Na passada sexta-feira 16 de Abril, o auditório do Mercado Negro teve uma enchente que eu não tenho memória de alguma vez ter acontecido. Foram vendidos cerca de cem bilhetes que deram um lotação esgotadíssima para ver os Pinto Ferreira e os Quarteto de Bolso.
A noite começou com os “Violinos no Telhado”, o primeiro single, dos Pinto Ferreira a ser tocado em formato acústico e “sem medos”, directamente do meio do público. A surpresa foi grande, mas imediatamente começaram a ser acompanhados por todos a cantar o refrão em coro. Estava dado o mote para uma noite recheada de bons momentos musicais e de muita alegria
Já refeitos da “travessia” e após umas pequenas afinações, já tocavam “Que Pena” canção que encerra o disco homónimo, a que se seguiu “De Um a Dez”. As canções foram desfilando e falando de sentimentalismos, amores mais ou menos obsessivos, como em “Amar-te até à Morte” e de estupidez. O som dos Pinto Ferreira vai-nos deixando sempre com uma sensação agradável e com um sorriso nos lábios. A empatia entre os dois elementos do grupo e o público é imediata, irresistível e contagiante. As palmas a compasso surgem sempre que solicitadas por eles ou pela própria música.
A boa disposição foi uma constante durante todo o concerto que terminou com o novo single, “O Elogio da Estupidez”, que arrancou enormes aplausos e os obrigou a seguir logo para o encore que contou com uma belíssima e surpreendente versão de “Sonho Azul”, canção original de Né Ladeiras que teve muito sucesso nos anos 80, e acabou com um mais “vitaminado” “Violinos no Telhado” que fez com que o concerto acabasse em festa.
Este foi o alinhamento completo do concerto:
Deixo aqui o desejo, partilhado por muitos, durante a animada sessão de autógrafos, de que os Pinto Ferreira cumpram a promessa e voltem em breve a Aveiro, acompanhados do percussionista que desta vez não pôde vir.
1 comentário:
foi tão fucking fiche! :D e eu supostamente estava ali atras daquela cabeçorra de oculos! 8sad
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