Após uma mini tour por Espanha, França e Holanda, Mazgani e a sua banda voltam para alguns concertos em Portugal, onde continua a apresentação do seu 2º e último álbum: “Song of Distance” editado em Abril de 2010.
No passado dia 18 foi a vez do Porto os receber! Foi no palco da sala 2 do Hard Club, que tudo, ou quase tudo se passou.
O concerto estava prestes a começar e entretanto a ansiedade por ver a quantidade de público que ali estaria tinha passado, pois a sala já se compunha, mas ainda restava a dúvida de que tipo de publico seria.
Os músicos entram em palco e eu que já estava a olhar em volta numa tentativa de adivinhar por que porta entraria Mazgani com o seu megafone e atravessaria pelo meio do público, como aconteceu em concertos anteriores, sou surpreendida ao vê-lo aparecer mesmo em cima do palco dando assim início a uma grande noite ao som de “Thirst”.
As músicas foram surgindo e era mais aplaudido a cada uma que passava.
Os seus temas, a forma como dança e toda a sua expressão corporal são de tal forma ricos que aliados a uma atitude que contrasta entre alguma timidez (não tanta como a do publico) e a constante provocação: na troca de palavras, sorrisos e olhares como que a ajudar a libertar-nos, criam um ambiente que aquece a sala.
Durante “Nomad”, basta um aceno e a resposta ao pedido de “cheguem-se mais para aqui” é imediata e a proximidade permite-nos melhor captar e partilhar toda a energia que vinha do palco e assim sentir que fazíamos parte daquele concerto
Quando desce para o meio do público durante a “Moonless Garden”o ambiente é perfeito, quem ali estava, era porque já sabia o bom que é um concerto de Mazgani, ou então gostava da música e estava disponível para descobrir como é ao vivo e com certeza que saiu de lá maravilhado!
A sala do novo Hard Club a que alguns chamam “fria” comparada com o 1º Hard Club, estava com um excelente ambiente, contrastando com o de um concerto num festival ao ar livre, com um outro num café concerto e até com um, numa magnífica sala de um teatro, fazendo assim, com que este concerto passasse a ser o melhor dos 4 a que já fui.
Foram todos excelentes, mas ali estávamos próximos, disponíveis para ouvir e sentir aquele momento. Ouvia-se, cantava-se, sorria-se e conseguíamos movimentar-nos ao som das músicas.
A cover que fez da “Dance me to the end of love” de Leonard Cohen, cria um outro momento especial da noite e todo o publico acompanha em coro.
E quando a finalizar o encore, começa “Strike Your Drum”
Fiquei uma vez mais com a certeza de que, citando-me a mim própria, os concertos de Mazgani são uma verdadeira explosão de emoções e energia!
Foi um final em grande e a satisfação era visível nos rostos tanto do público como da banda.
Este foi o alinhamento do concerto:
Texto e Fotos de Maria João de Sousa
Conteúdo gentilmente cedido por http://www.fenther.net/
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