17 de Novembro.
Ano 2012.
Cidade: Lisboa
Local: CCB
Hora: 21h30
Bilhetes: comprados há meses.
Banda de Culto: Cowboy Junkies
Vozeirão: Margo Timmins
Foi sentados, a partir de uma cadeira da frente, numa plateia repleta de gente adulta, na maioria, com mais de 35/40 anos que os vimos entrar em palco.
Uma ovação. Uns acordes. E começa aquela voz quente, avassaladora e triste, que, de imediato, nos transporta 20 anos para trás nas nossas vidas.
Se eu soubesse que iria, hoje, estar aqui a escrever isto, teria, durante o espectáculo, tirado as minhas notas, os meus apontamentos, para não me falhar A CERTEZA DA(S) MÚSICA(S) e não passar, agora, pela vergonha deste aperto de não conseguir reproduzir exactamente a ordem das canções tocadas e, pior, não me lembrar dos temas do encore.
Adiante, o testemunho basta e quem quiser que lá tenha estado, nessa noite, se entender, que acrescente o que houver para acrescentar.
A banda canadiana apresentou-se no CCB, no âmbito do MISTY FEST e trouxe consigo, para dar aos fãs, um concerto constituído por duas partes.
Na primeira parte, ouvimos temas dos quatro álbuns, os mais recentes, da NOMAD SERIES (Remnin Park|2010, Demons|2011, Sing in My Meadow|2011, The Wilderness|2012) entre os quais, Stranger Here, I Cannot Sit Sadly By Your Side, Fairytaile, Misguided Angel, Damaged From the Start, Wrong Piano, entre outras. Margo Timmins intercalou, a espaços, alguma conversa com o público, sobre Lisboa e Cristiano Ronaldo, da crise financeira, à exortação para a compra de álbuns dos Cowboy Junkies, introduzindo, dessa forma, os temas que se seguiam.
Um intervalo, para sair e comprar os álbuns ou, sobretudo, para uma grande parte do público, para ficar na sala, no conforto do ambiente quente e agradável, à espera daquilo que estava para vir.
Uma segunda parte, anunciada e prometida desde o começo, completamente revivalista, ofertou ao público daquela sala as tão aguardadas canções da memória e da nostalgia.
E foram, entre outras, estas as mais emblemáticas, pela voz de Margo Timmins: Angel Mine, o esperado Sweet Jane, Blue Moon (revisited), Common Disaster, A Horse in the Contry, Powderfinger e Don’t Let It Bring You Down (ambas originais de Neil Young), entre outras, que mereceram os aplausos entusiasmados do público.
Texto "arrancado a ferros" de Margarida Teodoro
Fotos de gentimente cedidas pela Ana Pereira e pela Fenther.net
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