Pela terceira vez consecutiva, não resisti ao apelo da SCOCS e fui Viver a Aldeia!
Além do melhor ambiente que se pode viver num festival, a oferta musical era demasiado apelativa para trocar este por outro qualquer festival de música portuguesa a decorrer em simultâneo.
Em Cem Soldos não há lógica de lucro, além de se ficar a conhecer algo mais da melhor música que se faz em Portugal, há a alegria de viver uma utopia, nem que seja por apenas quatro dias. Onde noutros locais se fica em filas para receber um qualquer brinde “made in China” que seja a “trend” do ano, temos o prazer de comprar algo feito à mão pelas senhoras da aldeia ou comprar a t-shirt do ano ou de edições anteriores e, ao mesmo tempo, contribuir para a sobrevivência desta festa da música portuguesa e por uma boa causa, no caso, a beneficiação social e cultural de Cem Soldos.
Foto de Pedro Sadio |
Este é também o festival onde mais músicos ficam a sentir a aldeia e a assistir às actuações dos seus colegas, nunca como aqui, vi tanto músico a ver concertos de outros. São pormenores como este que fazem com que se diga, sem medo de falhar, que este é O Maior Festival de Música Portuguesa!
Foram ao todo 54 grupos ou solistas a actuar, o que dá mas uma média superior a um concerto por fim de semana, o que nos deixa a “alma cheia” quase para todo um ano. Houve momentos de Excelência, momentos bons, momentos menos bons e até sustos que acabaram em bem. Houve bandas a acabar e outros projectos a revelarem-se a grandes plateias pela primeira vez. Uma coisa é certa, este é o Festival em que todos o que gostam de música portuguesa têm de estar.
Nos próximos dias irei tentar descrever, da melhor forma, tudo aquilo a que assisti, irei dar destaque aos concertos que mais gostei e ilustrá-los com as imagens que captei.
Entretanto já podem ver algumas dessas imagens na página de facebook deste blog
Gentes na Aldeia
Azáfama na Aldeia
Prémios Megafone
Aproveito também para deixar o desejo de que o Bons Sons nunca acabe e se possível que passe a decorrer anualmente. É que custa muito estar dois anos à espera de tamanha felicidade!
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