Sean Riley and the Slowriders – Farewell Tour
Teatro Aveirense - 4 de Novembro de 2017
Estávamos em 2007 quando ouvi pela primeira vez o tema “Moving On”, de imediato fiquei apaixonado pela canção e quis saber quem tinha feito tamanha maravilha. Pouco depois, descobri que a autoria era de uns tais de Sean Riley and The Slowriders e que em breve sairia o álbum “Farewell” (provavelmente o disco que ouvi mais vezes nos últimos dez anos).
Em 2008 fizeram uma tour conjunta como os Wray Gunn que lançavam “Shangri La” e no Cine-Teatro de Estarreja, tive o prazer de ver, o à época trio baseado em Coimbra, como é que punham em palco aquelas canções que me encantavam.
Fiquei admirador desde a primeira hora e fui sempre acompanhando o percurso da banda que gosto de classificar como a banda portuguesa a cantar em inglês de que mais gosto.
No passado sábado, em parte muito graças à sua, muito bem construída carreira e noutra parte pelo preço justo dos bilhetes, encheram o Teatro Aveirense na comemoração dos 10 anos do seu álbum de estreia.
O disco, agora reeditado com mais quatro temas extra, foi tocado na íntegra, respeitando a ordem das canções que o compõem e assim, arrebataram os corações de todos. O público, composto por admiradores desde a primeira hora e mais recentes, não regateou efusivos aplausos no final de cada tema.
As canções, tocadas na perfeição pelos Filipes (Nuno incluído), continuam com uma força enorme e não se nota que os anos tenham passado por elas, nem por eles. A simpatia do Afonso foi quase surpreendente, chegando a dizer algumas piadas entre os temas, e desde o início, dava para sentir que íamos ter uma verdadeira noite de celebração.
Sean Riley and The Slowriders, como escrevi noutro local, é sinónimo de lutadores que resistiram a enormes contrariedades e que, em palco, mostram ser uma verdadeira banda pronta para tudo. Até para uma merecida ovação.
Para o encore, reservaram-nos um tema de cada um dos discos que já nos ofereceram que rematou com “Dili”, o grande tema do seu mais recente disco, de onde tiro a “adaptação selvagem” da letra para deixar a frase: “we are still here brothers, we love you no matter what”.
Espero mesmo que nunca acabem e, a seu ritmo, sempre que quiserem, nos vão oferecendo discos como o “Farewell”, o “Only time Will Tell”, o “It’s been a long night” e o “Sean Riley and The Slowriders”.
Alinhamento Completo:
Let Them Good Times Roll
Moving On
Harry Rivers
Motorcycle Song
Lights Out
Marble Arch
Isolation Pt2
New Year’s Eve
City of a Milliom Thrills (a preferida da banda)
Twenty Six Year’s
Spider’s Blues (tema que foi feito já depois do Bruno e do Filipe pensarem que o disco estava pronto, tocado só com o Afonso e o Filipe em palco)
Encore:
This Woman
Everithing Changes
Dili
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