Não podia deixar acabar este ano, sem falar de um belíssimo espectáculo que tive o prazer de assistir e do qual ainda só tinha publicado fotos. Foi ele a actuação dos Improvisório a 7 de Novembro no Estaleiro Teatral do Efémero, com o seu "Chá de Chuva".
Nessa noite, Metod Banko, Rui Oliveira, Bitocas, Filipe Moreira Pinho e Micaela Vaz, fizeram autêntica magia. Munidos apenas da voz e do corpinho que “deus lhes deu”, auxiliados por alguns apetrechos como revistas, tubos de pvc, caixas de cartão, livros, jarras, algum ferro-velho, peças de mobília e até fita adesiva, sem letras e apenas com melodias e sons, conseguiram encantar-nos e dialogar connosco, sem ter de utilizar uma única palavra.
A música que fazem é cheia de improvisos, mas a qualquer momento, identificamos excertos de algo do tradicional ou de outra raiz musical. Por ali passou algum Jazz, e bastante humor, também. Há movimentos quase teatrais que ajudam a perceber na perfeição, tudo o que fazem e o que fazem deixa qualquer um de “alma cheia”.
Como é evidente, depois de tanta magia, tiveram de voltar ao palco, mostrando aqui ainda outra vertente do espectáculo que incluía uma grande dose de interactividade. Foi nesta fase que 5 elementos do público se tornaram maestros e com gestos veementes comandaram as vozes dos 5 virtuosos que estavam no palco.
Com isto o espectáculo chegou ao fim, deixando uma enorme sensação de felicidade e também alguma surpresa. E é tão bom ser surpreendido assim.
Como é lógico, fiquei “cliente” e não irei perder qualquer oportunidade que tenha de os rever.
Podem ver aqui as fotos que recolhi no aquecimento pré espectáculo e já durante o concerto.
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