terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Quase Famosos - Lobos de Barro


O Westway LAB juntou-os e a magia aconteceu. Mestres da bela arte de escrever boas canções, o André Barros com instrumentais e o Valter Lobo na música e letras, já seria de esperar algo assim. Mas o facto é que o resultado da soma das partes, é bem mais que uma mera adição e ao mesmo tempo, muito aditivo.
Somos torpedeados quase diariamente com "música", barulho, modinhas, letras que pouco ou nada dizem, e que, muitas vezes, apenas nos "adormecem" e não nos deixam pensar.
De vez em quando, surgem uns oásis sonoros que nos engrandecem e enchem o coração e a alma.
Os Lobos de Barro, são exactamente isso, um oásis, dentro da música feita em Portugal, cujo percurso é obrigatório acompanhar.
Eles já editaram um E.P. que ainda não me chegou às mãos, mas pelos dois vídeos que já tive o prazer de ouvir, sei que deve estar uma maravilha.
Deixo-vos os dois vídeos, para que se deixem encantar como eu.
Ah, e se for caso, não percam por nada, alguma oportunidade de os ver ao vivo.

 
Lobos de Barro - 05 from GRUA estúdio on Vimeo.


sábado, 1 de dezembro de 2018

Gimba - Ponto G - Vá Lá


O Gimba, após um enorme interregno editorial, regressou recentemente aos discos e lançou "Ponto G".
Ainda não o ouvi todo, pois não gosto muito de ouvir música no computador, e estou à espera do "subsídio de Natal" para o poder comprar.
Mas do que já ouvi, posso já afiançar que, além de muito bem escrito, naquela língua "estranha" que nós utilizamos e se chama português, e tem por lá uma canção que devia ser elevada a novo Hino Nacional!
Ele não está sozinho e rodeou-se de alguns dos melhores músicos e cantores nacionais, para o acompanharem.
Tenho sempre um gosto especial, por canções que "dizem coisas" e para isso , podemos contar sempre com o Gimba.
Vejam aqui o vídeo, acompanhem com a letra e vejam se não tenho razão:

Talabarte no Alba - Foto Report


Talabarte no Às Quintas
Café-Concerto do Cineteatro Alba - 15 de Novembro de 2018

Integrados no OuTonalidades, os virtuosos Talabarte, vieram desde a Galiza até nós, para mostrarem o seu mais recente álbum "Fake" - aqui apreciado pelo Miguel Estima - https://acertezadamusica.blogspot.com/2016/11/talabarte-fake.html
A sua magnífica mistura de música inspirada nas suas vivências e viagens, agradou a todos os que encheram o espaço do Café-Concerto do Alba.
Os sorrisos foram mais do que muitos e o baile não tardou.
Foi uma belíssima noite de música daquele que nos "tilita" e faz sentir bem.

João Grilo em residência no Guimarães Jazz 2018


Conversa de Miguel Estima com João Grilo, durante o Guimarães Jazz de 2018


Esta edição do Guimarães Jazz teve como convidado para o projecto Guimarães Jazz/Porta-Jazz o pianista João Grilo, no Domingo 11 de Novembro foi desvendado o resultado da colaboração artística entre músicos com um artista de outra área criativa, desta vez um videasta. Durante uma semana, um grupo de músicos nacionais e estrangeiros, liderado pelo compositor João Grilo, e o artista convidado Miguel C. Tavares testam as suas fronteiras disciplinares e zonas de conforto, explorando novas referências por forma a descobrirem novos caminhos expressivos.
No final do espectáculo A Certeza da Música esteve à conversa com o músico para nos contar um pouco mais da residência.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Guimarães Jazz 2018 - Report


Guimarães Jazz 2018 por Miguel Estima

Como habitualmente não vou aqui falar dos mega-concertos que acontecem todos os anos no festival Guimarães Jazz, ou melhor vou…


O Holland e o Avishai deram dois concertos que certamente irão ficar na memória de muitos por longo tempo. E as Big Bands deram aquele toque que todos os anos procuramos no Guimarães Jazz.
Mas Guimarães vive o jazz cada vez mais intensamente. E se em anos anteriores já existiam animações pelos bares e restaurantes este ano “a coisa” ficou muito mais certa com uma prévia divulgação e comunicação ao público de onde iriam acontecer estas animações. São momentos curtos de trinta a quarenta minutos, num espirito muito informal, que nos dão uma inspiração do que estes jovens andam por aí a fazer durante os dias que passam em Guimarães.

