Esse tema teve uma versão final, gravada e produzida por Nelson Carvalho, nos estúdios Valentim de Carvalho e foi incluído no 1º álbum da banda: “Farewell” e num Vinil branco de 7´´,que foi editado posteriormente.
Já em finais de Outubro desse mesmo ano, iniciaram os concertos e showcases de apresentação do álbum!
Em 2008 participaram num clip publicitário da “Levi´s Spain”; fizeram parte da banda sonora da curta-metragem: “Corrente / Flow”, de Rodrigo Areias, onde tiveram a participação de: Nunez (The Allstar Project, Born A Lion), com captações e misturas de André Hollanda (ex-Zen, actualmente nos Demitidos, Sizo,…) e Pedro Vidal (actualmente nos Blind Zero / Demitidos / Wraygunn/ Clash Cityrockers,…)durante as gravações que decorreram no Porto.
Esta curta-metragem, além de ter conquistado o prémio de “Melhor Filme da competição Nacional” e também o “Prémio do Público”, serviu de base para o videoclip da “Moving On”, também realizado por Rodrigo Areias e que foi galardoado com o prémio de “Melhor Ficção” no Festival VIMus da Póvoa do Varzim.
Ainda em 2008, gravaram com Wraygunn, uma versão do tema “God´s Gonna Cut You Down” de Johnny Cash, que passou a ser um dos temas extra da série exclusiva para o mercado francês, de “Shangri-La” (dos Wraygunn).
Voltaram a marcar presença no Festival Paredes de Coura; têm 2 temas incluídos na compilação “3 Pistas”, do programa Portugália da Antena 3, organizado por Henrique Amaro; a curta-metragem “Corrente / Flow” arrecadou o 1º prémio no Festival de Curtas-Metragens no Rio de Janeiro e a Rádio universidade de Coimbra elegeu “Only Time Will Tell”, como disco do ano de 2009!
Em 2010 foram nomeados para a categoria de “Melhor Grupo Português” na 5ª edição dos prémios “Pop Eye”; o “Only Time Will Tell” foi editado em vinil colorido (verde) limitado a 500 exemplares individualmente numerados que inclui 2 temas inéditos: “Stay Forever” e “Fisherman” um clássico dos concertos ao vivo.
O “Only Time Will Tell” teve uma nova edição em CD/DVD, que inclui um concerto gravado nos Estúdios SSL da Valentim de Carvalho e em Julho tocaram no Festival Optimus Alive.
Mais à frente fizeram uma digressão na Holanda e em Outubro deram voz aos anúncios da APAV, que lançou uma campanha, com o objectivo de apoiar as pessoas idosas, vítimas de crime e violência.
Foram também a banda escolhida pela Antena 3, para representar Portugal no Festival Eurosonic, que se realizou já em Janeiro de 2011!
Embora com alguns meses de “atraso”, visto este concerto já ter estado marcado para Outubro de 2010, Sean Riley & The Slowriders subiram ao palco do Teatro Cinema de Fafe no passado dia 26, onde deram um concerto magnífico numa lindíssima sala esgotada. Citando Afonso Rodrigues (Sean Riley), “aquela sala parecia um mini coliseu”!
E é sem duvida um belo espaço, com boa acústica e que parece ter boa visibilidade de todos os locais.
O concerto decorreu em tom enérgico e descontraído e com alguma interacção com o público.
Um alinhamento de 11 temas, dos quais: “This Woman” e “Houses and Wives”, se destacaram. Foram sem dúvida os pontos altos do concerto, para a generalidade do público que aplaudia e se manifestava com agrado a cada tema, mas nestes dois foi bem visível maior excitação.
No entanto, não desgostando dos temas, estes não são para mim os que mais me marcam, tanto nos álbuns como ao vivo.
Nuno Lopes (The AllStar Project e Born a Lion), companheiro de palcos e músico que já tive oportunidade de ver em actuações como esta, noutras mais prolongadas e com outros projectos, também deu um belo contributo durante o tema “Harry Rivers”.
O final do concerto deu-se ao som da magnifica “Got to Go” e após terem sido bastante aplaudidos de pé, Afonso Rodrigues regressou ao palco e criou um momento muito especial, ao interpretar a “Lord Have Mercy” sozinho na bateria, harmónica e guitarra. Seguiu-se o 2º e ultimo tema do encore: “State Trooper”, tema original de Bruce Springsteen e que faz parte da colectânea “3 pistas de 2009”.
Tal como a maioria das covers presentes nos 3 pistas, esta agrada-me imenso!
Se há alguma coisa a apontar, será só o facto de o concerto não ter sido de pé; a minha “relação” com as cadeiras não é a melhor, fazem-me mesmo sentir um ‘nervoso miudinho’, por não me poder movimentar à vontade!
Já os vi em vários formatos, em diferentes ambientes/ espaços e até já quase congelei enquanto esperava para os ver num concerto, que iniciou tão “cedo”, que o Afonso começou por dizer: “Olá, nós somos os Sean Riley & The Slowriders e estamos aqui para vos servir o pequeno-almoço” (e que bem que teria sabido algo quente naquele momento).
Mas tudo isto vale a pena, quando durante a sua actuação tudo parece fazer sentido: a música, as letras, a energia e as expressões em palco fazem um conjunto perfeito (a minha expressão é que não será muito bonita, mas é sem duvida de satisfação e felicidade)!
Texto e fotos de: Maria João de Sousa
Conteúdos cedidos por: http://www.fenther.net/
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