Música Para Dias de Calor IV

Com este calor só se está bem numa praia igual ou parecida com esta. Ainda por cima já é sexta-feira e parece que vai ser assim todo o fim-de-semana assim. A comida pode ser sardinha! A banda sonora pode ser esta:

Fim de Semana "Low Cost"

Finalmente vou poder ver estes dois grupos que tanto gosto, em Portugal. Os Dazkarieh só vi uma vez, em 2005, em Ortigueira, os Quadrilha vi no ano passado na Carballeira de Zás. Dia 31 de Maio vou vê-los no Parque das Abadias, na Figueira da Foz e de borla. É bom saber que mesmo em tempo de crise, é possível alimentar o espírito sem gastar muito dinheiro.
Ficam aqui dois videos em jeito de aperitivo.

Música e Cinema I - A Vida É Uma Tombola

Cinema, Música e Futebol é uma triologia que me agrada, poder juntar Maradona, Kusturica e Manu Chao, agrada-me mais. Poder com isto homenagear o Barcelona, onde Maradona jogou, e que ontem se sagrou Campeão Europeu, agrada-me ainda mais.
Aqui fica o video de um tema do Manu que está na banda sonora do filme Kusturica sobre a vida de Maradona.
"Vive Como D10S!"

Às Vezes (e) Sempre

Certo dia estes "Maus Rapazes" decidiram juntar-se a uma "Princesa" com voz de anjo e o resultado foi este "Sometimes Always". O disco saiu um pouco fora dos "padrões" que os Jesus & Mary Chain nos tinham habituado. É verdade que para os amantes da distorção sónica, este "Stoned & Dethroned" é capaz de não agradar, mas a para mim este conjunto de "canções de encontros e desencontros" foi como se a banda chegasse à idade adulta.
Goste-se ou não, este dueto, com a Hope Sandoval, é inatacável, ficou espectacular e é um daqueles temas que eu, nas minhas noites de M.D. (Mete Discos), passo "às vezes ou quase sempre!"

Jesus & Mary Chain - Sometimes Always

A Febre dos Oitentas

Parece que agora está na moda outra vez a música dos anos oitenta (só espero que não chegue à parte da roupa e dos penteados), até aqui tudo bem, o que começa a ser um problema é que saímos à noite e quase todos os bares entratram na onda. O que é um problema mesmo é que sem qualquer critério se junta o bom com o péssimo. Há muitas coisas que já na altura eram más, ainda recentemente tive que gramar, num bar, com o "Final Countdown" dos Europe. Amigos aquilo já na altura em que saiu era Horrível, não era melhor guardar essas músicas aterradoras no baú do esquecimento?

Para bem da nossa sanidade mental era bom que acabasse depressa esta febre do quanto mais "chunga" melhor, há música tão boa dos anos 70, 80, 90 ou nos 00, que não dá para perceber a insistência no que já na época era mau.

Aqui fica o video de uma versão de um grande tema dos Oitenta tocado por um grupo recente, só para ilustrar a minha opinião.

Anos 80 sim, mas em bom!

Música Para a Manhã Seguinte

Gosto muito deste álbum de estreia do Pete Yorn, perdi-lhe o rasto desde essa altura. O tema que me chamou à atenção foi o "For Nancy('Cos it already is)" que tinha um video em que o cantor se fartava de correr. A canção é provavelmente das melhores canções de "dor de corno" que conheço. O músico continua desde aí a fazer coisas novas, mas a divulgação cá no burgo tem sido pequena. Pensando bem, aqui em jeito de desabafo, se os projectos portugueses são pouco divulgados, porque é que haveriam de divulgar os estrangeiros. Tenho pena de não poder mostrar o video original, por questões legais, mas fica aqui este ao vivo que também não está nada mau.

Não Tenho Tempo?

