Como é natural, foram tocados muitos temas deste “novo menino” que continua e desenvolve os caminhos explorados pelos álbuns anteriores.
Mantem-se a inspiração nos sons tradicionais, aos quais é dado um “toque” mais pesado e com mais velocidade que acaba “temperado” pela beleza da voz de Joana Negrão que torna cada canção num misto de paz e quase “guerra”. Mas a viagem passou também pelo Ruído do Silêncio, por Hemisférios e por Incógnita Alquimia, o historial de boas canções a isso os obriga e ainda bem.
Um concerto de Dazkarieh é uma montanha russa de sons que nos levam para vários sentimentos em simultâneo, se tivesse de classificar, iria para o Rock’n’Folk, pois acaba por ser isso que sai do Bouzouki “kitado” de Vasco Ribeiro Casais que dá uma energia enorme aos temas, mas depois, quando soa a Nickelharpa ou a Gaita de Foles já voltamos ao Trad Folk .
O bom de acompanhar uma banda durante muito tempo é que dá “gozo” ver a sua evolução e os caminhos que vão escolhendo para a sua música que acaba por ficar nossa, à medida que vamos gostando das escolhas que eles fazem, e este Eterno Retorno, está cheio de boas escolhas.
Ao fim e ao cabo, a melhor forma de classificar o som de Dazkarieh é simplesmente assim, eles soam a Dazkarieh, criaram a sua própria identidade e andam a mostrá-la ao Mundo, e fazem muito bem, digo eu! Aqui fica o alinhamento desta belíssima noite de música:
Poderão ver mais fotos do concerto aqui.
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