Josephine Foster - Sala Radar
21 de Março de 2019
Texto e Fotos de Miguel Estima
A primeira vez que vi a Americana do Colorado foi num
festival de título “Vagandundo” que decorreu no Teatro Aveirense em Outubro de
2013.
Curiosamente quase todos os projectos que por lá passaram já tive
oportunidade de os voltar a ouvir, um dos que me faltava era a Josephine.
Se em Aveiro esteve a solo desta vez apresentou-se em formato
quarteto contando com a colaboração de Victor Herrero (guitarra eléctrica,
portuguesa e clássica), Rosa Gerhards (baixo e vozes) e Josefin Runsteen
(violino, percussão e vozes).
Todos eles a tocar com ela há poucos dias, o que
torna aquela fasquia do “como isto é possível”, ainda mais alta. Mas ao longo
desta longa jornada que conta com mais de quinze anos é impossível não
contarmos a história do indi-folk americano sem incluir o nome dela.
A sua extensa discografia é pautada pela variedade desde as
influências da ópera e do rock, do jazz e da música do sul de Espanha,
Josephine no meio de tanta fusão criou um som único e inconfundível, e prova
disso é o mais recente disco, o duplo Faithful Fair Harmony.
Ao vivo foi uma nova e interessante experiência. Em formato
banda, criam-se outras sinergias em palco e o som começa a ser muito mais
elaborado.
Com tanta mistura e influência de estilos e de geografias dos
músicos, o concerto é convertido mais num espaço sonoro onde algo muito próprio
foi criado.
O concerto decorreu na Sala Radar em Vigo num belo inicio de primavera com temperaturas muito agradáveis
para inicio de mais uma época primaveril.
Encontram mais fotos na página de facebook deste blog.
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