A Jigsaw na Fabrica de Chocolate Club em Vigo – Report

O escriba e colaborador assíduo deste blog estava de aniversário na passada quarta-feira 13 de Maio e decidiu levar duas mãos cheias de amigos a ver mais uns amigos de Coimbra que tocavam num bar de uns amigos em Vigo. Poderia este texto falar sobre a amizade, e era bonito com certeza. Mas fico-me por relatar uma noite bem passada com boa música (e amigos).

Os A Jigsaw estavam a começar uma tour pelos recantos da Galiza. Tendo passado por algumas das salas mais carismáticas, do território estrangeiro mais familiar que se conhece. Apesar do João Rui falar muito bem o castelhano, era facilmente entendido em Português. Eles até preferem. 

Vamos lá falar do concerto. Eu ainda não tinha presenciado nenhum concerto da tour do “No True Magic”. O último que vi ainda foi do álbum anterior - “Drunken Sailors and Happy Pirates”. Foi um concerto maravilhoso em jeito de encerramento (ou quase) no Teatro Diogo Bernardes em Ponte de Lima. Passado uns meses de recolhimento, lançaram o “No True Magic” esse belíssimo álbum, denso e obscuro, que é por nós considerado “Para além de Bom”, dada a estrutura belíssima em todos os aspectos classificáveis.

Fomos poucos, mas bons a assistir ao concerto. A sala de concertos/bar estava acolhedora para o regresso destes meninos que quatro anos antes tinham estado num bar mais pequenino, mas mais simpático para este tipo de concertos (Casa de Arriba).

A acompanhar o João Rui e o Jorri, estava Victor Torpedo, e um amigo da Coruña (do qual não fixei o nome) na bateria. O que fez de uma dupla se transformasse em quarteto. Com um som mais encorpado foram ao longo de uma horita de concerto (uma horita é pouco para quem gosta assim muito), desbravando os temas dos quatro álbuns de originais.

The Last Waltz
Make Straight the Way
Black Jewelled Moon
Red Pony
Rooftop Joe
Them Fine Bullets
The Strangest Friend
No True Magic
The Greatest Trick
Hardly My Prayer
Lost Words
Bring Them Roses

Ainda de salientar nesta noite a primeira formação que subiu ao palco, não prevista até poucas horas do inicio do concerto. O Irlandês Kevin Herm Connolly na guitarra e voz acompanhado por Su Garrido Pombo, que deram um bom “pontapé de saída”, num indie-folk bem esgalhadinho.

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Texto e Fotos de Miguel Estima