O Miguel Estima teve uma espécie de "sábado alucinante" e conta como foi:
Existem fim-de-semana, assim de cheios de oferta cultural. Onde a escolha é complicada de ser feita. Ter relativamente perto de casa Samuel Úria em Caminha, They´re Heading West em Ponte de Lima e Tiago Bettencourt em Arcos de Valdevez, algum (ou alguns) iriam ficar de fora…
Assim sendo comecei a tarde perto de casa. Samuel Úria iria tocar no Teatro Valadares em Caminha, trazia na mala o “O Grande Medo do Pequeno Mundo”.
Encontramo-nos na rua do teatro, tinha acabado de chegar, e estive com este rapaz de Tondela durante o sound check. Por aquilo que ia vendo e ouvindo, fiquei com vontade de assistir ao concerto. Ainda por cima que o próprio tinha prometido material novo para este concerto de Caminha. Segundo o que consta, foi um excelente concerto, com um público entusiasmado que disfrutou (e muito por sinal) deste verdadeiro escritor de canções.
Aqui encontram a foto reportagem deste sound check.
Rumei para Ponte de Lima. Há muito que estava prometida um visionamento dos “They’re Heading West”, um quarteto de dois rapazes e duas raparigas (Mariana Ricardo, João Correia, Francisca Cortesão e Sérgio Nascimento) que se juntaram para dar uns concertos com a finalidade de reunir uns trocos para ir fazer uns concertos na costa Oeste dos Estados Unidos.
Tenho uma velha máxima que digo “a qualidade de um músico é (na maioria das vezes) inversamente proporcional ao número de espectadores na sala”. Acontece no indie/folk, um som alternativo e “choninhas” que não agrada a todos, ainda por cima numa zona que anda infestada de outras sonoridades. Coeso e vibrante, foram 50 minutos de puro deleite musical.
Considerando por isso e até agora, um dos melhores concertos que assisti em 2015!
Foto Reportagem completa aqui.
Ainda rumei até aos Arcos de Valdevez, para assistir a parte do concerto do Tiago Bettencourt. Estava curioso pela venda repentina de bilhetes para o rapaz (a sala de 220 lugares esgotou em 25 minutos)! É um artista comercial, vende! Esgota salas. Diz o que lhe apetece, e "pintou a manta" durante as duas horas que presenteou o público que estava na casa das artes no passado sábado.
Por entre sucessos e temas menos conhecidos, o público vibrou ao som do “Betinho de Lisboa", como ele próprio assim se referiu.
Foto Reportagem Completa
Uma alegria contagiante de sorrisos no final da longa jornada musical!
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