ao vivo no Town & Country, certa vez, creio que à dois anos atrás, pedi-lhe que me fizesse uma cópia para eu levar para Aveiro, coisa que ele se prontificou a fazer. No último dia da minha estada na Corunha ele deu-me este dvd que está na foto, com aquela dedicatória e reparo eu que era a cópia dele, ao meu comentário sobre isso ele responde que como não conseguiu copiar decidiu oferecer-ma à mesma por ver que viu que eu gostava tanto dela.
Ainda não sei quando é que vou poder voltar a visitar a minha Corunha, mas como é lógico, terei de voltar ao "Àrea Crítica" para beber uma estrella e brindar com o "Lolo".
Aqui fica um dos temas desta gravação dos The Pogues, em que eles cantam uma versão do London Calling em conjunto com o saudoso Joe Strummer.
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The Pogues
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Poder de Rapariga
A Amy Arena apareceu p'raí a meio de noventa , numa onda completamente politicamente incorrecta e eu acho piada, principalmente a este "Excuse Me". E lembrei-me dela até por uma perspectiva de mostrar que todas as décadas têm boa música, não é preciso ir sempre, para os oitentas, como se não existisse mais nada. Ela agora anda a fazer outro tipo de música que podem ouvir aqui, mas só por este single já valeu a pena, atenção à letra, é do melhor...
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Amy Arena
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
(...)Porque Eu Só Quero Ir. Aonde Não Vou
Esta noite eu queria estar aqui:
Para poder ver estes aqui:
Para poder ver estes aqui:
Garanto que dá próxima vez que cá vierem não perco!
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The National
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Auxiliares de Memória XVI
Hoje deu-me para lembrar o verão de 1991. Foi precisamente no início do mês de Agosto desse ano que, após uma longa e dura época de exames de primeiro ano de Universidade, acompanhei a família a “contragosto” para umas férias em Vila Nova de Milfontes. Mal sabia eu que iam ser umas férias bem “bacanas”, na primeira semana dediquei-me quase em exclusivo ao descanso, à leitura e à escrita de cartas para um amor recente, sim, sim escritas quase diariamente, pois na época não haviam e-mails nem sms nem nada dessas modernices. Alimentar paixões só escrevendo ali “no duro”, era preciso ter muita dedicação. As noites, como ainda não conhecia ninguém, eram passadas no saudoso Cinema Girassol, tão bem descrito neste Blog.
Na segunda semana comecei a ir de manhã para a praia e encontrei um grupo de amigos do Rossio e do Tramagal, a partir daí já comecei a ver Milfontes de outra maneira. Comecei a frequentar mais a noite e foi aí que descobri o bar Manjedoura, onde se ouvia boa música ao vivo, o Bar Azul, da tequilla bum-bum com as amigas de Esmoriz e onde certa noite pude assistir à sua porta, já depois do fecho, a uma valente sessão de Blues/Rock acústico à desgarrada, todas as noites tinham inicio no bar Quebra-Mar e muitas vezes acabavam aí ou na discoteca SudWest, que na época passava boa música, agora como todas deve ser o catchapum-catchapum do costume.
Mas voltando ao Quebra-Mar, local onde eu passava a maioria das noites, cuja música era bastante agradável, claro que recorrendo aos sucessos do momento, mas ainda davam umas “Rockalhadas” engraçadas, era aí que eu ouvia regularmente o “Paradise City” dos Guns’n’Roses, foi aí que observei, durante todo o tempo que lá passei, um casal que pacificamente conversava toda a noite enquanto bebiam a suas imperiais, mas que cada vez que passavam os Guns, o homem começava a abanar a cabeça e a acompanhar o ritmo batendo na mesa, quando a canção terminava tudo acalmava e a conversa voltava ao normal. Nunca mais me esqueci dessa imagem que se repetia todas as noites, passou quase a ser um ritual sair do bar só depois dessa “coreografia”.
Em memória desse tempo fica este vídeo.
Na segunda semana comecei a ir de manhã para a praia e encontrei um grupo de amigos do Rossio e do Tramagal, a partir daí já comecei a ver Milfontes de outra maneira. Comecei a frequentar mais a noite e foi aí que descobri o bar Manjedoura, onde se ouvia boa música ao vivo, o Bar Azul, da tequilla bum-bum com as amigas de Esmoriz e onde certa noite pude assistir à sua porta, já depois do fecho, a uma valente sessão de Blues/Rock acústico à desgarrada, todas as noites tinham inicio no bar Quebra-Mar e muitas vezes acabavam aí ou na discoteca SudWest, que na época passava boa música, agora como todas deve ser o catchapum-catchapum do costume.
