Mas esta edição do EDP Vilar de Mouros, está recheada de boas "desculpas" para ir até essa mítica localidade. (carreguem em ver mais, para ficarem a saber de tudo)
Ecletismo musical
O cartaz do
Festival EDP Vilar de Mouros 2017 reflete a aposta da organização em reafirmar
o evento através da transversalidade de estilos musicais e de gerações. Estão confirmadas
as atuações de Primal Scream, 2ManyDjs, The Jesus and Mary Chain, The Mission,
The Dandy Warhols, The Psychedelic Furs, Morcheeba, The Young Gods, The
Boomtown Rats, The Veils, George Ezra, PeterBjorn and John, Avec, Capitão
Fausto, Salvador Sobral, Golden Slumbers e Zanibar Aliens.
Oferta
musical…e gastronómica
Para
além da música, a gastronomia é, sem dúvida, uma das grandes apostas desta
edição do EDP Vilar de Mouros. Esta
aposta diferenciadora vai proporcionar a todos os festivaleiros uma experiência
gastronómica singular, com a oferta de pratos regionais típicos e outros. Entre
as iguarias tradicionais que vão estar disponíveis encontram-se as pataniscas
com arroz de feijão, sardinhas na broa, caldo verde, papas de sarrabulho,
caracóis, rojões à minhota e, para os festivaleiros mais gulosos, doçaria
conventual e regional.
Para
aqueles que procuram sabores menos tradicionais, ao longo do espaço do evento,
será possível degustar mais de 20 conceitos de street food onde será possível degustar carnes e peixes grelhados,
pizzas e massas italianas, leitão, comida mexicana, pernil de porco, pregos,
hamburgers, enchidos e queijos, comida argentina, risotos, paelhas e tapas,
salgados e panados diversos, comida vegetariana, saladas vegan, waffles belgas,
crepes, tripas de Aveiro e bolacha americana.
Leitura de
contos para os mais novos
Era
uma vez… um festival, o Festival EDP Vilar de Mouros 2017, que criou experiências
absolutamente únicas e com ajuda da Biblioteca de Caminha desenvolveu uma zona
lounge para leitura e descanso, onde os festivaleiros poderão recuperar as suas
energias para os inesquecíveis concertos. Esse festival incluiu ainda horas de
leituras de histórias de encantar para os mais novos, algo que foi certamente
uma experiência única, num cenário absolutamente mágico. E dançaram com
alegria, felizes para sempre.
Campismo com
conforto de hotel
O
camping vai estar aberto desde dia 20 de agosto e terá uma zona de pequenos
almoços para a maior comodidade dos campistas. Sumos naturais, cafés, pão fresco
e bolos todas as manhãs.
A
Snoozy Dreams volta a ocupar parte do camping do festival, proporcionando
descanso cómodo aos festivaleiros. O conceito da Snoozy Dreams permite
descansar no epicentro do festival numa estrutura com cama e mesa de cabeceira,
eletricidade e sitio para pendurar roupa. Uma experiência memorável.
O Festival EDP Vilar de Mouros 2017 tem como promotores a Câmara Municipal
de Caminha, a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros e a Surprise &
Expectation, com produção conjunta da Dot Global e Metronomo.
A EDP é o naming sponsor do Festival EDP Vilar de Mouros. Com este
patrocínio a marca não só apoia um dos festivais mais antigos de Portugal, como
faz chegar esta forma de cultura a outros cantos do País.
Informações:
A edição de 2017 do Festival
Vilar de Mouros realiza-se nos dias 24, 25 e 26 de agosto.
Os bilhetes estão já à venda nos
locais habituais.
A nível nacional. a venda de
bilhetes encontra-se também disponível em:
A nível internacional a venda de
bilhetes também já se encontra disponível em:
Preço Bilhetes:
O valor dos Bilhetes diários é
de 35€.
O valor do Passe de 3 dias é de
70€ e inclui camping gratuito entre o dia 20 e o dia 27.
Parceria CP
Na apresentação do bilhete do
festival nas bilheteiras da CP, o cliente poderá usufruir de 30% de
desconto na aquisição de bilhetes de ida e volta para Caminha nos
InterRegionais, Intercidades e Regionais da CP.
O Festival EDP Vilar de Mouros
disponibilizará continuamente transferes gratuitos entre a estação de comboios
de Caminha e o festival.