O Guimarães Jazz vive também muito das Jam’s. Este ano a cargo de Matt Ullery’s que veio com uma formação em quinteto também este a explorar um novo projecto, que teve a oportunidade de o apresentar parcialmente e mais informalmente nas jam’s e depois em concerto próprio no último dia do festival.
São estas jam’s os verdadeiros momentos de comunhão entre os melómanos, estudantes, músicos mais ou menos consagrados visam quebrar barreiras entre os celebrantes e a divindade através de um estado de exaltação mística e satisfazer muita gente que procura de uma forma livre e espontânea viver o verdadeiro espirito de partilha. Onde “quase” não existe a quarta parede. Tudo parece mais fácil, mas delicado e ao mesmo tempo mais tosco e mais simples.
Viver o Guimarães é isso. Partilho para além destas parcas palavras algumas imagens de momentos, esses momentos mais informais que estão na génese daquele que é considerado por muitos o melhor festival de jazz que temos em Portugal.




Foto-reportagem completa na página de facebook deste blog.

Manuel Gutiérrez Trio – Unexpected Trip

Disco apreciado por Miguel Estima


Nem todas as viagens são esperadas da mesma maneira. Uma viagem surpresa por vezes é uma boa viagem onde a aventura assume um rumo mais ou menos aleatório. Manuel o pianista mais calmo que conheço, aquele que nos brinda com paz a cada acorde do seu piano, surpreende com este disco melódico e muito harmonioso.

Pablo Sax – Amorgana


Disco apreciado pelo Miguel Estima


“O amor gana, casi sempre”, frase que está no final texto que acompanha o CD de Pablo “Sax” F. Sinde.
E este é um disco assim, um disco que começa com um amor incondicional ao saxofone. Em primeira analise é esse corpo presente em todo o momento. Pablo comunica de uma forma muito clara tudo o que poderia estar a passar na alma.

Danças Ocultas no Teatro Aveirense - Foto Report

Danças Ocultas e Convidados - Misty Fest
Teatro aveirense - 4 de Novembro de 2018

Com o excelente "Dentro Desse Mar" (seguramente, um dos melhores discos deste, maravilhoso, musicalmente, ano de 2018), acabadinho de ser lançado, os Danças Ocultas andam por aí a mostrá-lo a quem os quiser ver.
Num concerto integrado no Misty Fest, vieram até ao Teatro Aveirense que os recebeu com casa cheia, numa noite de domingo em que nem a chuva, irritante, afastou as pessoas ávidas desta música quase divina.

Best Youth - Demo Tapes II no GrETUA - Foto Report

Best Youth - Demo Tapes II
GrETUA - 3 de Novembro de 2018

Foi uma casa "à pinha" que acolheu a segunda visita dos Best Youth ao GrETUA. Num formato bastante intimista, as Demo Tape Tour, mostra as canções do duo, de uma forma bastante aproximada da forma como são construídas.
Num registo super descontraído e tranquilo, o Ed e a Catarina, vão brincando e conversando com todos os que estão ali para os ver.

Trio ao Alvo no Convés - Foto Report


Trio ao Alvo - 25 de Outubro de 2018
Convés da Fábrica das Ideias

A segunda quinta feira no Convés, foi animada pelo Trio ao Alvo, um "tiro" bem certeiro que junta dois virtuosos do Jazz (e não só) - Miguel Calhaz no Contrabaixo e o Rui Pereira nos Teclados) - com a Ana Amaral que, além de grande actriz, é dona de uma voz maravilhosa (mesmo atacada por uma irritante constipação).
Com eles passeámos por alguns "standarts" que foram de Cole Porter a Gershwin, passando por Jobim e Chico Buarque, entre outros e outras mais.
Não só passeámos como alguns, menos tímidos, até dançaram. Foi uma verdadeira noite de festa que encantou com uma bela plateia.
Este Convés à quinta-feira, está, rapidamente, a tornar-se um local de visita obrigatória.

