sábado, 23 de março de 2013

Agenda - Stereo Clubbing 2# em Abrantes

É já sexta-feira dia 29 de Março que começa a 2ª edição do Stereo Clubbing em Abrantes.
Este evento propõe um circuito de 2 dias intensos no Centro Histórico de Abrantes que nos vai levar aos espaços que apoiam e divulgam a música nesta cidade.
Em jeito de Festival Itenerante, as "hostilidades" abrem, na sexta-feira pelas 18h no Quiosque República, com CRU, um duo de inspiração Indie, composto por André Rodrigues e Sofia Gonçalves.
À hora de jantar, no Restaurante Santa Isabel, haverão dinner sessions com José Tomás aka Mossy. Depois a festa segue para o mítico e histórico Chave D’ouro que vai contar com a animação da responsabilidade de X-ACTO.
Depois passa pelo Restaura Bar para um mano-a-mano entre Jimmy Switch e Zorba e vai acabar no Scada Bar com o clubbing dos Stormers.
Para o dia de Sábado, para mim o dia mais forte, vamos ter um ponto-de-debate, pelas 18h no Quiosque República que vai contar, entre outros com locutor da Antena 3, Nuno Calado, seguido das segundas dinner sessions com Improviso, novamente no Restaurante Santa Isabel.
Pelas 22h o Cine-Teatro de São Pedro acolhe pela primeira vez os Orelha Negra, uma das grandes bandas portuguesas que nos concertos ao vivo é sempre surpreendente.
Mantendo o tom de festival, a noite continua com clubbing dos THE KAVIAR no Chave D’ouro, a partir das 23h.
Às 23h.30m há concerto no Scada os KWANTTA dão um concerto onde vão apresentar canções novas. A partir das 00h, Restaura Bar há clubbing com Mossy vs. Secas, dos Dried Flowers.
E está ainda previsto um clubbing dos Orelha Negra no Scada Bar, a partir da 1h.
O principal objectivo do Stereo Clubbing é o de “mergulhar” a cidade de Abrantes em música e com este programa tão aliciante, penso que já está concretizado. 
Não posso deixar de saudar esta iniciativa na minha cidade natal que me enche de orgulho de ver que há "remadores" que lutam para que nada seja como dantes! 
Aqui fica uma das pequenas maravilhas que fazem parte do segundo disco dos Orelha Negra e que, de certeza, vai soar muito bem no Cine-Teatro de São Pedro:

Agenda - Balla no Teatro Aveirense

Balla que é como quem diz, Armando Teixeira com Miguel Cervini na Guitarra, João Rato nas Teclas e José Vilão na Bateria, vão estar na próxima quinta-feira, pelas 22h no Teatro Aveirense, a dar mais um concerto de apresentação do álbum Canções. Aquele disco que está em download gratuito na Optimus Discos e que quanto mais se ouve mais se gosta.Os bilhetes custam 7€.
O alinhamento do concerto vai passar muito pelo mais recente Canções, mas não vai esquecer outras belas canções que vêm de outros discos, como esta:
Vai valer a pena ir até ao Teatro Aveirense!

Agenda - Celina da Piedade em Sever do Vouga

É já hoje, pelas 22h que Celina da Piedade, muito bem acompanhada por Tânia Lopes na Bateria Tradicional, Alex Gaspar no Metalofone, Percussões e Serrote, e com a presença (por confirmar) de Múcio Sá na Guitarra e Bandolim, vai estar no Centro de Artes e Espectáculos de Sever do Vouga.
Os Bilhetes custam 6€ e é mais uma boa oportunidade de ver e ouvir "Em Casa", primeiro e belíssimo álbum desta excelente criadora.
Uma das canções que se vão poder ouvir, é seguramente esta:

Vai valer a pena ir a Sever do Vouga!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Festival Música Entre Paredes

No passado dia 02 de Março realizou-se a 1ª Edição do Festival “Música entre Paredes” na Casa da Cultura de Paredes. 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Samuel Úria na PT Bluestore