Hoje quero mostrar um tema que já passa há muito tempo na Antena 3 e do qual eu gosto bastante. A canção é dos Koalas Desperados e conta com a colaboração do Bezegol, chama-se "Tempu", finalmente têm um video a ilustrá-lo e eu quero dedicar a todas as pessoas que passam a vida a dizer: "Não tenho Tempo!", se não têm Tempo arranjem-no, a vida são dois dias!
TEMPU

Homenagem Ao Texas Flood

O meu amigo Texas Flood que tem um blog a falar da música que mais gosta, e que tem um link para ele a partir deste blog, já me fala desta música há bastante tempo. Eu, tal como o autor deste artigo, também tinha um pouco de preconceito em relação à música Country. O bom do Texas Flood, com a sua grande paciência, vai dizendo: olha que este género de música é mesmo boa! Hoje ao fim da tarde comprei a revista GQ deste mês, que vem sempre recheada de grandes cronistas e deparei com este artigo que me fez lembrar as palavras do meu amigo.
E pronto, com a devida vénia, e esperando que não me venham incomodar por estar a publicar esta imagem "scaneada", aqui fica a minha pequena, mas sincera homenagem ao Texas Flood, que terá um quê de visionário, ou então meteu uma cunha ao Francisco Camacho.
Em resumo, nestas coisa da música, tal como na vida, é sempre bom ter os horizontes bem abertos e não entrar para as coisas com idéias pré-concebidas. É que assim fica mais fácil virmos a ser agradávelmente surpreedidos.

Tocar Por Uma Mudança

É bom ligar o computador de manhã e, em vez de tanta conversa sobre crises, roubos violências e outras coisas do género, ver que o poder da música ao unir as pessoas de todas as origens e religiões a favor de um objectivo comum.
É o que faz a Playing For Change que professa a Paz atravéz da música. É bom ver nestes exemplos a força que a música tem.

Primeira Vez

Era domingo e, como sempre, passei a tarde a ouvir "O Cantante" do Luis Montez na Rádio Comercial. Não era um domingo igual aos outros pois, além da habitual boa música que ele passava, ia ser apresentado o novo disco dos Xutos & Pontapés-"88".
Se bem me lembro quem veio para a entrevista foi o Zé Pedro e o Tim, já não tenho a certeza se estava também o Kalu. Como era corrente a entrevista servia para descrever o novo disco e tinham, de vez em quando, de falar por cima dos temas para ninguém gravar, tempos engraçados.
Eu estava em entusiasmadíssimo, ainda por cima, era já no sábado seguinte que eles iam tocar ao Pavilhão dos Dragões de Alferrarede. Antes desse esperado dia, houve alguém que comprou o disco (LP), na antiga discoteca Mike & Louis, em Abrantes. Claro que gravei logo uma cassete para poder "treinar" as musicas novas para o concerto. Ia ser o meu primeiro concerto sem supervisão de adultos.
Como evidente foi memorável, a primeira parte foi feita, como era costume na zona, pelo Grupo Astral, um excelente grupo que tocava versões de bom Rock, tinhamos sempre direito a um pouco de Deep Purple, Led Zepelin e coisas do género, fizeram uma primeira parte competente mas a malta naquele dia queria era Xutos.
O Pavilhão foi enchendo e eis que os nossos heróis entravam em palco, a emoção foi enorme. Eu já conhecia os Xutos há algum tempo, já os ouvia no programa "Lusoclube" do Pita, há pelo menos dois anos. Cheguei a ouvir várias vezes os temas do ao vivo no Rock Rendez Vous, cujas fitas andaram desaparecidas e que só há poucos anos atrás foram passadas para CD. Era portanto um conhecedor do grupo, mas que nunca os tinha vista a actuar, foi naquele dia que pude cruzar os braços em forma de X e cantar todas as músicas em plenos pulmões, que alegria. Eles claro que não desiludiram, já eram uma "máquina" bem afinada, deram mesmo um grande concerto que deve ter sido um dos primeiros da Tour do 88. Como já toda a gente sabe, essa Tour acabou com a gravação do triplo ao vivo no Pavilhão dos Belenenses, é desse concerto que eu destaco este video do "Submissão",tema que gosto sempre de ouvir e que é cantado pelo Zé Pedro.

