À hora marcada lá estava ele sozinho em palco a começar a "celebração".
Como cheguei durante as provas de som e em conversa como o manager da banda, deu para perceber que não ia ver um simples showcase, ia ser uma actuação mais próxima de um concerto que uma pequena amostra do que se vai poder ver ao vivo pelo nosso país e estrangeiro.
Assim foi, durante cerca de uma hora deu para ver o potencial deste magnifico "Song of Distance", álbum que junta o EP da Optimus discos que saiu no ano passado, a nove temas completamente novos.
A actuação foi toda numa toada muito bem disposta e bastante intimista, sente-se que Mazgani em palco está cada vez mais, como "peixe na água".
Isso também se deve a estar bem acompanhado, desde o primeiro concerto que vi dele até agora, foi sempre com mais uma pessoa em Palco e já sei que da próxima vez que o for ver já vão estar cinco pessoas em palco, é que o Sergio Mendes e a sua guitarra não estiveram presentes em Coimbra, mas vão estar nos próximos concertos.
Tenho a impressão que foi o primeiro concerto a que assisti em que não havia um alinhamento completo pré-definido, notei que havia algo "alinhavado", mas foi tudo numa espécie de "go with the flow" em que os temas seguintes iam sendo decididos no momento, coisa que tornou a actuação ainda mais interessante e única.
Os temas que guardo mais na minha memória são o "Thirst" e o "Loving Guide", talvez por já os conhecer do EP e por estar a ouvi-los pela primeira vez com bateria, o que fortaleceu as duas canções, já de si bastante fortes.
Fiquei particularmente surpreendido com o tema que nunca tinha ouvido - "Mercy" - gostei muito da distorção que dá ao tema uma sonoridade que não era habitual em Mazgani, dá-lhe um ar mais duro e "rocker".
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