L Mantra no Convés - Foto Report

L Mantra - 11 de Outubro de 2018
Convés da Fábrica das Ideias

No passado dia 11 de Outubro, os L Mantra vieram inaugurar as quintas-feiras do Convés - novo espaço de Café-Concerto da Fábrica das Ideias. As entradas serão sempre gratuitas e assim, os fins de semana culturais, começarão sempre mais cedo.
O concerto foi integrado na 22ª edição do OuTonalidades e foi uma bela "desculpa" para os L Mantra se despedirem do seu álbum homónimo e apresentarem já, algumas canções que irão fazer parte do seu próximo disco que se adivinha, tão bom ou ainda melhor que o primeiro.
A Madalena Palmeirim e o João Teutónio, como sempre, encantaram-nos e fizeram-nos viajar no seu maravilhoso mundo musical.
Para um primeiro concerto, a sala estava já bem composta, e tendo em conta a oferta, esperam-se belas noites de convívio, cheias de boa música.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

The Walks apresentam Opacity


The Walks regressam aos discos com a edição de um novo trabalho, Opacity, com lançamento marcado para amanhã, dia 9 de Novembro.
O disco é composto por 8 temas originais, incluindo “I Guess...”, fruto de uma parceria com Ghost Hunt e os singles “Sunny Side Up” e o mais recente “Special”.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Lhasa de Sela por Filipe Lascasas


Há dias, após partilhar um tema de um álbum ao vivo da Lhasa, que eu não sabia que existia, surgiu uma conversa no facebook que me lembrou o desgosto de nunca a ter visto ao vivo. O Filipe contou-me que a tinha visto no Teatro Aveirense, é claro que não podia deixar perder a oportunidade e, de imediato, o desafiei para que fizesse um texto, a contar como foi.
Já sabia da sua qualidade de escritor, mas, ao receber ontem o seu texto, nunca pensei que me viesse a comover, como creio que quem o ler, também ficará.
Sem mais delongas, fiquem aqui com o que ele escreveu:


Lhasa de Sela
Por Filipe Lascasas

Vivemos na era mais rápida de sempre, dos transportes ao consumo, dos sentimentos aos valores. E agora mesmo, há “scroll down’s” por fazer, outros blogs a visitar, notícias (falsas?) por comentar...
Por isso, aviso quem gosta de finais felizes ou de “chegar rápido ao destino” que esta história não é para vós: é lenta e acaba mal; a “Artista principal” morre no fim.
Tenham uma boa noite e sejam felizes (rápido).
Quanto nós - os mais lentos (por sorte ou teimosia) - dir-vos-ei que a minha história com Lhasa é uma história de amor com alguém que nasceu (e morreu) na Era errada.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Agenda - Guimarães Jazz 2018

De 08 a 17 de Novembro, a 27ª edição do Guimarães Jazz viaja por 13 concertos – 5 destes apresentados em estreia absoluta e 6 em estreia nacional – em 10 dias consecutivos, algo que acontece pela primeira vez na história do festival. 
Como consequência, terá uma mais efectiva e constante presença da música na cidade e na agenda dos seus espectadores, contribuindo assim para aproximar ainda mais os músicos e as pessoas que organizam o festival do seu público. 
Acrescentado este dado novo, o Guimarães Jazz continua a ser, tal como é a sua matriz desde o início, um festival equilibrado, reflectindo-se esse equilíbrio em várias dimensões: na notoriedade e na idade dos músicos envolvidos, na tipologia das formações, na proveniência geográfica dos projectos e nas estéticas musicais representadas. 
Em Guimarães, fazem-se ouvir nomes como Dave Holland, Dave Douglas, Bill Laswell, The Mingus Big Band, Steven Bernstein, Catherine Russell, entre muitos outros.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Mário Costa – Oxy Patina


