sábado, 25 de junho de 2011

Frankie Chavez no Mercado Negro

Foi na passada quinta-feira 16 de Junho que (finalmente, digo eu e muitos outros) Frankie Chavez veio ao esgotadíssimo Auditório do Mercado Negro, apresentar o seu novo álbum “Family Tree” sem esquecer o excelente primeiro EP editado pela Optimus Discos.
A expectativa de todos era enorme e Frankie não deixou os seus “créditos por mãos alheias” e deu um excelente concerto cheio de Blues/Rock do melhor que se vai fazendo no nosso pais
Depois de uma pequena introdução instrumental o arranque foi logo dado ao som de “I Don’t Belong”, talvez a canção mais emblemática do EP, logo seguido de “Old Habits” primeiro tema que tocou de “Family Tree”, e de “Dust My Broom”, original de Robert Johnson, o tal que supostamente “vendeu a alma ao Diabo” por volta dos anos 30 e deixou uma marca eterna na história dos blues, “Time Machine” do primeiro EP, não podia faltar.
Um dos grandes momentos da noite que ajudou a que esta se tornasse uma experiência única, foi a apresentação da versão de “Hey” dos Pixies, que contou pela primeira vez ao vivo, com a Emmy Curl e a sua belíssima voz, a cantar lado a lado com Frankie o tema que fecha o novo álbum e que está tão bem transformada que parece um original do músico português.
O lindíssimo “Slow Dance” encantou, tal como “Another Day” e “Family Tree”, canção que dá nome ao álbum e “Airport Blues” que mostram a variedade e qualidade do novo disco.
Quem toca e gosta de blues, acaba por querer homenagear os mestres e por isso apareceram “Sweet Home Chicago”, também de Robert Johnson e tornado famoso por Eric Clapton que também fez a sua aparição com “Sunshine of Your Love”. Outro mestre que não podia faltar era Jimi Hendrix e “Voodoo Mama” foi uma excelente versão do conhecido tema "Voodoo Child”.
Para acabar ainda veio “Whatever it Takes” e mais uma magnífica versão, desta vez de “Come Together” dos Beatles que fechou a noite musical que esteve sempre "em alta".
A beleza das suas canções e das que não são suas, mas ficam na posse dele por via das magníficas reinterpretações que faz, tal como a sua simpatia e comunicação com o público, fazem com que os concertos sejam sempre memoráveis. A mim deixou-me com vontade de repetir a experiência mais vezes, sabe bem ouvir tão boa música e tão bem interpretada.
Este foi o alinhamento completo desta grande noite:

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