Foi a 25 de Fevereiro deste 2013, que saiu o “O Grande Medo do Pequeno Mundo”, o mais recente álbum de Samuel Úria, que chega quatro anos após o “Nem Lhe Tocava”.
As boas críticas vão-se multiplicando e é fácil encontrarmos referências como estas:
“Genial. Parece preguiçoso, mas é, porventura, o adjectivo mais justo para apresentar o novo álbum de Samuel Úria,…” 
“Este pode muito bem ser o disco de consagração de Samuel Úria como guitarrista e, sobretudo, letrista de excepção. Afastado da pinta de ícone pop ou até de artista desvairado, como algumas vezes se mostrou (ou o imaginámos) …” 
“Nas palavras de Pedro Mexia, “O Grande Medo do Pequeno Mundo” é “um disco sobre a voz, onde não há silêncios de ouro” até porque, lembra Samuel Úria, “a música é um som cantado”. …” 
 Neste álbum Samuel Úria contou com a participação de várias pessoas também de referência no panorama da música nacional, tais como: Manel Cruz, António Zambujo, Márcia (Santos), Nelson Carvalho, Miguel Araújo, Armando Teixeira, Joaquim Albergaria, Miriam Macaia,…
Os temas foram apresentados um a um na Antena 3 e logo de seguida ao vivo em dois showcases: Fnac do Colombo e PT Bluestore da Boavista e felizmente o meu Cd (uma das minhas prendas de aniversário) chegou bem a tempo de ser levado para autografar, assim logo fresquinho.
Aliás, nessa sessão de autógrafos até ficamos a saber que o livrinho que acompanha o Cd, não é a versão corrigida; entre outras coisitas falta parte da letra da “Eu Seguro”, mas isso em nada interfere com a qualidade do álbum.




A PT Bluestore encheu e Samuel Úria não esteve sozinho em palco: Tiago Ramos, Jónatas Pires, Miguel Sousa e Filipe Sousa (músicos que também colaboraram no álbum), fizeram-lhe companhia e da boa, é que além de bons músicos, quando aquelas vozes se juntam, é coisa bonita de se presenciar.
O ”Interessante Cantautor”, o “Trovador de patilhas” ou até o “Baladeiro”, é dono de uma capacidade comunicativa muito interessante e até envolvente, quer nas palavras, quer em toda a sua expressão corporal. Os temas ora nos criam alguma nostalgia e fazem pensar, ora soltar gargalhadas e eu sinto-me sempre enriquecida ao partilhar momentos destes.
Dos temas do recentíssimo álbum constantes do alinhamento desse dia, destaco: “Essa voz”, tema logo a abrir e que eu adorei, e “Lenço Enxuto”, este último de que já havia ficado fã no concerto de Setembro de 2010 no Hard Club, onde também o Manel Cruz nos presenteou com a sua presença.
Houve ainda temas mais “recentes e desconhecidos” (assim os apresentou o próprio Samuel Úria) como o “Teimoso “ e “Não arrastes o meu caixão”.
 “O Grande Medo do Pequeno Mundo”, na 1ª semana entrou para o Top de vendas nacionais, alcançando o 8º lugar em formato físico e o 4º em formato digital.

 Este showcase foi apenas o início e já há novas datas anunciadas:
22 Março, 18H - FNAC Santa Catarina (Porto) 
22 Março, 22H - FNAC Braga 
23 Março, 17H - FNAC Gaiashopping (V.N. Gaia) 
23 Março, 22H - FNAC Norteshopping (Porto) 
24 Março, 17H - FNAC Mar Shopping (Matosinhos) 
5 Abril, 21H30 - Teatro Aveirense (Aveiro) 
16 Maio, 21H30 - Casa da Música (Porto) 
24 Maio, 22H00 - Ritz Clube (Lisboa) 

Texto e Fotos de Maria João de Sousa

A Gravar com Blind Zero!

