terça-feira, 7 de novembro de 2017

Sean Riley and The Slowriders no Teatro Aveirense - Report


Sean Riley and the Slowriders – Farewell Tour 
Teatro Aveirense - 4 de Novembro de 2017 

Estávamos em 2007 quando ouvi pela primeira vez o tema “Moving On”, de imediato fiquei apaixonado pela canção e quis saber quem tinha feito tamanha maravilha. Pouco depois, descobri que a autoria era de uns tais de Sean Riley and The Slowriders e que em breve sairia o álbum “Farewell” (provavelmente o disco que ouvi mais vezes nos últimos dez anos). Em 2008 fizeram uma tour conjunta como os Wray Gunn que lançavam “Shangri La” e no Cine-Teatro de Estarreja, tive o prazer de ver, o à época trio baseado em Coimbra, como é que punham em palco aquelas canções que me encantavam. 

Fiquei admirador desde a primeira hora e fui sempre acompanhando o percurso da banda que gosto de classificar como a banda portuguesa a cantar em inglês de que mais gosto. 
No passado sábado, em parte muito graças à sua, muito bem construída carreira e noutra parte pelo preço justo dos bilhetes, encheram o Teatro Aveirense na comemoração dos 10 anos do seu álbum de estreia. 


 O disco, agora reeditado com mais quatro temas extra, foi tocado na íntegra, respeitando a ordem das canções que o compõem e assim, arrebataram os corações de todos. O público, composto por admiradores desde a primeira hora e mais recentes, não regateou efusivos aplausos no final de cada tema. 

As canções, tocadas na perfeição pelos Filipes (Nuno incluído), continuam com uma força enorme e não se nota que os anos tenham passado por elas, nem por eles. A simpatia do Afonso foi quase surpreendente, chegando a dizer algumas piadas entre os temas, e desde o início, dava para sentir que íamos ter uma verdadeira noite de celebração. 


 Sean Riley and The Slowriders, como escrevi noutro local, é sinónimo de lutadores que resistiram a enormes contrariedades e que, em palco, mostram ser uma verdadeira banda pronta para tudo. Até para uma merecida ovação. 
Para o encore, reservaram-nos um tema de cada um dos discos que já nos ofereceram que rematou com “Dili”, o grande tema do seu mais recente disco, de onde tiro a “adaptação selvagem” da letra para deixar a frase: “we are still here brothers, we love you no matter what”. 
 Espero mesmo que nunca acabem e, a seu ritmo, sempre que quiserem, nos vão oferecendo discos como o “Farewell”, o “Only time Will Tell”, o “It’s been a long night” e o “Sean Riley and The Slowriders”. 

 Alinhamento Completo: 
Let Them Good Times Roll 
Moving On 
Harry Rivers 
Motorcycle Song 
Lights Out 
Marble Arch 
Isolation Pt2 
New Year’s Eve 
City of a Milliom Thrills (a preferida da banda) 
Twenty Six Year’s 
Spider’s Blues (tema que foi feito já depois do Bruno e do Filipe pensarem que o disco estava pronto, tocado só com o Afonso e o Filipe em palco) 
Encore: 
This Woman 
Everithing Changes 
Dili

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