segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Meu Alive I

Quando chega a altura dos Festivais de Verão, a primeira coisa que faço é concorrer para obter bilhetes para lá ir. Sim porque a vida está cara, e dispender de 90€ para um bilhete de três dias, não estava ao meu alcance no ano passado cheguei a ganhar um, mas depois não pude deslocar-me até Oeiras.
Este ano fui "bafejado" pela sorte de outra maneira, eu já tinha desistido de uma ida até ao Alive e eis que, a menos de 24 horas do primeiro concerto, fiquei a saber que tinha ganho um bilhete apenas para o dia 8. Imediatamente tratei de ver se arranjava boleia, coisa que consegui logo e com a vantagem , de poder voltar no mesmo dia, pois no dia seguinte ainda tinha de trabalhar. Fiquei então verdadeiramente entusiasmado por poder ir.
Eu já tinha feito o exercício de se dar o caso de só poder ir um dia ao Alive e, por acaso, desde o início, a minha escolha caíu na quinta, principalmente pelos grupos do palco alternativo.
Tendo conseguido entrar rapidamente no recinto, ao contrário dos meus amigos com passe de três dias que "gramaram" quase uma hora de "seca", só para trocarem o bilhete por uma pulseira, e depois de ter conseguido comunicar com eles, dirigi-me para a tenda alternativa para satisfazer a minha primeira curiosidade - The Drums. Música bem disposta e alegre, mas que a certa altura parecia demasiado repetitiva, salva-se o fantástico "Let's Go Surfing" que pôs todos os presentes a saltar e a cantarolar.
Depois vi um pouco de Devendra Banhart, mas só ouvi dois ou três temas, como somos obrigados a escolher entre vários concertos à mesma hora, decidi ir até outro ponto do recinto ver o que havia, até começarem os Moonspell.
Mais uma vez a banda portuguesa de grande concerto, do qual eu só vi parte, por não ser exactamente a "minha praia".
Fui então novamente para a tenda alternativa para ver a bela Florence and The Machine. Ver é uma maneira de dizer, a coisa foi mais parecida com espreitar, é que já não consegui entrar na tenda e tive de ficar de lado a olhar mais para o ecran gigante que para o palco. O som também não estava muito bom cá fora, sentia-se um pouco abafado demais. Ainda fiquei até belíssimo "You've got the love". Seja como for, fiquei com uma vontade enorme de ver a banda novamente, num ambiente menos "festivaleiro" ou então em Paredes de Coura que como o seu anfiteatro natural, tem as condições ideias para se ver bandas como esta ao ar livre.
Depois parti para o outro palco para ver os Alice in Chains.
Vim para este concerto com alguma curiosidade, mas com poucas expectativas, e ainda bem, pois os Alice In Chains são um grupo que neste momento já não me dizem muito, e atenção que na altura do "grunge" gostei bastante deles, devia era tê-los visto para aí dezassete anos mais cedo...

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