Disco apreciado por Miguel Estima
Desta vez a proposta da Galiza vem de uma formação com nome
suculento. Caldo como se diz no norte de Portugal e na Galiza, quer dizer sopa,
mas normalmente é uma sopa mais suculenta e bem mais abastecida de conteúdos. E
o disco, é o resultado disso. Três amigos que se juntaram e decidiram gravar
sete temas: quatro de música tradicional galega, três deles do reportório de
Rosa e Aida Garrido, e um fandango da coleção Feijó e ainda três temas
originais de Pedro Fariñas.
Todos os temas têm arranjos do colectivo, que tanto é um duo
- Maria Jorge no violino e Pedro Fariñas
na guitarra - como pode ser um Trio
quando a Anäis Barbier se lhes junta com a voz e pandeireta.
O Caldo é isso mesmo, o resultado de que o folk e a música
tradicional segue o seu ritmo. Mais restrito, contudo ainda existe que procure
perpetuar o legado dos seus antepassados e continuar a difundir o melhor do
tradicional galego.
É um disco curto, mas muito bom, de fácil audição e que nos
pode fazer muito bem companhia, principalmente na hora do dia que estamos a
comer, a evocação ao tradicional e o folk é uma mais valia que deve ser incentivada
e motivada a continuar a existir. E são projectos frescos como Caldo que o
fazem e muito bem.
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