Depois de alguns conflitos e divergências o Festival de Bandas e DJ’s - Vértice, teve lugar na sala principal do Teatro Aveirense nos passados dias 15 e 16 de Junho.
Uma programação com sabor a ria, eclético q.b., com uma mistura de géneros embora bem divididos pelos dois dias do certame. A minha reportagem abrange os primeiros concertos do dia 15.
Foram os Quarteto de Bolso que tiveram as honras de abrir, com um som pop ligeiro, algo a tocar no tradicionalismo burlesco português este grupo oriundo da Glória, mostrou ao que vinha. Animar a malta para uma boa noitada de música, coisa a que estão habituados, já que contam com uma carreira de festivais e eventos de grande dimensão. Infelizmente não tiveram uma grande assistência, pois não eram mais do que uns cem, aqueles que se fizeram deslocar ao Teatro Aveirense para os ver.
A festa continuou com o som denso dos Strange Coats, uma das melhores intervenções da noite, com uma apresentação algo trabalhada que merece o elogio pela forte presença em palco.
“Estes rapazes ainda vão dar que falar em breve” era uma das frases que mais se ouvia no final do concerto.
A minha noitada terminou ao som do Coelho Radioactivo, não confundir com Radioativo, versão do novo acordo ortográfico.
Já tinha ouvido falar do Coelho, mas foi a primeira vez que tive oportunidade de os ver, e parece que foi uma má decisão. Parecia tudo mau e fora de contexto. Talvez pela escolha da disposição da sala e público, mas nada estava muito certo. Já tinha tido oportunidade de ver vídeos da banda e do próprio Andrade quando Tiago Pereira esteve por Aveiro com o projecto “A música Portuguesa a gostar dela própria” e aí fiquei animado com o projecto. Talvez num espaço mais intimista consiga tirar “a prova dos nove”.
O conceito do festival é bom e valeu pelo empenho e iniciativa do Diogo Lima e do João Paulo Granada, que são impulsionadores do movimento artístico Aveirense e desde a primeira hora radialistas da Radio Ás.
Texto e Fotos de Miguel Estima
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