O concerto abriu com o “quase tango” “That Cigarrette Keeps Burning” ao qual se seguiu “My Secret Love”, com o terceiro tema veio a visita a “Shagri-La” através de “She’s a Go-Go Dancer” que é sempre potente, mas que sem a participação da Selma Uamusse (por causa da avançada gravidez), perde um bocado, mas nada de grave.
Com “Strolling Around My Hometown” torna-se irresistível o apelo da dança, “Track You Down” acalma as “hostes“ que logo de seguida se voltam a entusiasmar com o já conhecido “Don’t You Wanna Dance?”, “I Bet It All On You” e “I Wanna Go (Where The Grass Is Green)”, encerraram a passagem pelos temas do novo disco. A rematar ainda tivemos direito a “Drunk or Stoned” e “All Night Long” de “Ecclesiastes 1.11”.
O público já estava em grande parte em cima do palco, pois uns temas antes já o Paulo Furtado os tinha chamado mais para perto, ovacionou imediatamente a banda, exigindo o encore que se deu com Paulo Furtado e Raquel Ralha rodeados por quase todo o público, enquanto cantavam “Endless Sleep”, tema original de Jody Reynolds de 1958, tocado numa excelente versão intimista que ficou gravada na memória de todos os que tiveram a sorte de poder estar ali.
Ficou provado que o novo disco está muito bom e recomenda-se, não é de consumo imediato e são exigidas várias audições para se entrar no seu “espírito”, o que também é sinal de qualidade. Não é tão explosivo como eram os anteriores, mas a cada audição, dá vontade de ouvir mais vezes.
Fiquei também com vontade de ver a banda novamente ao vivo, mas não sentado, o próximo quero que seja numa sala mais rock ou ao ar livre, oxalá isso aconteça em breve.
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