O Fotógrafo Sou Eu

Começo aqui uma nova série de artigos, cujo objectivo é simplesmente, mostrar algumas fotos tiradas por mim, nalguns concertos a que tive o prazer de assistir. A qualidade das referidas fotos, às vezes poderá não ser a melhor, mas conta muito o sentimento. Lembro também que são todas tiradas em formato analógico.
A ordem cronológica não vai ser nenhuma, neste caso publico estas dos Dazkarieh, porque andei dias e dias desesperado, à procura delas e finalmente hoje, encontrei-as.
Estas foram tiradas em 2005, no palco dos novos valores no Festival do Mundo Celta de Ortigueira na Galiza.
Espero que gostem das fotos tanto como eu gostei de as tirar e de estar nos locais.

Música Para Todos

Quero só lembrar os mais distraídos que existe uma nova editora em Portugal que se propõe a lançar vários projectos portugueses e de vários géneros musicais. Os discos podem ser descarregados gratuitamente, durante um ano, aqui em Optimus Discos e estão à venda na Fnac a 4,95€ com capas desenhadas pelo Tó Trips.
Destaco aqui o disco que estou a gostar mais desta série 1, em Junho já deve sair a segunda série, os Tiguana Bibles com o seu "Child of The Moon", o video é do tema "Lost Words".

Auxiliares de Memória IX

Eu sei que ela sempre foi, como se diz no Norte, "meio tola", mas o que é certo é que ela é dona de uma voz fabulosa e principalmente os dois primeiros discos dela, são mesmo muito bons. O problema da Sinead foi a fama ter vindo muito rápido, ainda por cima porque nunca foi isso que ela desejou. Teve o azar de, em protesto, rasgar uma foto do Papa da altura e foi imediatamente trucidada na praça pública. Tenho pena que isso tenha originado alguns "anti-corpos" contra a artista, até porque ela continua a fazer excelentes discos e infelizmente, nunca mais foi ouvida da mesma maneira.
Durante o meu primeiro ano de unversidade, sempre que ia a casa, mais ou menos de duas em duas semanas, eu via sempre uma cassete de video com a gravação dum concerto dela. Gosto de todas as canções desse concerto, que é um resumo dos dois primeiros álbuns, mas particularmente o "Feel So Different". Gosto tanto desse tema que cheguei a receber, como prenda de aniversário, uma cassete audio com este álbum gravado e com a cópia da letra como capa. É giro recordar estas coisas.

Auxiliares de Memória VIII

Ao que parece os Jane's Addiction estão de volta, para já com concertos nos Estados Unidos, mas eu gosto muito é deste álbum e particularmente deste tema "Been Caught Stealing". Era coisa que a "Marinhagem" gostava muito de ouvir, principalmente na saudosa Winner's.

Louco Por Ti

Já tenho este álbum há algum tempo, chamam-se Hooverphonic, são Belgas e andam à procura de vocalista. Têm assim um som com alguma batida suave, mas o melhor é mesmo a voz que podemos ouvir neste tema e que vai ser muito difícil de substituir. É mais uma daquelas vozes que dá para ouvir até cair para o chão. Fica aqui o lindíssimo "Mad About You".

Uma Questão de Justiça!

São um dos projectos musicais recentes com que mais simpatizo. Ainda não tive oportunidade de os ver a tocar ao vivo e espero que se lembrem de os trazer cá a Aveiro. Quanto mais os oiço mais gosto. Penso que deviam ter mais divulgação do que a actual, eles merecem, já provaram que têm qualidade para dar o "salto". Espero que não demorem muito tempo a ficar mais conhecidos, é uma questão de Justiça! Aqui no myspace dos Feromona podem ir acompanhando o seu percurso, podem também ouvir uma versão engraçada do tema "Budapeste" dos Mão Morta que eles fizeram para a Antena 3. Fiquem aqui com o novo video "Bisturi".