Disco apreciado por Miguel Estima

Ainda faltam quatro meses para o final de 2018 e começo por dizer que talvez seja o melhor disco de jazz que me chegou às mãos este ano. O Mário, moço de Viana do Castelo, que toca com gente graúda do jazz internacional, gravou na edição de 2017 no Festival Jazz na Praça da Erva em formato residência artística o seu primeiro disco de originais. A ele juntou-se o brilhante e cristalino guitarrista Marc Ducret e não menos talentoso e profícuo pianista Benoît Delbecq.
Nesta jornada de experimentação e fusão de ideias entre uma linha que poderia ser imaginada entre dois polos tão semelhantes e não menos ambíguos. Com o toque doce como uma bola de Berlim do Zé Natário ou a briza do Lima que por esses dias de Verão estaria calmo e ameno, tornando-se Viana uma fonte inegável de inspiração para toda a profusão de sonoridades que abundam no disco.
Daqueles discos que apetece ouvir, que se sente cada segundo como um momento único que vale por si, de uma forma única. Prevê-se uma longa e profícua jornada para o Mário que tão bem compôs este primeiro disco como leader.

Vilar de Mouros 2018 - Report

EDP Vilar de Mouros 2018 de 23 a 25 de Agosto
Reportagem de Miguel Estima

Desde que o Festival de Vilar de Mouros entrou numa nova vida, o Miguel Estima ainda não falhou uma edição, eis aqui a reportagem da edição de 2018.


Vilar de Mouros é um nome incontornável na música ao vivo em Portugal. E esta edição foi um bom exemplo daquilo que foi uma das melhores edições desde o recomeço em 2016. Claro que nem tudo são aspectos positivos, mas o festival está a crescer, e também a ganhar pontos em pequenos detalhes que fazem a diferença em relação a outros festivais congéneres.
Este ano uma das maiores surpresas com que me deparei foi o inicio do campismo e dos festivaleiros que começaram a vir mais cedo para o festival, existindo tendas já na terça-feira antes, e na quarta a zona de campismo já estava bastante composta.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Agenda - Avenida Café-Concerto

 É já sexta-feira, dia 24 de Agosto que abre em Aveiro o Avenida Café-Concerto.
Este espaço vai ser um local de cultura e lazer, aberto a uma enorme variedade de artes.
Para a abertura, vamos ter música e outras surpresas mais, pois o Avenida também é Galeria de Arte.
No que diz respeito à música, as "hostilidades" abrem com o concerto do Rapaz Improvisado, já no dia 24 e um DJ Set de sua autoria.
Para o dia 25, a proposta é Adam Flaig, um músico americano que, como o próprio indica, é "Folk, but not really".
As entradas são gratuitas.
Da minha parte quero saudar a audácia de quem pôs este projecto de pé e agradecer a coragem de o terem feito.
Podem contar comigo como cliente, desde a primeira hora.

Agenda - Jazz, Sunset e Meia

jazz visita o centro de Aveiro para a primeira edição do Jazz, Sunset e Meia. 

Agendado para os dias 7 e 8 de setembro de 2018, Jazz, Sunset e Meia é o novo evento da época dos Festivais de Verão em Portugal. Depois da confirmação de Maria João Trio Ogre,LokomotivElisa Rodrigues e João Hasselberg & Pedro Branco, o Festival revela mais um pouco da sua programação.

