Depois do excelente EP lançado gratuitamente, via Optimus Discos, era hora de dar o passo para algo maior e “sem medos”, Frankie Chavez assim o fez, em Maio lançou “Family Tree”, nome do seu álbum de estreia.
Ao vivo normalmente o Frankie toca sozinho, mas no disco teve várias pessoas que o acompanharam e ajudaram a fazer um grande disco. António Fontes no Órgão Hammond, Filipe Rocha, Kalu e Sérgio Nascimento tocam bateria nalguns temas, Nuno Quartin na Blues Harp, Zé Maria Gonçalves no Saxofone e no Piano Rhodes e, "last but not the least", Emmy Curl na voz.
Do disco ouvem-se maioritariamente de blues, umas vezes com um toque de rock, outras um pouco mais calmas e suaves. São doze lindíssimos temas, dez originais e duas covers, uma do Gigante Robert Johnson, considerado o pai dos blues, e outra do não menos grande Black Francis, mentor dos Pixies, banda que encantou muito boa gente desde o final dos anos oitenta até início dos noventa.
É um disco que se pode ouvir todo seguido do princípio ao fim ou apenas seleccionando alguns temas conforme o “apetite”, é um disco que rema contra a maré daqueles que fazem um single ou dois e o resto fica um pouco para "encher", ou seja, “Family Tree” é mesmo um álbum na verdadeira acepção do termo.
O alinhamento das canções é o seguinte:
Airport Blues
Old Habits
I Believe I’ll Dust My Broom (a tal de Robert Johnson)
Dreams of a Rebel (que era a que eu escolheria para single)
Another Day
Whatever it takes
Family Tree
Ode to J
The Calling
The Devil Song
December 21st 2012
Hey (a tal dos Pixies que tem a belíssima voz da Emmy Curl a acompanhar)
Este disco deve ser ouvido vezes sem conta.
Posso garantir que mesmo sendo de Blues, não vai deixar ninguém triste.
A canção que dá nome ao disco foi a escolhida para single de apresentação, aqui fica o seu vídeo:
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