A vida tem destas coisas mesmo quem já foi a muitos concertos de vários géneros musicais, como eu, chega a uma situação de não se surpreender muito. Principalmente na área do pop-rock um concerto obedece mais ou menos a uma "estrutura" pré-definida em que as músicas mais conhecidas ficam para o fim.
A vantagem de ir ver uma banda que mal se conhece é que isso não acontece, todos os temas são pequenas "caixinhas de surpresa" que se vão abrindo umas atrás das outras.
O que eu sabia de Amar Sundy era que ele vinha de França e que tocava um Blues de inspiração Africana e tinha lido que ao vivo era ainda melhor que em disco.
Assim fui com essa expectativa e fiquei muito contente ao constatar que era mesmo verdade, este excelente trio de músicos deu um belíssimo concerto que só foi pena não ter sido visto por muito mais gente. Valeu que a simpatia e o virtuosismo dos músicos conquistou todos os presentes, desde os primeiros acordes.
Nota-se que são músicos já com uma longa carreira que sabem fazer como que o tempo dispendido a vê-los, seja tempo ganho.
O alinhamento deste concerto que deixou todos satisfeitos foi:
Intro
L'Halem
Sadaka
Segya
Saraoui
Lilati
Najma
Nabka
El Hathab
Debhia
Time
Pelo meio ainda tivemos muitos improvisos como só os grandes músicos sabem fazer e um final já com clássicos de blues à mistura, deu para ouvir um pedaço do "Ain't no Sunshine" de Bill Withers em que com o "toque" de Amar toda a gente cantou em coro. Era impossível resistir a tanta simpatia.
No fim o próprio músico ainda veio para a entrada do Cine Teatro, distribuir autógrafos, simpatia e boa disposição, por todos os presentes.
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