Foto i.a.c./imagem do som |
Há quem goste da banda, há quem deteste. O que não dá é para negar, por exemplo, é a qualidade das suas letras e a forma como descrevem a realidade que nos rodeia.
O pormenor da gola feita com jornais, ilustra bem a maneira como o grupo está atento ao que os/nos rodeia.
“Parva que sou” foi cantada no segundo encore e é um exemplo de realidade feita canção, se tiverem dúvidas leiam:
"Sou da geração – sem remuneração e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar, já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é... preciso estudar.
Sou da geração – casinha dos pais, se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração – vou queixar-me pra quê? Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração – eu já não posso mais que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar, que mundo tão parvo onde para ser escravo é preciso estudar."
Deixo também o vídeo onde se percebe a reacção do público quando confrontado com estas verdades.
3 comentários:
Excelente, grandes Deolinda!
É mesmo... agora atenção que há um cada vez maior número de pessoas entre os 19 e os 24 anos de idade que desistiram de procurar emprego em toda a Europa.
A frase que melhor define estas eleições, no msn de uma amiga minha - "O tipo teve perto de 53%. Como é que não seria se estivesse vivo"
Sem dúvida "Moura".
Gostei da frase-resumo Zé,:)
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