No passado dia 4 de Novembro, o público do norte, quase esgotou o Coliseu do Porto para comemorar os 35 Anos de existência dos Trovante.
No regresso aos palcos da Invicta, por vontade própria e usando como “desculpa” a comemoração de mais um aniversário de existência, os Trovante reuniram os oito elementos que ao longo dos anos fizeram parte da sua história.
Aos primeiros acordes de “Utopia” e o público já se agitava freneticamente nas cadeiras em ânsia por um pezinho de dança. “Fizeram os dias assim”, foi um dos velhos temas mais aplaudido. Melodia sempre actual e numa breve alusão aos tempos conturbados que vivemos, Luís Represas incentiva o publico jovem, presente em grande numero, a "não cruzar os braços e lutar por um ideal".
Houve também um agradecimento muito especial ao mestre Tavares que marcou presença entre a audiência, pela autoria e dedicação com que fez dos seus livros “Mundos da Canção” verdadeiros cancioneiros da música portuguesa.
O momento alto da noite, sem dúvida, aconteceu quando Manuel Faria se senta ao piano e numa fusão mística com Luís Represas declama como só ele saber fazer “Perdidamente” de Florbela Espanca.
O grupo ainda foi chamado por mais duas vezes ao palco não esqueceram de tocar “Sete Saias”, “125 Azul” e “Prima da Chula” entre outros.
Agradecendo de uma forma muito carinhosa a grande afluência dos fãs nortenhos a esta reunião, prometeram voltar um dia quem sabe, terminando de uma forma apoteótica, uma grande noite de música, entoando em uníssono “Timor”, tal como neste memorável concerto.
Texto e Fotos Gentilmente cedidas por Miguel Pereira
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