Os Blind Zero são uma daquelas bandas que me acompanha (e vice versa), já lá vão vários anos!
Pelo meio do talento musical e dos concertos em que me parecem ligados à corrente, há sempre lugar a ideias que surgem quando menos esperamos.
Já nos habituaram a uma data de iniciativas inéditas e em vésperas de saída do novo álbum (o sétimo): “Kill Drama”, convidaram fãs, amigos e conhecidos a participar no mesmo. Só era necessário inscrevermo-nos via email e após confirmação, comparecer no domingo dia 17 de Fevereiro, no Coliseu do Porto.
Sem saber muito bem ao que ia e até sem pensar muito na “coisa, eu inscrevi-me e lá compareci à chamada. Pois é, a ideia de que supôs ser simular um concerto em que eles tocavam e cantavam e nós iríamos cantar qualquer “coisita”, caiu por terra quando na plateia do Coliseu são colocados alguns micros e outros equipamentos de gravação e o Miguel Guedes nos elucida de que iremos gravar partes de quatro temas, aí consegui ficar assustada!
 Éramos cento e cinquenta pessoas (numero revelado posteriormente pela banda), maioritariamente desconhecidas entre nós e que sobretudo nunca tínhamos cantado juntas, (talvez em algum concerto em comum, não sei?) e que ali teríamos que cantar em coro, após escutarmos a voz do Miguel Guedes previamente gravada e para auxiliar, tínhamos a letra em cartazes.
 Chegou a parecer mais difícil e até a dar a sensação de não estar a soar assim tão bem uma ou outra vez, mas o certo é que não foi necessário uma tarde inteira a gravar para que, o resultado parecesse minimamente agradável. Talvez tal se devesse a algum trabalho de Nuxo Espinheira (novamente o produtor do álbum), mas o certo é que gostei, vamos ver depois o resultado final.
 Agora, ainda mais ansiosa eu aguardo a saída do novo álbum, afinal deste eu também faço parte, mas sobretudo porque já contam com 19 anos de existência, com muita música de que gosto imenso, umas de que não gosto muito e outras de que não gosto mesmo nada.
Para já o tema de avanço (I See Desire) deixou-me desiludida, esperava como que um “regresso às origens” e não foi isso que senti, mas já não falta muito para que se possa ouvir o restante, visto a saída do álbum estar para breve.
Esta não será a minha primeira participação num álbum dos Blind Zero, creio que no Time Machine (memories undone) - Live Best of unplugged editado em 2007 tem lá uns “contributos” meus , pois eu fazia parte do publico presente no memorável concerto na Casa da Musica no ano de 2006, onde cantei e aplaudi sem que me fosse pedido! Ahahahah

Texto e Fotos de Maria João de Sousa

quinta-feira, 14 de março de 2013

Balla em Estarreja - Report


Foi no passado dia 23 de Fevereiro que Balla veio até ao Cine Teatro de Estarreja, apresentar o seu mais recente disco, de nome Canções, que está disponível em download gratuito na Optimus Discos.
A acompanhar Armando Teixeira, o “mago” criador de Balla, estavam três excelentes músicos, José Vilão na bateria, Miguel Cervini na Guitarra e João Rato nos teclados e vozes e claro o público que não deixou de aparecer e deixou a plateia muito bem composta por admiradores da sua música.
Mesmo com esta “desculpa” do novo disco como razão para o concerto, a carreira de mais de doze anos de excelentes canções, não podia ser ignorada. Como tal, logo a abrir, veio Outro Futuro, provavelmente um dos temas dele com mais airplay, que “agarrou” logo todos, a que se seguiram É Como a Vida e Quebro, estes sim, já temas que fazem parte do Canções, um disco que quanto mais se ouve, mais apetece ouvir. Coisa que acaba por me acontecer sempre com as canções de Balla.
Ao Deus Dará tema com letra de Miguel Esteves Cardoso, trouxe-nos ao excelente disco Equilíbrio de 2010, do qual também fazem parte Equilíbrio e Montra, a tal onde se ouvem pedaços do Rapaz do Caleidoscópio dos UHF, foram outros dos temas que não faltaram nesta noite e levaram fortes aplausos, tal como O Fim da Luta e Tudo.
Depois de ouvir no concerto e fora dele os temas que compõem este novo disco, acredito que estão lá vários temas que rapidamente atingirão o estatuto daqueles mais conhecidos que referi.
O meu maior destaque vai para Ossos, Casa e Por Ti que têm toda a “pinta” de novos clássicos de Balla, tal como o single Quebro que fechou o concerto e já era bastante conhecido por todos.
No final ainda tivemos dois encores, sendo o segundo não previsto e em que repetiram o tema Montra, não antes de deixarem a promessa de ensaiarem o tema Lixo para futuros concertos, pois tinha sido pedido pelo público para esse encore, mas não estava ensaiado.
Após o concerto ainda houve uma simpática sessão de autógrafos e fotos em que Armando Teixeira espalhou a sua simpatia.

