terça-feira, 11 de julho de 2017

Agenda - Festival Jazz e Blues de Pontevedra



O Festival Internacional de Jazz e Blues de Pontevedra completa este ano, vinte e cinco anos de existência. 
Esta edição terá lugar no centro histórico de Pontevedra de 21 a 26 de Julho, tendo como epicentro a Praza da Ferraría e a Praza do Teucro. 
Em forma de celebração do jazz e do blues que preencher a cidade durante a penúltima semana de Julho, este ano o cartaz completa-se com grandes nomes como Cory Henry ou Gregory Porter, não deixando de lado os galegos como o Miguel Lamas que irá abrir a primeira noite de concertos.

O certame contempla ainda um vasto conjunto de actividades desde um workshop com Matthieu Donarier, Dre Pallemaerts, Santi Quintás, Raynald Colom, jazz na rua e ainda Jam Sessions que terão lugar como habitualmente no bar “La Gramola”.
Miguel Lamas, baterista ferrolano irá abrir o certame com um concerto em formato quarteto no dia 21 na Praza do Teucro pelas 22h30 (hora local).
Na mesma praza recebe o trompetista francês, mas radicado em Barcelona desde muito novo Raynald Colom. Vem acompanhado com três jovens músicos Dani Font na guitarra, Pablo Patiño no contrabaixo e David Puíme na bateria.
 A abrir os concertos da Praza da Ferraría, no Domingo 23 de Julho, também às 22h30,  o Quarteto Europeu de Santiago Quintáns. O guitarrista e compositor, mestre da improvisação e do experimental, vem proporcionar uma viagem pelo free jazz com toque Europeu.
 Um dos nomes grandes desta edição está na segunda-feira 24 de Julho, Cory Henry & The Funk Apostles. Cory Henry, teclista conhecido pelo brilhante solo na música “Lingus” do álbum de Snarky Puppy, We Like It Here vem apresentar The Revival Project, uma ode ao Gospel e ao Funk, géneros que incorpora desde que começou a tocar piano.
Na noite de 25 de Julho, feriado na região da Galiza, o palco da Ferraria acolhe o bluesman DeRobert Adams acompanhado dos the Half-Truths. A noite que se espera mágica num misto de blues e soul, carregada de simbolismo sendo que a maioria dos seus temas abordam temas como a pobreza e a angustia, e as lutas constantes da classe operária.
A fechar esta edição Gregory Porter.  Gregory é um tipo de cantor que aparece com pouca frequência. Tomou de assalto o panorama musical nos últimos anos, com os seus dois primeiros álbuns nomeados para os Grammy. Mas não é uma jovem revelação, trata-se de um musico que procurou conscientemente amadurecer antes de, já perto dos 40 anos, surgir como uma pedra no charco do jazz vocal norte­americano. Jazz e soul, melhor dizendo, géneros que se fundem com rara naturalidade na sua música. O seu segundo disco, Be Good, editado em 2012, foi incluído em inúmeras listas de melhores do ano e deu-lhe uma dimensão internacional. Porter canta as suas próprias composições, consideradas pela Downbeat como os prováveis standards de jazz deste século. A par dos textos brilhantes e composições marcadas pela emoção, é um intérprete de uma sinceridade desarmante, groove irresistível e voz virtuosa. Vem apresentar o novo álbum Liquid Spirit, lançado em Setembro passado.
Todos os concertos são de entrada gratuita.

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