Confesso que uma ida ao Mercado Negro, durante uma tarde de
sábado, foi coisa que raramente me passou pela cabeça, mas a curiosidade de
conhecer Gobi Bear no 2º Acto do Dias de Murmúrio- Ciclo de Música Independente, levou-me a tal atitude no
passado 14 de Abril.
Imediatamente ao som dos primeiros acordes fiquei a pensar: “ainda
bem que me decidi a vir até aqui”. As influências musicais do Diogo Alves
Pinto, o nome que está por trás de Gobi Bear, andam, segundo a sua biografia,
por "José Gonzaléz, Eels, Bon Iver ou até Sérgio Godinho", o que é um excelente
naipe de influências que se nota na qualidade da sua música, sem o impedir de
colocar o seu cunho pessoal.
Fiquei bastante agradado também com a sua humildade e
simplicidade em palco, gostei também da forma como comunicou com o público e,
de forma algo timida, foi falando a sua música.
No final não resisti e comprei mesmo o seu “LP EP” que traz
doze lindíssimos temas, alguns deles tinham acabado de ser tocados ali na
Sala Vermelha do Mercado Negro e foram uma bela banda sonora para uma tarde
surpreendente.
Parece-me que assim que Gobi Bear deixe de ser “um segredo
bem guardado”, o seu futuro será bastante risonho.
O Texto é meu (João Nuno Silva) e as Fotos são do Miguel Estima
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