Na semana de 4 a 8 de Outubro realizou-se, na Antiga Junta dos Vinhos em Águeda, a Décima Edição do Festival O Gesto Orelhudo.
Este Festival faz na perfeição, o casamento entre música e comédia e sempre com excelentes audiências.
Fui este ano pela primeira vez festival, o conceito não me cativava muito, mas assim que comecei a ver as actuações fiquei imediatamente fã.
O dia da abertura contou com Bernard Massuir da Bélgica e Concerto em Ri Maior do Brasil.
Bernard Massuir já tinha vindo ao Gesto três vezes e desta vez veio apresentar “La Voix Est Libre” o seu mais recente trabalho. Como dizia o folheto ele é o “artista que mais e melhor encarna o espírito artístico do festival” e mais uma vez pôde comprova-lo.
Munido de uma voz excelente e usando raras vezes outros instrumentos, ele agarrou o público desde o primeiro minuto e fez dele tudo o que quis, este público "orelhudo" não regateou aplausos e interactividade.
Adorei a forma como ele mistura o riso com alguma seriedade, tivemos momentos hilariantes e outros um pouco mais sérios, como quando dedicou um tema às vítimas do furacão Katrina, algumas delas suas conhecidas dos tempos em que viveu em Nova Orleães.
Logo de seguida veio “Concerto em Ri Maior” que teve honras de estreia absoluta no nosso país.
Este Concerto teve um palhaço e maestro russo – Wilson – que com a preciosa ajuda do palhaço tradutor – Sarrafo – conseguiram a colaboração do público presente e deixaram-nos desde o início com um sorriso nos lábios.
A acabar a noite, ainda houve um dj set do DJ JohnnyRed (Eu) que correu bastante bem, começou com Sérgio Godinho e acabou com Arcade Fire, não é para me gabar, mas escusado será dizer que foi um belo fechar de noite.
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