Agenda - EDP Vilar de Mouros 2018

É já amanhã que começa um dos mais antigos festivais de Portugal. Nesta sua nova vida, encontraram o seu "alvo" em termos de público, mais talhado em volta da(s) boa(s) memória(s), sem deixarem de lançar algumas bandas que continuam cheias de pujança criativa.
Como diz um amigo meu: "A boa música não tem data" e o programa deste Vilar de Mouros, é a prova viva disso. Claro que há bandas que já tiveram os seus momentos de fama, mas que continuam a andar por aí, e é sempre interessante vê-los ou revê-los.
Deste ano, além dos óbvios destaques a Peter Murphy (que celebra os 40 anos de Bauhaus, juntamente com David J), John Cale e dEUS, queria destacar os GNR, que continuam a lançar grandes álbuns e são sempre, no mínimo, bons ao vivo, o David Fonseca, a lançar o seu mais recente álbum e o Luís Severo que tem andado a arrasar corações, por todos os sítios onde toca.
Queria deixar um destaque ainda maior aos James, que acabam de lançar um excelente álbum,  e ao Scarecrow Paulo que, provavelmente, passou despercebido a muita gente, mas editou, via revista Blitz, um dos álbuns mais interessantes de 2017.
O Vilar de Mouros, apesar de não ter a força mediática de outros eventos, está a encontrar o seu caminho e a fazer boas pontes entre o passado, o presente e o futuro da música.

Bons Sons - Gentes e Concertos Imprevistos

Este ano apenas pude ir a dois dias de bons Sons, sábado e domingo. No ano em que se bateram todos os recordes de público, durante a tarde, ainda era possível circular sem grandes constrangimentos e ir “absorvendo” a boa onda que contagia todo o Festival.
Os concertos inesperados - já uma imagem de marca que permite conviver bem de perto com alguns dos músicos, cantando sem qualquer tipo de amplificação, uma ou duas canções e “abrem o apetite” para o que mais tarde podemos assistir em cima do palco – este ano decorreram nalguns dos varandins, em vários pontos da aldeia.

 Os que pude assistir, contaram com o Miguel Calhaz e a sua banda, o Zeca Medeiros muito bem acompanhado pela Filipa Pais, e sua belíssima voz, e pelo Williams “Maninho” à guitarra.


No domingo, foi a vez dos Moonshiners e da Lena d’Água, acompanhada por Primeira Dama (Manuel Lourenço). Qualquer um deles anunciado quase em “cima da hora” e colhendo de surpresa o público que se encontrava por cada um dos locais.

Claro que tecnicamente as condições não são as melhores, mas o silêncio que o público faz para poder ouvir melhor, mostra que esta é uma aposta ganha.
Pessoalmente não gosto muito de tirar fotos ao público, talvez por respeito à privacidade de cada um, mas vou tirando algumas a pessoas que conheço.
 No álbum - Gentes e Concertos Imprevistos - desta página de facebook, encontram fotos destas actuações e de algumas pessoas que fui encontrando por Cem Soldos.

Conforme a minha disponibilidade de tempo, voltarei ao resto do Bons Sons que eu vi.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

O Bons Sons em Números

Aproveito a imagem, que a organização do Bons Sons usou para agradecer a todos os que vieram viver a aldeia, para da parte d'A Certeza da Música agradecer à organização, mais uma vez foram inexcedíveis, na arte de bem receber, todos os que foram a Cem Soldos.
Nos próximos dias irei lançar as minhas fotos e textos, por agora deixo os números oficiais:
BONS SONS: 
O MAIOR AMOR DE SEMPRE 
 O nosso amor de verão foi memorável e terminou de coração cheio!
Foram apresentados 52 espetáculos programados nos 8 palcos e no auditório, distribuídos por vários pontos da aldeia, num total de 202 artistas.
A este balanço, soma-se 57 atividades paralelas, 8 concertos inesperados e 1 pedido de casamento, numa edição que registou o maior número de visitantes de sempre, durante quatro dias memoráveis, passaram pelo BONS SONS 38.500 visitantes, ultrapassando os 38.000 visitantes da última edição bienal do festival, em 2014.
52 espectáculos
202 artistas
8 concertos inesperados
20 concertos espontâneos no Palco Garagem
57 actividades paralelas
38.500 visitantes
124 jornalistas e fotógrafos
420 voluntários envolvidos (320 da aldeia, 100 externos)
 O BONS SONS sorri e agradece a todos os que contribuíram para que esta edição ultrapassasse todas as expectativas.
Para o ano, temos encontro marcado em Cem Soldos para a 10.ª edição deste amor de verão que celebra a música portuguesa e a partilha de bons momentos entre várias gerações. 
Até já!