O Alinhamento foi:
Outro Futuro 
É Como a Vida 
Quebro 
Ao Deus Dará 
Saltei de Mim 
O Fim da Luta 
Equilíbrio 
Natureza Humana 
Casa 
Tudo 
Construí Ruínas 
Montra 
Ossos 
Quebro

quarta-feira, 13 de março de 2013

Agenda - António Zambujo em Estarreja

É já este sábado, pelas 22h, que o Cine Teatro de Estarreja vai ter António Zambujo ao vivo.
Os bilhetes custam 13€ para a plateia e 10€ para o balcão e prevejo lotação esgotada, por isso apressem-se a reservar os vossos bilhetes.
Se o concerto for como o habitual, vai ser, no mínimo, inesquecível!
Aqui fica "Flagrante", o primeiro single do último álbum, que mostra bem que a música do Zambujo é algo que não se deve perder e muito difícil de colar a um só estilo.


Tambémpodem ver aqui como foi o concerto de Torres Novas em Janeiro: http://acertezadamusica.blogspot.pt/2013/02/antonio-zambujo-em-torres-novas.html

domingo, 10 de março de 2013

Manuel Fúria no Plano B

Suspeito que a bola de espelhos gigante do Plano B nunca tinha girado num ambiente de baile da aldeia, romarias populares e uma fustigada busca pela ruralidade como o que se viveu no passado 23 de fevereiro naquela sala. Em palco estavam o Manuel Fúria e os Náufragos a apresentar o álbum “Manuel Fúria Contempla os Lírios do Campo”, o segundo episódio do tríptico iniciado em 2008 com “Manuel Fúria Apresenta as Aventuras do Homem Arranha”. Trouxeram ainda dois convidados, o Pedro da Tróia, o vocalista dos Capitães da Areia, e a Constança Archer.

O concerto dividiu-se em três partes, muito especificamente delimitadas pelo próprio Manuel Fúria. O prelúdio incluiu canções de compilações da Amor Fúria, da primeira parte do tríptico ou versões dos Golpes e de Tony Carreira (inusitada mas que caía à banda que nem uma luva). O concerto abriu logo com a participação de um dos convidados, o Pedro da Tróia, no “Lugar da Cuca”. Neste prelúdio houve ainda espaço para mash-ups com a lambada ou clássicos da música pimba portuguesa habituais nos bailes de verão.
 A segunda parte do concerto foi totalmente dedicada às canções do disco novo, pela mesma ordem. O concerto começou com a sala a meio gás, mas por esta altura já estava composta, apesar do concerto ter começado com 20 minutos de atraso.
 As canções de “Manuel Fúria Contempla os Lírios do Campo” parecem mais ser canções de palco do que de estúdio. Em concerto ganham uma profundidade que não é tão explícita no disco, talvez dado o hermetismo inerente às gravações em estúdio. A atitude dos sete músicos em palco, a própria encenação do concerto, quase transformado num ritual (havia um guião em cima da mesa do técnico de som, em vez do habitual e “singelo” alinhamento), convidam o público a participar nesta busca por uma ruralidade utópica cujo mote é infinitamente repetido ao longo do concerto e - especialmente no Porto - faz brilhar os olhos de toda a gente na sala: “Só quero ver Lisboa a arder”.
 A Constança Archer foi chamada ao palco para cantar “A Tempestade”, com um Manuel Fúria teatralmente sentado num amplificador com o seu chapéu (que tinha vontade própria e caía nos momentos mais inoportunos).
O concerto acabou com um encore duplo: apresentou-se um inédito chamado “Guerra Civil” e repetiu-se o single “Que Haja Festa na Aldeia”.  

Texto de Sara Claudio
Fotos de Fábio Barros - http://fabiobarros.pt/
 
Alinhamento:
 - Lugar da Cuca 
- Nossa Senhora da Graça dos Degolados 
- Tarde livre, parte III 
- Sonhos de menino 
- Declaração de intenções 
- Estandarte 
- Procuro a claridade 
- Que haja festa não sei onde 
- Jogo do sapo 
- Tempestade 
- À minha alma 
- Os lírios do campo 
- Canção para casar contigo 
ENCORE: 
- Guerra civil 
- Que haja festa não sei onde