O concerto é cativante logo desde o início, o virtuosismo é inegável e quem vai ver já conhece e gosta. Fiquei surpreendido com a capacidade de comunicação e sentido de humor do Júlio, na minha cabeça tinha-o como um génio de poucas falas, ao vê-lo no concerto mudei totalmente a minha opinião, os seus "àpartes" e explicações dos temas deixam sempre uma nota de boa disposição. Gostei muito da frase – “todos temos um primo convexo” – ao apresentar o tema e da pequena história que contou sobre um primo seu que retirou duma plateia por se pensar retratado na frase.
Creio que a última vez que o vi em televisão foi num espectáculo do 25 de Abril, há cerca de três anos atrás na TV Galega e no qual a RTP colaborou e dá-me pena que se dê tanto tempo de antena ao que é mais fraco e artistas como este fiquem tanto tempo retirados da televisão pública.
O concerto assenta no magnífico disco de 2007, de nome “Geografias”, estava a “passar-me ao lado” mas ainda fui a tempo, depois do concerto acabei por comprar o disco, tal não foi o meu agrado.
Outro momento engraçado foi um autêntico duelo entre o bandolim e a guitarra, foi fantástico poder vê-los a por os seus instrumentos a falar.
Já em tempo de encores deu para ouvir o antigo, mas que todos conhecem, “Celtibera” e a finalizar ouvimos uma excelente versão do “Povo que lavas no rio” que não foi nenhum “sacrilégio” nenhum, ao contrário do que o júlio disse que ia ser.
Devido a uma pequena avaria na guitarra do Miguel eles acabaram a tocar totalmente em acústico e mesmo à minha frente (para tudo é preciso ter sorte, eheheh).
O alinhamento desta bela noite de concerto foi:
Espero não demorar tanto tempo a ver um próximo concerto de Júlio Pereira, como demorei para ver o primeiro, até porque está para sair o “Graffitti” que já se pode ouvir aqui e espero que haja tournée de apresentação do disco e que dê para eu poder ver.
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