sábado, 4 de agosto de 2018

Agenda - Bons Sons 2018


Bons Sons - 9 a 12 de Agosto de 2018

Há uma citação que se costuma usar que diz algo do género "nunca se deve voltar a um lugar onde fomos felizes". Se, por acaso isso for regra, o Bons Sons será a excepção que a confirma.
Mais que um simples festival, o Bons Sons é quase uma maneira de alegrara a vida. Aqui a música portuguesa é acarinhada e divulgada com um amor que não é comum.
Os nomes deste ano, à semelhança dos outros, são tão bons que fica difícil estar aqui a destacar alguns. Mas não posso deixar de dar destaque ao enorme Zeca Medeiros que, finalmente vem a Cem Soldos espalhar a sua magia.
Muito mais que um juntar de nomes, mais ou menos populares, mais ou menos comerciais ou conhecidos, o Bons Sons é um oásis no meio de uma "selva" de experiências e conceitos e core-businesses e o diabo a quatro.
Em Cem Soldos,  Vive-se a Aldeia, Sente-se a Música e, no fundo, Vive-se.
Das vezes que não pude ir até lá, felizmente poucas, fiquem todo o ano a sentir uma espécie de orfandade. O ar que se respira por lá, faz bem a tudo e, principalmente, ao coração.
É aqui que ficamos com a certeza de que há utopias perfeitamente realizáveis.
A alegria de quem nos recebe - desde o segurança à entrada do recinto, passando pelo voluntário (sim, neste caso concordo com voluntários, aqui não há fins lucrativos, nem product-placements, nem corridas ao brinde de plástico da moda) com quem te cruzas e a qualquer pessoa que te fornece uma bebida refrescante ou um petisco que te alimenta o corpo - é contagiante e põe o mais "zangado com a vida", num estado de felicidade tal que nada importa, a não ser estar ali a viver aqueles dias.
"Veterano" que sou deste acontecimento, conto estar lá, pelo menos dois dias, a partilhar sorrisos convosco.
Depois, claro, contarei aqui, tudo o que vi.
Venham Viver!


Dead Combo em Sever do Vouga - Report


Dead Combo - 3 de Agosto de 2018
Ficavouga - Sever do Vouga


Pela primeira vez na história dos Dead Combo, e motivado por doença grave, o Pedro Gonçalves não pôde participar num concerto da banda que fundou.
A responsabilidade de o substituir, ficou a cargo do António Quintino (multi-instrumentista talentosíssimo) que ampliou a sua participação no ensemble de palco. Nesta Tour de apresentação de “Odeon Hotel”, o novo e excelente disco do grupo, a formação completa-se com o Gonçalo Leonardo no baixo, o Gonçalo Prazeres no Saxofone, o Alexandre Frazão (que já tinha acompanhado o duo quer com a Orquestra das Caveiras, quer apenas com os dois) e claro, o guerreiro, Tó Trips que, momentaneamente, é forçado a aguentar o barco sem o companheiro de sempre, indo buscar forças onde, se calhar, não pensava que as tinha.

Marcos Pin – Triangle and Square



Apreciação de Miguel Estima

Para quem conhece a “cena” musical da Galiza, principalmente ao nível do jazz, conhece o Marcos Pin, nome incontornável do circuito Compostelano.
Mais do que músico, é um mestre no que toca à guitarra. Profícuo e persistente, tem lançado um disco a cada ano que passa, ou quase, o leva sempre a que a fasquia esteja cada vez mais acima do anterior. “Broken Artist” o seu último disco lançado em 2016, foi considerado um dos melhores discos do ano de jazz de Espanha.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

L Mantra em Aveiro - Report


L Mantra no Auditório da Associação Cultural do Mercado Negro
9 de Março de 2018  

Por algum lado se há-de começar uma “carreira” musical e o melhor lado, é mesmo do lado do coração. Os L Mantra, andam a apresentar o seu primeiro álbum, com o mesmo nome e vieram até Aveiro, mostrar as suas bonitas canções.

