e passou por quinze Países, alguns deles nunca tinham visto um espectáculo assim, tais como a Hungria, onde conseguiram entrar mesmo com o muro ainda erguido, Índia, Zimbabwe e Costa do Marfim. Nalguns destes locais os concertos foram maioritariamente gratuitos.
A memória que tenho desses concertos é a de ver, na nossa RTP, o último da Tourné, gravado no estádio do River Plate em Buenos Aires, e onde todos estavam de coletes pretos.
Com os meus 16/17 anos ver um ideal de direitos humanos a ser defendido e apresentado por artistas deste calibre era uma fonte de inspiração. Pena que com o passar do tempo o cinísmo toma conta de nós e passamos a desconfiar dos motivos deste tipo de iniciativas. Na época estes músicos que se juntaram eram genuínos e lutavam por aquilo que acreditavam, sem olhar muito à questão financeira ou à projecção pessoal, praticamente todos já eram músicos de bastante sucesso.
Hoje , com as tecnologias que na época não existiam, consigo mostrar atravéz do youtube as imagens que nunca esqueci.
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