Bandas confirmadas EDP Vilar de
Mouros 2017:
George Ezra
É uma das revelações do momento e chega a
Vilar de Mouros para uma atuação única e exclusiva em Portugal. Falamos do
jovem britânico George Ezra, que elegeu Vilar de Mouros como um dos poucos
festivais em que atuará este Verão. Na bagagem, Ezra traz o aclamado álbum de
estreia, “Wanted on Voyage”, de 2014, que lhe valeu o aplauso unânime de
público e crítica. O disco foi um dos mais vendidos em Inglaterra em 2014 e
2015, tendo tomado de assalto o “Top 10” de dez países, muito por força do
single “Budapest”, que conquistou vários galardões de platina, da Alemanha à
Nova Zelândia. Em consequência, Ezra somou nomeações para alguns dos mais
importantes prémios de música, dos Brit Awards aos MTV Music Awards, passando
pela BBC, Ivor Novello e You Tube, em que foi eleito um dos 50 artistas a
seguir.
Jovem cantautor – tem apenas 24 anos – Ezra
navega entre a folk, os blues e o rock, facto a que não são alheias as
influências maiores que gosta de citar: Bob Dylan, Woody Guthrie, Lead Belly e
Howlin Wolf. Senhor de uma voz apaixonada e madura, descrita pela crítica como
“fazendo mais sentido a um capitão de barco de pesca do Alabama do que a um
natural de Bristol”, George Ezra estreou-se em disco em finais de 2013, com o
EP “Did You Hear the Rain?”, em que se incluía o tema “Budapest”. Seguiu-se
novo EP, “Cassy O’”, já em 2014, e, pouco depois, “Wanted on Voyage”, o álbum
que confirmou definitivamente George Ezra como um dos mais talentosos artistas
surgidos nos últimos anos. Ao ponto de já ter sido escolhido para a abertura de
espetáculos de músicos tão importantes como o ex-Led Zeppelin Rober Plant, ou
Sam Smith. A não perder, em exclusivo, em Vilar de Mouros.
Peter Bjorn and John
Da Suécia chegam Peter Bjorn and John, um
grupo que já conta com sete álbuns e 18 anos de canções. Formado em Estocolmo
em 1999, o trio só queria fazer música para se divertir – reza a lenda que o
primeiro concerto correu muito mal -, mas tudo mudou quando, em 2006, o tema
“Young Folks” se impôs nas rádios de todo o Mundo. Desde então, Peter Bjorn and
John não mais pararam de conquistar fãs com a sua música, uma contagiante fusão
de indie-pop-rock com laivos psicadélicos.
The Boomtown Rats
Comandados pelo irreverente Bob Geldof, o
“pai” do Live Aid, os Boomtown Rats desembarcam em Vilar de Mouros para
celebrar os seus 40 anos de carreira. Uma vida dedicada à música, que começou
na Irlanda, em 1975, gerada pelo punk cru que então brotava. Tal como as
canções de então, a vida dos Boomtown Rats foi rápida e durou apenas até 1986,
quando por via do crescente protagonismo de Geldof – que entretanto já havia
brilhado como ator em “Pink Floyd: The Wall” (1982) – a banda decidiu fazer uma
paragem sabática. Porém, em apenas dez anos, os Boomtown Rats deixaram a sua
marca. Fizeram digressões ao lado de Ramones e Talking Heads, os concertos
esgotados eram famosos pela permanente atitude provocatória de Geldof e canções
como “Rat Trap”, que atingiu o Nº 1 do Top britânico, “She’s so Modern” “Banana
Republic” e, em particular, “I Don’t Like Mondays” valeram aos Boomown Rats um
lugar distinto, somando Discos de Platina e prémios; Brit Awards, Ivor Novellos
e Grammy. Em 2013, e após uma longa hibernação, Geldof – que foi mantendo uma
carreira a solo – juntou-se aos ex-companheiros Garry Roberts, Pete Briquette e
Simon Crowe para uma actuação no mítico Festival da llha de Wight. A actuação
foi um despertar de emoções, renovou energias e, desde então, os Rats não mais
pararam.
