terça-feira, 8 de setembro de 2015

Crónicas do Verão – Parte I

Minho Reggae Splash 2015

A pedido do mentor deste blog, vou iniciar uma série de artigos crónicas referentes a actividades culturais do Alto-Minho/Galiza. Uma região que parece, e repito parece parada no tempo, mas muito acontece durante os dias quentes do Verão, onde ferve actividade cultural um pouco por todo o lado.
Vou começar pelo fim e por falar de um dos festivais que acompanho desde a 3º edição que ainda se realizou em Vila Nova de Cerveira no ano de 2012.
Estou a falar do Minho Reggae Splash. Sim, um festival de Reggae, género musical que, apesar de não ser a minha ‘praia’, desperta-me curiosidade suficiente para, uma vez por ano, não prescindir de marcar presença.



Este ano o festival aconteceu no primeiro fim-de-semana de Setembro (dias 4 e 5), como vem sendo habitual nas últimas três edições, do lado Galego do rio Minho, mais propriamente no espaço Fortaleza em Goián. Não mudou o nome e muito menos a filosofia. No cartaz desta edição estavam três formações do Brasil, aposta sempre bem acolhida pelos nossos vizinhos, os consagrados Earl Sixteen e Prince Jamo e Rebel Roots, Malaka Youth e Iyaman Pablo da vizinha Espanha.
Queria deixar três notas que considero muito importantes sobre a edição deste ano.
A primeira é o ambiente que se vive no festival. Onde a paz, talvez pelo equilíbrio com a natureza envolvente, foi uma dominante.
Aqui existe um cuidado por todos os pormenores de logística. É um festival já com percurso traçado. O segundo aspecto é a qualidade sonora e musical dos grupos. Claro que Earl Sixteen com suporte dos Irregular Roots foi a “creme de la creme”, mas existiram boas surpresas, de formações que abriram as noites dos concertos como os Rebel Roots do Ferrol (Galiza) ou o Malaka Youth (Málaga), que deram bons concertos. Os brasileiros não ficam atrás e muito boas vibrações dos Dada Yute e de Terra Prometida.


O terceiro aspecto que é importante frisar é o público. Este ano acorreu em menor número que no ano anterior, contudo não quer dizer que a festa não tivesse acontecido. Um público atento, e que quer festa ou “fiesta”, mas ao mesmo tempo dedicado a uma causa Reggae.

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