segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Bons Sons 2015


E eis que ao 12º dia do ano de 2015, as boas gentes que organizam O Festival de Música Portuguesa tomaram a decisão arriscadíssima, mas inevitável, de passar a ter esta trabalheira todos os anos.
Assim, os dias que estão reservados para o nosso reencontro com a aldeia de Cem Soldos serão 13, 14, 15 e 16 de Agosto.
Passar o Festival Bons Sons a periodicidade anual, é uma notícia que só pode deixar felizes, todos aqueles que gostam de ver a música portuguesa a ser bem tratada.
foto de Pedro Sadio

Assumindo os riscos de edições anteriores a SOCS mantem a decisão de não repetir bandas. Esta decisão só mostra a sua coragem, pois era fácil ceder à tentação de optar por nomes que já poderiam indiciar sucesso comercial em antecipação.
Nada impede que no futuro isso deixe de suceder, até pela capacidade criativa de alguns projectos que eventualmente já justificavam nova visita a Cem Soldos, mas por agora, a matriz de divulgar sempre novos nomes, continua.
Esses nomes irão começar a ser divulgados em breve e A Certeza da Música irá, como é habitual, dar eco dessas boas escolhas, ao ritmo que elas forem aparecendo.
Por agora divulgo já as parcerias culturais que ajuda a fazer do Bons Sons, O Festival de Música Portuguesa.
As que continuam são:
Música Portuguesa a Gostar Dela Própria na programação musical da Igreja;
Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino nas dinâmicas com os simpáticos Burros de Miranda;
Associação Canto Firme nas actividades musicais didácticas dirigidas a bebés e crianças;
Curtas em Flagrante na mostra de curtas-metragens de língua portuguesa;
Walk&Talk que traz intervenções de arte contemporânea às ruas de Cem Soldos.
E as novas parcerias:
Associação Mural Sonoro, criada pela investigadora Soraia Simões distinguida com o Prémio Megafone/SPA em 2014 para trazer “Conversa ao Correr das Músicas”;
Associação Cultural d’Orfeu, promotora do projecto OuTonalidades com a missão de incentivo à circulação da música ao vivo;
Transforma, mais particularmente com o seu projecto de Laboratório para as Práticas Artísticas Contemporâneas.
O mote está dado e, mais uma vez, vai valer a pena Ir Viver a Aldeia!

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