sábado, 2 de agosto de 2014
Festival Vilar de Mouros - Dia 2 - Report
O 2º dia de Vilar de Mouros já contou com bastante mais gente que no dia anterior, gente a quem nem a chuva demoveu, entrando assim no verdadeiro espírito deste Festival. O Miguel Estima que é uma "máquina infernal" e já me enviou aqui o relato e as fotos do que se passou e que poderão já ler aqui:
Depois de um belo recomeço do mítico Festival de Vilar de Mouros, o segundo dia do evento tinha uma tarde promissora.
A começar estavam os Trio Pagú, que brindaram o público que se ia acomodando no relvado com um set bem escangalhado, seduzindo a plateia com temas clássicos da bossa nova e da MPB.
A segunda parte da tarde estava a cargo dos Budda Power Blues. Considerados por muitos como a melhor formação de Blues em Portugal, os Budda Power Blues são um power trio à moda antiga, vestidos pelo manto da improvisação e reconhecidos pela forma explosiva e contagiante que se apresentam ao vivo.
O palco História foi assim um bom reavivar das longas tardes na relva a ouvir projectos menos famosos que merecem ser reconhecidos.
José Cid, encantado com o convite feito pela organização do festival e feliz por regressar depois de ter estado em Vilar de Mouros em 1971, o concerto foi dividido em duas partes sendo a primeira dedicada ao álbum de 1978 – 10.000 nos depois entre Vénus e Marte, um dos mais aclamados registos fonográficos do artista, estando mesmo no top dos melhores álbuns de rock progressivo de todos os tempos.
Terminada a apresentação a segunda parte foi um revisitar de clássicos do artista, uma hora e meia do melhor de José Cid proporcionando um grande inicio de noite em Vilar de Mouros.
Blasted Mechanism deram o segundo grande concerto da noite, se já O José Cid tinha sido um dos motivos da ida ao segundo dia do evento, os Blasted mostram o que valem em mais de uma hora de concerto.
Outro nome que já havia estado em Vilar de Mouros e que regressa em grande para os seus mais derradeiros seguidores. Não fosse a chova marcar presença já de uma forma bastante significativa o concerto teria criado uma verdadeira nuvem de pó, pela onda de movimento dos festivaleiros. Um dos momentos mais esperados do dia era os The Stranglers.
O grupo inglês regressou passados 32 anos ao mítico espaço do Vilar de Mouros, o único repetente de 71 foi o José Cid.
O concerto cheio de êxitos da banda, foi um dos mais aclamados da noite, revelando que a música é geracional. Os êxitos Golden Brown e Always the Sun foram fortemente entoados, tocados a meio do set o que fortificaram ainda mais o concerto de uma parca hora.
Já se ouvia “os Comité Caviar já andam em palco”…
A preparação para a performance do Pedro Abrunhosa, é fantástica. Toda uma dinâmica com todos os intervenientes…
Primeiro é o Abrunhosa a mandar parar a chuva que se fazia sentir em jeito de “viagens”…
E pára de chover!
Depois são os fotógrafos que são chamados ao palco com “Hoje é o teu dia”. Continua com o público a subir ao palco nas “Pontes entre nós”.
Um set coeso que termina ao final de quase duas horas com “Tudo o que eu te Dou”!
Para hoje prevê-se um encerramento em beleza e bem à altura dos pregaminhos deste Festival, com:
Brantner, The Lazy Faithful, Búfalo, The Legendary Tigerman, Deolinda, Xutos & Pontapés, Tricky e Guano Apes
Texto e Fotos de Miguel Estima
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