Quando chega a altura dos Festivais de Verão, a primeira coisa que faço é concorrer para obter bilhetes para lá ir. Sim porque a vida está cara, e dispender de 90€ para um bilhete de três dias, não estava ao meu alcance no ano passado cheguei a ganhar um, mas depois não pude deslocar-me até Oeiras.
Este ano fui "bafejado" pela sorte de outra maneira, eu já tinha desistido de uma ida até ao Alive e eis que, a menos de 24 horas do primeiro concerto, fiquei a saber que tinha ganho um bilhete apenas para o dia 8. Imediatamente tratei de ver se arranjava boleia, coisa que consegui logo e com a vantagem , de poder voltar no mesmo dia, pois no dia seguinte ainda tinha de trabalhar. Fiquei então verdadeiramente entusiasmado por poder ir.
Eu já tinha feito o exercício de se dar o caso de só poder ir um dia ao Alive e, por acaso, desde o início, a minha escolha caíu na quinta, principalmente pelos grupos do palco alternativo.
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Tendo conseguido entrar rapidamente no recinto, ao contrário dos meus amigos com passe de três dias que "gramaram" quase uma hora de "seca", só para trocarem o bilhete por uma pulseira, e depois de ter conseguido comunicar com eles, dirigi-me para a tenda alternativa para satisfazer a minha primeira curiosidade - The Drums. Música bem disposta e alegre, mas que a certa altura parecia demasiado repetitiva, salva-se o fantástico "Let's Go Surfing" que pôs todos os presentes a saltar e a cantarolar.
Depois vi um pouco de Devendra Banhart, mas só ouvi dois ou três temas, como somos obrigados a escolher entre vários concertos à mesma hora, decidi ir até outro ponto do recinto ver o que havia, até começarem os Moonspell.
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Mais uma vez a banda portuguesa de grande concerto, do qual eu só vi parte, por não ser exactamente a "minha praia".
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Fui então novamente para a tenda alternativa para ver a bela Florence and The Machine. Ver é uma maneira de dizer, a coisa foi mais parecida com espreitar, é que já não consegui entrar na tenda e tive de ficar de lado a olhar mais para o ecran gigante que para o palco. O som também não estava muito bom cá fora, sentia-se um pouco abafado demais. Ainda fiquei até belíssimo "You've got the love". Seja como for, fiquei com uma vontade enorme de ver a banda novamente, num ambiente menos "festivaleiro" ou então em Paredes de Coura que como o seu anfiteatro natural, tem as condições ideias para se ver bandas como esta ao ar livre.
Depois parti para o outro palco para ver os Alice in Chains.
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Vim para este concerto com alguma curiosidade, mas com poucas expectativas, e ainda bem, pois os Alice In Chains são um grupo que neste momento já não me dizem muito, e atenção que na altura do "grunge" gostei bastante deles, devia era tê-los visto para aí dezassete anos mais cedo...
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