O Festival Sons de Vez está de regresso ao Minho e desta vez com uma edição especial que assinala o 15º aniversário de uma das mais antigas mostras de música moderna portuguesa.
Começa já dia 11 de Fevereiro e vai até 31 de Março, com um programa que oscila entre nomes mais "comerciais" e alguns dos melhores "alternativos". Vários são, então os motivos para rumar a arcos de Valdevez.
Miguel
Araújo é um dos artistas mais completos da
nova geração da música portuguesa e, portanto, o nome escolhido para inaugurar
esta edição comemorativa do Sons a 11 de
Fevereiro. Cantor, músico e compositor, deu-se a conhecer n’Os Azeitonas, mas
tem sido a solo que tem batido todos os recordes. Com várias nomeações para
Melhor Canção, Melhor Intérprete Individual e Personalidade Masculina do Ano,
traz-nos “Crónicas da Cidade Grande”, um disco que entrou diretamente para o
número 1 do iTunes e para o top 3 de vendas. A primeira parte fica a cargo de VIA, diminutivo de Elvira que é um dos
talentos emergentes desta edição.
O
fim-de-semana seguinte faz-se de revivalismo rock. Primeiro com os Jarojupe, instituição do rock minhoto
formada pelos irmãos Parente que acumulam mais de 30 anos de carreira. Trazem
consigo uma mão cheia de clássicos e o último disco de originais editado o ano
passado e que dá pelo nome de “A force of nature”. A noite de 18 de Fevereiro soma e segue com os UHF de António Manuel Ribeiro. Em quase 40 anos de estrada, fica difícil eleger
os momentos mais notáveis da sua carreira, embora “À flor da pele” editado em
1981 e, mais tarde, “Noites negras de azul” sejam marcos na história da música
nacional que para sempre vão figurar no top dos discos mais vendidos em
Portugal.
A 25 de
Fevereiro, o microfone é entregue a Bezegol
e à Rude Bwoy Band. Com um disco novo na calha do qual é já conhecido o single
com Rui Veloso “Maria”, o repertório promete uma viagem pela discografia do
músico cujo timbre de voz não deixa ninguém indiferente. Temas como “Rainha sem
coroa” ou “Era tão bom” são hinos da Invicta e não vão ficar de fora deste
alinhamento.
O segundo mês de programação do Sons de Vez
arranca a 04 de Março com Diogo Piçarra. “Espelho” foi um dos
álbuns de maior sucesso na pop portuguesa e originou uma tour que o levou de
Norte a Sul de Portugal e às ilhas, tocando para milhares de pessoas, com
concertos enérgicos e surpreendentes.
Para além dos grandes
sucessos do disco “Tu e Eu”, e “Verdadeiro”, fazem ainda parte do seu
cancioneiro temas nos quais participa com Jimmy P e Karetus e ainda o seu mais
recente sucesso “Dialeto” que marcou o ritmo do verão.
A 11 de
Março apresentamos um cruzamento entre o flamengo e o fado em jeito de
convite ao público da Galiza. Os Fado
Violado protagonizam a noite com a apresentação do seu disco de estreia
“Jangada de Pedra” que junta Ana Pinhal e Francisco Almeida na voz e guitarra,
e uma mão cheia de virtuosos instrumentistas e back vocals.
O festival Sons de Vez prossegue a 18 de Março em dose dupla. Primeiro com
os The Twist Conection que trazem na
formação elementos que integraram conhecidas bandas nacionais como WrayGunn,
Bunnyranch, Tédio Boys ou Parkinsons. “Stranded Downtown” é o nome
do recém-editado primeiro álbum de onde florescem relatos e boas referências e
confluem estilos, todos marcantes no trajeto dos músicos, com forte ligação ao
blues e ao garage. A segunda banda a pisar o palco são os Bed Legs que se situam algures entre a reivindicação de um blues
musculado e o descomprometimento do rock n roll. A sua música assume-se marcada
por uma constante “tertúlia” entre uma voz de charme e um power trio de
intervenção.
Pedro
Abrunhosa, o primeiro artista
anunciado desta edição e um dos nomes maiores da música portuguesa, está
confirmado para o dia 25 de Março.
Acompanhado dos Comité Caviar traz a Arcos de Valdevez o último disco de
originais “Contramão” e uma seleção cuidada de hits que marcaram o seu percurso
nestes últimos 20 anos de música.
O festival termina a 31 de Março com três representações do hip-hop nacional. Primeiro,
Abyss que nos vem apresentar “Segredos do meu diário” com versos carregados de
metáforas, num registo de dez faixas que percorre toda a vida do rapper e as
suas ambições na música. Logo a seguir, Chillange,
que embora de origem moldava tomou o português para rimar e, apesar de não ser
esta a sua língua materna, é notória a naturalidade com que escreve e rima no
nosso idioma. A fechar a noite, Maze
um dos MC’s e produtores do colectivo Dealema. Regressado do Festival Terra do
Rap no Brasil, o rapper portuense apresenta-nos o seu mais recente álbum
“Entranhas” considerado um dos discos do ano de onde se extraem “Musa” e
“Moinhos de vento” que têm permanecido intactos no top das mais ouvidas na
Antena 3.
Os bilhetes são colocados à venda na semana
respeitante a cada concerto, sempre
por contato telefónico pelo 258
520 520; informações adicionais pelo email casadasartes@cmav.pt e em facebook.com/sonsdevez
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