O último dia
voltou iniciou-se, tal como os outros nas ruínas da Igreja da Pena, com aquele
que terá sido o mais adequado espectáculo para aquele local.
A estreia do duo
catalão Narsilion, de Sathorys Elenorth e Lady Nott, que se apresentou com uma formação
reforçada com duas das colaboradoras dos Sol Invictus e Cecília dos Arcana. O
pequeno espaço ficou repleto para ouvir uma sonoridade neo-clássica de toada
ambiental, pontificada por elementos característicos da música medieval e
darkwave.
A última noite do palco Alma ficou
reservada a outra banda catalã. Os Trobar
de Morte e a sua sonoridade medieval folk, apresentou-se, também, pela
primeira vez em Portugal com Lady Morte na Voz, Armand (na Percussão e baixo),
Jose Luis Frías (Gaita de Foles, flautas), Fernando Cascales (guitarra), Marta
Ponce (violino). As referências ao mundo mitológico medieval são uma constante,
pairando pelo ar as sombras de dragões, elfos e batalhas ancestrais. Fábulas que encantaram todos.
A despedida do palco Alma no Entremuralhas
deste ano ficou a cargo dos suecos Arcana.
Este concerto para além de ser mais uma estreia em território lusitano, tinha
como atractivo especial o facto de ser o único que a banda deu este ano. Em
jeito de retribuição, ambos os elementos dos Narsilion, integraram a banda. O
concerto apesar de um inicio um pouco morno, rapidamente as sonoridades claramente de dark folk e os ambientes
medievais, associados às magníficas vozes, quer do Peter Bjärgö, quer da
Ann-Mari e da Cecilia conquistaram todos. Só foi pena a curta duração deste
inesquecível espectáculo.
Finalizada a simplicidade e
o brilhantismo dos Arcana o último
destino foi ouvir os alemães Diary of
Dreams, numa actuação tecnicamente irrepreensível, mas sem qualquer chama
emotiva muito tipicamente germânico. Talvez o concerto menos interessante deste
Festival que se assume como uma verdadeira alternativa às sonoridades dos
Festivais de Verão que se tornam todos tão iguais e desinteressantes, ou,
utilizando as palavras de um reconhecido organizador desses festivais: este é
que é um Festival com sal e sem pó. Um obrigado
à Fade In por tão conseguida organização e até ao próximo ano, para que
continuemos a dizer que são rosas senhor, são rosas!
Texto e Fotos gentilmente cedidas por Ângelo Fernandes
Texto e Fotos gentilmente cedidas por Ângelo Fernandes
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