Nem uma teimosa constipação impediu a Madalena Palmeirim de nos encantar com a sua voz e a sua simpatia, comum ao João Teotónio, a outra parte do duo. No disco há 9 canções, aparentemente simples, cheias de subtilezas e pormenores que rapidamente entram nos nossos corações.

O concerto, um pouco involuntariamente, foi dividido em dois momentos, qualquer um deles, inesquecível. Depois do concerto “dito” normal, houve um encore bem mais fora do normal, mas não menos delicioso. Um glorioso maluco, pegou no lema:“Two songs For Free!”, e conseguiu encher a sala de curiosos (maioritariamente alunos de Erasmus) que  acabaram de encher a sala e ao sentirem a magia dos L Mantra, ficaram completamente conquistados. 

Depois deste exemplo empírico, fica fácil afirmar que não vai faltar muito para que aumente exponencialmente o número de admiradores da banda, basta que os ouçam.Podem começar pelo bandcamp da banda.


Encontram mais fotos na página de facebook deste blog

Linda Martini na Gafanha da Nazaré - Report


Linda Martini apresentam Linda Martini
Participação Especial de Marionetas Mandrágora
Fábrica das Ideias – 3 de Março de 2018

A lotação da Fábrica das Ideias esgotou. Trezentas e setenta e muitas almas, queriam saber o que é que os Linda Martini têm andado a fazer. Queriam saber se a idade já lhes pesava, queriam saber se tinham deixado “aburguesar” com a carreira de cerca de 15 anos ou se continuavam os “Putos Bons”, irrequietos como de costume.
Como estava integrado no Palheta – Mostra de Robertos e Marionetas – houve um momento em que a música da banda se misturou com as Marionetas Mandrágora, o que enriqueceu ainda mais o espectáculo.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Golden Slumbers em Aveiro - Report


Golden Slumbers na Sala Estúdio do T.A.
Novas Quintas – 1 de Março de 2018

As Golden Slumbers vieram a Aveiro e foram muito bem recebidas por uma sala cheia de admiradores. Num ano em que estão mais dedicadas aos seus projectos paralelos – Varwell e Monday – ainda conseguiram apresentar novas canções e pôr o público a cantar com elas.
Elas são um verdadeiro caso sério, já chegaram à “idade adulta”, e sem medos, agarram o público e fazem dele o que querem.

Cristina Branco em Ílhavo - Report

Cristina Branco apresenta "Branco"
Casa da Cultura de Ílhavo - 23 de Fevereiro de 2018

“Branco” é mais um dos grandes discos de 2018 e, no passado dia 23 de Fevereiro, uma multidão de sortudos assistiu à sua apresentação na Casa da Cultura de Ílhavo.
A Cristina já é mais do mundo do que de Portugal e os músicos que a acompanham, tal como a sua voz, são mesmo do outro mundo. Foi uma actuação de “encher o olho” e alegrar a Alma que todos poderão, um dia mais tarde, testemunhar, já que o concerto foi filmado pela RTP e vais ser transmitido (espero que não há meia-noite de domingo para segunda, na RTP 2) no serviço público de televisão.

PZ em Aveiro - Report

PZ no Café Maravilhas
17 de Fevereiro de 2018

O Café Maravilhas tem anos e anos de história, dentro da cidade de Aveiro, e continua a modernizar-se e a surpreender. Agora, também graças à Strings.PT, é o "spot" da música electrónica e no passado dia 17 de Fevereiro, juntaram os DJ's a - PZ - um dos projectos (originários da Meifumado Fonogramas) mais inquietadores da música feita em Portugal.

:Papercutz em Aveiro - Foto-Report

:Papercutz - 15 de Fevereiro de 2018
Há Noite no Estúdio - Sala Estúdio do Teatro Aveirense

Sente-se já há algum tempo que Aveiro está a mexer e, com os :Papercutz, a Sala Estúdio do Teatro Aveirense, voltou a encher.
A sonoridade electrónica foi rainha e o público permitiu-se a viajar.