Mas voltando ao Quebra-Mar, local onde eu passava a maioria das noites, cuja música era bastante agradável, claro que recorrendo aos sucessos do momento, mas ainda davam umas “Rockalhadas” engraçadas, era aí que eu ouvia regularmente o “Paradise City” dos Guns’n’Roses, foi aí que observei, durante todo o tempo que lá passei, um casal que pacificamente conversava toda a noite enquanto bebiam a suas imperiais, mas que cada vez que passavam os Guns, o homem começava a abanar a cabeça e a acompanhar o ritmo batendo na mesa, quando a canção terminava tudo acalmava e a conversa voltava ao normal. Nunca mais me esqueci dessa imagem que se repetia todas as noites, passou quase a ser um ritual sair do bar só depois dessa “coreografia”.
Em memória desse tempo fica este vídeo.
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terça-feira, 4 de agosto de 2009
Música Com Causas
Já passaram mais de vinte anos desde as "loucas" seis semanas de concertos de beneficiência a favor da Amnistia Internacional, o Human Rights Now que comemoravam os 40 anos da declaração dos Direitos do Homem. Esta série de concertos contava com estes artistas:
e passou por quinze Países, alguns deles nunca tinham visto um espectáculo assim, tais como a Hungria, onde conseguiram entrar mesmo com o muro ainda erguido, Índia, Zimbabwe e Costa do Marfim. Nalguns destes locais os concertos foram maioritariamente gratuitos.
A memória que tenho desses concertos é a de ver, na nossa RTP, o último da Tourné, gravado no estádio do River Plate em Buenos Aires, e onde todos estavam de coletes pretos.
Com os meus 16/17 anos ver um ideal de direitos humanos a ser defendido e apresentado por artistas deste calibre era uma fonte de inspiração. Pena que com o passar do tempo o cinísmo toma conta de nós e passamos a desconfiar dos motivos deste tipo de iniciativas. Na época estes músicos que se juntaram eram genuínos e lutavam por aquilo que acreditavam, sem olhar muito à questão financeira ou à projecção pessoal, praticamente todos já eram músicos de bastante sucesso.
Hoje , com as tecnologias que na época não existiam, consigo mostrar atravéz do youtube as imagens que nunca esqueci.
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Música e Televisão I
A série chama-se Rescue Me, de vez em quando passa na Fox, outras vezes na Sic ou na Sic Radical, e conta as aventuras e desventuras de um bombeiro que sobrevive ao 11 de Setembro. No seu genérico tem uma "malha" fantástica que pertence ao The Von Bondies e que também foi utilizada no filme, já referido por mim noutro artigo, "9 Songs".
Fica então esta "grande malha" "C'mon C'mon"
Fica então esta "grande malha" "C'mon C'mon"
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Gostava de Ter Visto III
Tão perto que ele andou daqui e ninguém foi capaz de o contratar para cá vir. Cinco datas em cidades espanholas e nós nada. À vezes há Concertos que valem mais que alguns Festivais.
Fica aqui um dos temas que eu mais gosto do "Boss" - Bruce Springsteen, um daqueles que eu adoraria ver ao vivo.
Fica aqui também o alinhamento do concerto que passou mais perto, em Santiago de Compostela.
August 2, 2009 Santiago, Spain Monte Do Gozo
Badlands-Out In The Street-Hungry Heart-Outlaw Pete-Spirit In The Night-Working On A Dream-Adam Raised A Cain-Murder Incorporated-Johnny 99-Darkness On The Edge of Town-Raise Your Hand-Burning Love-Born To Be Wild-My Love Will Not Let You Down-Waiting On A Sunny Day-The Promised Land-This Life-Backstreets-Lonesome Day-The Rising-Born To Run
No Surrender-Land of Hope and Dreams-American Land-Glory Days-Dancing In The Dark-Rockin' All Over The World-Twist & Shout-Born In The USA
Fica aqui um dos temas que eu mais gosto do "Boss" - Bruce Springsteen, um daqueles que eu adoraria ver ao vivo.
Fica aqui também o alinhamento do concerto que passou mais perto, em Santiago de Compostela.
August 2, 2009 Santiago, Spain Monte Do Gozo
Badlands-Out In The Street-Hungry Heart-Outlaw Pete-Spirit In The Night-Working On A Dream-Adam Raised A Cain-Murder Incorporated-Johnny 99-Darkness On The Edge of Town-Raise Your Hand-Burning Love-Born To Be Wild-My Love Will Not Let You Down-Waiting On A Sunny Day-The Promised Land-This Life-Backstreets-Lonesome Day-The Rising-Born To Run
No Surrender-Land of Hope and Dreams-American Land-Glory Days-Dancing In The Dark-Rockin' All Over The World-Twist & Shout-Born In The USA
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domingo, 2 de agosto de 2009
Vivó Zeca
Se fosse vivo faria hoje 80 anos. Zeca Afonso é bem lembrado pela Visão e numa entrevista da sua viúva ao Diário de Notícias de hoje. Eu quero recordar o Homem com o video de "Venham Mais Cinco".
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Zeca Afonso
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