Musica Para Dias De Calor III

Esqueçam os problemas do trabalho, esqueçam aquele colega que só atrapalha em vez de ajudar, esqueçam o patrão explorador, esqueçam as contas por pagar, esqueçam a crise a chatear, esqueçam tudo o que os fatiga. Aqui fica um tema para dias de calor e sexta-feiras, uma grande malha dos Cool Hipnoise para animar a Malta.

É um Mundo Dificil !

Ele é um cidadão do Mundo, nascido em Itália e tem, principalmente, sede em Barcelona. Já veio tocar à cidade da guarda e, com muita pena minha, não consegui ir ver esse concerto. Ouvi Tonino Carotone pela primeira vez numa colectânea da Virgin francesa onde ele estava acompanhado por Manu Chao, Orishas, Dusminget, entre outros, fiquei imediatamente encantado. Numa das minhas viagens à Corunha, comprei o seu primeiro álbum "Mondo Difficile" onde se encontrava este tema. Agora tem um novo álbum, vou ter de procurar, que se chama "Ciao Mortali", onde conta com colaborações de Manu Chao e os Gogol Bordello, entre outros. Por agora fica aqui o video do tema "Me Cago En El Amor" desse primeiro álbum que sabe bem ouvir, que me dá logo vontade de dançar e me faz sentir saudades do Verão. Mufatango!

Meia Desilusão

Em dia de feriado municipal de Aveiro, fui comemorar, deslocando-me ao Tetro Aveirense para ver o concerto de Rui Reinhinho que nos veio apresentar o seu, para mim excelente primeiro álbum, "Companhia das Índias".
Como já é tradição neste local o atraso no início do espectáculo foi de vinte minutos, havendo ainda gente a entrar depois de tocado o primeiro tema. Este tipo de atrasos só se pode solucionar mudando a hora de início para as 22 horas, ou deixando de oferecer bilhetes a quem não dá valor ao que vai ver, talvez se pagassem bilhete tivessem mais respeito por quem gosta de ver e até pelos próprios artistas.
Dei o nome a este texto de "Meia Desilusão" porque esperava um pouco mais do que aquilo a que assistimos, sem ser mau, podia ter sido bem melhor. O disco é composto por treze temas, como já disse anteriormente, o único tema que eu retirava é o "Bem Bom", por mim todos deveriam ter sido tocados. O que tivemos foi meia dúzia de boas versões de temas de outras bandas, entremeadas com oito temas do disco. Mau foi repetirem os temas "BB" e o "Morremos a Rir", o primeiro porque era o single de apresentação e o segundo porque houve um problema de som. Eu não peço muito mas ao menos poderiam ter tocado o fabuloso "Turbina e Moça".
Houve também um intervalo inexplicável no meio da actuação, que penso ter sido originado pelos tais problemas de som.
Seja como for, vale a pena ver Rui Reininho ao vivo. Caso tenham oportunidade não percam, o sentido de humor corrosivo a que o "Reizinho" nos habituou continua lá, a banda que o acompanha é muito boa e não pensem que vão ver os GNR sem os GNR a tocar, é mesmo Rui Reininho a solo.
Aqui fica o alinhamento do concerto:

Notícias à Portuguesa

No passado sábado dia 9 de Maio, deparei com esta notícia do jornal Correio da Manhã, na sua secção de Cultura e Espectáculos. O que eu gostava que fosse dito era que existe um Pub em Santiago de Compostela, de nome Avante, onde se reúne grande franja de juventude com preocupações Galegistas. Cuja decoração é composta por vários posters com imagens do 25 de Abril de Portugal e, por fim, então, podiam dizer que todas as noites encerram ao som do "Grandola Vila Morena", em homenagem ao nosso (de todos) Zeca Afonso.
Se dissessem o nome do bar e tudo, provavelmente ia haver um grande número de portugueses interessados em visitar esse local.
Dá-me a ideia que ainda há jornalistas em Portugal com medo referirem a nomes conotados com a esquerda.
Não é pecado dizer Avante, porra!
E um bar assim devia deixar qualquer português orgulhoso!