Primal Scream
Formados em 1982 pelo ex-baterista dos
ex-Jesus and the Mary Chain (Bobby Gillespie), os Primal Scream são
reconhecidamente uma das bandas mais singulares do rock oriundo de terras de
Sua Majestade. Com uma sonoridade única, que destila influências tão diversas
como Byrds e Velvet Undergound, os Primal Scream têm no álbum “Screamadelica”
(1991) a sua obra maior. O disco valeu aos Primal Scream o Mercury Music Prize
de 1992, batendo uma concorrência de peso que incluía “Stars”, dos Simply Red,
e “Achtung Baby”, dos U2. Sempre capazes de surpreender, os Primal Scream são
também uma banda contagiante em palco, com uma fusão de sonoridades que vão do
dance ao dub, techno, acid house e rock.
The Jesus and Mary Chain
Nasceram em 1984, finaram-se em 1999, renasceram
em 2007 e ei-los aí que chegam a Vilar de Mouros cheios de energia e com um
álbum novo (“Damage and Joy”) para mostrar. São os Jesus and the Mary Chain,
uma das bandas mais amadas e odiadas de sempre na cena rock britânica. A
verdade é que poucos grupos conseguiram gerar tanto amor/ódio na cultura
musical como os The Jesus and Mary Chain. Além da música, muitas vezes sideral
e sobre um manto de distorções, os Jesus and the Mary Chain ficaram igualmente
famosos pelas suas actuações alienadas, por vezes de costas para o público e
envoltos em nuvens de fumos que
ocultavam a banda. Nada, porém, que impedisse
a música de fluir e de contagiar plateias.
The Mission
Nascidos em 1985 em consequência de
divergências nos Sister of Mercy, os The Mission são uma referência do rock
gótico e chegam a Vilar de Mouros a celebrarem os 30 anos de “God’s Own
Medicine”, um marco do género. Mas nem só de nostalgia se fará a actuação dos
The Mission, que trazem também o recente “Another Fall From Grace” (2016) para
apresentar. Mas serão, com certeza, êxitos como “Wasteland”, Tower of
Strenght”, “Beyond The Pale” e “Butterfly on a Wheel” que farão as delícias dos
fãs. É caso para dizer que há zangas que valem bem a pena.
The Psychedelic Furs
Os Psychedelic Furs são outra das pérolas que
vão passar por Vilar de Mouros. Formado em 1977, o grupo é responsável por
êxitos como "Love My Way", "Heaven", "The Ghost In
You" e "Heartbreak Beat”. Mas foi sobretudo com "Pretty In Pink"
que os Psychedelic Furs se afirmaram definitivamente, muito por força do filme
homónimo de John Hughes, de 1986, que usou a canção. A banda separar-se-ia em
1992, após uma extenuante digressão e sete álbuns no activo, mas voltaria a
reunir-se em 2001. De então para cá, os Furs não mais têm dado tréguas e, em
Vilar de Mouros, vão com certeza seduzir e arrepiar a pele de todos os
presentes.
Morcheeba
São das bandas mais queridas do público
português e o regresso em Vilar de Mouros será, com toda a certeza, uma
celebração. Conduzidos pela voz sedutora de Skye Edwards, os Morcheeba prometem
encantar com temas como “The Sea”, “Part of the Process”, “Rome Wasn’t Build in
a Day” ou “World Looking in”, entre muitos, muitos outros. Uma viagem ao ritmo
do trip-hop, rhythm and blues e pop.
The Young Gods
Vinte e um anos depois, os helvéticos Young
Gods estão de regresso a Vilar de Mouros para mostrar por que são das mais
influentes bandas de rock industrial. Formado em 1985, o trio suíço foi
pioneiro na utilização de samplers na composição musical, o que acabou fazendo
escola, mesmo do outro lado do Atlântico, onde até os venerados Ministry lhes
fazem vénia. Contudo, os Young Gods não se fecharam na fábrica e sempre fizeram
evoluir a sua sonoridade, do rock industrial às paisagens electrónicas e
ambientais. Mas sempre de uma forma envolvente a que ninguém fica indiferente.
The Dandy Warhols
Corria o ano 2000 quando a canção “Bohemian
Like You” catapultou estes rapazes de Portland (EUA) para o estrelato mundial.
O álbum, “Thirteen Tales From Urban Bohemia”, era já o terceiro e estava
recheado de canções pop-rock que se colavam aos ouvidos. Mas nem sempre foi
assim e desde a formação, em 1994, que os Warhols procuravam uma identidade
musical, dispersando-se por várias paisagens musicais. Desde o êxito de 2000,
os Warhols lançaram mais cinco discos, o último dos quais, “Distorland”, data
de 2016. Mas, surpresa, a diversidade é a identidade musical dos Dandy Warhols,
um grupo diletante que se define como “a real old school type of band. Like a
gang”!
