A Baixa do Porto, voltou a encher-se de música por todo o lado, na II Edição da Optimus D’Bandada.
Desde bares, ruas, praças, coretos, barbearias e varandas, muitos foram os lugares que se prepararam para receber as bandas.
Foi no dia 15 de Setembro que a festa da música arrancou às 15h e prolongou-se pela noite dentro. Mais de 50 concertos gratuitos com a presença de artistas Optimus Discos, assim como registos musicais como jazz, música clássica e músicas do mundo, através das parcerias com a Porto-Jazz e a Casa da Música.
Como é impossível assistir a tudo e ainda ficamos sujeitos à lotação dos espaços, optei por traçar um roteiro bastante reduzido e com o que realmente queria ver. É que com tanta coisa, acabo por deixar para trás projectos que desconheço, pois aqueles de que realmente gosto, quero sempre voltar a ver.
Já só cheguei ao inicio da noite e comecei pelos Sensible Soccers no Café au Lait, que de portas abertas permitia ver (além de ouvir) aos muitos que se encontravam na rua.
Segui para o jardim da Cordoaria, queria uma boa posição para o concerto dos The Poppers no coreto. Apesar da curta duração, este concerto foi mesmo bom. Lamento ainda só ter sido a segunda vez que os vi, mas tenho a certeza de que a mais quero ir. A boa música deles, ganha mais vida ao vivo.
Desta vez o baixo não esteve aos comandos de Nuno Pardal, no entanto esteve bem entregue.
Houve também a participação de três fãs na guitarra e ainda assistimos ao Rai (guitarra e voz dos The Poppers) a percorrer o coreto por cima das grades!
O público ainda era muito para o concerto d’Os Pontos Negros também no Coreto, ouvi apenas 3 temas e rumei ao Armazém do Chá.
Pelo caminho ouvi Souls of Fire na Praça dos Leões, com uma grande multidão em frente ao palco e com muita animação.
Chegada ao Armazém do Chá as coisas estavam atrasadas e por isso Pedro Cardoso ainda estava a actuar; o aperto e calor já eram muitos e veio a aumentar.
Com o espaço já lotado, seguiu-se-lhe Samuel Úria, também ele apenas acompanhado pela guitarra. Foi muito bom voltar a ouvi-lo cantar, uma vez mais lamento o tão curto tempo.
A música continuou com Nuno Prata que começou com o “Cala-te e come”, mas já não aguentava tanto calor e tive que sair do Armazém do Chá.
A festa da música estava por todo o lado e muitos eram os que estavam a divertir-se ao som passado pelos Youth Culture no Restaurante Divan (turco), outros junto à Barbearia Veneza com a música de Hello Atlantic e ainda junto ao Estúdio Andrew Howard com Mirror People.
Próxima paragem: Alto! no Plano B. Quando consegui descer as escadas o concerto já tinha começado e estava tudo cheio, pouco vi a banda e para tal precisei da ajuda da máquina fotográfica, mas conseguia ouvir bem, o som estava bom e a sala cubo estava ao rubro.
Terminei aqui a minha D’Bandada, mas a música ainda continuava e a festa terminaria na Garagem GarePorto.
Gostei de ter conseguido ver tudo o que tinha programado e muito mais ainda pela qualidade que tiveram.
Texto e Fotos de Maria João de Sousa
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