Poucas Palavras

Não tenho palavras para falar deste disco, o tema que mais gosto dele é este:

É o Mercado, Estúpido!

Eu sou daquelas pessoas que até compra discos, principalmente de grupos portugueses, chego até a ser "gozado" por pessoas que já não se lembram da última vez que compraram um CD, mas desde que inventaram as reedições que começo a ficar irritado e com vontade de concordar com quem utiliza regularmente a partilha de ficheiros. É que comprar mais que uma vez o mesmo disco deixa-me um pouco chateado.
Aconteceu-me já algumas vezes, primeiro foi com o álbum "Dou-lhes com a Alma" dos Da Weasel que fizeram uma segunda edição com um disco de extras, depois com o primeiro álbum dos Blind Zero que fizeram uma reedição com temas ao vivo, os Cool Hipnoise repetiram a gracinha com o "Nascer do Soul" e, mais recentemente foi o David Fonseca , a Rita RedShoes, Os Pontos Negros e os Clã, há quem diga que é para cativar o novos mercados.
A mim parece que é um gozo que fazem aos verdadeiros fãs que adquirem os discos logo na primeira hora. Sendo depois traídos por estas reedições que premeiam aqueles que só recentemente conhecem o grupo ou só agora decidiram comprar. Podia ao menos ser facultado o segundo disco ou DVD a preço simbólico para quem já adquiriu o primeiro disco.
Quem diz isto também pode falar do decréssimo dos preços que atinge os CD quando estão muito tempo nas prateleiras sem vender. Se calhar era mais saudável ter os CD a 5 ou 7 euros na semana de lançamento e depois passarem então aos doze ou mais euros a que são normalmente vendidos, assim talvez houvesse mais gente a comprar discos em vez de os piratear.
Não me parece ser esta política de reedições a melhor maneira de apoiar as bandas portuguesas e de cativar os seus verdadeiros fãs. E penso que deviam ser os próprios artistas a evitar este tipo de situações, por respeito a quem os admira e segue.

Sean Riley & The Slowriders-"Houses and Wifes"

Tem saída marcada para dia 18 de Maio o novo e, pelo menos por mim, muito esperado álbum do Sean Riley & The Slowriders-Only Time Will Tell. Enquanto o disco não chega aqui fica o video do single, que me agrada muito, "Houses and Wifes":

Encontro de Amigos II

Antes de começar a falar do concerto propriamente dito, quero desde já dar os parabéns à organização por ter feito um bilhete bonito para o evento. Eu e muitas das pessoas com quem tenho falado, já andamos fartos daquelas folhinhas, impressas a jacto de tinta, que nos dão por esses Cine-Teatros do País e que passado pouco tempo a tinta desaparece e já nem conseguimos saber que espectáculo era, para não falar dos bilhetes do Teatro Aveirense que, precisamente na linha do nome do artista, a máquina não imprime.
Tenho de dar os parabéns à organização por ter conseguido começar o espectáculo à hora marcada, coisa que parece muito difícil de cumprir em Aveiro.

Falando do concerto ou do encontro de amigos, como eu lhe chamo. Já vi Luar Na Lubre várias vezes e em várias situações, ao ar livre, em recintos cobertos e ou semi cobertos, em Portugal e na Galiza, mas este concerto de Àgueda, que teve casa cheia, foi dos melhores que vi nos últimos tempos. O som estava bom, apesar de uma "falhazita", rapidamente sanada, mas creio que isso também faz parte dos espectáculos ao vivo, quando vamos ver um concerto não é para ouvir as coisas exactamente iguais aos cd, se não ficávamos em casa a ouvir os ditos.
E o que dizer da interactividade com o público, uma banda com vinte e quatro anos de existência podia correr o risco de ficar repetitiva e deixar-se ficar à sombra do sucesso adquirido. O que vejo nos LNL é a mesma vontade de cativar e conquistar o público desde o início do concerto e mais uma vez isso foi conseguido, nota-se um maior à vontade da nossa, porque é portuguesa, cantora Sara Vidal, cada vez com melhor e mais confiante presença em palco. Pode até ser por estar a cantar na terra que lhe trazia memórias de infância, o que é certo é que a achei mais "à vontade". Os restantes elementos tocaram o "normal", ponho normal entre aspas porque normal é muito bom, os LNL são músicos de excelência, músicos que nos mostram todas as paisagens sonoras da Galiza e que ainda nos divertem e se divertem a tentar conquistar sempre novas audiências. Tenho a certeza que mais uma vez o conseguiram.
Espero vê-los mais vezes cá em Portugal e que um dia se concretize o meu desejo antigo de os ver aqui em Aveiro.
Aqui fica o alinhamento do belo concerto que assistimos:

