Bons Sons - 9 a 12 de Agosto de 2018
Mais que um simples festival, o Bons Sons é quase uma maneira de alegrara a vida. Aqui a música portuguesa é acarinhada e divulgada com um amor que não é comum.
Os nomes deste ano, à semelhança dos outros, são tão bons que fica difícil estar aqui a destacar alguns. Mas não posso deixar de dar destaque ao enorme Zeca Medeiros que, finalmente vem a Cem Soldos espalhar a sua magia.
Muito mais que um juntar de nomes, mais ou menos populares, mais ou menos comerciais ou conhecidos, o Bons Sons é um oásis no meio de uma "selva" de experiências e conceitos e core-businesses e o diabo a quatro.
Em Cem Soldos, Vive-se a Aldeia, Sente-se a Música e, no fundo, Vive-se.
Das vezes que não pude ir até lá, felizmente poucas, fiquem todo o ano a sentir uma espécie de orfandade. O ar que se respira por lá, faz bem a tudo e, principalmente, ao coração.
É aqui que ficamos com a certeza de que há utopias perfeitamente realizáveis.
A alegria de quem nos recebe - desde o segurança à entrada do recinto, passando pelo voluntário (sim, neste caso concordo com voluntários, aqui não há fins lucrativos, nem product-placements, nem corridas ao brinde de plástico da moda) com quem te cruzas e a qualquer pessoa que te fornece uma bebida refrescante ou um petisco que te alimenta o corpo - é contagiante e põe o mais "zangado com a vida", num estado de felicidade tal que nada importa, a não ser estar ali a viver aqueles dias.
"Veterano" que sou deste acontecimento, conto estar lá, pelo menos dois dias, a partilhar sorrisos convosco.
Depois, claro, contarei aqui, tudo o que vi.
Venham Viver!
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