The Veils
The Veils é uma banda de Londres, liderada
pelo vocalista/compositor, Finn Andrews, que cita como inspirações maiores Bob
Dylan, Tom Waits ou Patty Smith. Em Vilar de Mouros, The Veils apresentará o
seu mais recente disco, “Total Depravity”, de 2016, o elogiado quinto álbum da
banda marcado por extremos contrastes sonoros e uma intensidade a toda a prova.
AVEC
Em início de carreira, AVEC é um nome a
descobrir em Vilar de Mouros. Austríaca de nascimento, AVEC vem apresentar o EP
“Heartbeats”, lançado em 2015 e aclamado pela crítica e público. Trata-se de um
conjunto de canções escritas em casa, na sua maioria, compostas mais pelo
coração do que pela razão, num delicado equilíbrio entre a maturidade das
letras e os sons elegantes da guitarra. "Dead", "Darling",
"Youth" e "Bones" são alguns dos temas de maior
profundidade de AVEC.
2ManyDjs (Dj)
Desde 1995 a imporem o ritmo nas pistas de
dança (e não só) David e Stephen Dewaele têm levado a sua sonoridade a viajar a
novos territórios musicais, numa impressionante e permanente aventura para os
sentidos. (Re)misturar e transformar são palavras de ordem da dupla, que se tem
destacado na reinterpretação de originais de Tame Impala, Metronomy, Arcade
Fire, Daft Punk, Gossip, Hot Chip, MGMT entre outros. Após um longo hiato,
enquanto Soulwax, a dupla lançou em Março um novo álbum que promete pôr Vilar
de Mouros a dançar.
Capitão Fausto
Definem-se como “uma banda de rock de Lisboa”,
mas a verdade é que já conquistaram Portugal com o seu som fresco e contagiante.
O quinteto promete dar tudo em Vilar de Mouros e surpreender a plateia.
“Capitão Fausto Têm os Dias Contados” (terceiro álbum do grupo) é o registo que
serve de pretexto para um
concerto em que vão mostrar por que são uma
das certezas do novo rock português.
Salvador Sobral
Em estado de graça depois da brilhante
vitória no festival Eurovisão, Salvador Sobral promete arrastar multidões a
Vilar de Mouros. E não é para menos, já que Salvador tem muito mais para
mostrar do que “Amar pelos Dois”, o tema com que conquistou a Eurovisão. Na
verdade, em “Excuse Me", o seu disco de estreia, Salvador viaja do jazz à
bossa nova com à vontade mas, sobretudo, uma rara paixão e assinalável
maturidade, seja na abordagem a Dorival Caymmi ou no abraço às sonoridades afro-cubanas.
E sempre com um belo swing.
Golden Slumbers
Nasceram em finais de 2013, no quarto das
irmãs Catarina e Margarida Falcão, resultado da paixão de ambas pela música
folk. Apesar da juventude do projecto, as Golden Slumbers chegam ao EDP Vilar
de Mouros com sobejas provas dadas, quer em disco, quer nos palcos. Prova disso
mesmo são os dois discos já lançados, o EP “I Found the Key” (2014), de onde
saiu o single “My Love Is Drunk”, e o álbum “The New Messiah” (2016), assim
como os muitos concertos um pouco por todo o país e em múltiplos festivais.
Pelo meio, as Golden Slumbers viram ainda o seu talento reconhecido com a
nomeação para Artista Revelação nos Portugal Festival Awards de 2015. Já este
ano, a dupla participou no Festival da Canção, interpretando um tema escrito
por Samuel Úria.
Zanibar Aliens
São um quinteto de Lisboa e chegam a Vilar de
Mouros embuídos de espírito missionário: mostrar que o rock não morreu. Com
pouco mais de quatro anos de vida e dois EP e outros tantos álbuns editados -
“Bela Vista” (2016) e “Space Pigeon” (2017) -, os Zanibar Aliens cultivam o
rock n’ roll genuíno, sem artifícios e com ingredientes da melhor espécie, dos
blues ao hard & heavy, sem esquecer as referências clássicas de 60’s e
70’s, como Cream, MC5, Stones, Clapton ou Zeppelin. O resultado é um rock
autêntico, orgânico e enérgico que, por certo, contagiará todos em Vilar de
Mouros.
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