Homens da Luta - Estarreja

É com grande prazer que anuncio que os "Homens da Luta" vão estar no Cine Tatro de Estarreja, no próximo dia 22 de Maio. Um espectáculo a não perder! Temos de ir para a frente e em força "A Luta Continua!". Aqui fica um video que ilustra o que foi o primeiro concerto do grupo no Music Box em Lisboa.

Para Ver - Pé Na Terra em Aveiro

Vai ser já na sexta-feira dia 15 que vamos poder ver os Pé Na Terra em Aveiro, no espaço Performas, com início às 22 Horas. Ainda não está nada no blog do espaço Performas mas está no my space dos Pé. Vale a pena ir ver, eles dão sempre um bom concerto e passam a conhecer o que se anda por aí a fazer de bom na música de inspiração tradicional portuguesa. Quem não puder ir ver o concerto ao vivo, pode ver em directo atravéz da internet aqui.
Podem também acompanhar o diário da tour. Fica aqui o video de apresentação do grupo.

Comprem, Comprem, Comprem!!!

Inevitávelmente tenho de voltar a falar dos OqueStrada é que finalmente tenho o disco "Tasca Beat" na minha posse. Pedi ao meu amigo Suiças para me trazer da Fnac de Coimbra pois, por incrível que pareça, estava mais barato ali que no Jumbo. Mas o que importa é que o disco é ainda melhor do que eu estava à espera, ainda não parei de o ouvir desde que o tenho e é mesmo um Grande Disco.
Comprem-no pois vale mesmo a pena, é que não é um simples disco, é uma viagem, este disco consegue levar-nos de tasca em tasca, leva-nos de Lisboa a Paris, passando por Almada e chega a ter uns toquezinhos de Rumba de Barcelona.
Parafraseando um amigo, este disco é a "Loucura dentro da própria Loucura!", ou como diria outro amigo este disco é "Para Além de Bom!!!!".

Festival de Música Aveirense II

Foi nos passados dia 24 e 25 de Abril que decorreu no Teatro Aveirense, o Festival de Música Aveirense, evento que pretendeu e conseguiu apresentar projectos musicais a que pertencem pessoas com ligações, mais ou menos directas, a esta cidade. É uma iniciativa interessante pois raramente estes grupos "da casa" têm oportunidade de tocar neste palco.
No primeiro dia, o espectáculo foi aberto por Rui Pedro "Andarilho" aqui a solo, uma boa entrada, que com pena minha, começou um pouco mais tarde que o programado e ainda com pessoas a entrar na sala, é de lamentar esta falta de respeito por artistas e pelas pessoas que fazem para chegar a horas. Continuo sem perceber a dificuldade que o público aveirense tem para chegar à hora marcada aos eventos. Também não me aguarda a condescendência das organizações que atrasam o início das actuações.
Seguiu-se o Nuno Costa Quinteto que nos brindou com três ou quatro temas e dos quais eu destaco o tema "El Dorado" que gostei particularmente.
Depois veio o rock de fusão dos "Souq", projecto novo que conta com o guitarrista Jorge Deus Loura, fiquei surpreendido com a actuação e com a maturidade da banda, apesar de o som não ter estado nas melhores condições.

