Na noite que, há poucos anos para cá, foi aproveitada para importar uma “tradição” que implica fazer uma espécie de Carnaval com frio, cheia de bruxas e vampiros, mas que dá muito jeito às caixas depauperadas de alguns estabelecimentos nocturnos e bazares chineses. Antigamente conhecida como véspera de Dia de Todos os Santos, aquele dia em que se iam pedir os “bolinhos à porta dos santinhos”, à qual agora parolamente chamam de Hallow qualquer coisa.
Enfim, na noite de 31 de Outubro, tive o prazer de ver e ouvir, em Águeda no magnífico B’ardo/Espaço D'Orfeu, um bocadinho do excelente disco da Celina da Piedade, a que ela deu o nome de “Em Casa”. O local encheu-se de gente desejosa de a ouvir e muitos deles até dançar ao som do seu acordeão e dos instrumentos tocados por quem tão bem a acompanhou.
Como já comentei noutros artigos, a dança “não é bem a minha praia”, mas sou muito bom a ouvir e adorei o que ouvi. É claro que já tinha o disco que é duplo e foi comprado a excelente preço numa loja da especialidade, aproveitei para ficar com ele autografado, e como eu, mais uns quantos fizeram o mesmo. Como simpatia é coisa que não falta à Celina, nenhum pedido foi recusado.
Voltando às canções, foram seis temas, pois não se tratava de um concerto, que serviram de amostra para o que está dentro do disco. Assim ouvimos Pombinha Branca, Calimero e Pera Verde, Rua da Amargura, Assim Me Explico, Árvore de Papel e Roubei-te Um Beijo, e foi um encanto.
Ficou a vontade de ver um concerto completo, e espero que não faltem oportunidades. Este disco merece ser espalhado aos “sete ventos” e ouvido por toda a gente.
Assim que tiver nova oportunidade de a ver, garanto que não a vou perder e aconselho quem ler isto a fazer o mesmo.
Mais fotos aqui.
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