O Festival Internacional de Jazz e Blues de Pontevedra
completa este ano, vinte e cinco anos de existência.
Esta edição terá lugar no centro
histórico de Pontevedra de 21 a 26 de Julho, tendo como epicentro a Praza da
Ferraría e a Praza do Teucro.
Em forma de celebração do jazz e do blues que
preencher a cidade durante a penúltima semana de Julho, este ano o cartaz
completa-se com grandes nomes como Cory Henry ou Gregory Porter, não deixando
de lado os galegos como o Miguel Lamas que irá abrir a primeira noite de
concertos.
O certame contempla ainda um vasto conjunto de actividades
desde um workshop com Matthieu Donarier, Dre Pallemaerts, Santi Quintás,
Raynald Colom, jazz na rua e ainda Jam Sessions que terão lugar como
habitualmente no bar “La Gramola”.
Miguel Lamas, baterista ferrolano irá abrir o certame com um
concerto em formato quarteto no dia 21 na Praza do Teucro pelas 22h30 (hora
local).
Na mesma praza recebe o trompetista francês, mas radicado em
Barcelona desde muito novo Raynald Colom. Vem acompanhado com três jovens
músicos Dani Font na guitarra, Pablo Patiño no contrabaixo e David Puíme na
bateria.
A abrir os concertos
da Praza da Ferraría, no Domingo 23 de Julho, também às 22h30, o Quarteto Europeu de Santiago Quintáns. O
guitarrista e compositor, mestre da improvisação e do experimental, vem
proporcionar uma viagem pelo free jazz com toque Europeu.
Um dos nomes grandes
desta edição está na segunda-feira 24 de Julho, Cory Henry & The Funk
Apostles. Cory Henry, teclista conhecido pelo brilhante solo na música “Lingus”
do álbum de Snarky Puppy, We Like It Here vem apresentar The Revival Project,
uma ode ao Gospel e ao Funk, géneros que incorpora desde que começou a tocar
piano.
Na noite de 25 de Julho, feriado na região da Galiza, o palco
da Ferraria acolhe o bluesman DeRobert Adams acompanhado dos the Half-Truths. A
noite que se espera mágica num misto de blues e soul, carregada de simbolismo
sendo que a maioria dos seus temas abordam temas como a pobreza e a angustia, e
as lutas constantes da classe operária.
A fechar esta edição Gregory Porter. Gregory é um tipo de cantor que aparece com
pouca frequência. Tomou de assalto o panorama musical nos últimos anos, com os
seus dois primeiros álbuns nomeados para os Grammy. Mas não é uma jovem
revelação, trata-se de um musico que procurou conscientemente amadurecer antes
de, já perto dos 40 anos, surgir como uma pedra no charco do jazz vocal
norteamericano. Jazz e soul, melhor dizendo, géneros que se fundem com rara
naturalidade na sua música. O seu segundo disco, Be Good, editado em 2012, foi
incluído em inúmeras listas de melhores do ano e deu-lhe uma dimensão
internacional. Porter canta as suas próprias composições, consideradas pela
Downbeat como os prováveis standards de jazz deste século. A par dos textos
brilhantes e composições marcadas pela emoção, é um intérprete de uma
sinceridade desarmante, groove irresistível e voz virtuosa. Vem apresentar o
novo álbum Liquid Spirit, lançado em Setembro passado.
Todos os concertos são de entrada gratuita.
Sem comentários:
Enviar um comentário