Por fim tivemos mais uma boa actuação desta vez com os "Lazy Lizard", banda que conseguiu suplantar a dificuldade de não ter feito "sound check", como era pretendido, e que se apresentou pela primeira vez neste Teatro, apesar de quase lhes terem estragado o final, pois tinham ainda três temas para finalizar o set quando receberam o sinal para terminar, coisa que foi ligeiramente emendada, quando a banda regressou para tocar dois temas. Parece-me que, se o espectáculo tivesse começado a horas, talvez este percalço não tivesse acontecido no final.

No primeiro dia a assistência rondou os duzentos e vinte espectadores, nada mau tendo em conta os restantes espectáculos que estavam a decorrer pela cidade. Já o segundo dia contou com talvez metade do público do dia anterior. Este dia começou à hora marcada e com um regresso a casa do "Jorge Cruz", músico aveirense agora radicado em Lisboa, que trouxe a sua boa música, apenas acompanhado da sua viola. A sua actuação foi curta e soube a pouco. Talvez seja interessante trazer cá novamente este músico mas com banda completa.
Seguiram-se os "Icon Vadis", banda já com bastantes anos de luta e que eu tenho pena que os seus elementos não tenham possibilidade de desenvolver ainda mais, dado as ocupações profissionais de cada um. A sua actuação foi honesta e conseguiu animar o público, numa noite que ainda ia ser longa.

Após um pequeno intervalo assistimos ao Quad Quartet, quarteto de saxofones que tocou algumas peças interessantes.

A última actuação estava guardada para os "Fado Morse", banda do programador do Festival, que fez um grande concerto (cerca de hora e meia).

Em resumo,não me pareceu bem que o promotor do festival fosse também o apresentador e que a sua banda tocasse no mesmo evento, dando a ideia que os grupos de sábado estavam apenas a fazer a primeira parte dos Fado Morse. Seja como for, penso que é uma iniciativa a repetir, talvez com outras datas e com um alinhamento mais equilibrado.

Eu sugeria que se fizesse o Festival ao ar livre,em vários pontos da cidade e com os grupos organizados por géneros musicais.

Encontro de Amigos

Já cheguei ao dia em que vou rever amigos, é assim que já me refiro quando tenho a oportunidade de ver Luar Na Lubre em concerto. Já os conheço há alguns anos, já os vi várias vezes ao vivo, mas poder revê-los é sempre motivo de alegria. O que espero para o espectáculo de hoje em Àgueda é simplesmente um grande concerto e casa cheia. Luuummeeeeee!

Kaja Bucalho, O Tradicional Reinventado

Sempre ouvi dizer que a melhor publicidade é o passa-palavra, foi assim que estes Kaja Bucalho me chegaram, encontro um amigo e ele diz "hás-de procurar uns tais de Kaja bocalho, não sei se é com K, deram um grande concerto no Avante!". Eu claro, fui procurar e encontrei logo, gostei imediatamente da maneira como "subvertem" os ritmos tradicionais, da maneira como criam novos instrumentos para acompanhar as letras que também são interessantes. É sempre bom ver que afinal a música de inspiração tradicional não pára de se reinventar e consegue sempre apresentar sons renovados que nos sabem bem ouvir. Aqui fica o video de apresentação do grupo.
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Os Tornados - Catraia

Já se chamaram "Conjunto Contrabando" agora são "Os Tornados" , chamaram a minha atenção com o single que saiu nos Novos Talentos Fnac de 2008, fazem lembrar os "fabulosos anos Sixties" e cantam em português. Agora têm em estreia este "Catraia" que vai animando enquanto não chega o álbum.

101

Como é lógico eu tinha de aproveitar a minha mensagem 101 para lembrar este disco/dvd que me acompanha já há tantos anos, eles já têm material novo mas este disco é daqueles que ficam para toda a vida.

