Os Blind Zero são uma daquelas bandas que me acompanha (e vice versa), já lá vão vários anos!
Pelo meio do talento musical e dos concertos em que me parecem ligados à corrente, há sempre lugar a ideias que surgem quando menos esperamos.
Já nos habituaram a uma data de iniciativas inéditas e em vésperas de saída do novo álbum (o sétimo): “Kill Drama”, convidaram fãs, amigos e conhecidos a participar no mesmo. Só era necessário inscrevermo-nos via email e após confirmação, comparecer no domingo dia 17 de Fevereiro, no Coliseu do Porto.
Sem saber muito bem ao que ia e até sem pensar muito na “coisa, eu inscrevi-me e lá compareci à chamada.
Pois é, a ideia de que supôs ser simular um concerto em que eles tocavam e cantavam e nós iríamos cantar qualquer “coisita”, caiu por terra quando na plateia do Coliseu são colocados alguns micros e outros equipamentos de gravação e o Miguel Guedes nos elucida de que iremos gravar partes de quatro temas, aí consegui ficar assustada!
Éramos cento e cinquenta pessoas (numero revelado posteriormente pela banda), maioritariamente desconhecidas entre nós e que sobretudo nunca tínhamos cantado juntas, (talvez em algum concerto em comum, não sei?) e que ali teríamos que cantar em coro, após escutarmos a voz do Miguel Guedes previamente gravada e para auxiliar, tínhamos a letra em cartazes.
Chegou a parecer mais difícil e até a dar a sensação de não estar a soar assim tão bem uma ou outra vez, mas o certo é que não foi necessário uma tarde inteira a gravar para que, o resultado parecesse minimamente agradável.
Talvez tal se devesse a algum trabalho de Nuxo Espinheira (novamente o produtor do álbum), mas o certo é que gostei, vamos ver depois o resultado final.
Agora, ainda mais ansiosa eu aguardo a saída do novo álbum, afinal deste eu também faço parte, mas sobretudo porque já contam com 19 anos de existência, com muita música de que gosto imenso, umas de que não gosto muito e outras de que não gosto mesmo nada.
Para já o tema de avanço (I See Desire) deixou-me desiludida, esperava como que um “regresso às origens” e não foi isso que senti, mas já não falta muito para que se possa ouvir o restante, visto a saída do álbum estar para breve.
Esta não será a minha primeira participação num álbum dos Blind Zero, creio que no Time Machine (memories undone) - Live Best of unplugged editado em 2007 tem lá uns “contributos” meus , pois eu fazia parte do publico presente no memorável concerto na Casa da Musica no ano de 2006, onde cantei e aplaudi sem que me fosse pedido! Ahahahah
Texto e Fotos de Maria João de Sousa
Sem comentários:
Enviar um comentário