[1988] DEPECHE MODE 101 Just Can't Get Enough
Enviado por fandepechemode83

O Ano das Utopias

Hoje quando vejo cartazes e "outdoors" de Semanas Académicas, colados por empresas de publicidade a preços "talvez " elevados, não posso deixar de me lembrar de um tempo onde as coisas eram diferentes e onde o, tão fora de moda, amor à camisola ainda existia. Preparar uma semana académica implicava gastar muitas horas em reuniões, que começaram no início de Março, a programar tudo e a definir quem e como se podia colaborar na organização.
É claro que nessa época o contributo dos, já referidos noutros artigos, Marinheiros foi imediato. Eram precisas equipas para colar cartazes? a malta aparecia, montar uma tenda de Circo? há pessoal, e claro tudo muito amador mas como muito gosto. Isto para chegar a menos de uma semana do evento e ainda não termos a certeza da disponibilidade de ter Pavilhão no Recinto das Feiras, já por isso é que tinhamos recorrido à tenda, mas esta não dava para todos os eventos.
As reuniões com o então vereador da cultura da Câmara Municipal de Aveiro, eram muito duras e a vontade de disponibilizar os pavilhões em tempo útil era pouca ou nenhuma, já nessa altura a inabilidade da cidade, na pessoa dos autarcas, lidar com os estudantes era grande. É que dá sempre jeito ter estudantes universitários a pagar quartos sem factura, a contribuir para o desenvolvimento económico da cidade no consumo feito em restaurantes ou nas lojas de roupa ou nos jornais,etc., mas quando se trata de organizar uma festa anual, que dura uma semana, em que se vai fazer um pouco de barulho fora de horas, já se trata de um bando de arruaceiros, que querem incomodar o povo da cidade. Actualmente a solução é mandar os estudantes da cidade para perto do "Elefante Branco", leia-se Estádio Municipal de Aveiro, enfim.
Voltando à semana daquele ano, sem a ajuda da câmara mas com a colaboração inexcedível da Abimota, na pessoa do seu presidente, que tinha uma exposição de motas a terminar no domingo, lá conseguimos ter o pavilhão principal pronto para montar o palco dos The House of Love que vinham para um concerto único em Portugal e que tinham uma lista de exigências nunca vistas, desde um valor de temperatura ambiente do camarim pré-estabelecido, até uns sumos de fruta 100% que na época eram caríssimos pois só existiam importados, ah e tinha de estar tudo pronto para o check sound (teste de som) na terça de manhã, sem falta. Como é evidente a montagem do palco começou na véspera, à uma da manhã, após uma grande trabalheira, já com o palco montado é que reparámos em dois enormes buracos na frente do palco. Primeiro o pânico invadiu-nos, estamos tramados, quando chegar o manager dos gajos não vai haver concerto, estamos mesmo tramados! De repente e à portuguesa, alguém se lembrou de ir buscar as alcatifas dos stands da exposição das motas, só posso dizer que foi sem dúvida o palco mais bonito e confortável que os "Camónes" alguma vez viram. E o gozo que deu ver o tal manager a inspeccionar tudo armado em polícia e ouvir as únicas palavras simpáticas para o magnífico palco que tínhamos arranjado.
O concerto infelizmente não teve a audiência ambicionada mas foi um grande concerto, aqui ficam dois videos dessa banda que ainda gosto muito.

Fim do Dia

Ai o que me apetecia estar numa esplanada, podia ser esta na Praia da Barra, a ver o Mar e a ouvir este som:

WOK em Aveiro

Ou muito me engano ou esta é a primeira vez que vamos ter os WOK em Aveiro, até que enfim!
Consegui ficar a saber procurando na net pois cartazes ainda nada, também ainda é só dia 9 de Maio.
Enfim coisas à moda de Aveiro, ver aqui o anúncio e vejam este video.



Aconselho toda a gente a vir ver o espectáculo, que me parece ser "à borla", pois vale a pena ver.

Private Joke III

Quando pensas que a vida te corre mal e que nada está bem, lembra-te que mau mesmo é ir ao primeiro Vilar de Mouros da era moderna, para ver uma banda que se gosta muito, e passar o concerto a dormir na tenda.